Mártires da Fé

"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim" (João 15:18)

"Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus" (I Pedro 4:13-14)

Conhecemos muitas das histórias dos grandes mártires da fé descritas pela Bíblia. Muitas outras são extra-bíblicas, e fazem parte especialmente destes dois mil anos da era cristã. O que muitos não sabem destes mártires "modernos", é o porquê especificamente de terem sido tão amargamente oprimidos durante os anos duros da perseguição da igreja de Cristo, em especial, durante a Inquisição.

Conheça algumas destas histórias impressionantes neste capítulo 7 da série intitulada "O SÉTIMO DIA - Revelações das Páginas Perdidas da História".

"Com ótima qualidade e conteúdo, ela é fruto da pesquisa de vários teólogos e historiadores [...] É o fantástico relato de quem não se intimidou diante dos perseguidores e preservou o sétimo dia tal como a Bíblia ensina."




Quer assistir a série completa?

Veja pelo You Tube, ou mande-nos um email: yeshua_the1@yahoo.com.br

REFLEXÕES: "Mas é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa"(João 15:25)

"Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus" (Atos 5:41)

"Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós" (Mateus 5:12)

"Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. Porque o mesmo que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás. Ora, se não cometes adultério, mas és homicida, te hás tornado transgressor da lei" (Tiago 2:10-11)




Ativos... em Que?

(Pr. Paulo R. Barbosa)

"... e tu, sê uma bênção" (Gênesis 12:2)

Um menino, em conversa com seu tio, pergunta: "Tio Carlos, quantos membros existem em sua igreja?" "Vinte", respondeu o tio. "E todos são ativos?" perguntou novamente o menino. O tio concluiu: "Sim, são muito... muito ativos -- dez deles estão sempre criando confusão e os outros dez estão me deixando de cabelos brancos."

A nossa anedota, que serve de ilustração para esta pequena reflexão, nos leva a pensar sobre o nosso comportamento, não apenas na Congregação que nos reunimos como em todos os relacionamentos que temos com as demais pessoas. O que pensam de nós as pessoas com quem moramos? E os amigos do trabalho ou da escola? E as pessoas com quem convivemos no
dia a dia?

Muitas vezes somos conhecidos como alguém "que só cria problemas e transtornos". E não são raras as vezes que todos se afastam de nós para evitar aborrecimentos. Dizemos que somos luz mas estamos sempre apagados. O Senhor espera que sejamos como o "sal da terra" mas somos insípidos, desagradáveis, antipáticos.

E se isso é verdade em nossas vidas, está na hora de haver uma mudança! Somos escolhidos de Deus; fomos enviados para abençoar a todos; estamos no mundo para animar os corações,
para sorrir para os desalentados, para semear fé onde há desesperança.

Precisamos, sim, ser ativos na obra de Deus. Mas, não como as figuras de nossa historieta. Devemos ser ativos no amor, na compreensão, na humildade, na simpatia, no propósito de
fortalecer as almas dos aflitos e angustiados.

É necessário que sejamos ativos, não apenas na igreja, como em tudo na vida. É isso o que o Senhor espera de nós. É isso que esperamos ser para Ele.

Você tem sido ativo? Em que?

REFLEXÃO: “Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, que o buscam de todo o coração” Salmos 119:2

Fonte: Site do Paulo

“Fantástico” e a pregação espírita

(adaptado do texto de Michelson Borges)

“Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus” (Levítico 19:31)

Fazia tempo que eu não assistia ao programa de TV “Fantástico”. Ontem me lembrei por que. Quando liguei a TV, depois de voltar da igreja (geralmente evito fazer isso, para não desfazer a boa impressão do culto), estava passando uma reportagem apresentada pelo Dr. Drauzio Varella. No bom estilo do jornalismo investigativo e utilizando o método científico, o médico procurou desmascarar um químico apresentado como irresponsável praticante da fitoterapia. Até aí, vá lá. Essa é uma das funções do bom jornalismo e da ciência. Mas a reportagem que veio a seguir me deixou, mais uma vez, estarrecido com filosofia explícita proclamada pela maior emissora de TV do Brasil. Durante longuíssimos minutos (para os padrões televisivos), o programa exibiu uma reportagem sobre o espiritismo e Chico Xavier, praticamente assumindo como fato a ideia da reencarnação e a mediunidade do espírita hoje reverenciado em nosso país e no mundo. Apresentaram testemunhos de pessoas que se dizem beneficiadas pelas mensagens do médium e praticamente afirmaram que o mestre de Chico (Emanuel) já está reencarnado, em São Paulo.

A Globo, com suas novelas e matérias favoráveis ao espiritismo, faz algo parecido com o que a Record faz em relação à Igreja Universal. Cada uma tem sua filosofia/religião declarada. Mas se esquecem de a concessão que possuem é pública e de que o canal não deveria ser utilizado para proselitismo tão aberto.

O fato é que estamos vivendo no tempo em que “o espiritismo [...] está mudando a sua forma, e, ocultando alguns de seus mais reprováveis aspectos, reveste-se de aparência cristã. Mas as suas declarações pela tribuna e pela imprensa têm estado perante o público durante muitos anos, e nelas o seu verdadeiro caráter se acha revelado. Estes ensinos não podem ser negados nem encobertos” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 558). “Satanás tem há muito estado a preparar-se para um esforço final a fim de enganar o mundo. O fundamento de sua obra foi posto na declaração feita a Eva no Éden: ‘Certamente não morrereis.’ ‘No dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal’ (Gn 3:4, 5). Pouco a pouco ele tem preparado o caminho para a sua obra-mestra de engano: o desenvolvimento do espiritismo. Até agora não logrou realizar completamente seus desígnios; mas estes serão atingidos no fim dos últimos tempos” (Ibid., p. 561).

Essa intensa propaganda espírita na TV e no cinema não é outra coisa senão o esforço do mal profetizado há mais de cem anos. É evidência incontestável de que o fim se aproxima. Basta lembrar que há apenas 60 anos o espiritismo era crime no Brasil... Hoje o país se curva ante o poder sedutor dessa doutrina que afasta as pessoas de Jesus e as aproxima dos “espíritos”.

Oremos e trabalhemos pelos espíritas sinceros, para que vejam a verdadeira luz (Salmo 119:105).

Saiba o que acontece com o ser humano depois da morte: clique aqui e aqui.

REFLEXÃO: "E, como aos homens está ordenado morrerem UMA VEZ, vindo depois disso o juízo..." (Hebreus 9:27)

Fonte: Criacionismo, via Eventos Finais

Satanás tirou-lhe a vida... e Deus a restituiu!

(adaptado do texto do Pr. Rubens M. Scheffel)

"Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:12)

Em outubro de 1979, quando o Pastor Malton Braff era presidente da Missão da África Ocidental, com sede em Dacar, no Senegal, ocorreu um fato extraordinário na cidade de Zinguinchor, interior daquele país. O ocorrido é totalmente digno de crédito, porque foi presenciado por inúmeras pessoas e acompanhado pelo Pastor Albert Sadio, homem consagrado e experiente.

Kinta era uma moça natural da Guiné-Bissau. Um dia resolveu fixar residência no Senegal, onde conheceu um rapaz chamado Orlando, de quem se tornou namorada. Ambos entraram em contato com os adventistas e passaram a receber estudos bíblicos do Pastor Sadio.

Quando ainda morava na Guiné-Bissau, Kinta convivera com um homem, o qual abandonara ao vir para o Senegal. O ex-amante, inconformado com a situação, sabendo que Kinta estava noiva e aceitara o cristianismo, contratou o maior feiticeiro da Guiné-Bissau para matá-la.

O feiticeiro localizou a jovem, que estava hospedada em uma residência familiar na cidade de Zinguinchor, e apresentando-se como tio de Kinta, foi logo recebido com muita alegria. Na África as famílias são muito numerosas e, por essa razão, o feiticeiro se fez passar por tio de Kinta sem despertar qualquer suspeita. Poucos minutos depois, parentes e amigos da jovem, moradores das redondezas, estavam reunidos naquela casa para comemorar a chegada do suposto parente.

Por volta das onze horas da noite, o feiticeiro, que por diversas vezes tentara ficar a sós com a moça e não conseguira, convidou-a para entrar (estavam no quintal, em virtude do calor), dizendo-lhe que trazia uma encomenda especial para ela. Os demais também a acompanharam para dentro da casa.

O feiticeiro chamou Kinta a um canto e olhou fixamente nos olhos dela. A moça caiu imediatamente para trás. Seguiu-se uma grande confusão, o que permitiu a fuga do feiticeiro. Ninguém teve dúvida de que aquilo era obra de feitiçaria.

Orlando e os demais tentaram, por todos os meios conhecidos, reanimar a jovem, que, no entanto, permanecia imóvel, pálida, sem respirar e sem pulso. Logo seus músculos se enrijeceram, indicando que nada mais havia a ser feito por ela senão prepará-la para o sepultamento.

Logo pela manhã, no dia seguinte, o noivo da moça dirigiu-se à casa do pastor Sadio, relatou-lhe os acontecimentos da noite anterior e solicitou-lhe que dirigisse a cerimônia fúnebre.

“Não posso compreender!”, disse o Pastor Sadio. “Justamente no momento em que a vitória parecia ser de Cristo, Satanás parece ter ganho a batalha.” Tomando sua Bíblia, o pastor Sadio acompanhou Orlando até a casa onde o corpo estava sendo velado.

