Comentários Lição 04 - Lições do Santuário (Prof. César Pagani)

19 a 26 de Outubro de 2013

Verso para Memorizar:

“E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles.” (Êx 25:8)

César L. Pagani

O tabernáculo e suas divisões, pátio, cortinados, colunas, pranchas revestidas de ouro, móveis e utensílios, tudo ensinava o amor salvador de Deus e Seu caráter de infinita justiça e santidade. Era o centro do perdão para Israel. Os pecados do povo se acumulavam simbolicamente no recinto sagrado durante um ano inteiro, para depois, no Yom Kippur, serem descartados para longe. Milhões e milhões de pecados foram perdoados mediante a aplicação do ritual realizada na cópia do santuário celeste.  Cada objeto tinha um significado patente e significados ocultos (há um estudo interessante do Dr. Salim Japas, publicado na revista O Ministério Adventista, mai/jun 84, número 3, pp. 11-16, acerca do significado oculto dos móveis do santuário. É fascinante). Na parte de terça-feira transcrevemos algo a respeito.
Tudo ali respirava Cristo e Seu sacrifício perfeito.     

DOMINGO
 Lugar da presença           
            Diga-se, a priori, acerca do desejo de presença que o Criador tem como prioritário em Sua vida eterna.  Ele sempre almeja estar junto a Seus filhos.  Até mesmo a intromissão do famigerado pecado não impediu que Deus Se aproximasse dos pecadores. Ele já tinha planejado enviar a presença de Cristo entre os homens, para revelar-lhes Seu amor e intenções.
            Nosso Criador resolveu marcar Sua presença de modo especial mediante a construção de um santuário. Tabernáculo, tenda da congregação, tenda do testemunho, santuário, templo ou qualquer outra denominação que as Escriturar dão ao lugar da presença de Deus, propendem a ensinar a verdade fundamental do amor divino e de Seu empenho na redenção do homem. E mais: “O sistema sacrifical do Antigo Testamento foi instituído por Deus. Constituía o caminho da salvação pela fé para aqueles tempos, instruindo o povo de Deus sobre o terrível caráter do pecado e apontando para o meio escolhido por Deus para acabar com o pecado.” Documento preparado pela Comissão Revisora do Santuário – Glacier View Ranch, Colorado, 10-15/8/1980.
            Observemos que o lugar da presença de Deus era também o lugar da remissão dos pecados.  Também o lugar do culto a Deus. Ainda se constituía no lugar de governo ou sede do governo teocrático, de onde Deus dirigia o povo.
            Igualmente, o santuário era o tribunal do juízo, quando os pecados do povo de Deus, mercê da obra expiatória antitípica realizada por Jesus, seriam apagados e apartados deles para sempre.
            Recorramos agora aos termos hebraicos e seus significados, relativos ao santuário do deserto:
       Miqdosh – (Êx 25:8). Esse termo hebraico tem o sentido de algo sagrado, separado para uso especial.
          Mishkan – (Êx 25:9). Vocábulo traduzido por tabernáculo com o significado de habitar ao lado de, como de alguém muito próximo.
       Ohel – (Êx 26:36). Vertido para o português como “tenda”; sugere a ideia de uma habitação temporal.
       Mishkan Haedut – (Êx 28:31). Com a acepção em português de “tabernáculo do testemunho”, provavelmente em razão de conter as tábuas da Lei ou do Testemunho. No entender de douto teólogo adventista, “tabernáculo do testemunho” expressa mediante símbolos, figuras e tipos, verdades espirituais fundamentais de nossa fé.  
   
