Estudo 9 Livro de Daniel - "O Chifre Pequeno"

MORTE E RESSURREIÇÃO 1 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 31-03-2015

"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem". 1Tessalonicenses 4:13

Algum tempo atrás, vimos como os primeiros guardadores do sábado descobriram as verdades bíblicas acerca do sétimo dia e das duas etapas do ministério de Cristo no santuário celestial, ensinos que integraram a compreensão deles sobre o segundo advento, baseada em Apocalipse 11:19 – 14:20. Essas três “colunas da verdade” se encontravam no centro do adventismo do sétimo dia.

Entretanto, os leitores detalhistas devem ter notado a falta de uma quarta coluna adventista em nossa discussão: aquilo que os adventistas tradicionalmente chamam de “o estado dos mortos”. Precisamos entender como aqueles primeiros guardadores do sábado desenvolveram seu entendimento sobre o inferno e o que acontece com as pessoas quando morrem.


Tais assuntos perturbavam profundamente muitas pessoas. Veja o exemplo da jovem Ellen Harmon, que escreveu: “Em minha mente, a justiça de Deus eclipsava Sua misericórdia e Seu amor. Eu havia sido ensinada a crer num inferno continuamente a arder, e o aterrorizante pensamento que estava sempre diante de mim era que meus pecados eram grandes demais para serem perdoados, e que eu estava perdida para sempre. As assustadoras descrições que eu ouvira sobre os perdidos, marcaram-me profundamente. No púlpito, os pastores pintavam quadros vívidos da condição dos perdidos. […] Depois de torturá-los por milhares e milhares de anos, vagas ardentes levariam à superfície as contorcidas vítimas, que gritariam: ‘Até quando, Senhor, até quando?’ Então a resposta trovejaria no abismo: ‘Por toda a eternidade!’ […]


“Nosso Pai celestial foi-me apresentado como um tirano que se deleitava nas agonias dos condenados, e não como o terno e compassivo Amigo dos pecadores, que ama Suas criaturas com amor que ultrapassa todo entendimento, e que deseja vê-los salvos em Seu reino. […] Quando tomou posse de minha mente o pensamento de que Deus tinha prazer em torturar Suas criaturas, que haviam sido formadas à Sua imagem, uma cortina de trevas pareceu separar-me dEle” (T1, p.23-25).


Nem é preciso dizer que a jovem Ellen era incapaz de conciliar o ensino tradicional sobre o inferno com o amor de Jesus. Contudo, tal pensamento piorava mais as coisas, já que ela temia estar rejeitando a Palavra de Deus, tornando-se, portanto, ainda mais merecedora do inferno do que antes.


Senhor, ajuda nossa mente finita a compreender os ensinos difíceis das Escrituras.

George Knight "Para não esquecer"

Estudo 8 Livro de Daniel - "Quatro Animais Estranhos"

MAIS SOBRE ANNIE SMITH - MEDITAÇÃO DIÁRIA 30-03-2015

"E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram". Apocalipse 21:4

Ontem conhecemos Annie Smith no momento de sua conversão. Pouco depois, ela escreveu para a Review and Herald, em 21 de novembro de 1851: “Creio que deixei tudo para seguir ao Cordeiro onde quer que Ele vá. A Terra perdeu seus atrativos. Todas as minhas esperanças, alegrias e afeições estão concentradas nas coisas divinas, do alto.

“Só quero me sentar aos pés de Jesus e aprender dEle. Nenhuma outra ocupação me interessa além de estar a serviço do Pai celestial. Não encontro nenhum outro deleite além da paz de Deus, que excede todo entendimento.


“Louvado seja Seu nome por tudo que fez por mim. Sinto um doce antegozo das glórias do mundo melhor – uma ânsia por aquela herança – e estou determinada, pela graça de Deus, a superar todos os obstáculos, carregar a cruz e ignorar a vergonha para ter entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.”


Até aquele momento, todas as suas esperanças e ambições se concentravam na carreira do magistério em uma escola secundária. Na verdade, pouco antes de se converter, havia aceitado a oferta de uma posição de prestígio, com um excelente salário. Em suma, em 1851, ela tinha todas as coisas que havia almejado.


No entanto, depois de aceitar a mensagem do advento por intermédio de José Bates, todas as suas ambições mudaram. Ao ouvir que Tiago White precisava de ajuda para editar a Review, ofereceu-se para auxiliá-lo de graça, em troca apenas de casa e comida. Estava empolgada em participar da obra do Senhor, a fim de ajudar outros a aprender sobre o reino vindouro.


Annie trabalhou com Tiago White por três anos, mas uma tuberculose pulmonar lhe ceifou a vida em 1855, aos 23 anos de idade. Um dia antes de sua morte, escreveu o prefácio do poema “Home Here and Home in Heaven” [Lar Aqui e Lar no Céu], agradecendo a Deus a obra que Ele lhe concedera aqui, mas com os olhos voltados para o Céu, à medida que seus dias “deixavam de fluir”.


