Natal, uma festa injusta?

(adaptado do texto do Pr. Márlon Hüther Antunes)

“Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a tua benignidade, e à noite a tua fidelidade”
(Salmos 92:1-2)


As vésperas de mais um Natal, as pessoas correm freneticamente para os últimos preparativos da ceia, compram presentes, reúnem familiares e amigos; uma festa para se gastar o que durante o ano todo não se gastou, afinal é natal! Os sentimentos de amor, perdão e bondade das pessoas afloram nestes dias, logo serão esquecidos, uma vez que, restarão só sobras, ressaca, dívidas do cartão de crédito, vazio porque todos já se foram. Assim, o ano novo trará o anonimato da rotina. Pessoas perceberão o quanto estão a sós, enganadas, maculando algo. Então, mais um natal comprovou sua rotina, sem novidades, um desencanto.

Se forem levados em conta apenas estes fatos, então é verdade que o Natal é uma festa injusta, e também, Deus é injusto, pois enquanto alguns recebem os presentes mais doces, outros amargam mesa sem ceia, árvore sem luz e os embrulhos com outros presentes desagradáveis que a vida oferece. O que dizer daqueles que passam num leito hospitalar, longe da família, sem condições financeiras para presentear? Será uma festa injusta, se fundamentarmos o que o papai Noel tem a oferecer, e o pressuposto que ele se utiliza: “Só aos que foram bonzinhos”.

Ainda bem que o Natal não é só isso! Natal não pode ser comprado nem merecido, e se presentes são dados e recebidos, antes de tudo lembram que Deus na sua justiça e misericórdia presenteou a todos, com uma roupagem e maneira simples, nada de shoppings ou mesa farta, mas na simplicidade de uma manjedoura, no nascimento do Emanuel – Deus conosco.

Natal tornou-se vazio, porque ninguém quer parar um pouco, deveria ser antes de tudo um tempo de reflexão, mas quem quer diminuir o ritmo, olhar para sua realidade? Sem a simplicidade de uma criança não há como viver o verdadeiro encanto do Natal, afinal: “quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele” (Lucas 18.17). Através de uma criança Deus enviou o verdadeiro e real presente, útil não só num mês do ano, mas permanente por toda a vida e mais decisivo no final dela.

O Natal pode ser injusto, quando olhamos para nós e vemos que mesmo assim, Deus se compadeceu de todos se presenteando, independente daqueles que podem ter um Natal gordo ou mesmo aparentemente miserável; Será loucura para alguns, salvação para outros (1ª Coríntios 1.18). Todos podem celebrar o mesmo sentido, receber o mesmo presente! Injusto? Injusto é receber um presente e deixá-lo jogado embaixo da árvore de Natal, ignorado, petrificado como o menino Jesus no presépio, guardado em caixas durante o ano! Natal é Deus conosco, tempo de agradecer, tempo de louvar! Feliz Natal!

REFLEXÃO: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lucas 2:14)

Papai Noel ou Papai do Céu?

"e Deus enviou seu Filho..." (João 3:16)

É Natal! Tempo de pensarmos sobre certas coisas que ensinamos aos nossos filhos.

Gostaria de discutir a figura do papai Noel.

Papai Noel derivou-se da figura de um santo da Ásia Menor (que nasceu em 271), chamado Nicolaus. Diz a lenda que ele distribuía dinheiro e presentes aos pobres e as crianças.

Quanto ao “bom velhinho” de roupa vermelha, bochecha rosada e gorro, foi uma criação da Coca Cola Company em 1931 para suas campanhas publicitárias. A rigor, do jeito que temos hoje, o papai Noel foi criado pela Coca Cola! (sic!).

O problema não é a origem, mas sim o que ele significa hoje. Preocupa-me o fato de que algumas crianças pensem somente em papai Noel e em presentes associados a palavra natal.

O papai Noel e o comércio (presentes) têm tomado o lugar (nas mentes das crianças) do verdadeiro significado do Natal. [Ou será que dos adultos também!?].

O Natal é uma festa cristã que comemora o nascimento de Jesus (embora Jesus não tenha de fato nascido no dia 25 de dezembro).

O Natal nos lembra que um dia, na história, Deus enviou seu próprio filho para morrer pelos nossos pecados e nos restaurar à condição de filhos de Deus. Esse é o verdadeiro presente do Natal. Tudo o mais é muito pouco diante da oferta graciosa do Criador do Universo. Por isso, você deve ensinar seus filhos sobre o verdadeiro sentido do Natal...

Ensine a eles que os presentes que eles ganharão simbolizam o maior presente dado por Deus aos seres humanos, seu próprio filho amado.

Aproveite a oportunidade para explicar aos seus filhos sobre o porquê Jesus veio ao mundo.

Quanto àquele homem vestido de vermelho, de gorro e barba (num país quente como o Brasil), explique aos seus filhos que se trata de um funcionário da loja (ou do shopping) que tem a função de divertir as crianças no período de Natal (assim como os palhaços).