SEGUNDA
            Notemos que o modo como Deus disse aos israelitas que fossem santos, está configurado como mandamento. É ordem de Deus que Seu povo seja santo e não uma opção de vida dentre muitas.
            Em várias instâncias da Palavra de Deus, o Senhor repete a ordem de santidade para Seus filhos. Em Lv 11:44 está escrito: “... vós vos consagrareis e sereis santos”.  O verbo utilizado nessa passagem para expressar consagração é kadosh, com o sentido de separar, apartar. No tronco verbal Nifal da língua hebraica, que corresponde ao passivo simples, kadosh assume o significado de tratar como sagrado, apresentar-se como sagrado. Traduzido em miúdos, isso quer dizer que precisamos envidar esforços no sentido de livrar-nos de toda contaminação e nos mantermos separados de tudo quanto não seja santo.  Em Lv 20:26 Deus afirma que Ele nos separou dos demais povos com o propósito de santificar-nos. Ele deseja para si uma nação santa, reino de sacerdotes (Ex 19:6).
            Deus Se coloca como modelo e razão de santidade.  A conjunção causativa porque (“porque Eu Sou santo”) exprime o motivo para a santidade do povo. Deus é santo e só seres santos podem viver e sobreviver na Sua presença.
            Ser santo é ser “filho da obediência” (1Pe 1:14) e ter conduta ou procedimento totalmente diferente do daqueles que não amam a Deus.
Maneira santa de viver - “O apóstolo nos exorta: ‘Mas, como é santo Aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo.’ 1Pe 1:15 e 16. A graça de Cristo deve reger o temperamento e a voz. Sua operação será vista na polidez e terna consideração manifestada de irmão para com irmão, em palavras bondosas e encorajadoras. Há no lar uma presença angélica. A vida exala um suave perfume que ascende a Deus como incenso santo. O amor manifesta-se em afabilidade, cortesia, clemência e longanimidade.” Parábolas de Jesus, 102.  
“Deus nos ordenou: ‘Sede santos, porque Eu sou santo.’ 1Pe 1:16. E um inspirado apóstolo declara que, sem santidade, ‘ninguém verá o Senhor’. Hb 12:14. Santidade é harmonia com Deus. Pelo pecado, a imagem divina foi desfigurada no homem, e quase obliterada; é a obra do evangelho restaurar o que se havia perdido; e cumpre-nos cooperar com a instrumentalidade divina nessa obra. E como podemos chegar à harmonia com Deus, como nos é possível receber-Lhe a imagem, a menos que obtenhamos conhecimento a Seu respeito? Foi esse conhecimento que Cristo veio ao mundo para nos revelar.” Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 340.