Ali chegando, pediu que todos se retirassem da sala, e, fechando a porta, colocou-se de joelhos ao lado do esquife. Orou fervorosamente pedindo que se operasse um milagre. Ele sentiu, ao orar, que Deus poderia fazer com que Kinta voltasse a viver.

Após a oração, o pastor Sadio levantou-se, resoluto, e repetiu três vezes: “Kinta, em nome de Jesus, levanta-te!” Ao pronunciar a frase pela terceira vez, a moça abriu os olhos e levantou a cabeça. O pastor a ajudou a levantar-se e a reanimou. Vendo que ela já estava em condições normais de vida, embora um pouco fraca, abriu a porta e apresentou-a à pequena multidão do lado de fora.

O povo recuou, assustado. Este era um fato novo para eles. Já haviam presenciado muitas mortes causadas pela feitiçaria, mas era a primeira vez que testemunhavam uma ressurreição. A notícia espalhou-se rapidamente.

O pastor permaneceu ainda algum tempo em companhia daquelas pessoas, regozijando-se com o milagre que Deus operara. Ao sair, pediu ao noivo da moça que o avisasse tão logo soubesse do paradeiro do bruxo, pois desejava encontrar-se com ele. Naquele mesmo dia o feiticeiro foi localizado, e Orlando foi buscar o pastor. Sabendo do duelo espiritual que estava para ser travado, muitos habitantes da cidade acorreram ao local do encontro.

Ao chegar perante o feiticeiro, o pastor Sadio tomou-lhe a mão, fê-lo levantar-se e lhe disse com firmeza: “Conheces o poder de Cristo? Se tens mais poder que Cristo, poderás matar-me, como fizeste àquela moça.”

E assim dizendo, ambos fixaram os olhos um no outro por diversos minutos. O pastor Sadio viu como que faíscas nos olhos do feiticeiro, mas este por fim soltou-se da mão do pastor e caiu ao solo sem forças, enquanto confessava: “Contra esse Poder eu não tenho poder!”

Após o milagre, muitos se mostraram interessados em conhecer melhor o cristianismo. Hoje as portas estão abertas à pregação do evangelho naquela cidade, e os recém-conversos foram confirmados na fé.

REFLEXÃO: "Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, Eu te mando, levanta-te!" (Marcos 5:41)

Fonte: MM 2010


Com Deus, o impossível é sempre possível

(adaptado do texto de Pat Robertson)

"Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê" (Marcos 9:23)

Uma noite, no início de Maio de 1979, Barbara Burak ouviu seu filho de nove anos de idade, Paul Júnior, chamar-lhe em pânico: "Não posso ver... e minha cabeça dói!" Ele vinha sofrendo de uma infecção no ouvido, e agora sua condição se tornara ainda pior. Soluçando, o jovem disse à mãe que agora não estava conseguindo focar os seus olhos.

Este evento marcou o início de seu "calvário". Dentro de vinte e quatro horas, Barbara e Paul Júnior correram para um hospital em Miami. Por causa de um diagnóstico de encefalite, uma inflamação do cérebro causada por lesão ou infecção, o menino estava em estado crítico e conforme os médicos não se esperava que sobrevivesse.

Os irmãos da igreja começaram uma corrente de oração continuamente todos os dias. "Tivemos pessoas orando em todo o país", lembra Bárbara. Naturalmente, teria sido mais fácil simplesmente desistir e cair no desespero. Mas na medida em que Deus está sobre a causa, os fiéis Burak's não sabiam o significado da palavra impossível.

Paul Júnior permaneceu em coma durante quatro dias e depois ficou semi-comatoso por mais quinze longos dias. Sua condição oscilava muito. Às vezes parecia que havia esperança, outras vezes, o caso se tornava impossível de crer. Bárbara não estava suportando ver seu filho sofrer daquela maneira, e assim ela foi sozinha para falar com Deus através da oração. Ela disse ao Senhor que ela não estava perdendo a sua fé, mas ressaltou que Ele tinha poder para ajudá-la e dar-lhe forças para passar por esta provação. "o Senhor precisa ajudar esse menino!" pedia. "O Senhor não pode deixá-lo sair daqui como um vegetal!"

A resposta definitiva a esta oração veio logo na manhã seguinte, quando um EEG (instrumento utilizado para medir e registrar a tensão eléctrica produzida pelos neurônios no cérebro) apresentou resultados normais. Mas... os tempos difíceis ainda permaneceram. Um exame cerebral no dia seguinte mostrou o que o médico descreveu como "dano cerebral definitiva."

Contudo, quando o pai do garoto ouviu este relatório, a sua fé na capacidade de Deus para superar o impossível parecia crescer ainda mais forte. Ele disse: "O Senhor o manteve vivo todo esse tempo. Ele o trouxe até aqui. Ele vai fazer um milagre, e Ele não faz o trabalho pela metade." Quanto ao diagnóstico de lesão cerebral, disse categoricamente: "Eu não vou aceitar isso!"

Estas não eram palavras ocas. Daquele ponto em diante, quando seu pai tomou tal posição inabalável de fé, Paul Júnior começou a se recuperar. Sua melhoria confundiu os médicos, e o rapaz sabia qual era a fonte de sua ajuda: Ele disse para quem quisesse ouvir "que era Jesus quem estava curando-o".

Finalmente, ele se recuperou totalmente, a despeito da previsão do médico que ele sairia dali como deficiente mental.

A neurologista infantil confirmou que ele estava completamente curado, e desde a sua liberação do hospital, ele se manteve como um aluno "A" na classe da escola.

Em suma, a lição destes pais e dos amigos fiéis, é que devemos crer que qualquer anomalia física vista como "impossível" diante dos homens, pode se tornar "possível" diante de Deus. Na verdade, o primeiro passo na luta contra QUALQUER "problema" impossível, é reconhecer que com Deus tudo é possível.

REFLEXÃO: “Respondeu-lhes: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus” (Lucas 18:27)

Encontro com um Anjo

"Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes" (Jeremias 33:3)

Ann Cannady relembra a ocasião de julho de 1977, quando um terceiro resultado do teste que confirmava que se câncer uterino havia avançado. "Câncer é uma palavra terrivelmente assustadora", diz ela. Seu marido Gary, um sargento aposentado da Força Aérea Americana, tinha perdido sua primeira esposa para o mesmo tipo de doença e não sabia se tinha forças para passar por isso novamente. "Passamos oito semanas com medo e orando, orando e muito assustados", diz Ann. "Eu ficava pedindo a Deus, dizendo: "Por favor Senhor, se eu vou morrer, deixe-me morrer rapidamente. Eu não quero que Gary enfrente isso novamente".

Ann sabia que suas preces podiam ser ouvidas.

Certa manhã, três dias antes dela dar entrada no hospital para a cirurgia, Gary atendeu a campainha. Neste momento, apareceu um homem alto, alguns centímetros mais alto que os 1,95m. do seu marido. "Ele era o negro mais negro que eu já vi", diz Ann, "e seus olhos possuíam um azul celeste profundo".

O estranho se apresentou apenas como Thomas. E, sem hesitar, apenas lhe disse o nome e que seu câncer havia desaparecido.

"Como você sabe meu nome, e como você sabe que eu tenho câncer?" Ann gaguejou. Então ela virou-se para o marido e perguntou: "O que nós fazemos, Gary? Devemos convidá-lo para entrar?"

Thomas adentrou a casa e outra vez lhes disse que poderiam parar de se preocupar. e então, lhes citou as Escrituras: "... e pelas Suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53:5).

Ann, ainda confusa, olhou para o homem e perguntou: "Quem é você?"

"Eu sou Thomas. Sou enviado por Deus".

Em seguida, Ann relembra: "Ele ergueu a mão direita, com a palma virada para mim, e se inclinou, embora não tenha me tocado. Senti um calor incrível. De repente, senti minhas pernas como que saindo de debaixo de mim, e eu caí no chão. Vi uma forte luz branca, como um daqueles holofotes percorrendo todo o meu corpo, começando pelos meus pés e percorrendo-o todo. Ali eu soube então, que cada parte de mim - meu corpo, minha mente e meu coração - havia sofrido algo sobrenatural".

Ela desmaiou. Quando ela acordou, seu marido estava debruçado sobre ela perguntando: "Ann, você está viva?" e pedindo para que ela falasse alguma coisa. Thomas tinha ido embora. Ann, ainda fraca do encontro disse: "Eu me arrastei até o telefone e liguei para o escritório do meu médico e exigi falar com ele bem naquele minuto. Disse-lhe que algo tinha acontecido, e que eu estava curada, e que não precisaria de cirurgia. Assim, o médico disse-me que o stress e o medo estavam levando-me a dizer coisas que eu não queria dizer".

No final, eles chegaram a uma decisão - Ann iria para o hospital conforme o previsto, mas antes da operação o cirurgião faria outro teste. Eles iriam mantê-la na mesa de operação e pronto. Se o teste preliminar desse positivo iriam prosseguir conforme o planejado.

Quando Ann acordou após a biópsia, percebeu que estava em um quarto normal do hospital, e logo viu o médico em sua cabeceira. "Eu não entendo o que aconteceu", disse ele, "mas o teste deu negativo. Enviamos a amostra para outro laboratório para testes adicionais. Por enquanto, porém, você parece estar 'limpa' ".

