SOBERBA

(Adaptado a partir do texto do pr Alejandro Bullon)

"Em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria" (Prov. 11:2)

O primeiro balanço da empresa foi extraordinário. O sol parecia brilhar na vida de Júlio César. Tinha reunido dinheiro emprestado. Vários amigos lhe estenderam a mão só para ajudá-lo. Não acreditavam que o empreendimento daria certo. Mas deu. Em poucos meses, as portas se abriram e as oportunidades apareceram. De repente, Júlio César percebeu que estava rico, e aí começaram seus verdadeiros problemas.

Magoou amigos, brigou com as pessoas que lhe emprestaram o dinheiro, humilhou, ofendeu e maltratou gente inocente. Ninguém o conhecia mais. Houve uma mudança completa na sua maneira de ser. Orgulhoso, prepotente e vaidoso, achava-se o rei do mundo e esqueceu que um dia fora uma pessoa simples, pobre e humilde.

A situação financeira que o Brasil viveu durante os anos de inflação o ajudou a enriquecer. Subitamente, porém, o quadro econômico do país mudou. E, com dor, ele teve que aceitar que nunca fora um grande empresário. Fora apenas um jogador que sabia aplicar o capital.

Ficou pobre. Tão rápido como cresceu, caiu. Fugia dos credores e escondia-se dos amigos. Achava que eles iriam rir de sua situação. Revoltou-se contra o governo, contra a sociedade, a família e especialmente com Deus. AquEle que não havia sido lembrado nem sequer por um momento enquanto aproveitava sua cômoda situação financeira, agora era o mais cobrado e criticado nos momentos de apuros.

A vida de pobreza e limitações não era mais para ele. Acostumara-se a viver esbanjando dinheiro. Por isso, não foi difícil encaminhar-se pelas sendas da desonestidade. Lamentavelmente, ele foi preso e condenado.

Quanta sabedoria há nas pessoas que se conservam humildes, ainda que a vida as conduza às montanhas mais altas da terra! Quanta tolice deixar-se marejar pelos triunfos e vitórias ou por ter uma situação mais confortável que a maioria. Achar-se um semideus, indestrutível e eterno, poderoso o suficiente para tratar as pessoas ao seu lado como se fossem irracionais e insensíveis. Triste, muito triste, aquele que esquece que é apenas criatura – transitória, passageira e mortal.

Saia hoje de casa para cumprir as suas atividades diárias, mas vá com humildade, lembrando-se de que “em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria” (Prov. 11:2).

REFLEXÃO: “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.” (Lucas 12:15)

RIQUEZAS OU DEUS?

(Adaptado a partir do texto do pr Alejandro Bullon)

"Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem" (Prov. 11:28)

Augusto e Adela formavam um casal aparentemente feliz, até que Adela conheceu os princípios divinos através da bíblia e deparou-se com princípios de vida que até então ignorava. Augusto acreditava que Adela era ingênua demais para acreditar nas “tolices” antigas deste Livro tão antigo.

Juntos tinham construído uma grande fortuna. Mas Adela reconhecia que não teriam conseguido todo esse dinheiro se não tivessem entrado no terreno da desonestidade, da mentira e da boa-fé das pessoas – coisas que não estava mais disposta a praticar, agora que conhecia os princípios espirituais e morais que somente este Livro ensina.

Foi aí que começaram as discussões e desavenças. Ambos moravam na mesma casa e eram proprietários da mesma empresa, mas agora possuíam conceitos completamente diferentes da vida e dos negócios. A situação ficou insustentável, e a conseqüência natural quando um ama a Deus e seus princípios e o outro não, foi o divórcio.

Adela ficou insegura com a separação. Tinham dois filhos pequenos e, embora tivesse feito tudo para salvar o casamento tentando levar seu esposo a Cristo, chegou à conclusão de que, se quisesse ser leal à sua consciência e a Deus, teria que aceitar aquela solução inevitável.

Augusto aproveitou-se da fragilidade da esposa e dos princípios que agora orientavam a vida dela, e apoderou-se da empresa, deixando-a praticamente na miséria. O único deus que ele reconhecia era o dinheiro, e o tinha em abundância.