Cuidado para o papai Noel não dominar a mente dos seus filhos a ponto de ser confundido com o Natal.

Natal é a festa do Papai do Céu! É ele quem nos envia o maior presente!

(texto acima por Luis Eduardo Machado)

Quando comparamos atentamente o mito do papai Noel com a história bíblica real de Jesus Cristo, vemos a realidade chocante que satanás suplantou Jesus Cristo na vida de muitas pessoas.

Antes que você reaja sem pensar, separe alguns minutos para ler esta comparação entre os ensinos bíblicos de Jesus Cristo e os ensinos místicos do papai Noel. Muitos pastores lamentam o fato de que o papai Noel substituiu Jesus Cristo no coração e na mente de muitas crianças e adultos no nosso país atualmente. Quando você ler esta comparação, compreenderá que essa substituição no coração e na mente das pessoas não é acidental. Verá que Satanás, o mestre das marionetes, está puxando as cordinhas do mundo, levando os adultos e as crianças para longe de Jesus Cristo e em direção ao papai noel, que é o epítome do amor ao mundo e a tudo o que nele há.

Comparação Entre Jesus Cristo e o papai Noel

Jesus: Nosso Senhor e Salvador de Acordo com a Bíblia
noel: A Falsificação de Acordo com o Mito Humano

Jesus
: Tem os cabelos brancos como a lã [Apocalipse 1:14]
noel: Tem os cabelos brancos como a lã

Jesus: Tem barba [Isaías 50:6]
noel:. Tem barba

Jesus: Veste um manto vermelho [Apocalipse 19:13]
noel: Veste-se de vermelho

Jesus: A hora da sua vinda é surpresa [Lucas 12:40; Marcos 13:33]
noel: A hora da sua vinda é surpresa

Jesus: Vem do norte, onde vive [Ezequiel 1:4; Salmos 48:2]
noel: Vem do Polo Norte, onde vive

Jesus: Trabalhou como carpinteiro [Marcos 6:3]
noel: Fabrica brinquedos de madeira

Jesus: Vem como o ladrão de noite [Mateus 24:43-44]
noel: Vem como o ladrão de noite; entra na casa como um ladrão

Jesus: Onipotente — o Todo-poderoso [Apocalipse 19:6]
noel: Onipotente — pode entregar todos os brinquedos no mundo inteiro em uma só noite

Jesus: Onisciente — conhece todas as coisas [Hebreus 4:13; 1 João 3:20]
noel: Onisciente — sabe se a criança foi boa ou má o ano todo

Jesus: Onipresente [Salmos 139:7-10; Efésios 4:6; João 3:13
noel: Onipresente — vê quando a criança está acordada ou dormindo. Precisa estar em toda a parte ao mesmo tempo para entregar todos os presentes em todo o mundo na mesma noite

Jesus: Vive para todo o sempre [Apocalipse 1:8; 21:6]
noel: Vive para sempre

Jesus: Vive naqueles que o receberam [1 Coríntios 3:16; 2 Coríntios 6:16-17]
noel: Vive no coração das crianças

Jesus: Distribui dons [Efésios 4:8]
noel: Distribui presentes

Jesus: É a verdade absoluta [João 14:6]
noel: Fábula absoluta [1 Timóteo 1:4; 4:7; 2 Timóteo 4:4]

Jesus: Senta-se em um trono [Apocalipse 5:1; Hebreus 1:8]
noel: Senta-se em um trono

Jesus: Somos exortados a nos achegar ao seu trono de graça e a expor nossas necessidades a ele [Hebreus 4:16]
noel: As crianças são convidadas a se aproximarem do seu trono e a pedir tudo o que quiserem

Jesus: Um de seus mandamentos é que os filhos honrem aos pais
noel: Diz às crianças para obedecerem aos pais

Jesus: Convida as crianças a irem a ele [Marcos 10:14]
noel: Convida as crianças a irem a ele

Jesus: Julga [Romanos 14:10; Mateus 25:31-46]
noel: Julga se a criança foi boa ou má

Jesus: Pai da Eternidade [Isaías 9:6]
noel: papai noel (Pai do Natal - francês)... um absurdo!

Jesus: Menino Jesus [Mateus 1:23; Lucas 2:11-12]
noel: Kris Kringle [significa Menino Cristo]

Jesus: Digno de receber orações e adoração [Apocalipse 5:12-14; Hebreus 1:6]
noel: As crianças adoram e rezam a São Nicolau

Jesus: Senhor dos Exércitos [Malaquias 3:5; Isaías 8:13; Salmos 24:10]
noel: Senhor de um exército de elfos [na tradição druídica, os elfos eram demônios ou espíritos das árvores]

Jesus: Deus diz, "Eh! Eh!... [Zacarias 2:6]
noel: O Papai Noel diz "Ho, ho, ho..."