A vida de Annie pode ter sido curta, mas sua influência perdura, sobretudo por meio de seus hinos e de seu irmão Uriah Smith, a quem sua experiência ajudou a levar para o Senhor, no final do ano de 1852.


Senhor, enquanto medito na vida de Annie Smith, ajuda-me a colocar meus valores e minhas prioridades na ordem certa. Entrego-me para Teu serviço hoje. Muito obrigado pela vida.

George Knight "Para não esquecer"

Estudo 7 Livro de Daniel - "Na Cova dos Leões com Daniel"

SONHOS PROVIDENCIAIS - MEDITAÇÃO DIÁRIA 29-03-2015

"Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles". Apocalipse 21:3

Enquanto refletimos sobre os primeiros hinos adventistas, precisamos nos lembrar da vida curta, mas produtiva de Annie Smith, que contribuiu com três hinos para o Seventh-day Adventist Hymnal – “How Far From Home?” [Quão Longe do Lar?], “I Saw One Weary” [Vi Alguém Cansado] e “Long Upon the Mountains” [Longe nas Montanhas].


A mãe de Annie fora milerita e, em 1851, havia conhecido José Bates e passado a guardar o sábado. Ambos concordaram em orar por Annie, que não tinha interesse nenhum pelo adventismo. Pouco tempo depois, Bates se programou para fazer uma série de conferências perto da casa da moça. A mãe insistiu em que ela comparecesse, mas a filha não se interessou muito. Contudo, talvez para agradar a mãe, Annie concordou em ir.


Na noite anterior à reunião, Bates teve um sonho: todos os lugares estavam ocupados, com exceção de um, próximo à porta. Ele sonhou que mudou o tema que havia planejado, para falar do santuário. Eles cantaram o primeiro hino, oraram e cantaram mais um hino. 

Quando abriu a Bíblia e começou a ler “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado”, apontando para o desenho do santuário em seu grande quadro profético, a porta se abriu e uma jovem sentou-se na cadeira vazia. Bates também sonhou que aquela era Annie Smith, por quem ele e a mãe da moça vinham orando. Na mesma noite, Annie teve um sonho praticamente igual. Ela também se viu chegando atrasada, no momento em que o pregador começava a ler Daniel 8:14.


Quando chegou a noite da reunião, Annie saiu de casa com tempo de sobra, mas se perdeu e só conseguiu chegar na hora do segundo hino. Logo, sentou-se perto da porta assim que o pregador começava a ler a passagem com a qual ela havia sonhado.


Bates só lembrou do sonho quando a viu passando pela porta. Quando a reunião terminou, dirigiu-se a Annie, chamou-a de filha da Sra. Smith e contou que havia sonhado com ela na noite anterior. A vida de Annie Smith nunca mais seria a mesma. Naquela mesma noite, ela aceitou a mensagem adventista do sétimo dia.


Deus trabalha de maneiras extraordinárias. E ele continua a fazê-lo nos dias de hoje. Todos nós temos entes queridos que precisam entender melhor sobre o amor e cuidado de Deus. O mesmo Senhor que cuida de nós, vela também por nossos amados. Nunca deixemos de orar por eles!


George Knight "Para não esquecer"

Estudo 6 Livro de Daniel - "A Queda de Babilônia"

MAIS CÂNTICOS DO ADVENTO - MEDITAÇÃO DIÁRIA 28-03-2015

"Os resgatados do SENHOR voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça". Isaías 35:10

Como se pode imaginar, o hinário compilado por Tiago White continha vários cânticos sobre a segunda vinda e o Céu. Contudo, uma vez que a maioria das pessoas já era cristã antes de começar a guardar o sábado, ele parece não ter sentido necessidade de acrescentar muitos hinos sobre a graça e a adoração à majestade de Deus. Estes já eram bem conhecidos. Ao que tudo indica, a seleção de Tiago tinha o objetivo de suprir uma lacuna doutrinária. Alguns eram bem específicos, como o que se chamava simplesmente “Lava-pés”.

Embora “Lava-pés” não tenha chegado à seleção atual do Hinário Adventista do Sétimo Dia, algumas das escolhas de Tiago ainda podem ser encontradas. Meu preferido é “Sou Peregrino e Forasteiro”, número 334. Que tal cantá-lo agora?

Sou peregrino e forasteiro, / Uma noite aqui demoro e nada mais. / Não me detenhas, pois que vou indo / Pra onde há fontes sempre fluindo.

Oh! Quanta glória lá brilha sempre! / Lá está meu anelante coração. / Aqui no mundo escuro e triste / Eu ando errante, e a dor existe.

Lá na cidade pra onde eu sigo, / Meu Senhor, sim, meu Senhor é sua luz. / Lá não há pranto, não há tristeza, / Em tudo há graça, real beleza.

Ó terra triste, eu vou deixar-te, / Mas um dia voltarás à perfeição. / Por Cristo foste criada linda, /

E restaurada serás ainda.

Coro: “Sou peregrino e forasteiro, / Uma noite aqui demoro e nada mais.”