TERÇA

            Tudo quanto havia no santuário estava relacionado simbolicamente com a obra da redenção do homem. A própria tenda, feita de linho fino retorcido e coberta com peles de carneiros tingidas de vermelho e peles de animais marinhos, era um símbolo da carne de Cristo que abrigou o Deus infinito. A arca era símbolo do coração de Cristo, que abrigava a Santa Lei divina (Sl 40:8) e também representava a base do trono de Deus que é justiça e juízo. O candelabro era figura de Cristo, a Luz do mundo. Os pães da presença significavam que Jesus é o Pão da vida não só para as tribos de Israel ou o povo de Deus, mas para o mundo. O altar de ouro onde o incenso aromático era queimado simbolizava o ministério sumo sacerdotal de Jesus, através de quem nossas orações e pedidos chegam até o Altíssimo.
            A pia de bronze representa a purificação realizada por Cristo e também a água da vida, representativa dos próprios ensinos do Mestre dos mestres, de Sua pura doutrina. O altar dos holocaustos representa o sacrifício expiatório realizado por Jesus, que foi imolado e consumido pelos pecados da humanidade.
            Evidentemente esses são alguns sentidos aparentes do composto do santuário. Mas, como dissemos no início, há também o significado oculto que pode ser descoberto com o estudo diligente das Escrituras.
            Embora a exposição seja um pouco longa, achamos por bem transcrever ipsis literis o estudo feito pelo Pr. Dr. Salim Japas sobre o significado oculto dos móveis do santuário:
            “1) A arca do concerto (Êx 25:11; 3: 17-20). No lugar santíssimo ou Kodesh Kodashim, estava a arca do concerto, uma espécie de cofre de madeira de acácia, coberta de ouro por dentro e por fora. Tinha uma coroa (zer) ou cornija de ouro. Era o lugar onde foram depositadas as tábuas da Lei de Deus. A tampa da arca se chamava ‘propiciatório’ e era de uma só peça de ouro, tendo em cima dois querubins também de ouro, um de cada lado. A altura da arca era de um côvado e meio (uns 75 cm). A tipologia tem visto as três Pessoas da Divindade simbolizadas na Arca do Concerto. Antecipa a Cristo na obra da expiação, visto que nosso Senhor é o verdadeiro hilasterion [propiciatório] onde é efetuada a expiação do mundo (Rm 3:25). O trono de Deus especifica não somente as funções régias, mas também as do juízo, já que Deus em Cristo é o Juiz de todos nós (Sl 9:4; Mt 35:32; 2Co 5:10).
            “2) O altar de incenso (Êx 30:1-10; 37:25 e 26). No Lugar Santo havia três móveis. A mesa da presença ficava ao norte, o candelabro (menorah) de sete braços, ao sul e o altar de incenso estava colocado exatamente diante do véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo. O altar de incenso era feito de madeira de acácia, totalmente coberta de ouro. A parte superior terminava numa coroa (zer) ou cornija de ouro e tinha quatro cornos de ouro. A altura era de dois côvados (uns 110 cm). Em cima dele era queimado o incenso na cerimônia diária, chamada contínuo (tamid). Cumpre notar que ao altar de incenso se atribuía a qualidade de kodesh kodashim (Êx 30:27-29).
            “Segundo Berkhof e outros teólogos, a obra intercessória de nosso Senhor era prefigurada pela queima diária de incenso no altar de ouro situado no Lugar Santo. A nuvem sempre ascendente do incenso não somente era um símbolo das orações dos santos, mas também de nosso Sumo Sacerdote e da mediação do Espírito Santo, o qual roga por nós ‘com gemidos inexprimíveis’ (Rm 8:26). Asseveramos com Berkhof que a obra intercessória de Cristo no Céu não deve ser desligada de Seu sacrifício expiatório realizado aqui na Terra. Devemos lamentar com o autor mencionado que mesmo em alguns círculos evangélicos é dada a impressão de que a obra do Salvador cumprida na cruz foi muito mais importante do que Sua intercessão no Céu. Importa recordar, no entanto, que no Antigo Testamento a ministração diária no santuário culminava com a queima do incenso, o qual tipifica o ministério de intercessão. Não podemos dissociar a intercessão da expiação, pois constituem dois aspectos da mesma obra de redenção, em que a reconciliação e a intercessão andam de mãos dadas.
            “3) O candelabro (Êx 25:31-39; 37:17-23). O candelabro (menorah) era inteiramente de ouro e ficava no lado sul do Lugar Santo. Não são dadas as dimensões, mas os seus sete braços estavam decorados com cálices a modo de amêndoas e com globos e lírios. Os sete braços terminavam em sete lâmpadas que deviam permanecer acesas de dia e de noite (Êx 27:20; Lv 24:2 e 3). Um bom exemplo deste candelabro pode ser observado no famoso Arco da Vitória de Tito, em Roma. Uma função importante da lâmpada era prover luz para os sacerdotes oficiantes. Do ponto de vista da tipologia, ele antecipa o Senhor Jesus como a ‘Luz do mundo’ (Jo 1:6-9; 8:12), e aos crentes, os quais, como ‘reis e sacerdotes (1Pe 2:5 e 9; Ap 1:6), à semelhança de seu Senhor, são a ‘luz do mundo’ (Mt 5:14) aqui na Terra. No Apocalipse a igreja é simbolizada pelos candeeiros (cap. 1:13 e 20). O azeite que nutre a mecha tem sido considerado como símbolo do Espírito Santo.
            “4) A Mesa dos Pães (Êx 25:23-30; 37:10-16) A Mesa dos Pães da Presença estava situada no lado norte do santuário. Assim como a Arca do Concerto, tinha um côvado e meio de altura (uns 75 cm). Estava totalmente coberta de ouro. A parte superior da mesa era rodeada por duas coroas (zer) ou cornijas (Êx 25:23-25; 37:10-12). A extraordinária importância tipológica da mesa não pode ser eliminada porque, em primeiro lugar, sua descrição aparece imediatamente depois da descrição da Arca do Concerto e, além disso, pelo fato dramático de que é o único móvel do santuário com duas coroas.
            “Que a mesa constitui um tipo da presença pessoal de Deus é atestado pelo nome lehem panim que lhe é atribuído em 1Sm 21:6, 1Rs 7:48 e no livro de Êxodo. Philip Hyatt afirma com acerto que nessa frase panim, literalmente ‘rosto’, significa a Pessoa ou o Ser da Divindade. Se é assim, essa expressão devia ser traduzida por pão de Deus. Em Lm 4:16, panim foi traduzido por ‘rosto de Deus’ na Bíblia de Jerusalém e por ‘Javé mesmo’ em Nácar Colunga. Essa mesma expressão idiomática aparece em 2 Sm 17:11 e Pv 7:15, e é traduzida por ‘pessoa’ em Nácar Colunga e em algumas outras versões. Ao contrário do que afirma Holbrook, devemos salientar que, embora seja certo que Deus habita na totalidade do santuário, também é certo que há três lugares onde Sua presença pessoal é singularizada: na Arca do Concerto, no Altar de Incenso e na Mesa da Presença. Além disso, o trono de Deus não está restringido com exclusividade ao Lugar Santíssimo e à Arca do Concerto. A prova do que dissemos está no fato de que o Altar de Incenso e a Mesa da Presença também encerram a caracterização de kodesh kodashim (Êx 30:27-29).
            “Esses móveis do Tabernáculo são os únicos no tocante aos quais Deus ordenou que fossem rodeados por coroas ou ‘bordaduras’ (Êx 25:11, 24 e 25; 37:25 e 26). Que a coroa constitui um símbolo de entronização e glorificação é amplamente confirmado pelas Escrituras (2 Rs 11:12; 2Sm 1:10; 12:30; 2Cr 23:11, Et 1:11; 2:17; 1Pe 5:4; Ap 4:4 e 10). Nossa insistência no valor tipológico da coroa fica justificada. A Arca do Testemunho tem uma coroa (Ê x 25:11), o Altar de Ouro também possui uma coroa (Êx 37:26) e, para nossa surpresa, a Mesa da Presença tem duas coroas (Êx 25:23-25; 37:11 e 12), e este fato reclama nossa consideração...”