A verdade é que os outros testes confirmaram o mesmo. A princípio, Ann estava relutante em falar sobre este assunto por medo de que pessoas, inclusive seus filhos, pudessem pensar que ela estaria "maluca" mas, eles não agiram assim. Inclusive o médico, diz ela, reconheceu num determinado momento que o que eles assitiram "ultrapassava o milagre da medicina".

REFLEXÃO: “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram anjos” (Hebreus 13:2)

Fonte: Revista Time, 27/12/1993

O Dia do Milagre

(adaptado do texto de James McKeever)

"Então, lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a vossa fé" (Mateus 9:29)

Há muitos anos, Jim Spillman, um amigo meu, um homem de Deus, era um dos pastores da Igreja Melodyland, do outro lado da Disneylândia no sul da Califórnia. Certa vez, uma jovem que ele conhecia foi falar com ele antes de um culto e disse:

"Pastor, acho que hoje é o dia em que vou ser curada!" Ele reparou que um dos seus olhos era um pouco irregular e que os dois não se moviam ao mesmo tempo.

Depois do culto, na hora de orar pelos pedidos de cura, ele orou por ela.

Mais tarde, ele a viu apontando entusiasmadamente para vários objetos, lendo letras ao longe e exclamando sobre as cores e coisas que estava vendo. Com uma das mãos cobria o olho esquerdo. Sua mão direita estava fechada, com exceção do indicador, com o qual apontava para as coisas toda entusiasmada. Jim achou aquilo um tanto invulgar, por isso chamou-a para vir até a plataforma e lhe contar o que estava acontecendo. Ele pensou que ela só tivesse estrabismo em um dos olhos e que o Senhor a tinha curado, de modo que agora os seus dois olhos se moviam juntos. Ela tirou a mão esquerda do olho esquerdo e ele viu dois lindos olhos castanhos olhando para ele. Mas quando ela abriu a outra mão, ali na palma da sua mão estava um olho de vidro!

O que aconteceu é que ela tinha nascido sem um olho. Quando o pastor orou por ela, um dos porteiros viu o olho de vidro cair da órbita direita e rolar pelo corredor. Ele pegou-o e o colocou na mão direita dela. Então reparou numa substância branca girando na órbita do olho direito e viu um olho sendo formado debaixo da pálpebra.

Isto está documentado e foi transmitido no Canal 9 em Los Angeles (1972), inclusive declarações dos pais e do seu médico.

Não é emocionante saber que Deus pode fazer coisas incríveis e maravilhosas se confiarmos nEle? Jim fez apenas uma simples oração: "Senhor, faça com que o olho desta moça fique perfeito".


REFLEXÃO: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á" (Mateus 7:7)

Fonte: "Milagres ainda acontecem" - Rogério L. Rocha


A maior fraude do mundo

(adaptado do texto do Pr. Renato Vargens)

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23)

Conta-se que o grande pintor, Leonardo da Vinci, levou anos para pintar seu quadro: " A Santa Ceia". Em vão ele procurava um modelo apropriado para a face do Salvador. Então ele encontrou um cantor de um coral, em uma igreja, cujos traços nobres lhe chamaram a atenção. Imediatamente ele chamou o rapaz Pietro Bandinelli, para posar para o quadro, e deu a Jesus a fisionomia do rapaz em seu quadro. Por muitos anos ele continuou pintando o seu quadro. Os discípulos estavam quase todos prontos, e só faltava o modelo para Judas Iscariotes, aquele que traiu Jesus. Da Vinci passou, então a andar pelas ruas de Roma, procurando um rosto adequado. Finalmente achou a pessoa com o rosto certo. Era o de um sujo e esfarrapado mendigo, com uma expressão ameaçadora em seu semblante. Ele estava parado em uma esquina e logo foi convidado para servir de modelo, o que imediatamente aceitou. Mas, quando o pintor contemplou os traços do mendigo mais atentamente, de susto, o seu pincel lhe caiu da mão. tratava-se do mesmo Pietro Bandinelli, cujo bonito rosto, o pintor já havia usado como modelo para o rosto do Salvador. O que é que havia transformado o anterior rosto angelical em um rosto de bandido, de Judas? A pobreza? A fome? a doença ou coisa parecida? Não, o pecado o havia rebaixado tanto! Ele se tornara um alcoólatra, um viciado jogador. Havia descido degrau por degrau, até que seu rosto mais parecia o de um homem mau do que de um anjo.

Pois é, o pecado é enxada que cava nossas sepulturas! Como muito bem afirmou Hernandes Dias Lopes, o pecado é maior fraude do mundo. Promete prazer e paga com o desgosto. Faz propaganda de liberdade, mas escraviza. Levanta a bandeira da vida, mas seu salário é a morte [a morte, e não um castigo eterno - inferno - como muito se prega por aí]. Tem um aroma sedutor, mas ao fim cheira a enxofre. Só os loucos zombam do pecado. O pecado é perverso. Ele é pior do que a pobreza, do que a solidão, do que a doença. Enfim, o pecado é pior do que a própria morte. Esses males todos não podem destruir sua alma nem afastar você de Deus, mas o pecado arruína seu corpo, sua alma e afasta você eternamente de Deus.

REFLEXÃO: “Mas os ímpios PERECERÃO, e os inimigos do Senhor serão como a beleza das pastagens; DESAPARECERÃO, em fumaça se DESFARÃO” (Salmos 37:20)


A fuga do rock

(adaptado do texto de Brian Neumann)

"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz" (Efésios 5:6-8)

Minha peregrinação espiritual do rock para a Rocha dos Séculos é uma história dolorosa de vício, autodestruição e redenção.

Meus pais eram missionários adventistas do sétimo dia. Portanto, pareceria quase um absurdo que seu filho mais moço, criado no coração da África, mergulhasse no mundo do rock.

Todavia, isso aconteceu. Não súbita, mas gradualmente. Teve início quando, em companhia de alguns amigos, passei a ouvir certas músicas. Um cântico levou a outro e finalmente meus talentos naturais para a música e a arte foram canalizados para o sonho irreal e psicodélico do rock. Acabei sendo fisgado. O poder, as vestes, a fama e a presença mundial da revolução do rock cativaram-me. Logo me vi separado do mundo espiritual e da fé de meus pais. Uma nova era, uma nova cultura, tinham-se apoderado de minha vida, como ocorrera com a vida de tantos outros.

Logo passei para um estado permanente de rebelião. Nas palavras de um pop star do rock, David Crosby, “imaginei que a única coisa a fazer era roubar seus meninos... Ao dizer isso, não estou falando de seqüestrar, mas de mudar o sistema de valores, que os remove muito efetivamente do mundo de seus pais”.

O rock afastou-me efetivamente do mundo de meus pais. Enquanto ainda adolescente, fugi do internato e de casa, fui preso por uso de drogas e prática de roubo, além de envolver-me em lutas corporais com colegas e professores.

Meu sonho era aprender a tocar violão, coisa que fiz a toda pressa a fim de conquistar o “mundo deslumbrante de sexo, drogas, moda e rock’n’roll”. Eu sabia que o rock era exatamente isso. O próprio empresário dos Rolling Stones havia dito inequivocamente: “Rock é sexo. Você precisa impressionar os adolescentes com isso!”

O rock e a cultura popular apregoavam ao meu subconsciente que não havia nada de errado com sexo pré-conjugal. O resultado tornou-se evidente em 1980, um ano após terminar o ginásio. Tornei-me, então, pai de uma criança.

Entrando em cena

Despontei no cenário musical local. A banda de que fazia parte chamava-se Primeira Página e se apresentava na televisão; nossa música era também tocada em algumas estações de rádio. Contatos com um produtor musical logo acrescentaram avanços à minha carreira. Tornei-me bom amigo de Manlio Celloti, dos estúdios HI-Z, que logo formou um grupo de três membros. Depois de gravar durante um ano em estúdios, estávamos prontos para viajar para além-mar.

Após três meses de estada na Alemanha, nossa banda de pop e rock, O Respeito, firmou contrato com a Discos Polydor, de Hamburgo. A gravadora lançou nosso disco Ela é Tão Mística em setembro de 1986. Esse lançamento abriu novas portas. A banda foi convidada a fazer parte de uma coleção alemã de LPs, com artistas do calibre de Janet Jac-kson e Elton John.

A vida se tornou uma miragem constante de programas, sessões de estúdio, entrevistas, mulheres, drogas e mais drogas. A essa altura, minha condição moral tinha-se deteriorado a tal ponto que nenhum tipo de vício me era estranho. Nesse meio tempo, o sucesso de nossas gravações produziram desavenças entre os membros da banda, e finalmente nos separamos.

Um dia depois de uma maratona de estúdio e uma orgia de drogas, acordei com o rosto no chão de um banheiro frio, na casa de uma vocalista de Hamburgo. Estava me afogando em meu próprio vômito, lutando pela vida. Contudo, achava-me bastante consciente para invocar o Deus de minha juventude, a quem eu havia esquecido há muito.

Ele, porém, não me tinha olvidado ou abandonado. Algo miraculoso ocorreu naquele dia. Meus rumos haviam provocado uma reviravolta importante, mas esse foi apenas o começo de uma viagem tortuosa, durante a qual experimentei muitas recaídas no rock, antes de libertar-me desse vício infame.