É verdade que nós, adventistas modernos, nos consideramos peregrinos e forasteiros nesta Terra, que só podem se demorar por uma noite? Para muitos de nós, a Terra se transformou em lar. Estamos confortáveis aqui. E gostamos disso. Afinal, pensamos conosco mesmos: “Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma” (Ap 3:17).

Até que a polícia bata à porta para contar o que aconteceu com nossa filha; ou o médico diga que temos câncer em fase avançada; ou, repentinamente, o cônjuge peça o divórcio. De uma hora para outra, voltamos à realidade. A Terra não é o nosso lar.
Ajuda-me hoje, Pai, a reavaliar as prioridades de minha vida.


George Knight "Para não esquecer"

Estudo 5 Livro de Daniel - "Do Palácio ao Pasto"

HINOS PARA O POVO PECULIAR DE DEUS - MEDITAÇÃO DIÁRIA 27-03-2015

"E entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro". Apocalipse 15:3

Quando um movimento cristão começa a tomar forma definida, em geral, desenvolve o próprio hinário. Tiago White se lançou nessa tarefa para o adventismo do sétimo dia, publicando, em 1849, “Hinos Para o Povo Peculiar de Deus, que Guarda os Mandamentos de Deus e a Fé de Jesus”.

É claro que hinos e hinários nunca são neutros. Eles refletem a mensagem mais importante para aqueles que escrevem os cânticos e os compilam. Muitas pessoas aceitaram a doutrina cristã ortodoxa cantando, o mesmo se deu em relação à mensagem adventista no século 19.

Tiago White sabia do poder da música. Ele também reconhecia sua função doutrinária. Assim, não causa espanto descobrir que o primeiro hino da antologia de Tiago se chamava “Santo Sábado”. A mensagem do cântico fala por si só.

A pura e infalível Palavra de Deus, / Fonte sempre segura,/ Seus estatutos, seus preceitos e suas leis / São escritos para a mente pura.

No paraíso […] / A Palavra seria guia garantido. / E se desta lei ele fugisse, / Seu passo por certo acabaria pervertido.

O santo sábado ali foi feito / E Deus o escolheu santificar; / Para nosso Deus obedecer, / Devemos esta ordem praticar.

Tempos depois, quando Moisés vivia, / Esta lei foi ratificada. / E todos quantos seguem a santa Palavra / Podem agora ter a vida santificada.

Ainda mais tarde […] / Ouvimos o profeta dizer: / Atentai, não tema reprovação, […] / Quem ao sábado resolve obedecer.

Pois assim disse o Deus todo-poderoso / Aos que verdadeiramente descansam: / Cavalgarão nos altos da Terra / E entre os salvos serão sustentados.

Aqui estão os perseverantes / Que guardam puros os mandamentos.

Na cidade santa entrarão / Se até o fim se mantiverem atentos. / Então sigamos este caminho, /

Até quando para Canaã voltarmos. / Lá andaremos em ruas de ouro / E naquele descanso permaneceremos.

Uma vez que o hinário de Tiago só trazia a letra, você precisa imaginar como o hino era cantado. No entanto, o poema não deixa dúvidas quanto à mensagem.

George Knight "Para não esquecer"

Estudo 4 Livro de Daniel - "Prova de Fogo"

ATÉ BONS AMIGOS BRIGAM FEIO - MEDITAÇÃO DIÁRIA 26-03-2015

"[Paulo e Barnabé] Tiveram um desentendimento tão sério que se separaram". Atos 15:39, NVI

Eles pareciam a equipe evangelística perfeita, mas problemas podem surgir até mesmo entre bons amigos cristãos. Foi isso o que aconteceu quando Paulo e Barnabé entraram em conflito em relação à adequação de Marcos ao ministério. O resultado foi que ambos seguiram caminhos separados, no que parece ter sido um desentendimento. Entretanto, Deus os abençoou apesar do problema. Ele tinha então duas equipes evangelísticas, em vez de uma só.

O registro dessa desavença me lembra de outra que ameaçou separar dois líderes guardadores do sábado, em 1850. A questão foi a “pequena revista” da visão de Dorchester. Depois da visão, Ellen White disse ao marido – talvez de maneira pessoal – que ele deveria publicar um periódico que acabaria se tornando como “raios de luz clareando o mundo inteiro”.

No entanto, Bates tinha uma opinião diferente quanto ao assunto. Ele tinha certeza de que o periódico de Tiago estava usando dinheiro que deveria ir para o evangelismo. White, por sua vez, achava que eram desperdiçados recursos em outras áreas que poderiam e deveriam ser empregados no custeio da publicação.

Tiago escreveu: “O irmão Bates me escreveu uma carta que me colocou lá embaixo. […] Eu já estava sob forte pressão por causa do fardo que sentia em relação à revista.” No entanto, a carta de Bates piorou as coisas: “o fardo ficou cada vez mais pesado sobre mim” e “decidi deixá-lo para sempre”. “Penso” que a revista “acabará. […] Acho que darei um tempo em tudo por agora.”