Em seu coração, não havia lugar para a generosidade, nem para a compreensão. Argumentava que a esposa estava vivendo a vida que escolhera para si.

O tempo passou. Cinco anos se foram. No início, Adela parecia grama seca e sem vida. Apenas parecia! Mas a realidade era outra, porque acreditava nas promessas divinas e estas diziam que ela “reverdeceria”. E assim foi. O tempo passou e começou outra empresa nos fundos de sua casa, com a ajuda de alguns vizinhos. Hoje, possui uma florescente empresa de alimentos pré-cozidos, vive feliz e sabe que a sua maior riqueza não pode ser adquirida pelos valores deste mundo, mas pelos valores dAquele que vive nos céus.

Por outro lado Augusto faliu, perdeu sua família e sua empresa, vítima de suas ambições desmedidas... vítima da falsa confiança no deus deste mundo: o dinheiro!

REFLEXÃO: “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mateus 16:26)

Quando SER BOM não é o suficiente

(por Marcio)

“Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36)

Max Lucado, famoso escritor cristão, conta que certa vez antes de subir a um vôo, pediu permissão a uma mulher que estava a seu lado para ler o Salmo 23. Toda emocionada, ela lembrou-se que durante um bom tempo de sua juventude havia estado bem próximo de Deus, mas naquele momento era incapaz de lembrar quando fora a última vez que tinha ido a uma igreja.

Conversaram sobre fé e segunda chance. Quando então ele lhe fez uma pergunta:
- Você acredita no céu? Ela respondeu - "Claro"!
- Você acha que vai para o céu? "Sim, sim, eu estarei lá no céu"!
- Como você sabe? "Como eu sei que vou para o céu"?
- Sim, porque tem tanta certeza?
Como a grande maioria, impulsionada segundo sua maneira de pensar e não a de Deus, apresentou sua listinha de boas ações (todo mundo tem uma). "Bom, eu sou basicamente boa. Não fumo mais do que um maço de cigarros por dia, não bebo, faço exercícios físicos, não roubo de ninguém, procuro não mentir, sou honesta, trabalho..." .

Segundo a mulher, o céu pode ser alcançado por meio de hábitos semi saudáveis, poucas mentiras, idoniedade (mediana). Sua lógica era simples: sigo a lista aqui na terra e consigo um lugar lá no céu.

Permita-me deixar esta pergunta: qual é a sua lista?

Como a mulher do avião, a maioria de nós tem uma. Quase todos se consideram "basicamente bons". Decentes, trabalhadores. Tem uma lista que prova isso: Pagam suas contas em dia; amam suas famílias; mentem somente em caso de necessidade; contribuem para a pirataria para economizar dinheiro; fazem caridade; não se drogam; enfim, "qualidades" de uma longa lista que "prova" ao Deus eterno que a pessoa é merecedora das promessas divinas.

Mas só há um problema: Paulo nos adverte em romanos 3:10 - "Não há um justo”, disse ele, "nem um sequer". Ninguém. Nem você, nem eu, nem ninguém. "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (verso 23).

Então, como é que se vai para o céu? Se ninguém é bom, se nenhuma lista é suficiente, se nenhum ato está de acordo, como é que uma pessoa pode ser salva?

Nenhuma pergunta é mais importante que esta. Só há um caminho para a salvação e não é um caminho fácil. Veja estas palavras do próprio Senhor: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram.” (Mat. 7:13-14). Jesus faz aqui um convite formal para que eu e você aceitemos seus PRINCÍPIOS como norma para regermos nossa vida, e nos mostra a maneira de começarmos e por onde começarmos. Ele é a "porta" (João 10:7,9) e também o "caminho" (João 14:6). Portanto, o que deseje entrar no reino dos céus, e quer ter vida e tê-la "em abundância" deverá fazê-lo de uma única maneira, não há outra: por Cristo! Não há outro caminho.

Você entende isto? Revise seus conceitos, revise os caminhos trilhados, seja também "um dos poucos" a encontrar o Caminho. Ao se dirigir à porta estreita sua lista tende a ser homogênea, porque aquEle que te salva também pode refazer todos seus conceitos, baseados agora em princípios divinos e não em decisões humanas.

E você, tem certeza da salvação?

REFLEXÃO: “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” (Atos 2:37-38).

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