A volta à sanidade

Retornei à África do Sul resolvido a livrar-me de meu passado pecaminoso e iniciar uma nova vida. Decidi seguir o exemplo dos Músicos Cristãos Contemporâneos, usando meu talento na execução de versões modificadas de rock como meio de testemunhar.

Logo reconheci que não havia diferença significativa entre o rock secular e sua versão “cristã”, independentemente da letra. Música cristã contemporânea que se conforma com os critérios básicos do rock não pode ser usada legitimamente como música de igreja. A razão é simples: o impacto do rock ocorre pela música e não pela letra.

Esse pendor pelo rock através de seu “primo cristão” resultou em nova queda. Comecei a fazer concessões à espécie de música que eu tocava. O compromisso era fácil porque tudo o que eu tinha a fazer era mudar a letra. O estilo musical permanecia o mesmo. Retornei gradualmente à escuridão total e retomei rapidamente minha trajetória roqueira em Cape Town.

Numa de minhas apresentações ao vivo conheci Sue, que haveria de se tornar uma parte muito importante em minha vida. Sue e eu assistimos a seminários de profecia realizados em nossa cidade. Como resultado, fomos batizados na Igreja Adventista. A verdade recém-encontrada satisfazia nossas convicções. Contudo, três meses mais tarde estávamos fora da igreja. O rock ainda estava em minha alma. Antes que me desse conta, eu estava mais uma vez deslizando para o mundo da música popular.

Então formei minha própria banda, que recebeu o nome de Projeto Caim, um nome apropriado para meu desalento espiritual. Eu estava ocupado gravando com o pianista Duncan Mckay, da famosa banda “10 CC”, quando fui chamado até Port Elizabeth, mil quilômetros ao norte de Cape Town. O contrato requeria um programa de três meses. Fui contratado como solista, trabalhando seis noites por semana numa das boates mais famosas da cidade.

Port Elizabeth tornou-se a etapa final de minha peregrinação. Aluguei uma casa perto de uma praia isolada. Como trabalhava de noite, tinha tempo durante o dia para passear ao longo da praia e refletir sobre tudo que se passara em minha vida durante os últimos anos. Senti o Espírito Santo falar-me como nunca antes. Examinei os recessos mais íntimos de minha mente confusa. Às vezes as verdades ocultas de minha alma ferida eram duras demais de se enfrentar. Mergulhei em angústia e vergonha, e permiti que as lágrimas de arrependimento umedecessem as manchas de meus pecados. Por vezes sentia a admoestação e o consolo do Espírito, trazendo cura espiritual à minha vida.

A porta da aceitação de Deus parecia aberta. Ousadamente entrei por ela, deixando atrás meu passado escuro. Ao voltar para casa, em junho de 1994, Sue e eu tomamos a decisão de que, pela graça de Deus, não haveria mais retorno ao mundo do rock. Cortei toda ligação com ele. Seis meses mais tarde nos casamos e desde então temos dedicado nossas vidas a um ministério especial em favor daqueles que buscam escapar do poder hipnótico do rock.

Como fazer decisões enérgicas em relação à música

1 - Decida sobre o que constitui boa música, na base de informação concreta e não sob pressão de colegas. Você não terá de sacrificar seu gosto pessoal ou preferências especiais. Elas simplesmente devem tornar-se santificadas e refinadas.

2 - Considere suas novas escolhas musicais como sendo uma aventura, um processo de descoberta. Tome tempo para definir e refinar seu gosto. Você descobrirá que aquilo que considerava a única opção em música era apenas uma pequena fração da boa música disponível.

3 - Escute cuidadosamente as palavras para determinar se são ou não boas do ponto de vista espiritual. Embora haja distinção entre a música e a letra que usamos para os cultos e as outras dedicadas ao entretenimento pessoal, o conceito básico de escolher aquilo que é puro e enobrecedor permanece o mesmo (ver Filipenses 4:8).

REFLEXÃO: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, TUDO O QUE É PURO, tudo o que é amável, TUDO O QUE É DE BOA FAMA, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" (Filipenses 4:8)

Fonte: Diálogo Universitário

Insensatez

“Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido” (Mateus 5:17-18)

“Este é o fim do discurso; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem” (Eclesiastes 12:13)

"Meu pai era alcóolatra"

(adaptado do texto do Pr. Antonio Oliveira Tostes)

“Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus” (Salmos 42:11)

Nasci num lar católico em fevereiro de 1965, e meus pais eram muito religiosos. Naquele tempo, nossa vida era muito difícil, pois meu pai era alcoólatra e, apesar de ser um bom homem, quando chegava em casa alcoolizado batia na esposa e nas duas filhas adolescentes. Minha mãe lutava com muita dificuldade, trabalhando fora como costureira para manter as meninas. Ela confiava que Deus não apenas cuidaria das filhas, como também um dia transformaria o esposo e o faria deixar as bebidas.

Ela viveu essa luta por muitos anos, até que engravidou do meu irmão e escondeu a gravidez o máximo que pôde do meu pai. Certa vez, bêbado, ele tentou espancar minha mãe para que ela perdesse a criança. Por causa da rejeição do pai, a gravidez foi muito difícil. Mas quando nasceu o menino, ele o aceitou e o batizou com o nome dele mesmo, Geraldo. Com o nascimento dessa criança, a vida começou a melhorar. Quando o Geraldo tinha um ano e meio e as meninas já estavam grandes, papai quis ter outro menino. Recebi, então, o nome do meu avô, Antonio.

Um detalhe importante é que, 15 dias antes de minha mãe dar à luz o Geraldo, ela teve um sonho em que viu uma imagem de Jesus, que lhe era familiar, e viu também um bebê enrolado num manto branco. Ela perguntou à imagem por que ela teria aquele menino. A resposta foi que seria para “trazer a introdução”. Ela procurou o padre e as amigas da igreja em busca do significado do sonho. O que queria dizer “introdução”? Eles apenas disseram que introdução era o início de alguma coisa.

Realmente o Geraldo trouxe a “introdução”. A vida em casa começou a ficar melhor, materialmente falando, mas principalmente porque foi graças ao Geraldo que a mensagem adventista alcançou nossa família, quando ele tinha 18 anos. Ele conheceu essa mensagem por meio de um amigo que morava na mesma rua. Ele e eu nos batizamos sem que nosso pai soubesse. Tínhamos medo de ser expulsos de casa ou de apanhar dele. Mas a mãe e as irmãs nos apoiaram.

Um dia, o pai fez a pergunta que temíamos: “Vocês mudaram de religião?” O Geraldo respondeu que sim, e ele perguntou por que não havíamos dito isso a ele. Geraldo explicou que tínhamos medo que ele não entendesse e que nos punisse. Naquele momento, ele nos abraçou num dos momentos mais emocionantes da nossa vida e nos disse: “Filhos, quero dizer a vocês que o mesmo senhor lá no bar que me disse que vocês mudaram de religião disse também que vocês são os melhores rapazes do bairro.” O pai não apenas apoiou nossa decisão, como permitiu que mamãe fosse à igreja conosco e fosse batizada com nossas irmãs. Depois, os cunhados e os nossos sobrinhos também acabaram aceitando a mensagem adventista, cumprindo aquela “profecia” que a mãe teve antes do nascimento do Geraldo, de que ele seria a “introdução”.

Meu irmão sempre foi uma pessoa muito religiosa. Era professor da Escola Sabatina na igreja, pregava, e todo mundo dizia que ele deveria fazer teologia. Mas ele não tinha recursos e nunca havia saído de Minas, muito menos teria condições de ir para São Paulo. Certa vez, o pai brigou feio com a mãe. Ele estava bêbado e a ameaçou de morte. Foi quando o Geraldo o enfrentou. Eles não brigaram, mas o pai saiu para beber, e o Geraldo foi para o quintal de casa chorar e perguntar a Deus por que a vida tinha que ser daquele jeito, por que a família toda havia se batizado e o pai não. Foi quando Deus lhe disse que ele deveria estudar teologia.

Geraldo foi para a Universidade Adventista de São Paulo – Unasp (antigo IAE), como bolsista industriário. Depois descobriu a colportagem (venda de livros religiosos) e tornou-se aluno regular, capaz de pagar pelos estudos. O pai havia dito que, se meu irmão saísse de casa para estudar, que não voltasse nunca mais, e chegou a agredi-lo. Mas quando foi visitá-lo no colégio e viu o ambiente onde ele estava, o pai mudou de idéia e passou a apoiar o Geraldo. É verdade que ele nunca pôde ajudá-lo financeiramente, mas no dia da formatura do meu irmão, lá estava papai, que o abraçou chorando e disse que, no dia em que ele pudesse fazer um batismo, ele seria batizado por ele.

Posteriormente, tornei-me obreiro e pastor também, mas meu pai ainda sofria e fazia mamãe sofrer com o alcoolismo e o tabagismo. Não entendíamos como ela conseguia suportar tudo aquilo, e ela dizia que fazia por amor a ele e aos filhos e que, como Deus havia feito tanto pela família, também haveria de mudar o coração dele.

Até que, um dia, ficamos sabendo que papai estava com câncer. Eu estava morando no Rio de Janeiro nessa época e tive oportunidade de ir para outros lugares distantes, mas não fui, pois quis ficar perto dos meus pais, que moravam em Juiz de Fora. Nesse momento difícil, recebi um chamado para trabalhar exatamente naquela cidade.

