ELLEN CRÊ NO ADVENTO 2 - Meditação Diária 10-02-2015

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos Céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras". (1Tessalonicenses 4:16-18)

Que palavras consoladoras! Elas soaram alegremente para a jovem Ellen Harmon. Depois de descobrir que Deus é um “Pai bondoso”, ela se encheu de energia para anunciar a segunda vinda aos outros.

Por isso, indo contra sua índole naturalmente tímida, ela começou a orar em público, a compartilhar, nas reuniões metodistas, sua crença no poder salvador e no breve retorno de Jesus e a ganhar dinheiro para comprar materiais impressos e, assim, espalhar a doutrina adventista.

Essa última atividade era especialmente difícil para Ellen. Por causa da saúde fragilizada, precisava se assentar apoiada na cama para tricotar meias, ganhando 25 centavos por dia. Sincera ao extremo, sua convicção se demonstrava em todos os aspectos da vida. Isso levou muitos de seus amigos à fé em Jesus.

Não era só Ellen que demonstrava zelo pela mensagem do advento pregada por Miller, mas também seus pais e irmãos. No entanto, a igreja metodista, da qual eram membros, ensinava que Cristo só voltaria após mil anos de paz e abundância. A denominação não apreciava a agitação constante do ensino sobre o breve retorno de Jesus. Por isso, em setembro de 1843, a família Harmon foi expulsa do rol de membros dessa igreja.

Tal experiência refletiu a de muitos outros adventistas em vários lugares, que se recusaram a permanecer em silêncio sobre o assunto da volta de Jesus.

Ellen e a maioria dos outros mileritas não se deixavam abater pela expulsão das diferentes denominações. Afinal, eles criam que Jesus viria dentro de poucos meses, acabando com todos os seus problemas. Com essa esperança em mente, os crentes mileritas mantinham suas reuniões para se encorajarem, à medida que o momento predito se aproximava. A alegria lhes enchia o coração. Conforme Ellen expressou posteriormente, o ano de 1844 foi o “mais feliz de sua vida” (LS, p. 59).

Ao olhar para o passado, percebemos que aqueles fiéis estavam errados quanto à data do advento, mas não em relação à esperança. A bendita esperança do advento de Jesus continua a ser uma alegria que enche nosso coração de expectativa.


George Knight - "Para não esquecer"
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