Jesus: Príncipe da Paz, a Imagem de Deus [Isaías 9:6; Hebreus 1:3];
noel: Símbolo da Paz Mundial, a imagem do período do Natal

Coincidência? Certamente que não. Se você é um cristão estudioso, conectado com Deus e "ligado" com o que se passa com este mundo neste últimos tempos, já deve estar acostumado com as artimanhas incansáveis de satanás. Agora, se você que lê este artigo é uma daquelas pessoas que pensam que isto é mais uma daquelas bobagens inventadas como a questão que envolve todo o sistema do "rock'n roll", creio que já está na hora de reparar como o inimigo de Deus (e nosso também) trabalha ininterruptamente para tirar o foco de Cristo em quase tudo da vida dos seres humanos. Sim, quase tudo! Por favor, comece a reparar como as coisas à sua volta funcionam, e como quase sempre existe algo espititual envolvido, de modo que a verdade seja mascarada. Talvez você seja uma daquelas pessoas que não vê maldade em nada, mas tenho certeza que você já está cansado de perceber como a maldade vem se multiplicando no mundo. Acredite: existe um porquê de tudo isto estar acontecendo, apesar de parecer que está tudo bem.

Pelas comparações acima, não há como negar que "alguém" criou uma falsificação secular de Jesus Cristo, colocando muitos de seus atributos no papai noel! Existem tantos pontos em comum, que é impensável que essa criação tenha sido acidental. Satanás pode ser imaginado como o mestre das marionetes, que puxa as cordinhas na Terra. Certamente, nestes dias finais, ele quer ter alguém que desvie a atenção, a admiração e o amor das crianças de Jesus Cristo. Mas, não somente isso, também quer contaminar as crianças desde cedo com a mais devastadora das doenças espirituais, o amor aos bens materiais e o amor a si mesmo, que acompanham o desejo de receber o maior número possível de presentes! A criação e a promoção do papai noel certamente cumprem todos esses objetivos.

As crianças estão aprendendo desde cedo a amar os bens materiais, a tentar obter o maior número possível de brinquedos, e a amar a si mesmas, tudo como consequência de acreditar nesse mito pagão do papai noel. Essa profecia abaixo descreve exatamente como está nossa sociedade nos dias atuais:

REFLEXÃO: "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus." [2 Timóteo 3:1-4].

Pense Nisto!

Milhares de vidas transformadas

(Pr. Rubens M. Scheffel)

"A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo" (Tiago 1:27)

Milton Soldani Afonso nasceu pobre, em 12 de dezembro de 1921, mas se tornou um empresário de sucesso que lida com milhões de dólares. É o fundador da Golden Cross e proprietário da UNISA (Universidade de Santo Amaro), com mais de 20 mil alunos. Ele garante que, embora sua posição na vida tenha mudado muito, uma coisa que o dinheiro não mudou foi sua fé em Deus, a quem tudo deve.

Ele diz: “Quando comecei meus negócios, eu era um pobre coitado lá de Minas Gerais, e minha mãe trabalhava dia e noite para poder me mandar para o Colégio Adventista. Em 1936 (com 15 anos) eu ainda usava calças curtas. Nas férias tive que pedir dinheiro emprestado e também umas calças compridas para colportar na cidade de Bananal. Comecei a colportar ali e, em 15 dias, eu já estava com bastante dinheiro. Vim passar o restante das férias no Rio de Janeiro, e daí fiz um propósito: conforme eu fosse ganhando dinheiro, ajudaria outros jovens a estudar também. Houve um ano em que cheguei a ser campeão nacional de colportagem.”

Milton Afonso cumpriu esse propósito e ajudou cerca de 70 mil jovens a estudar. Houve uma época em que doava mais de dois milhões e meio de dólares por mês para custear os sete mil bolsistas da Golden Cross. Além disso, mantém vários orfanatos, e educa as crianças desamparadas “do berço à universidade”.

Um dia uma senhora foi com o marido fazer-lhe uma visita de agradecimento, e contou sua história: “Minha mãe era nortista, veio trabalhar no Rio, engravidou, e a patroa disse que ia mandá-la embora. Antes, porém, mandou-a comprar algo no supermercado. Como estava chorando muito, uma senhora idosa lhe perguntou: “Por que você está chorando?” “É porque vou me matar, pois estou grávida, a patroa vai me mandar embora, e eu não tenho para onde ir.” “Mas não faça isso”, disse a senhora. “Quando a criança nascer, pode dá-la para mim. Vou encontrar alguém que cuide dela e a eduque.” “Minha mãe fez isso, e aquela criança hoje sou eu, casada com um pastor.” Ela havia sido criada e educada num dos orfanatos mantidos pelo Dr. Milton Afonso.

Milhares de vidas foram transformadas porque um homem, cheio de gratidão a Deus, decidiu retribuir as bênçãos recebidas ajudando os menos favorecidos.