Depois de seis meses lá, fiz uma semana de oração em minha antiga igreja, no bairro Santa Luzia, onde moravam meus pais. Meu pai quase não ia à igreja e eu preparei as mensagens da semana de oração pensando nele. Ele foi, assistiu a toda a programação e, naquela semana, houve uma transformação na vida dele. No sábado, quando fiz o apelo para o batismo, ele se levantou, foi à frente, me abraçou e disse no meu ouvido: “Filho, eu quero amar esse Jesus que você tanto ama e quero estar nesse Céu de que você tanto prega.” E me pediu para ser batizado.

Exatamente 15 dias depois da semana de oração, ele teve complicações: uma artéria onde estava localizado o câncer se rompeu. Naquele momento em que ele sangrava, minha mãe acariciou os braços que tantas vezes a haviam machucado e disse para ele: “Geraldo, não fique triste, porque vamos estar no Céu com nossos filhos.” Em resposta, ele fez que sim com a cabeça, deixou a bacia de sangue cair no chão e curvou-se nos braços de minha mãe, falecendo.

Tenho certeza de que meu pai morreu preparado. A conversão dele se deve, em primeiro lugar, ao milagre do poder do Espírito Santo, que pode levar à conversão toda e qualquer pessoa que se entregue a Ele. Deve-se, em segundo lugar, à fé e à coragem de uma mãe que suportou tudo, sofreu a vida inteira, mas foi fiel, porque confiava que Deus poderia transformar a vida de meu pai. Isso só aconteceu porque minha mãe fez a parte dela fielmente. Deus nunca deixou de responder às orações dela, que hoje tem boa saúde e diz que todo o sofrimento pelo qual passou não foi em vão. Ela diz que sua maior alegria é ter toda a família na igreja e dois filhos servindo a Deus no Ministério.

Acredito que vim ao mundo para pregar ao meu pai, a fim de que ele pudesse ter a chance de ser salvo. Um dia ele vai ser ressuscitado e poderei abraçá-lo. Enquanto isso, vou contando esse testemunho que tem ajudado outras pessoas a aceitar a Jesus como o Salvador capaz de transformar-lhes a vida.

REFLEXÃO: “A fé e o amor vêm por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho” (Colossenses 1:5)

Fonte: Michelson Borges, via Contato Imediato

A perfeita vontade de Deus

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)

Sempre li esse verso e acreditei que ele indicava diversas variações da vontade de Deus para nossa vida. Para mim, significava que existe algo bom, algo aceitável e algo perfeito que Deus nos pede para fazer. Mas eu nunca consegui saber como chegar lá, até a semana passada.

No último fim de semana, orei por isso várias e várias vezes, por causa das mensagens de Jim Hohnberger e do que elas deveriam significar para mim e para minha família. Estou lendo o livro do Jim nesta semana, chamado Men of Power (Homens de Poder). Descobri (“admiti” talvez seja a palavra mais adequada) que eu NÃO sou realmente um homem de poder. Pelo menos, ainda não.

O conselho de Paulo a Timóteo (1 Timóteo 3:4, 5) nos diz que os homens que estão envolvidos no ministério da igreja devem ter seus lares em ordem. Deveríamos estar levando nossas famílias a Cristo – esse é o nosso PRINCIPAL trabalho. Como Abraão, devemos liderar nossos filhos e nossa família no caminho do Senhor (Gênesis 18:19). NADA deve tomar o lugar desse trabalho que devemos fazer com nossa família. Nem o trabalho, nem a igreja, nem o ministério, nem projetos comunitários, NADA. Como podemos ser bons de verdade se “ganhamos” o mundo para Cristo e perdemos nossas famílias? Além disso, se nossas famílias são um fracasso, que tipo de evangelho (boas novas) temos para compartilhar? Freqüentamos a igreja, dizemos as coisas certas, fazemos as programações certas e achamos que está tudo bem? Se somos realmente honestos conosco mesmos, acredito que não existe um entre vinte homens cristãos que possa de fato dizer que tem uma ligação vital e diária com Deus e que esteja seguindo o caminho que ELE traçou para nossas vidas, e não o caminho que nós escolhemos.

Considerando essas questões, tenho uma confissão a fazer. Sou uma fachada, uma fraude. É isso mesmo que você ouviu. Sou uma fachada, uma fraude... porque eu represento aqui (na internet) algo que eu não sou de verdade. É claro, eu sei as doutrinas e acredito nelas. Sei o que é verdade presente e creio nela. Sou um membro de igreja em “situação boa e regular”. Eu sei o que significa a verdadeira reforma de saúde, mas não vivo isso. Eu afirmo ser adventista, mas minha vida diz outra coisa. Em casa, eu me estresso com minha esposa e com meus filhos diariamente. Perco o controle e fico zangado com muita freqüência. O mesmo vale para o meu trabalho. Meu chefe nem sempre é a pessoa mais agradável do mundo para se trabalhar e, conseqüentemente, deixo que ele influencie minha atitude. Depois desconto nos meus subordinados. Acabei com o todo o bom testemunho que poderia ter dado para as pessoas com quem eu trabalho, e elas sabem bem disso. Em cada área da minha vida, tenho falhado em seguir o exemplo de Cristo. E agora, o que eu faço?

Jesus disse que, sem Ele, não podemos fazer NADA. Finalmente entendi essa afirmação e que ela pode se aplicar à minha vida. Sem permanecer nEle, diariamente, a cada momento, não tenho chance. Se Ele próprio não conseguiu sem uma comunhão constante com Seu Pai, como posso achar que eu conseguiria?

Então, que rumo devo seguir agora? Bem, há um ótimo texto que explica tudo isso. É o capítulo 4 do livro Vida Plena de Poder, intitulado “Tente Pouco e Realize Muito” [o cap. 3 do livro Fuga para Deus, chamado “Uma Vida de Simplicidade”, também fala sobre isso]. A conclusão é: devemos nos livrar de tudo (e eu realmente quero dizer “tudo”) em nossas vidas que fica entre nós e Deus, entre nós e a salvação de nossa família.

Amigos, é hora de abrir mão das coisas que achamos que são boas para obter o melhor que Jesus tem para nossa vida. Paulo diz: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém” (1 Coríntios 6:12). Ele tinha medo de ficar sob o poder de qualquer coisa que o afastasse de Cristo.

Tenho vergonha de admitir onde eu estive na minha caminhada cristã, mas não tenho vergonha de dizer que estou progredindo a cada dia. Estou me esforçando para alcançar a linha de chegada, para que, depois de correr nessa corrida, eu não seja desclassificado. Não quero que nada atrapalhe minha caminhada com Cristo. E agora percebo, mais do que nunca, a solene responsabilidade que foi colocada perante mim como o sumo-sacerdote do meu lar. Tenho uma obrigação perante meu Deus e minha família, e nada deve tomar esse lugar.

É com esse pensamento e essa convicção em mente que estou me desligando (da internet). Percebi que um dos entretenimentos que pessoalmente mais me distraem de Deus e da minha família é o computador. Quer seja algo bom (como este site) ou aceitável (como fazer pesquisas, checar e-mails, ler notícias, etc.), está roubando o tempo que eu deveria gastar com o que é O MELHOR. Eu não deixarei mais que essas coisas roubem o tempo que eu deveria dedicar a Deus e à minha família. Além disso, o que eu teria para compartilhar de fato com vocês, meus amigos, se o Espírito Santo não estiver morando dentro de mim e dirigindo minha vida em casa?

Embora eu goste muito de estar online, não posso continuar trocando as coisas mais importantes da vida por isso. Por favor, lembre-se de mim em suas orações enquanto viajo por essa estrada pouco transitada até o destino final, preparado pelo nosso Pai celestial. Que a vontade dEle seja feita e que eu encontre nEle a força para firmar minha vida diariamente, submetendo minha vontade à de Deus. Que Deus o ajude também a encontrar essa coragem incomum para fazer o mesmo.

REFLEXÃO: “Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta” (Hebreus 12:1)

Michael Arcand, mantenedor do "extinto" blog Abundant Rest Ministries, via Contato Imediato

O mito da grama mais verde

(Pr. Rubens M. Scheffel)

"Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo. Êxodo 20:17

Cobiça não é admiração inofensiva daquilo que o vizinho possui. É o desejo veemente de possuir o que é dele, a ponto de incorrer em adultério, furto ou homicídio, dependendo do objeto cobiçado.

O rei Acabe, por exemplo, cobiçou a vinha de Nabote a ponto de permitir que Jezabel, sua mulher, planejasse a morte desse homem a fim de se apossar de sua propriedade (1Rs 21:1-16). Vejam o que diz Tiago: “Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tg 1:14, 15). Daí por que o décimo mandamento é diferente dos outros nove, porque enquanto eles se concentram no comportamento (Não terás, não farás, não tomarás, não furtarás, etc), este mandamento se dirige à raiz de todos os nossos problemas: os motivos.

A verdade é que somos responsáveis diante de Deus não só pelos nossos atos, mas também pelos pensamentos. Os pensamentos impróprios promovem desejos impróprios, que por sua vez geram ações incorretas: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15:19).

