Mensagem: Escolhas

"...te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência"
(Deut. 30:19)

CONHEÇA ELLEN WHITE - Meditação Diária 07-02-2015

"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade". (Eclesiastes 12:1)

“Enquanto eu estava orando junto ao altar da família, o Espírito Santo me sobreveio, e pareceu-me estar subindo mais e mais alto da escura Terra.

Voltei-me para ver o povo do advento no mundo, mas não o pude achar, quando uma voz me disse: ‘Olha novamente, e olha um pouco mais para cima.’ Então, olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado num lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afastada” (PE, p. 14). Essas palavras registram parte da primeira visão celestial de Ellen G. Harmon, aos dezessete anos, em dezembro de 1844.

Ellen e sua irmã gêmea eram as mais novas de uma família de oito filhos em Gorham, Maine. Elas nasceram em 26 de novembro de 1827. O pai era chapeleiro e, depois de um tempo, levou a família para morar em Portland, Maine.

Foi em Portland que, aos nove anos de idade, Ellen sofreu um acidente que a afetou profundamente. Atingida no rosto por uma pedra jogada por uma colega de classe, ficou à beira da morte por várias semanas. Após certo tempo, conseguiu se recuperar, mas a experiência a deixou com a saúde tão fragilizada que não pôde continuar a frequentar a escola. Isso a afligiu ao longo da maior parte de sua vida.

Todavia, a incapacidade de obter escolarização formal não impediu sua educação informal. Seus relatos autobiográficos revelam uma jovem com mente inquiridora e natureza sensível. O tamanho de sua biblioteca pessoal na época de sua morte indica que era uma pessoa 
versada em vários assuntos.

Sua sensibilidade transparecia não só no relacionamento com as outras pessoas, mas também com Deus. Na verdade, mesmo uma leitura casual de sua autobiografia leva à conclusão de que ela era uma pessoa fervorosa na religião desde suas lembranças mais antigas.

O pensamento de que Jesus poderia voltar dentro de alguns anos foi um choque para a pequena Ellen. Ela ouviu falar sobre esse ensino pela primeira vez aos oito anos, quando, a caminho da escola, pegou um pedaço de papel no qual havia a mensagem de que Cristo poderia voltar em poucos anos. “Fui tomada pelo terror”, escreveu. “Uma impressão tão profunda se formou em minha mente […] que mal consegui dormir por várias noites e eu orava continuamente para estar pronta quando Jesus viesse” (LS, p. 20, 21).

Sua experiência na juventude nos ajuda a ver que algumas coisas que tememos podem acabar se transformando na esperança de nossa vida, sobretudo quando passamos a entender melhor o caráter de Deus. 

George Knight - "Para não esquecer"
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