QUARTA
Centro das atividades divinas e comunitárias
            Além de o templo ser o polo governamental, religioso e congregacional do povo de Israel, constituía-se em extensão do trono de Deus, 0nde se localizava também um juizado de causas judiciais (observe os versos 31 e 32).  Também era o centro para cura de apostasias, porquanto, após o povo ter pecado e se rebelado contra Deus, encontraria ali um lugar de perdão e aceitação (versos 33 e 34). Para as consequências “econômicas” do pecado – seca, fome, pestilências, pragas agrícolas – os israelitas tinham no templo a misericórdia divina e a solução para tais efeitos.
            Em casos de epidemias e enfermidades também podiam recorrer ao templo, onde o Deus curador os esperava para agraciar com saúde e vigor. De qualquer lugar onde um israelita estivesse, podia ele orar voltado para os lados de Jerusalém onde estava o templo, com certeza de que seria atendido. Daniel fez isso.
A Casa de Oração para todos os povos tinha, igualmente, estocava bênçãos reservadas para os estrangeiros. Eles seriam bem recebidos pelo Senhor e poderiam encontrar a amplíssima graça se orassem com fé e buscassem a Deus.
A inspirada oração de Salomão que estamos estudando previa resgate e atendimento até em tempos de cativeiro (versos 46-53), desde que o povo, arrependido, clamasse a Deus por misericórdia e perdão. Salomão deixa claro que Deus estaria atento às orações sinceras e, a despeito do desterro havido por causa da rebelião, Se disporia a abençoá-lo. Um exemplo da infinita graça de Deus e de Seu imponderável desejo de perdoar, encontramos em 2Cr 33:1-13 onde o perverso rei Manassés, apóstata durante quase que a totalidade do tempo de seu reinado, orou a Deus quando estava cativo em Babilônia por ação dos assírios. Está escrito: “E ele, angustiado, orou deveras ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais; e Lhe fez oração e Deus Se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus.” (versos 12-13)      
No santuário também estava a Consultoria Divina. Quando o povo estava em dúvida sobre que caminho tomar ou seguir, ali encontraria o Senhor pronto a esclarecer e orientar. No peito do sumo sacerdote encontravam-se o Urim e o Tumim pelos quais Deus manifestava Sua aprovação ou desaprovação às consultas que requeriam um sim ou um não da Divindade.