“Este mandamento revela a profunda verdade de que não somos escravos desamparados de nossos desejos naturais e paixões. Dentro de nós existe uma força de vontade que, sob o controle de Cristo, pode submergir todo desejo ilícito e paixão (Fp 2:13)” (SDA Bible Commentary, v. 1, p. 607, 608).

Quando cobiçamos algo, nos tornamos infelizes, porque passamos a comparar o que os outros têm com o que temos ou deixamos de ter: “Ah, se eu tivesse uma casa igual à dele!” “Ah, se minha mulher fosse assim tão carinhosa!” “Ah, se meu filho fosse tão estudioso quanto o seu!”

Qual o remédio para a cobiça? É o contentamento. “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes” (Hb 13:5). Se Jesus habita em nosso coração será mais fácil nos contentar com o que temos, pois o que realmente importa é ter a eternidade no coração.

Logo os bens terrenos passarão. Então veremos que o Céu é o único lugar onde a grama é, de fato, mais verde.

REFLEXÃO: “Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (I Timóteo 6:10)

Fonte: MM 2010


Nossos filhos... nossas cópias II

"A coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são seus pais" (Provérbios 17:6)

REFLEXÃO: "Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado" (Salmos 78:3)

A Bíblia escondida

(adaptado do texto de Robert Wong)

“Bendize, ó minha alma ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o Seu santo nome. Bendize, ó minha alma ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de Seus benefícios” (Salmo 103:1 e 2)

Como pôde um jovem com problemas pulmonares suportar 15 anos de confinamento numa prisão e num campo de trabalhos forçados na China, por causa de suas convicções religiosas e finalmente sair são e salvo? Como foi sua vida preservada — pelo menos umas seis vezes — de acidentes quase fatais dentro daquele campo? Como pôde ele, encerrado numa cela de 1,80 X 2,75m durante anos, ter depois o privilégio de viajar por 12 países para testemunhar da verdadeira liberdade em Cristo? Como pôde ele, depois de privado do estudo normal por 25 anos, ter inesperadamente a oportunidade de retornar aos estudos e obter um doutorado aos cinqüenta e poucos anos? Como pôde esse menino acanhado tornar-se locutor de rádio e evangelista? Eu sou esse jovem, esse estudante, esse prisioneiro.

De entre as muitas bênçãos e cuidados providenciais vindos de nosso Senhor, eu gostaria de partilhar um testemunho especial de quão maravilhoso nosso Deus de amor é! Passei os primeiros quatro anos de aprisionamento numa casa de detenção, e lá fui posto sob segurança máxima por causa de minha crença religiosa. Isso significava que eu não podia escrever cartas ou recebê- las dos membros de minha família. Tudo o que recebi numa tarde quente de verão foi um documento contendo minha sentença. Mais tarde fui transferido para uma prisão regular em Shanghai por mais quatro anos, para completar minha pena de oito anos. As condições de vida lá eram quase tão ruins quanto as da casa de custódia — nada de cama, cadeiras, mesa, livros para ler, exceto a bíblia vermelha de Mao Tse Tung, Mao’s Quotations. A comida era tudo, menos desejável.

Havia uma única coisa para compensar e que viria mais tarde: permissão para comunicar-me com minha família por cartas, bem como mediante visitas controladas. Foi-me dito, contudo, que minha carta deveria limitar-se a 100 caracteres chineses (menos de um terço de página). Depois da primeira visita feita por membros mais chegados de minha família, uma nova esperança surgiu-me no coração. Mais importante do que receber alimento suplementar (o que não era permitido naquele tempo), eu tinha fome das Escrituras em meu coração, visto que a minha Bíblia de bolso havia sido confiscada na chegada à casa de detenção. Sabendo de antemão que estaria confinado por longo tempo antes de meu encarceramento prolongado, memorizei tantas passagens da Bíblia quantas pude. Comecei com o livro de Daniel, verso por verso, e continuei com Apocalipse, depois os Salmos e então outros textos familiares do Velho e do Novo Testamentos. Pela graça de Deus, dei certa vez um estudo bíblico a dois colegas de cela sem ter uma Bíblia à mão. Usando uma abordagem temática no estudo sistemático das doutrinas cristãs, citei-lhes dez ou mais versos no primeiro dia. No dia seguinte, recapitulamos as doutrinas e os versos bíblicos. No terceiro dia, tentamos repeti- los de cor. Mais tarde até pusemos alguns desses versos num cântico.

Mas o tempo todo eu almejava ter um exemplar da Bíblia nas mãos. Do ponto de vista humano, durante o período da chamada Revolução Cultural (1966-1976) na China, quando tudo girava freneticamente e o tecido social mostrava-se completamente esfacelado, obter uma Bíblia, então um livro proscrito, era pura fantasia. Qualquer tentativa de consegui-la clandestinamente me poria em risco e também minha família. Mas nosso Deus é o maravilhoso Operador de milagres.

Um dia, enquanto eu escrevia para casa, estava refletindo como poderia dar uma dica de que eu precisava desesperadamente de uma Bíblia. Justamente nesse momento ouvi uma forte voz — um dos detentos estava chamando alguém com o número de identidade 115, 115! O Espírito Santo iluminou minha mente e me fez lembrar de que em nosso velho hinário chinês, o título do hino 115 era “Dá-me a Bíblia”. Um súbito relâmpago mandado por Deus! Maravilhoso! Embora eu não pudesse dizer claramente em minha carta censurada: “Por favor, mandem-me uma Bíblia”, escrevi: “Enviem-me um livro de notas 115”, e sublinhei o número. Entreguei a carta ao guarda da prisão com uma oração silenciosa. Quando ele a examinou e disse OK, vi realmente que ele não havia detectado o segredo espiritual.

O mesmo Espírito Santo que me iluminou também abriu os olhos dos membros de minha família, dando-lhes o entendimento de minha mensagem secreta. No dia destinado à visitação nossos corações pulsavam. Oito minutos se passaram e justamente antes dos membros de minha família saírem, disseram- me: “Quando você usar o sabão, corte-o em pedaços”. Meneei a cabeça e emiti um sorriso compreensivo. Depois da despedida, a polícia me entregou os itens essenciais, inclusive uma grande barra de sabão para lavar roupa.

Nada era fácil numa cela apertada. Pensei por um momento como retirar aquilo que eu suspeitava estar dentro da barra de sabão, sem ser visto pelo guarda e os demais. Era quase hora do pôr-do-sol. De costas para meus companheiros de cela e com o guarda olhando noutra direção, pus minha roupa suja numa bacia. Usei uma linha para dividir o sabão em duas metades. Um pequeno Novo Testamento de bolso embrulhado em plástico apareceu. Isso foi muito excitante! Rapidamente coloquei a Bíblia no bolso de minha roupa de baixo. Agradeci a Deus e orei: “Ó Senhor! Puseste alegria em meu coração, mais alegria do que a deles no tempo em que se lhes multiplicam o trigo e o vinho. Em paz me deitarei e dormirei, porque só Tu, Senhor, me fazes habitar em segurança”. (Salmo 4:7 e 8)

Na manhã seguinte, vi diversos prisioneiros em fila no saguão. Eles foram obrigados a confessar que eram anti-reformistas. Haviam sido apanhados com artigos proibidos, os quais estavam pendurados em seu pescoço. Um tinha um bombom, outro biscoitos e outro, ainda, toucinho acondicionado num tubo de pasta de dentes, o qual havia sido inserido pelos membros da família. Todos foram detidos e punidos os que receberam os itens contrabandeados. Soube mais tarde que alguém tinha posto uma agulha dentro de uma barra de sabão; isso também fora descoberto e confiscado. Pareceu-me que a polícia coou um mosquito e engoliu um camelo! Os agentes haviam descoberto uma pequena agulha numa barra de sabão, mas não viram o Novo Testamento. Quão surpreso e grato fiquei com o poder e amor de Deus.

“Portanto, não vos inquieteis... Vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso. Mas buscai primeiro o Seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. (Mateus 6:31- 33.)

Mas como poderia eu ler minha Bíblia sob a constante vigilância do guarda? Essa é outra história. Nunca me esquecerei do que Deus fez por mim — alguém faminto e sedento de Sua verdade e justiça. A Bíblia verdadeiramente tornou-se uma luz em minha vereda e um guia infalível em meio às trevas. Ademais, o lugar mais seguro e o caminho mais eficiente é ter a Palavra de Deus em nosso coração, em nossa alma e em nossa vida.

REFLEXÃO: “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem” (Salmos 103:13)

Você decide como agir

"Sede todos de igual ânimo, compadecidos... não pagando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados" (I Pedro 3:8 e 9)

Os cristãos são chamados a viver a regra áurea, independentemente de como são tratados pelos outros. Isso é contrário à caída natureza humana, mas alguém que se tenha tornado participante da natureza divina é capacitado a viver por esse princípio.

Numa tarde, vários anos atrás, Sydney Harris, jornalista de Chicago, e um amigo seu dirigiram-se a uma banca de jornais e revistas. O amigo comprou um jornal e depois agradeceu ao vendedor. Este, por sua vez, mal tomou conhecimento do comprador.

- "Que tipo mal-humorado, não"? - observou Harris.

- "Faz anos que compro jornal aqui, mas ele nunca responde" - disse calmamente o amigo.

- "Por que, então, você continua a ser educado com ele"? - quis saber Harris. A resposta do amigo foi reveladora:

- "Por que deveria eu deixar que ele decida como devo agir"?