Fonte: MM 2010

REFLEXÃO: “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”
(Mateus 6:21)


Ellen G. White e o Natal

Quando chega o Natal, muitos interrogam: É certo fazermos comemoração do Natal, uma vez que não sabemos nem o dia em que Jesus nasceu? É certo colocarmos uma árvore de Natal na igreja, para alegria das crianças? Ellen White, nesta entrevista, nos orienta a respeito deste assunto. As perguntas são formuladas por nós, mas as respostas são literalmente da pena de Ellen G. White. Veja a fonte no final da entrevista.

Pergunta: Sra. White, podemos saber exatamente o dia em que Jesus nasceu?

E.G.W.: “A Bíblia não nos informa a data precisa do nascimento de Jesus. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para nossa salvação, ele se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.”

Pergunta: Se não sabemos o dia exato do nascimento de Jesus, é lícito realizarmos algum tipo de comemoração no dia 25 de dezembro, dia em que o mundo cristão comemora esse acontecimento?

E.G.W.: “Sendo que o 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, ser-vos-á difícil passar por alto este período sem lhes dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.”

Pergunta: O que a senhora acha sobre o costume de dar presentes na época do Natal?

E.G.W.: “É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente… Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecermos a Deus, o nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus, ou que aumentem nosso amor por seus preceitos."

Pergunta: E como podemos manifestar a Jesus nosso reconhecimento nas festividades do Natal?

E.G.W.: “Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Não se agradará Ele se mostrarmos que não O esquecemos? Jesus, o Príncipe da Vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. Ele sofreu mesmo até a morte, para que nos pudesse dar a vida eterna… Não deve nosso Benfeitor celestial participar das provas de nossa gratidão e amor? Vinde, irmãos e irmãs, vinde com vossos filhos, mesmo os bebês em vossos braços, e trazei ofertas a Deus, segundo vossas possibilidades. Cantai ao Senhor em vosso coração, e esteja em vossos lábios o Seu louvor.”

Pergunta: A senhora vê alguma forma mais sensata de comemorarmos o Natal, do que aquela que é freqüentemente praticada entre os cristãos?

E.G.W.: “Temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino… Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus.”

Pergunta: E como fazer isso de tal forma que as crianças compreendam e aceitem de boa vontade?

E.G.W.: “Há muita coisa que pode ser planejada com gosto e muito menos dispêndio do que os desnecessários presentes que são freqüentemente oferecidos a nosso filhos e parentes, podendo assim ser mostrada cortesia e a felicidade de ser levada ao lar. Podeis ensinar uma lição aos vossos filhos enquanto lhes explicais a razão por que tendes feito uma mudança no valor de seus presentes, dizendo-lhes que estais convencidos de que tendes até então considerado o prazer deles mais que a glória de Deus… Como os magos do passado, podeis oferecer a Deus vossos melhores dons e mostrar por vossas ofertas a Ele que apreciais Seu dom por um mundo pecaminoso. Levai os pensamentos de vossos filhos através de um canal novo, altruístico, incitando-os a apresentar ofertas a Deus pelo dom do Seu Unigênito Filho."

Pergunta: E quanto ao costume de se colocar uma árvore de Natal na igreja?

E.G.W.: “Deus muito se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvore de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um perfumoso pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore. A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai vossas doações santificadas pela oração. As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados que têm família grande para sustentar.”

Nota: Todas as respostas acima colocadas são da pena de Ellen G. White, e encontram-se no livro Lar Adventista, às páginas 477 – 482.

Fonte: Advir Blog

"O que é a imaculada conceição?"

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23)

Muitas pessoas erroneamente crêem que a imaculada conceição se refere à conceição de Jesus Cristo. A conceição de Jesus foi asseguradamente imaculada... mas esta conceição não se refere a Jesus. A imaculada conceição é a doutrina da Igreja Católica Romana em relação a Maria, mãe de Jesus. Uma declaração oficial da doutrina diz: “... a abençoada Virgem Maria é, desde o primeiro instante de sua conceição, por uma singular graça e privilégio do Deus Todo Poderoso, em vista dos méritos de Jesus Cristo o Salvador da Humanidade, preservada livre de toda a mácula do pecado original.” Essencialmente, a imaculada conceição é a crença de que Maria foi protegida do pecado original, que Maria não teve uma natureza pecaminosa e foi, de fato, sem pecado.

O problema com a doutrina da imaculada conceição é que ela não é ensinada na Bíblia. A Bíblia em nenhum lugar descreve Maria como nada a não ser uma mulher comum a quem Deus escolheu para ser a mãe do Senhor Jesus Cristo. Maria foi sem dúvida uma mulher piedosa (Lucas 1:28). Maria foi certamente uma esposa e mãe maravilhosa. Jesus certamente amava e estimava Sua mãe (João 19:27). A Bíblia não nos dá qualquer razão para acreditar que Maria não tinha pecado. Na verdade, a Bíblia nos dá todos os motivos para acreditar que Jesus Cristo é a única Pessoa que não estava “infectada” pelo pecado e nunca cometeu pecado (Eclesiastes 7:20; Romanos 3:23; II Coríntios 5:21; I Pedro 2:22; I João 3:5).