A batalha prosseguiu ao longo da maior parte de 1850 e ameaçava destruir o adventismo do sétimo dia. O diabo nunca dorme, amigos. Depois de anos de luta e sacrifício, Bates e Tiago White finalmente tinham uma mensagem para pregar e havia chegado a hora de fazer isso. O movimento não vacilou diante da personalidade pertinaz dos dois líderes. Em seu papel de mediadora dos dois, Ellen White temia que eles acabassem destruindo tudo aquilo que amavam. A boa notícia é que Deus os ajudou a lidar um com o outro e a resolver as diferenças.

As coisas não mudaram muito. A igreja do século 21 continua repleta de personalidades fortes, de indivíduos cheios de opinião própria. E o diabo ainda tenta causar divisão, mas Deus prossegue em Sua iniciativa de conciliar. Nós precisamos estar abertos ao impacto enternecedor de Seu Espírito.


George Knight "Para não esquecer"

Estudo 3 Livro de Daniel - "Uma Estátua Assustadora"

A PUBLICAÇÃO DA MENSAGEM 2 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 25-03-2015

"Porque precederás o Senhor, preparando-Lhe os caminhos". Lucas 1:76

Há algo nas mensagens empolgantes que leva as pessoas a quererem compartilhá-las com os outros. Isso se aplica de maneira especial à revelação divina para a humanidade.

Por volta de 1849, os adventistas guardadores do sábado, embora em número reduzido, estavam mais do que ávidos para espalhar sua mensagem por meio da página impressa. Além de lançar The Present Truth, para apresentar a nova compreensão sobre o sábado e a terceira mensagem angélica, Tiago White também começou a publicar, no verão de 1850, aAdventist Review [Revista Adventista], periódico que tentava impressionar os mileritas dispersos com o poder e a veracidade dos argumentos subjacentes ao movimento de 1844.

A abordagem de Tiago era acompanhada de um plano. Ao passo que a Adventist Reviewtinha o objetivo de despertar os mileritas desapontados quanto à verdade da primeira e segunda mensagens angélicas, The Present Truth os incentivava a aceitar a terceira.

Os guardadores do sábado estavam convencidos de ter a mensagem de Deus para os últimos dias. Vemos seu entusiasmo pela mensagem e a disposição ao sacrifício para publicá-la refletidos no primeiro censo geral adventista realizado em 1860. A iniciativa foi liderada por D. T. Taylor, do movimento adventista cristão. O censo identificou 54 mil adventistas de várias vertentes, dos quais cerca de 3 mil guardavam o sábado. O que mais chama a atenção nos números de Taylor é o interesse relativo às publicações pelos diferentes grupos adventistas. Os maiores tinham muitas vezes o número de membros dos guardadores do sábado e sua lista de distribuição de material impresso contava com apenas 5 mil pessoas, enquanto o grupo menor tinha uma lista de 4.300. Taylor fez o máximo para enfatizar que os guardadores do sábado, “embora certamente uma minoria, são muito dedicados, zelosos e ativos na promulgação de seu ponto de vista peculiar acerca do domingo e do sábado”.

Essa era a realidade. Eles tinham uma mensagem para o povo de Deus do tempo do fim e sabiam disso. O dinamismo deles trouxe recompensas. O número de membros entre os guardadores do sábado durante a hora do ajuntamento saltou de cerca de cem, no fim de 1848, para aproximadamente 2.500, quatro anos depois. Outras pessoas, graças ao ministério de publicações, começaram a entender a lógica de sua mensagem.

Deus continua a usar as publicações adventistas para espalhar Sua mensagem. Cada um de nós pode participar dessa obra por meio de recursos e orações.

George Knight "Para não esquecer"

Estudo 2 Livro de Daniel - "Dois Poderes em Conflito"

A VERDADE PRESENTE 2 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 24-03-2015

"Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz". Apocalipse 14:9

Uma das maneiras de compreender a concepção de verdade presente dos fundadores do adventismo do sétimo dia é analisando um dos sermões evangelísticos de Tiago White. Ao termos um vislumbre de seu fluxo poderoso de ideias, precisamos nos lembrar de que ele estava pregando e escrevendo a ex-mileritas, isto é, homens e mulheres que já haviam aceitado a primeira e talvez a segunda mensagem angélica de Apocalipse 14.

Ele declara: “Então o sexto versículo do décimo quarto capítulo introduz a mensagem do segundo advento e começa outra cadeia de acontecimentos ligada às mensagens sucessivas a serem proclamadas ao povo de Deus” antes do segundo advento.


“Todos os crentes no advento concordam que a mensagem do primeiro anjo” se cumpriu na proclamação do segundo advento de Cristo nos anos 1840. “Com que solenidade, zelo e santa confiança os servos do Senhor anunciaram a hora que se aproximava! E oh, como suas palavras mexeram com as pessoas, derretendo o coração do mais endurecido pecador!”


O segundo anjo “veio depois que o primeiro entregou o fardo de sua mensagem”. Ele “nos chamou de dentro das […] igrejas para sermos livres para pensar e agir por conta própria no temor de Deus. É extremamente interessante o fato de a questão do sábado ter começado a ser agitada entre os crentes no segundo advento logo depois de serem chamados a sair das igrejas pela mensagem do segundo anjo. A obra de Deus avança em ordem. A verdade do sábado apareceu na hora certa para cumprir a profecia. Amém.”