Quando paramos para pensar nisso, vemos que existe sabedoria verdadeira nesta filosofia. As pessoas que permitem que os outros decidam como elas devem agir, estão entre as mais infelizes do mundo. Todos nós conhecemos gente assim.

Alguns têm semelhança com anfíbios. A temperatura corporal dos anfíbios (um tipo de criatura que inclui os sapos e a salamandra-aquática) é determinada pelo ambiente. Quando a temperatura ao redor de um anfíbio se eleva, a temperatura do corpo dele sobe; quando a temperatura-ambiente baixa, sua temperatura corporal cai.

Você conhece alguém, por exemplo, que deixou de freqüentar a igreja porque os membros pareciam indiferentes? Se é verdade que a igreja é fria, essa pessoa assumiu a temperatura de seu ambiente.

Li acerca de dois homens que viviam perto de um pantanal. Nenhum deles gostava de morar ali. Um deles mudou-se. O outro drenou o pântano e tornou-o habitável. Pergunte a si mesmo, assim como eu me pergunto: "Com qual desses homens eu me pareço mais?"

REFLEXÃO: “Amai, porém a vossos inimigos, fazei bem e emprestai, nunca desanimado; e grande será a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os integrantes e maus” (Lucas 6:35)

Fonte: Jesus Voltará

Muito mais do que isso

"Disse Amazias ao homem de Deus: Que se fará, pois, dos cem talentos de prata que dei às tropas de Israel? Respondeu-lhe o homem de Deus: Muito mais do que isso pode dar-te o Senhor" (II Crôn. 25:9).

Amazias havia formado um exército de 300.000 homens para combater Edom, e depois havia contratado ainda 100.000 mercenários do reino de Israel por 100 talentos de prata. Hoje, essa prata seria equivalente a um milhão de dólares (não muito em termos de gastos militares hoje em dia, mas uma fortuna respeitável naquele tempo).

Foi então que certo "homem de Deus", um profeta, chegou com a mensagem. Se Amazias fosse à guerra com seus mercenários israelitas como aliados, o Senhor faria com que ele caísse diante do inimigo, "porque o Senhor não é com Israel" (II Crôn. 25:7). Amazias acabaria perdendo os cem talentos, bem como o apoio do exército israelita. Que deveria fazer?

Outro dia visitei o gerente de uma casa publicadora que enfrentava um dilema semelhante. Ele aceitara fazer anúncios de certa marca de pasta de dentes de um empresário local, imprimindo-os em sua revista de saúde. Claro que não havia nada de errado com a pasta de dentes, e aquele dinheiro a mais estava ajudando a pagar despesas gerais. Depois, sem pensar, nosso amigo aceitou o anúncio de outro produto da mesma empresa, um produto que não se harmonizava com os princípios de saúde de sua revista. Compreendeu em seguida o seu erro e explicou ao empresário que não poderia imprimir a nova propaganda. O negociante começou a discutir e ameaçou retirar todos os anúncios. Fico feliz em dizer que nosso amigo escolheu desistir dos "cem talentos", em lugar de envolver-se com algo que apontava para uma direção errada.

Você já enfrentou um dilema parecido? Alguma vez você já investiu recursos, inocentemente, em algo que prometia amplo retorno, mas que acabou sendo um negócio questionável? Nessas situações, é melhor entrar no reino sem um "olho direito" ou sem a "mão direita" (Mateus 5:29 e 30), do que "ganhar o mundo inteiro e perder [quem sabe] a alma" (Mateus 16:26).

REFLEXÃO: “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui” (Lucas 12:15)

A idolatria do corpo

(adaptado do texto do prof. Sikberto Marks)

“Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos. Eu Sou o Senhor” (Levítico 19:28)

“Então o SENHOR mandou que Moisés dissesse a eles: Vocês são um povo teimoso. Se eu fosse junto com vocês, mesmo que fosse por apenas um momento, eu os destruiria completamente. Agora tirem as suas jóias, e eu vou resolver o que fazer com vocês. Assim, depois que os israelitas saíram do monte Sinai, não usaram mais jóias”. (Êxodo 33:3-6)

Os últimos anos na Terra, e estes são literalmente os últimos anos, a questão da adoração será o centro do Grande Conflito. Tudo o que não é DEUS estará sendo disponibilizado para ser, de alguma maneira, adorado. Para satanás é vantagem que o ser humano adore seja lá o que for, uma vez que não seja DEUS. Sabe qual a razão? A única adoração que separa as pessoas de satanás é a voltada a DEUS. Qualquer outra forma de adoração separa de DEUS e liga a satanás.

Há uma única verdade, mas há uma infinidade de mentiras. Aliás, verdade só pode haver uma, mas mentiras, o número das versões não tem limites. Falsas adorações podem haver inúmeras, mas verdadeira adoração só é possível haver uma única. A verdade sempre é única.

Uma das formas de adoração, hoje muito difundida é a do próprio corpo. E se tornou algo irresistível a quase todos, mesmo a pessoas dentro o povo escolhido, que deve dar a mensagem da vinda de JESUS ao mundo.

Há formas bem radicais de se adorar o corpo. Seja como essa adoração for, sempre envolve o chamar atenção dos outros a seu corpo. O que era para ser o templo do ESPÍRITO SANTO, se torna então, motivo de ostentação e de observação. Algumas formas radicais de adorar e expor o corpo ao público, vão desde o uso de anabolizantes e aplicação de tatuagens, muitas vezes horrendas, descaracterizando o que foi feito belo pelo Criador, à inserção de piercings em todos os lugares do corpo, à pinturas e tingimentos, à operações plásticas e a exibição do corpo em pouca roupa ou completamente nu. Os objetivos são concentrados em chamar a atenção dos outros a seu corpo, a torná-lo sensual, em torná-lo motivo de moda, às vezes torná-lo ridículo e bem feio, menos, é claro, em louvar e adorar a DEUS.

Há formas menos radicais de se adorar o corpo. Estas podem ser a realização de exercícios físicos, mas não só para obter saúde, também para se exibir e chamar atenção. O exercício físico para obter um corpo saudável e bem dimensionado, e uma mente pura é na verdade um ato de adoração a DEUS, tornando o corpo mais propício a habitação pelo ESPÍRITO SANTO. Podem ainda ser formas discretas de embelezar o corpo, mas com a intenção de exibir ao público seguindo modas ditadas pelo mundo. Tudo o que se fizer, seja radical, seja discreto, mas que tem por motivo o desejo de ser exaltado por outros, de chamar a atenção a si, não a DEUS, é alguma forma de adoração a seu corpo.

O corpo humano foi criado por DEUS para ser belo, mas não para servir de ostentação. O nosso corpo é uma cópia da fisionomia de DEUS, fomos criados a Sua semelhança. Portanto, representamos nas formas de nossos corpos a forma de como DEUS é. Assim sendo, o cuidado que devemos ter para com nosso corpo é o de representar bem a DEUS, nunca de seguir essa ou aquela moda ou tendência que desvirtue o que DEUS é. Sendo assim, nos compete fazer tudo o que for possível para que sejamos pessoas bonitas, originalmente elegantes e atraentes, mas de modo natural, que sirva para a glória de DEUS, não para a glória de seres humanos, e muito menos para a glória de quem ganha muito dinheiro com isso. E muito menos ainda, se for para a satisfação de satanás.

Podemos adorar a DEUS por meio de nosso corpo? Sim, podemos. Mas como? Sendo originais, mantendo o que somos de forma saudável, cuidando para termos a melhor saúde e para sermos capazes de representar a imagem de DEUS, que nos criou. Devemos nos esforçar para termos uma beleza original, natural, pura e sem artificialismos. Estes que seguirem por essa via, se destacarão acima dos demais seres humanos, pois, eles serão exceção, não estarão no terreno do vulgar.

REFLEXÃO: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3)

Fonte: Cristo Voltará

Imoralidade em todos os lugares

(adaptado do texto do prof. Sikberto Marks)

"Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuida para que não caia" (I Coríntios 10:12)

Quem está em pé, veja que não caia, diz a Bíblia, como alerta para os nossos dias. Um sábio conselho, feito por DEUS que sabe o que diz. Devemos levar a sério essas palavras, pois já estamos nos últimos dias.

Nos dias de Noé a imoralidade, aliada com a violência, tomou conta de quase todos seres humanos. Nos dias de Ló foi da mesma forma, numa certa região da Palestina (Gen. 6:5 e 6; Mat. 24:37-39; Lucas 17:26 a 27 mais Isa. 3:16 e 17; II Ped. 2:13). Em nosso dias, outra vez a imoralidade se alastra e ameaça afetar todos os seres humanos. E há motivos para assim acontecer.

A imoralidade afeta as emoções, os sentimentos e os desejos, moldando-os segundo tudo o que é vinculado às inclinações sexuais libertinas. Quem se torna imoral, para deixar de sê-lo, só mesmo se decidir firmemente por uma entrega incondicional a DEUS para que seja restaurado pelo poder do ESPÍRITO SANTO. Para muitos males, há tratamento por meio da medicina ou aconselhamento, mas para esse mal, só DEUS é capaz de ajudar. Mesmo assim, enquanto não for transformado por completo, o que ocorrerá na segunda vinda de CRISTO, terá em seus neurônios, de forma latente e poderosa, os desejos imorais que podem aflorar a qualquer momento, havendo situação propícia e estando a vigilância espiritual fragilizada. Sem entrega contínua a DEUS, todos os dias, e sem estar num estado de oração e vigilância permanente, pessoas assim só tendem a fracassar na tentativa de mudança do modo de vida. A imoralidade é talvez a arma mais poderosa de satanás na tentativa por dominar a humanidade toda.