A doutrina da imaculada conceição se originou da confusão sobre como Jesus Cristo poderia ter nascido sem pecado se Ele foi concebido dentro de uma mulher pecadora. A idéia era de que Jesus teria herdado a natureza pecaminosa de Maria se ela tivesse sido pecadora. Em contraste com a imaculada conceição a solução bíblica a este problema é compreender que o próprio Jesus foi miraculosamente protegido de ser poluído pelo pecado enquanto estava dentro de útero de Maria. Se Deus foi capaz de proteger Maria do pecado, não seria Ele capaz de proteger Jesus do pecado? Por esta razão, não é necessário ou bíblico que Maria seja livre de pecado.

A Igreja Católica Romana coloca que a imaculada conceição é necessária porque sem ela, Jesus teria sido objeto de Sua própria graça. A idéia é esta: para que Jesus tivesse sido miraculosamente preservado do pecado, o que seria em si um ato de graça, significaria que Deus estaria essencialmente “derramando graça sobre Si mesmo”. A palavra graça significa “favor imerecido”. Graça é dar a alguém algo que ele não merece. Deus, fazendo o milagre de preservar Jesus do pecado não é “graça”. De nenhuma forma Jesus poderia possivelmente ser infectado pelo pecado. Ele era perfeito e humanidade sem pecado, juntamente com divindade sem pecado. Deus não pode ser infectado ou afetado pelo pecado, por ser perfeitamente santo. A mesma verdade é aplicada a Jesus. Não foi necessária “graça” para proteger Jesus de pecado. Sendo Deus encarnado, Jesus foi, em sua essência, “imune” ao pecado.

Portanto, a doutrina da imaculada conceição não é bíblica e tampouco necessária. Jesus foi miraculosamente concebido dentro de Maria, que era, naquela altura, virgem. Este é o conceito bíblico do nascimento de uma virgem. A Bíblia nem ao menos insinua que houvesse qualquer coisa significante a respeito da conceição de Maria. Se examinarmos esta conceição de forma lógica, a mãe de Maria também deveria ter sido miraculosamente concebida. Como Maria poderia ter sido concebida sem pecado se sua mãe era pecadora? O mesmo deveria ser dito da avó de Maria, sua bisavó, e assim por diante. Portanto, concluindo, a imaculada conceição não é um ensinamento bíblico. A Bíblia ensina a miraculosa conceição de Jesus Cristo em uma virgem, não a imaculada conceição de Maria.

REFLEXÃO: “Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2:8)

Fonte: Got Questions (texto adaptado)

Papa afirma que preservativos servem somente para prostitutas

(adaptado do texto de Douglas Reis)


“Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará" (Hebreus 13:4)

O livro do jornalista alemão Peter Seewald nem bem foi lançado e já chamou a atenção da imprensa mundial. Intitulado Luz do Mundo: o Papa, a Igreja e os Sinais do Tempo, o livro de Seewald é fruto de vinte horas de entrevista cedida pelo Papa Bento XVI. Em meio às declarações do pontífice, uma foi alvo especial de polêmica: questionado sobre o uso de preservativos, Bento XVI afirmou que a única exceção para o seu emprego seria no caso de prostitutas, para evitar o risco de contaminação. O papa, conhecido pela rigidez em proibir os preservativos, recebeu elogios de muitas entidades, que enxergaram na declaração uma abertura da Igreja Católica para uma perspectiva mais "atual". Entretanto, como se poderia avaliar a questão? Devem os cristãos deixar seu "dogmatismo" para atender as necessidades da sociedade atual? O sexo seguro é uma saída legítima para se evitar doenças sexuais transmissíveis?

Quero primeiro me deter sobre a declaração de Bento XVI. Dizer que as prostitutas deveriam usar preservativo, apenas em virtude de sua condição, equivale a dizer que estupradores e maridos adúlteros também deveriam recorrer ao mesmo utensílio! Em ambos os casos, um ato pecaminoso corriqueiro se torna um motivo para que o pecado seja praticado com segurança!

Olhemos a questão como um todo mais de perto. A pressão que recai sobre a Igreja Católica, em particular e sobre a maioria dos cristãos, em geral, é feita no sentido de que aceitem o preservativo como defesa segura contra doenças sexualmente transmissíveis (sendo a AIDS a mais citada). Entretanto, para os cristãos, a preocupação não é essa. Toda a questão envolve a perspectiva da qual se parte. Ou seja: temos que levar os questionamentos a um estágio anterior. Antes de nos perguntarmos: "Qual é a maneira mais segura de praticar sexo?", deveríamos inquirir: "Quem pode fazer sexo?"

Eu sei que, na atualidade, a última pergunta parece ridícula. Ninguém a levaria a sério. Por quê? Pela razão de que a perspectiva secular é disseminada o suficiente para se impor na mente da maioria das pessoas. Isso não quer dizer que os cristãos devam se sujeitar. Temos uma referência: a Palavra de Deus, a qual é sólida e inequívoca. E os não-cristãos, com quem contam? Apenas com o homem como sua própria referência, finita e limitada, volúvel e mutável.