“Ele nos tirou do cativeiro das igrejas, em 1844, nos humilhou, nos provou e desenvolveu o coração de Seu povo, para ver se este guardaria Seus mandamentos.


[…] Vários pararam na mensagem do primeiro anjo e outros na segunda; muitos recusam a terceira, mas poucos seguem o ‘Cordeiro por onde quer que vá’ e sobem para possuir a terra.”


A verdade presente para os fundadores do adventismo do sétimo dia estava ligada ao desenrolar da história profética. Deus estava reunindo um povo. Passo a passo, revelava-lhe Sua verdade. Eles nunca se consideraram simplesmente mais uma denominação. Pelo contrário, sempre consideravam seu movimento com teor profético. Tinham uma mensagem especial para anunciar antes da volta de Jesus. O conteúdo dessa proclamação está expresso em Apocalipse 14:6-12, que forma o cerne da mensagem divina para o tempo do fim. 



George Knight "Para não esquecer"


Estudo 1 Livro de Daniel - "Um Livro Para Nossos Dias"

A VERDADE PRESENTE 1 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 23-03-2015

"Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas, embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados". 2Pedro 1:12

Todos os fundadores do adventismo do sétimo dia tinham uma compreensão dinâmica daquilo que chamavam de “verdade presente”. É claro que o uso do termo não lhes era exclusivo. No passado, os mileritas o haviam empregado para se referir à iminente volta de Jesus. Depois o aplicaram ao movimento do sétimo mês (ou seja, a proclamação de que Jesus viria em outubro de 1844).

Não foi por acaso que Tiago White escolheu o título de The Present Truth para o primeiro periódico adventista do sétimo dia. Bates usava o termo desde janeiro de 1847 para se referir ao sábado e às verdades ligadas a ele.

Na primeira edição de sua pequena publicação em julho de 1849, depois de citar 2 Pedro 1:12, que fala de estar “certos da verdade já presente”, Tiago White escreveu: “No tempo de Pedro, havia uma verdade presente, ou uma verdade aplicável ao tempo presente. A igreja sempre teve uma verdade presente. A verdade presente hoje é a que mostra um dever atual, e a posição correta para nós que estamos prestes a testemunhar o tempo de angústia.” Ele concordava com Bates no que se refere ao conteúdo da verdade presente. As duas primeiras mensagens angélicas haviam sido anunciadas. Chegara o momento da terceira.

Os primeiros guardadores do sábado acreditavam que conheciam uma mensagem que o mundo precisava ouvir, mas reconheciam que Deus ainda tinha mais para lhes revelar. Ou seja, eles consideravam o conhecimento da verdade algo dinâmico e progressivo. Por isso, Ellen White pôde escrever, em relação às questões teológicas debatidas na Assembleia da Associação Geral de 1888: “Aquilo que Deus dá a Seus servos para falar hoje pode não ter sido a verdade presente de vinte anos atrás, mas trata-se da mensagem do Senhor para este tempo” (Man. 8a, 1888).

Bates e o casal White estavam abertos ao conhecimento da verdade. Líderes posteriores apresentaram a mesma visão dos fundadores. Uriah Smith, por exemplo, escreveu em 1857 que os guardadores do sábado vinham descobrindo verdades crescentes desde 1844. Ele observa: “Temos recebido a graça de nos alegrar com verdades muito além das que percebíamos no passado. Mas não imaginamos saber tudo ainda. […] Confiamos que devemos progredir e que nosso caminho continuará a brilhar cada vez mais.”
Como eu me encontro hoje? Minha mente ainda é aberta para a orientação de Deus à medida que Ele revela as verdades de Sua Palavra?

George Knight - "Para não esquecer"

ESTUDO 13 APOCALIPSE - "AS ÚLTIMAS 7 PRAGAS"

O FOCO ADVENTISTA SOBRE O SÁBADO - MEDITAÇÃO DIÁRIA 17-03-2015

"Coloque marcos e ponha sinais nas estradas". Jeremias 31:21, NVI

José Bates nunca separava história e teologia. Pelo contrário, em sua mente, ambos eram dois aspectos do mesmo assunto. Tal união se revelava no título da maioria de seus livros, inclusive nas duas edições de The Seventh-day Sabbath, a Perpetual Sign [O Sábado do Sétimo Dia, um Sinal Perpétuo] (1846, 1847), cujo subtítulo em português seria “Do Início até a Entrada Pelas Portas da Cidade Santa, Segundo o Mandamento”. A mesma inclinação histórica aparece na obra de 1847, que poderia se chamar “Marcos e Pilares do Segundo Advento: Ou uma Visão Conectada do Cumprimento das Profecias, Pelo Povo Peculiar de Deus, do Ano 1840 até 1847”.