Portanto, uma pessoa que caiu nessa cilada, para sair dela, precisa realizar uma entrega muito mais intensa que a necessária para outros casos de afastamento de DEUS, mas a uma distância não tão grande.

A dificuldade de um imoral se tornar outra vez uma pessoa confiável é tanta que, em duas ocasiões, DEUS teve que intervir diretamente de seu trono, para livrar a humanidade da tendência que a levaria a extinção. Essas duas vezes foram o dilúvio e o fogo consumidor em Sodoma e Gomorra e arredores. No dilúvio, só oito pessoas escaparam da escravidão psíquica da imoralidade aliada com a violência. Das cidades de Sodoma e Gomorra, só três pessoas se salvaram. Esse tipo de mal é realmente poderoso, toma conta do ser inteiro, domina os sentimentos, a vontade e as emoções. Incrusta-se no centro de nosso cérebro, onde se formam os nossos hábitos de vida.

Não se pode dizer que uma pessoa imoral não tem salvação, todas as pessoas tem, porém, nesses casos, é bem mais difícil. A dificuldade não está com DEUS, nem em Seu poder transformador, Ele possui poder infinito. A dificuldade está na pessoa, que quando experimenta as atrações do que é imoral, gosta a tal ponto que dificilmente desejará ser um cristão moralmente equilibrado, segundo foi a vontade do Criador quando criou o ser humano.

Por esses dias estamos ouvindo notícias de imoralidade nos altos círculos da Igreja Católica. É imoralidade que está muito próxima do trono do papa. Justo agora, que Bento XVI fala com severidade contra a aprovação de leis favoráveis aos casamentos entre pessoas de mesmo sexo. Ouve-se de pedofilia entre os sacerdotes que deveriam ensinar e testemunhar exatamente o contrário. Estes, pelo seu exemplo negativo, estão dando força àqueles que dizem que a imoralidade não é imoral, mas que é algo natural.

Tais notícias, porém, não são privilégio apenas da Igreja Católica. Imoralidade, na verdade, é um desafio existente em todas as denominações religiosas, assim como nas instituições de ensino, no exército, nas empresas, por todos os lugares (Jer. 23:14 e I Cor. 1:13). É uma profecia que se cumpre, seria assim mesmo no final dos tempos (Mat. 24:37-39; Lucas 17:26 a 27; Rom. 1:21 a 32; Jer. 23: 10,11, 14). A profecia não determinou que deveria haver tanta imoralidade, e sim, ela apenas previu o que iria acontecer, e o pôs no papel e está na Bíblia. Portanto, não se pode condenar nenhuma igreja por nela haver imoralidade. Alias, já que a Igreja Católica está agora na vitrine por causa das notícias, é sempre bom lembrar dos milhões de fiéis católicos que se mantém puros em seu modo de vida. É incrível que estes chamem menos atenção que os poucos imorais. São na verdade pessoas sendo preparadas pelo poder de DEUS para se unirem em forma de um único povo, a um determinado tempo no futuro próximo, para concluir a pregação do evangelho de CRISTO. Essas pessoas sinceras estão hoje, nesse momento, investigando a Bíblia para nela descobrir a verdade sobre a adoração, e abraçarão essa verdade na medida em que a compreenderem, e no tempo da sacudidura se aliarão para proclamar o Alto Clamor antes do fechamento da porta da graça. Dessa proclamação farão parte adoradores de todas as religiões do mundo, que cumprirão a ordem de Apocalipse 18:4, sairão de Babilônia, e se aliarão ao Senhor JESUS e Sua igreja.

A imoralidade reinante no mundo hoje, incentivada pela mídia, tem por motivação criar um ser humano que esteja tão afastado de DEUS para não poder mais sentir sequer o desejo de transformação por uma vida santa. Como nos tempos antes do dilúvio, quando satanás quase conseguiu envolver a humanidade toda, - sabe ele que essa cilada é poderosa - hoje, mais uma vez, a estratégia de tornar todos os habitantes do mundo imorais está sendo posta em prática. Satanás está utilizando essa estratégia na tentativa de anular a pregação do evangelho da volta de JESUS por meio de um Alto Clamor global. Pode-se dizer, é a estratégia do “tudo ou nada” por parte de satanás. Um de seus últimos recursos. Mas o amor aliado ao infinito poder de DEUS é tão amplo, que mesmo entre aqueles que caíram na imoralidade mais aviltante, como os pedófilos, por certo encontraremos pessoas que sairão desse estado, e também se aliarão na proclamação da última advertência ao mundo. Essas pessoas darão um testemunho poderoso contra o estado em que estavam, evitando que outros também caiam. Também incentivarão muitos que já caíram para também buscarem a vitória pela transformação.

Por esses dias vai haver uma sacudidura em todas as igrejas, e inclusive na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Interessante é que, da Igreja Adventista sairá o joio, ficará o trigo, que dá bom testemunho, e das demais igrejas, sairá o trigo, permanecerá o joio. Trigo se unirá a trigo, e formará um só povo, não um povo ecumênico, mas um povo para concluir a obra do anúncio da iminente volta do Senhor JESUS CRISTO, agora como o Salvador de todos os que se aliarem a esse povo. Esse será um povo sob a direção do Senhor JESUS CRISTO, que dirige a Sua igreja militante rumo ao porto seguro, a Nova Terra, lugar de vida eterna em perfeição, onde se torna a igreja triunfante. Há uma igreja verdadeira, que segue a Bíblia como a palavra de DEUS. Essa igreja está sendo acatada por satanás, assim como estão sendo atacados aqueles servos que vasculham a Bíblia, mas que ainda se encontram em outras igrejas.

Todos os servos de DEUS, seja lá onde se encontrem, agora estão na mira do inimigo de DEUS. Ele quer evitar que esses adoradores se reúnam na forma de uma só igreja, a que prega a verdadeira adoração, conforme a Bíblia. Essa igreja é fácil de ser identificada, é só comparar o que ela prega com o que está escrito na Palavra de DEUS.

A intensificação da imoralidade no mundo é só mais um indicador de que o mundo está no fim. Os atos de imoralidade estão praticamente por toda a parte, seja na vida real, nos lares por exemplo, como no ambiente virtual da televisão e da internet, pois ali publicam os seus pecados (Isa. 3:9) incentivando a outros procederem de igual modo. A terra está contaminada por causa de seus moradores (Isa. 24:5) porque “deturpam as demais escrituras, para a própria destruição deles” (II Ped. 3:16). Pessoas assim criam condições para a ingovernabilidade política, pois se entregam a prostituição, contaminam a carne, rejeitam o governo e difamam autoridades superiores (Judas 7 e 8). Porém, antes que esse poder tome conta de todos, aquele povo, que não pode concordar com esse aviltamento, se unirá para em fortíssimo testemunho de pureza, ao lado do Salvador, anunciar que o sábado é o dia bíblico do Criador e do Salvador, e que este está voltando. Então Ele voltará.

REFLEXÃO: "Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável" (Isaías 58:12)

Fonte: Cristo Voltará

Tempero Espiritual

(adaptado do texto do Pr Paulo R Barbosa)

"Bom é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se há de salgar?" (Lucas 5:34)

Dr. E.S. Hutchison disse: "O trabalho do Senhor é como sal e pimenta na comida. uma pequena pitada pode torná-la saborosa." (Paul W. Powell)

Que prazer temos tido na presença de nosso Senhor Jesus Cristo? O que tem representado para nós a ida aos cultos,os cânticos e os sermões pregados na igreja? Temos achado tudo muito repetitivo, desinteressante e enfadonho?

Se não nos alistarmos nos exércitos de Deus e não participarmos das batalhas, não desfrutaremos das alegrias obtidas nas vitórias. Se não nos envolvermos nos diversos
ministérios que a obra de Deus nos oferece, não cresceremos espiritualmente, não sentiremos o mover do Espírito de Deus e não nos regozijaremos com as Suas bênçãos.

Quando achamos que as coisas do Senhor estão muito chatas é sinal de que está faltando uma pitada de tempero espiritual - nosso trabalho, nosso envolvimento, nossa dedicação, nosso amor à obra de Deus.

Você tem sentido que está faltando o sal espiritual para sua vida melhorar? Seus dias têm sido monótonos e não encontra neles qualquer ânimo? Já pensou em deixar o Senhor para trás e procurar outros caminhos? Tenha certeza de que nada poderá
alegrar sua vida a não ser que a tempere com as coisas celestiais. Faça isso e verá que seus dias cinzentos se tornarão coloridos e cheios de satisfação.

O Senhor nos chamou não apenas para irmos aos cultos, ouvirmos os hinos e a mensagem e depois voltar para casa.

Ele nos chamou para trabalhar. E essa é a pitada de sal e pimenta que tornará nossas vidas cristãs plenas de gozo e alegria. Encontraremos sabor nas coisas do Senhor e seremos sabor para o mundo que está ao nosso redor.

REFLEXÃO: "A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um" (Colossenses 4:6)

Fonte: Escuro Iluminado
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