Não importam as modas intelectuais: a Bíblia afirma que sexo é reservado para os cônjuges; assim, se quisermos ser cristãos, nunca poderemos defender o sexo seguro (até porque ele não é de fato seguro: nem quanto ao quesito de evitar doenças, devido aos poros dos preservativos, ou quanto a ser capaz de preservar a integridade emocional). A maneira autenticamente cristã de solteiros evitarem doenças sexualmente transmissíveis chama-se abstinência sexual. Quanto às prostitutas, a solução é outra: conversão!

REFLEXÃO: “Não adulterarás” (Êxodo 20:14)

Fonte: BAP

Não Mais Maverick

(Pr Paulo R. Barbosa)

"E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor" (Mateus 9:36)

Fora dos ranchos de gado do oeste americano perambulam livremente grandes bezerros conhecidos como "mavericks" (desgarrados, sem dono). O proprietário passa a ser aquele que os encontra e coloca neles a sua marca, registrando-os em uma publicação anual local. Uma pequena menina do oeste havia sido batizada no fim de semana anterior. Seus companheiros da Escola Bíblica lhe perguntaram se sabia o significado da formalidade pelo qual havia passado. Ela
respondeu: "Bem, eu lhes direi. Eu era uma pequena maverick nas campinas e Jesus me achou e colocou Sua marca em minha testa para que, ao me ver, saiba que sou uma de Suas filhas."

Como é maravilhoso saber que não estamos mais desgarrados. Não estamos perdidos, não estamos caminhando sem rumo, não estamos sós e nem abandonados. Alguém nos achou, alguém nos deu um nome, nos acariciou e consolou, nos vestiu de vestes santas e nos preparou um lar que nos abrigará para sempre.

Sim, temos agora alguém que se importa conosco. Ele nos registrou na publicação celestial -- O Livro da Vida. Ele é o nosso Senhor e Salvador e também o Amigo verdadeiro, de todos os momentos e de todas as circunstâncias.

Éramos como os mavericks do oeste americano, mas fomos arrebanhados. Fomos trazidos para o redil do amor de Deus. Somos agora os Seus filhos... os benditos do Pai. Nós temos agora "a marca" do Senhor. Ele nos reconhece por onde passamos. E não somente Ele -- todos nos reconhecem. Os que deixaram de ser "maverick" brilham por onde passam e espalham o perfume de Cristo em todos os ambientes. O Senhor é o nosso Pastor e nós somos Seu rebanho abençoado.

Você já tem "a marca" do Senhor? Seu nome já foi registrado no Livro da Vida? Ou continua sendo maverick nas campinas do mundo?

REFLEXÃO: “Visto como na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não conheceu a Deus, aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação os que crêem” (I Coríntios 1:21)

Fonte: Site do Paulo

Vivendo em Humildade

"Tinha Uzias dezesseis anos quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jecolia, de Jerusalém. 4- E fez o que era reto aos olhos do SENHOR; conforme a tudo o que fizera Amazias seu pai. 5- Porque deu-se a buscar a Deus nos dias de Zacarias, que era entendido nas visões de Deus; e nos dias em que buscou ao SENHOR, Deus o fez prosperar. 6- Porque saiu e guerreou contra os filisteus, e quebrou o muro de Gate, o muro de Jabne, e o muro de Asdode; e edificou cidades em Asdode, e entre os filisteus.7- E Deus o ajudou contra os filisteus e contra os árabes que habitavam em Gur-Baal, e contra os meunitas. 8- E os amonitas deram presentes a Uzias; e o seu nome foi espalhado até à entrada do Egito, porque se fortificou altamente. 9- Também Uzias edificou torres em Jerusalém, à porta da esquina, e à porta do vale, e à porta do ângulo, e as fortificou. 10- Também edificou torres no deserto, e cavou muitos poços, porque tinha muito gado, tanto nos vales como nas campinas; tinha lavradores, e vinhateiros, nos montes e nos campos férteis; porque era amigo da agricultura. 11- Tinha também Uzias um exército de homens destros na guerra, que saíam à guerra em tropas, segundo o número da resenha feita por mão de Jeiel, o escrivão, e Maaséias, oficial, sob a direção de Hananias, um dos capitães do rei. 12- O total dos chefes dos pais, homens valentes, era de dois mil e seiscentos. 13- E debaixo das suas ordens havia um exército guerreiro de trezentos e sete mil e quinhentos homens, que faziam a guerra com força belicosa, para ajudar o rei contra os inimigos. 14- E preparou Uzias, para todo o exército, escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos, e até fundas para atirar pedras. 15- Também fez em Jerusalém máquinas da invenção de engenheiros, que estivessem nas torres e nos cantos, para atirarem flechas e grandes pedras; e propagou a sua fama até muito longe; porque foi maravilhosamente ajudado, até que se fortificou. 16- Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper; e transgrediu contra o SENHOR seu Deus, porque entrou no templo do SENHOR para queimar incenso no altar do incenso. 17- Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, e com ele oitenta sacerdotes do SENHOR, homens valentes" (II Crôn 26:3-17)

Dwight L. Moody disse, “Quando um homem acredita ter força suficiente, e é autoconfiante, pode-se esperar por sua ruína. Talvez anos se passem antes que ela aconteça mas o processo já terá iniciado”. Isto era verdade com relação ao rei Uzias.