Para José Bates, o adventismo do sétimo dia era tanto um movimento quanto uma mensagem, ancorados na história profética. Os “marcos” e os “pilares” são referências claras a Jeremias 31:21, passagem que fala deles como guias para o povo de Deus em sua jornada rumo ao lar. Em nossa primeira leitura (Js 4:20-22), no dia 1º de janeiro, vimos como Deus usou um monte de pedras memoriais para ajudar Seu povo a não se esquecer de como Ele o havia conduzido no passado. Bates emprega a mesma metáfora para afirmar que o Senhor continuava à frente.


Tiago White ficou empolgado com o livro “Marcos e Pilares do Segundo Advento”. Um mês após sua publicação, elogiou a obra para um amigo, observando: “O irmão Bates lançou um livro sobre nossa experiência passada.” Três meses depois, Tiago escreveu: “As obras [de Bates] sobre o sábado do Senhor e nossa experiência passada são muito preciosas para nós neste momento de prova.”


Na mente de Tiago White, a contribuição central de Bates era aquilo que ele chamaria posteriormente de perspectiva da “cadeia de acontecimentos”, a qual caracteriza a forma de Deus conduzir Seu povo, conforme retratada em Apocalipse 14.


A compreensão da sequência de acontecimentos começou com a pregação de Guilherme Miller a respeito das boas-novas do segundo advento (Ap 14:6, 7), continuou com a mensagem de que Babilônia havia caído, anunciada por Charles Fitch (v. 8), e estava chegando ao clímax com a pregação de Apocalipse 14:12, com sua mensagem sobre a guarda dos mandamentos no tempo do fim. Bates e, então, o casal White perceber que essa cadeia levava ao segundo advento.


Obrigado, Senhor, por teres nos dado marcos proféticos. Ajuda-nos a discernir a relevância deles.

George Knight - "Para não esquecer"

ESTUDO 12 APOCALIPSE - "TRÊS ANJOS E SUAS MENSAGENS"

O SÁBADO E A VISÃO APOCALÍPTICA 5 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 16-03-2015

"Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada". Apocalipse 14:14

Ao longo dos últimos dias, temos meditado sobre a atuação de Bates no desenvolvimento da teologia do grande conflito. No início de 1847, ele havia chegado à conclusão de que o movimento adventista do sétimo dia em formação não era apenas mais um impulso denominacional, mas, sim, um movimento profético.


Outra coisa que precisamos observar é o fato de que o tema do grande conflito se encontra firmemente enraizado nas Escrituras. Há gente demais que acredita que sua origem está nos escritos de Ellen White. A partir de 7 de abril de 1847, ela também começaria a ressaltar esse ensino, mas o relato de sua visão sobre o assunto foi uma confirmação do estudo da Bíblia feito por Bates, não a origem de uma crença. Analisemos sua primeira visão sobre o grande conflito.


No dia 7 de abril de 1847, ela escreveu: “Caro irmão Bates, no último sábado, nós nos reunimos com os queridos irmãos e irmãs aqui. […] Logo fiquei alheia às coisas terrenas e fui transportada a uma visão da glória de Deus. […] Depois de ver a glória do lugar santo, Jesus levantou o segundo véu e passei para o santíssimo.


“No santíssimo, eu vi a arca. […] Dentro dela, se encontravam […] as tábuas de pedra. […] Jesus as abriu e eu vi os Dez Mandamentos escritos nelas com o dedo de Deus. […] Em uma das tábuas, havia quatro e na outra, seis. Os quatro da primeira tábua brilhavam mais do que os outros seis. Mas o quarto (o mandamento do sábado) reluzia com mais força do que todos os outros, pois o sábado foi separado para ser guardado em honra ao nome de Deus. […] Vi que Deus jamais mudara o sábado, pois Ele nunca muda. […]


“Vi que o santo sábado é e será o muro de separação entre o verdadeiro Israel de Deus e os descrentes; vi também que o sábado é a grande questão para unir o coração dos preciosos santos de Deus enquanto esperam” (WLF, p. 18, 19).


Ellen prosseguiu observando que a pregação e a observância fiel do sábado se tornaria uma mensagem poderosa. Porém, “no início do período de angústia”, ela acarretaria perseguição, chegando a ponto de todos aqueles “que não receberam a marca da besta ou de sua imagem […] não poderiam comprar e vender”. A visão termina com perseguição e com o livramento na segunda vinda, quando Jesus voltará em uma “grande nuvem branca” (ibid., p. 19, 20).
Pai, esperamos ansiosos por essa nuvem, com todo o significado e todas as bênçãos que ela traz. Amém.

George Knight - "Para não esquecer"

ESTUDO 11 APOCALIPSE: "A BESTA QUE SOBE DA TERRA"

O SÁBADO E A VISÃO APOCALÍPTICA 4 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 15-03-2015

"Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas". Apocalipse 14:7

Nos últimos dias, estamos estudando a compreensão crescente de Bates acerca de Apocalipse 12–14. Ele sentiu um fascínio especial pelas três mensagens angélicas do capítulo 14, retratadas como as últimas que Deus daria ao mundo antes do segundo advento.