“Até que entrei no santuário”
            O que será que Asafe, poeta, músico, autor sacro e levita dos tempos de Davi, concluiu ao entrar no santuário de Deus?  Observe que o verso 1 é uma das conclusões a que esse israelita chegou depois de lidar com o problema expostos nos versos 2-16.
            Ora, este homem de Deus estava passando por uma “crise de fé”, porque via que os ímpios prosperavam a olhos vistos, ficavam mais ricos, tudo parecia dar certo em sua vida, cometem toda sorte de depravações, violências, arrogâncias, crimes, toda imaginação de seu coração é terrivelmente má, planejam crimes contra os justos, blasfemam, escarnecem, desafiam a justiça de Deus e... ficavam impunes durante longo tempo.
            Essa “crise de fé” chegou ao ponto de Asafe ser atacado pela incredulidade e duvidar da santidade e da justiça de Deus, e ainda invejar a vida regalada dos transgressores. “Meus pés quase resvalaram...”, isto é, “quase perdi minha confiança em Deus”.  Ele ponderava que Deus permitia que ele, um homem consagrado, sofresse e fosse pressionado por mil tentações.  Pensou que nada adiantava ser fiel a Deus, temer-Lhe o Nome, oferecer sacrifícios, pedir perdão, orar incessantemente e não via atendimento às suas preces. . Seus pensamentos o atormentavam continuamente e ele sofria profundo desgaste espiritual, físico e psíquico.
             Ele aprendera que Deus salva o justo e pune o ímpio. Lia os rolos sagrados e conhecia os princípios de um viver justo e santo diante do Juiz de Israel. Sua conclusão pode ter sido: “Bem, é melhor ser ímpio do que santo, porque Deus não Se importa com eles, mas oprime o justo.”
            Mas, um dia... Asafe foi ao santuário de Deus, atentou com muita atenção para os rituais e sacrifícios, viu ali que os pecados dos justos passavam para as vítimas, cujo sangue era derramado em favor do ofertante e derramado à base do altar, passando depois para o santuário até o dia do Yom Kippur ou Dia do Perdão. Viu ele que os justos eram perdoados e que os pecados dos ímpios, um dia, cairia sobre suas próprias cabeças.  Então compreendeu que “Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para os limpos de coração.”
            Compreendeu também que: “Os que se afastam de Ti certamente morrerão, e Tu destruirás os que são infiéis a Ti.” (verso 27).
          “Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreição, ocorrerá o julgamento dos ímpios. Daniel declara que ao vir o Ancião de dias, "o juízo foi dado aos santos do Altíssimo". Dn 7:22. Nessa oportunidade os santos reinarão como reis e sacerdotes diante de Deus. João, em Apocalipse, diz: ‘Vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar.’ Ap. 20:4. Eles "serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele mil anos." Ap 20:6. Nessa mesma ocasião, de acordo com Paulo, ‘os santos hão de julgar o mundo’. 1Co 6:2. Em união com Cristo eles julgam os maus, comparando suas ações, declaradas nos livros, com a Bíblia, decidindo cada caso de acordo com as obras praticadas no corpo. Também Satanás e os anjos maus serão julgados por Cristo e Seu povo.” The Southern Watchman, 14 de março de 1905. 
“Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreições, ocorre o julgamento dos ímpios. O apóstolo Paulo indica este juízo como um acontecimento a seguir-se ao segundo advento. ‘Nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações’. 1 Co 4:5. Daniel declara que quando veio o Ancião de dias, ‘foi dado o juízo aos santos do Altíssimo’. Dn 7:22. Nesse tempo os justos reinam como reis e sacerdotes de Deus. João, no Apocalipse, diz: ‘Vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar’. ‘Serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele mil anos’. Ap 20:4 e 6. É nesse tempo que, conforme foi predito por Paulo, ‘os santos hão de julgar o mundo’. 1Co 6:2. Em união com Cristo julgam os ímpios, comparando seus atos com o código - a Escritura Sagrada, e decidindo cada caso segundo as ações praticadas no corpo. Então é determinada a parte que os ímpios devem sofrer, segundo suas obras; e registrada em frente ao seu nome, no livro da morte.” Maranata!, 333.  
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