Tudo parecia estar bem em sua vida. Ele era obediente, submisso à orientação espiritual e buscava o direcionamento de Deus durante a maior parte de seu reinado. Enquanto permanecia pedindo ajuda a Deus, era recompensado com grande êxito – comprovado por seus muitos feitos (2 Crônicas 26:3-15).

A vida de Uzias era repleta de grande poder e sucesso, até que este mesmo sucesso o cegou. Seu orgulho era evidente em vários aspectos: ele desafiou a santidade de Deus ao atravessar o templo e insurgir-se contra um cargo que jamais ocuparia (2 Crônicas 26:16); considerava o poder de Deus algo bom, mas não plenamente necessário para sua liderança (2 Crônicas 26:18,19); ignorou a oportunidade de arrepender-se; e ignorou, ao invés de temer, as consequências de seu pecado (2 Crônicas 26:18,19).

Quando Deus nos concede sucesso em qualquer área de nossas vidas, não nos esqueçamos da fonte de nosso sucesso. Escolhamos a humildade, pois Deus dá graça aos humildes.

REFLEXÃO: "E resistiram ao rei Uzias, e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o SENHOR, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para queimar incenso; sai do santuário, porque transgrediste; e não será isto para honra tua da parte do SENHOR Deus. 19- Então Uzias se indignou; e tinha o incensário na sua mão para queimar incenso. Indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu à testa perante os sacerdotes, na casa do SENHOR, junto ao altar do incenso" (II Crôn 26:18-19)

Fonte: Nosso Andar Diário

O batismo do meu pai

(adaptado do texto do Pr Amilton Menezes)

“E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. e, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido” (I João 5:14-15)

Eu tinha uns 7 anos de idade quando meu pai foi embora. De casa e da igreja. Ficamos minha mãe e dois irmãos menores. Em casa e na igreja. Foi traumático para todos nós. Minha mãe e cada um dos filhos fomos impactados emocionalmente de diferentes maneiras. No meu caso, o mais velho dos meninos, o golpe foi extremamente duro. Enfiei-me dentro de um buraco de solidão, medo e, sobretudo, timidez. Ainda carrego alguns traços visíveis dessa sombra implacável que me persegue.

Meu pai afundou na lama do pecado. Perdeu os bens materiais e a promissora carreira financeira. Do outro lado, ficamos quase sem nada. Era remota a possibilidade de que um dia a história teria um final feliz. Os dias, meses e anos passaram inexoravelmente. Restavam a oração e a fé. Durante, praticamente, 40 anos!

Há 14 anos meu pai machucou as costas, numa queda. O médico disse que deveria ser operado na coluna. E foi. Da forma errada. Ficou paralítico da cintura para baixo. A dor e a reflexão sobre o que fizera e vivera até então o levaram à Bíblia. Livro esse que ele pediu-me após o acidente. Junto, uma promessa que eu pensei ser fruto apenas da situação difícil que estava enfrentando: “Um dia você será pastor ordenado e fará meu batismo”.

Os anos passaram. Leu, a partir daí, 12 vezes a Bíblia Sagrada. De capa a capa. Naquela primeira e em outra que, anos depois, a substituiu. Nesse último sábado, dia 4 de setembro, entreguei a terceira bíblia. Após o seu batismo.

Confesso que foi um momento aguardado com muita ansiedade e emoção. O sábado começou com chuva e frio, bem característicos do Rio Grande do Sul, nessa época do ano. A possibilidade do adiamento para as férias, no próximo verão, era a alternativa mais convidativa. O sol, porém, à tarde, mostrou seu brilho, diminuindo um pouco o frio, mas não a preocupação de batizar alguém – o próprio pai – dentro de um tanque com águas mornas, mas em cima de uma cadeira. Diferentemente do convencional.

“Você pregou o sermão da sua vida”, disse-me alguém, referindo-se a mensagem anterior ao batismo. Falei sobre o filho pródigo, de Lucas 15. Perdeu tudo e também afundou-se na lama do pecado. Dediquei parte da mensagem para falar do irmão mais velho do filho pródigo. Também perdido. Dentro de casa e dentro da igreja! E que recebe com indiferença e amargura o retorno do irmão pecador. Atitudes que, infelizmente, ainda permeiam os círculos cristãos, hoje em dia. Porém, não poderia deixar de falar do principal personagem da parábola, que, segundo minha ótica, é o pai amoroso de ambos os filhos perdidos. Da graça paterna que resgata, transforma e perdoa incondicionalmente!