Ele achou o versículo 12 particularmente pertinente. Mais uma vez (ver Ap 12:17) é ressaltado o fato de que, logo antes do fim dos tempos, Deus teria um povo guardador dos mandamentos. É claro que ele não deixou escapar os desdobramentos do versículo 7, que revela qual mandamento estaria em foco na batalha do tempo do fim. Ele acertou ao reconhecer que as palavras “adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” aludem ao mandamento do sábado, encontrado em Êxodo 20:8-11 (ver Gn 2:1-3).

Também percebeu com clareza, com base em Apocalipse 14:7 e 9, que a adoração seria um tema central no fim da história do mundo. Segundo Apocalipse 14, antes do segundo advento, ou as pessoas estarão adorando a besta de Apocalipse 13 (ver Ap 14:9) ou o Criador do céu e da terra (v. 7). O segundo grupo obedecerá, é claro, a todos os mandamentos de Deus enquanto aguardam com perseverança (v. 12) a volta de Jesus nas nuvens do céu (v. 14-20).

A leitura de Apocalipse 12:17–14:20 levou Bates a muitas conclusões. A primeira delas, de que, desde 1845, Deus vinha levantando um povo que honraria todos os Seus mandamentos, inclusive o sábado. “Agora”, escreveu ele, em 1847, “é indiscutível e claro que tal povo pode ser encontrado na Terra, […] e este tem se unido em grupos ao longo dos dois últimos anos, para guardar os mandamentos de Deus e ter a fé ou o testemunho de Jesus.”

Em segundo lugar, “João revela ainda que se trata de um remanescente […] que pelejaria […] por guardar ‘os mandamentos de Deus’ […] (12:17)”.

Terceiro, Bates notou que o Apocalipse retrata apenas dois grupos no tempo do fim. “Um deles guarda os mandamentos e tem a fé de Jesus. O outro carrega a marca da besta.”

Seus insights abriram caminho para o desenvolvimento da teologia adventista do sétimo dia. Em 1847, ele havia desenvolvido, em essência, aquilo que se tornaria conhecido, dentro dos círculos adventistas, como a teologia do grande conflito.

Pai, mais uma vez, pedimos que nos dê uma mente clara para meditar em Tua última mensagem para este mundo.

George Knight - "Para não esquecer"

ESTUDO 10 APOCALIPSE: "A BESTA QUE SOBE DO MAR"

O SÁBADO E A VISÃO APOCALÍPTICA 3 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 14-03-2015

"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus". Apocalipse 14:12

Em nossa última leitura, vimos que, em janeiro de 1847, José Bates havia concluído, com base em Apocalipse 12:17, que Deus teria um povo no tempo do fim que honraria os Dez Mandamentos contidos na arca da Aliança (Ap 11:19), mas que o dragão guerrearia contra esses guardadores dos mandamentos. Ele não precisou estudar muito mais para perceber que esse conflito do tempo do fim se refletia em passagens como Apocalipse 13:7, 8, que apresenta aqueles que adoram a besta pelejando contra os seguidores do Cordeiro.
Do capítulo 13, ele prosseguiu para Apocalipse 14, que retrata os adoradores do Cordeiro do tempo do fim, seguindo-O “por onde quer que vá” (v. 4).

Nesse momento, Apocalipse 14 se transformou no ponto central do estudo de Bates, na segunda edição de The Seventh-Day Sabbath, a Perpetual Sign. Antes de analisar as conclusões a que ele chegou, é bom rever o esboço do capítulo 14 em si.

1. Os versículos 1-5 apresentam os 144 mil do tempo do fim, que seguem o Cordeiro em todos os Seus ensinos e têm “na fronte escrito o Seu nome e o nome de Seu Pai” (v. 1).

2. Os versículos 6 e 7 relatam a primeira mensagem angélica.

3. O versículo 8 apresenta a segunda mensagem angélica.

4. Os versículos 9-12 explicam a mensagem do terceiro anjo.

5. O versículo 13 destaca o destino dos seguidores do Cordeiro perseguidos no tempo do fim segundo Apocalipse 13.

6. E o capítulo 14 chega ao clímax com a volta de Cristo nas nuvens do céu para ceifar a colheita da Terra (v. 14-20).


Tal progressão não escapou à análise de Bates, em seu esforço para entender em que ponto do fluxo dos acontecimentos do tempo do fim se encontrava o povo de Deus. É interessante observar que alguns mileritas haviam enfatizado a primeira e a segunda mensagens angélicas. O próprio Miller acreditava que a mensagem da hora do juízo, proclamada pelo primeiro anjo, era pregada em seus dias. Para Miller, o juízo de Apocalipse 14:7 correspondia ao segundo advento.

Charles Fitch começou a proclamar a segunda mensagem angélica sobre a queda da Babilônia, em 1843, quando as denominações passaram a perseguir aqueles que criam no segundo advento. Entretanto, foi o conteúdo da mensagem do terceiro anjo que chamou a atenção de Bates.

Antes de orar nesta hora, sugiro que você leia Apocalipse 14.

George Knight - "Para não esquecer"

O SÁBADO E A VISÃO APOCALÍPTICA 2 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 13-03-2015

"Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus. Apocalipse 12:17


A descoberta do santuário em Apocalipse 11:19 levou Bates naturalmente ao capítulo 12. 

Esse capítulo é uma representação da igreja cristã desde o nascimento de Jesus até o tempo do fim, quando o dragão (identificado como “diabo e Satanás”, no v. 9) se ira contra a mulher (a igreja) e vai “pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus” (Ap 12:17).


Nessa ocasião, Bates encontrou o elo entre Apocalipse 11:19 e 12:17. A abertura do segundo compartimento do santuário celestial no tempo do fim, revelando a arca que contém o decálogo (11:19), relaciona-se com os mandamentos, que ficam em evidência no ponto culminante do capítulo 12.

Em seu estudo, Bates concluiu que não só os Dez Mandamentos seriam restaurados no tempo do fim, como também surgiria um conflito em torno deles. De acordo com sua perspectiva, o conflito envolveria principalmente um dos mandamentos: o sábado, aquele que fora mudado pela igreja (ver Dn 7:25). Ele continuou a ler e viu que tal mandamento foi destacado em Apocalipse 14:7.


Conforme expressou, “a realidade de que ainda haverá uma luta ferrenha a respeito da restauração e da guarda do sétimo dia, a qual provará todas as pessoas que entrarão pelas portas da cidade, não pode ser contestada. Fica claro que o diabo está guerreando contra todas elas. Leia Apocalipse 12:17. ‘Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.’ Amém”. Com essas palavras, Bates concluiu a edição de 1847 do livro Seventh-Day Sabbath.


As descobertas sobre o livro do Apocalipse deixaram Bates boquiaberto. Além de Deus ter um “remanescente” que guardaria o sábado no tempo do fim, haveria discórdia em relação a esse mandamento. Tal conclusão ficou ainda mais firme após o estudo de Apocalipse 13 e 14.


É impossível saber se Bates compreendia com tanta clareza, mas Apocalipse 12:17 é o texto-chave do restante do Apocalipse. De maneira mais imediata, o capítulo 13 detalha o poder do dragão de 12:17, e o capítulo 14 dá mais informações sobre a mulher nos últimos dias. Ambos espelham o conflito ligado ao povo de Deus no tempo do fim. Ademais, Apocalipse 15–19 desenvolvem os períodos de tempo dos capítulos 13 e 14, expondo acontecimentos proféticos do tempo do fim.


Ajuda-nos, Senhor, a estudar estas passagens tão significativas como Bates e outros o fizeram.

George Knight "Para não esquecer"

ESTUDO 9 APOCALIPSE: "A MULHER E O DRAGÃO"

O SÁBADO E A VISÃO APOCALÍPTICA 1 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 12-03-2015

"Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no Céu, e foi vista a arca da Aliança no Seu santuário. Apocalipse 11:19
Alguns dias atrás, falamos a respeito do livrinho de Bates, publicado em agosto de 1846. Destacamos que a primeira edição de The Seventh-day Sabbath, a Perpetual Signexpressava a compreensão batista do sétimo dia. De acordo com essa linha de pensamento, o sábado deveria ser guardado, mas a igreja o mudara no período medieval.

Também vimos que o livro converteu o casal White, Hiram Edson e outros estudiosos do santuário celestial à doutrina do sábado. Debates entre Bates e essas pessoas o levaram a uma compreensão mais completa das consequências do sétimo dia para o período imediatamente anterior ao segundo advento. Bates publicou seu ponto de vista enriquecido sobre o assunto, em janeiro de 1847, em uma segunda edição de The Seventh-day Sabbath

Embora só tivesse 14 páginas a mais, elas apresentavam a estrutura interpretativa que formaria a base para todo o pensamento teológico futuro sobre o quarto mandamento.


Um dos insights principais foi a ênfase em Apocalipse 11:19: “Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no Céu, e foi vista a arca da Aliança no Seu santuário.” Bates compreendera um fato que estava em harmonia com a ideia da entrada no segundo compartimento do santuário celestial, ligada a Daniel 8:14. Embora cada uma das visões do Apocalipse comecem com uma cena no santuário, na primeira metade do livro, todas elas acontecem no lugar santo. No entanto, em Apocalipse 11:19, o foco muda para o santíssimo. 

Em outras palavras, Bates percebeu que o próprio livro do Apocalipse conecta a abertura do lugar santíssimo do santuário celestial aos acontecimentos do tempo do fim.


Mais importante ainda para ele, porém, era o conteúdo da arca. Conforme ele mesmo dizia, “este templo foi aberto para algum propósito”. Em sua opinião, tal propósito era dar destaque aos Dez Mandamentos, o item mais importante no interior da arca da Aliança (Dt 10:5).


Bates havia começado a entender que o cerne do livro do Apocalipse conjuga o segundo advento, a abertura do lugar santíssimo do santuário celestial no tempo do fim e a importância dos Dez Mandamentos logo antes da volta de Cristo. Tal ponto de vista ficaria ainda mais evidente para ele em Apocalipse 12–14.


Senhor, ajuda-nos a ver aquilo que tentas nos ensinar nessa importante passagem bíblica sobre o tempo do fim.

George Knight - "Para não esquecer"
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