Foram três os batizados naquela tarde. Meu pai e um primo, com problemas de visão e audição, e Rose, que vive com meu pai e cuida dele. Com a ajuda de um parente e de meu mano do meio, Carlos Roberto, meu pai foi colocado no tanque e, acomodado em uma cadeira, tive a alegria e a emoção única de batizá-lo.

Ali, e em todos os lugares onde conto minha história, tenho visto pessoas motivadas a continuarem perseverantes na oração por seus queridos. Nada é impossível, caro leitor. Ninguém vai tão longe que não possa ser alcançado (se quiser) pela graça maravilhosa de Deus. Acredite nisso! Nunca deixe de orar por seu filho, filha, pai, mãe, marido, esposa, familiar ou amigo. O Pai do Céu é o maior interessado em tê-los de volta. Do jeito dEle. Na hora dEle.

Fonte: Novo Tempo (Amilton Menezes)
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REFLEXÃO: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Marcos 16:15-16)


Ele se inclinou para mim

“Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por Socorro” (Salmo 40.1)

Inclinar-se é uma postura que revela respeito ou misericórdia. Olhando do ponto de vista do servo para com o seu senhor; o inclinar-se revela respeito, porém olhando do ponto de vista do senhor para com o seu servo; revela misericórdia. É exatamente isso o que o salmista está afirmando.

O que temos aqui é um miserável moribundo, atolado no charco da sua própria miséria, abandonado, largado às favas, sem amigos, sem a mínima condição de mudar o seu estado deplorável de sofrimento. O que temos aqui é um homem prestes a perecer, chafurdado num poço de lama até o pescoço. O salmista revela aqui o seu estado de total impotência, onde a única possibilidade de reversão da sua situação era a intervenção de um ser maior; do próprio Deus.

A parábola do Bom Samaritano relata uma histó ria semelhante. Ela conta que um homem caiu nas mãos de salteadores e depois de ter sido roubado, foi espancado, ficando semimorto. Passaram por ali duas pessoas; um sacerdote e um levita, porém os dois passaram de largo e não fizeram caso da situação daquele homem.

Também passava por aquele caminho um samaritano, aproximou-se, se inclinou para ele, curou as feridas daquele homem e o colocou sobre o seu próprio animal, depois o conduziu até uma hospedaria. O samaritano demonstrou muito amor para com aquele homem desconhecido e moribundo.

Penso que o verdadeiro Bom Samaritano é Jesus Cristo, pois ele também se inclinou para nós. Jesus se encarnou, tornou-se como um de nós, assumiu as nossas dores, levou sobre si as nossas enfermidades. Ele veio para nos tirar do nosso estado de perdição e de miséria em que nos encontrávamos.

Deus sempre se mostrou disposto a se inclinar para nós. Toda a iniciativa no sentido de mudar a história do ser humano sempre foi de Deus. A Bíblia é bem clara ao afirmar que o homem no estado em que estava jamais poderia por si mesmo buscar a Deus.

Paulo escreveu: “como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Romanos 3.10-12). Já que nós não podíamos buscá-lo, foi ele quem tomou a iniciativa e veio até nós.

Paulo afirmou ainda: “pois, ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornado-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2.6-8).

Esse foi o preço que Jesus pagou para resgatar o ser humano do seu estado de miséria em que vivia. O preço do seu amor foi incondicional, foi totalmente sacrificial. Tirar-nos do nosso posso de perdição, do nosso tremedal de lama não foi uma coisa fácil para Jesus, ele teve que dar a sua própria vida para que isso pudesse acontecer.

O apóstolo Pedro afirmou: “sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo”. Que prova maravilhosa de amor é esta. Um Deus que se inclinou para resgatar os pecadores, que veio para dar-lhes vida eterna e abundante. Que essas verdades sejam avivadas em nossa mente ao iniciarmos um novo ano.

REFLEXÃO: “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5)

Anúncio moderno do nascimento de Jesus

"Eis aqui vos trago boa nova de grande alegria que o será para todo o povo; é que hoje vos nasceu na cidade de Davi o Salvador, que é Cristo o Senhor" (Lucas 2:10 e 11)

Por mais que os fariseus modernos tentem satanizar o Natal, não possuo a menor dúvida de que não existe momento melhor para anunciar que o Verbo virou gente e andou entre nós. Veja abaixo um líndo e criativo video que proclama de forma emocionante de que um Menino nos nasceu, um Filho se nos Deus e o governo está sobre os seus ombros, Cristo o Rei dos reis.

Renato Vargens

Fonte: Blog do Pr Renato

REFLEXÃO: “Sede fortes e corajosos; não temais, nem vos atemorizeis diante deles; porque o Senhor vosso Deus é quem vai convosco. Não vos deixará, nem vos desamparará” (Deuteronômio 31:6)



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