Frases #56


"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, A TER VERGONHA DE SER HONESTO..." 

(Rui Barbosa)

Comentário Lição 02 - Oração: A Pulsação do Reavivamento (Prof. César Pagani)

06 a 12 de Julho de 2013

Verso para Memorizar:

“Se vós, sendo maus, sabeis como dar boas dádivas a seus filhos, quanto mais vosso Pai que está no Céu dará boas coisas àqueles que Lhe pedirem.” (Mt 7:11 - NVKJ)

César Luís Pagani

          Por que o Senhor, mesmo para tudo quanto concirna à Sua obra, quer que oremos sempre, de modo diligente e fervoroso? Ele não sabe de antemão tudo quanto ela precisa? Deus trabalha com os seres humanos em base à Sua incomensurável graça, e graça precisa ser solicitada a cada instante. Deus não pode nos prestar favores com base em nossa “santidade e justiça”, porque isso não existe naturalmente em nós. Pedir e será dado, buscar e será achado, bater e a porta do Céu se abrirá de par em par.
            EGW diz que a oração é a chave nas mãos da fé para abrir os tesouros celestiais. Deus não Se faz de rogado. Isto é, Se faz de difícil só para que Lhe dirijamos orações para tentar arrancar um pouco de disposição de Sua parte.  Ele tem o maior prazer de atender orações, por isso elas precisam ser feitas.
       Um reavivamento legítimo se faz pelo poder do Espírito Santo. Temos de orar diariamente pelo batismo do Espírito. Jesus falou da infinita boa vontade do Pai em prontamente atender pedidos pelo Espírito (Lc 11:13)
            “Os reavivamentos resultaram em profundo exame de coração e humildade. Caracterizavam-se pelos apelos solenes e fervorosos ao pecador, pela terna misericórdia para com a aquisição efetuada pelo sangue de Cristo. Homens e mulheres oravam e lutavam com Deus pela salvação de outros. Os frutos de semelhantes avivamentos eram vistos nas pessoas que não fugiam da renúncia e do sacrifício, mas que se regozijavam de que fossem consideradas dignas de sofrer dificuldade e provação por amor de Cristo. Notava-se uma transformação na vida dos que tinham professado o nome de Jesus. A comunidade se beneficiava por sua influência...
“Esse é o resultado da obra do Espírito de Deus. Não há prova de genuíno arrependimento a menos que ele opere reforma na vida. Se restitui o penhor, devolve o que tinha roubado, confessa os pecados e ama a Deus e seus semelhantes, o pecador pode estar certo de que encontrou paz com Deus. Foram esses os efeitos que, em anos anteriores, se seguiram às ocasiões de reavivamento espiritual. Julgados pelos seus frutos, sabia-se que eram abençoados por Deus para a salvação dos homens e para reerguimento da humanidade.” Reavivamento e Seus Resultados, p. 8. 

DOMINGO
Oração e reavivamento em Atos
            Jesus já não estava mais presente em Sua igreja. Ele partira para o Céu a fim de proceder a outras fases do plano de salvação dos homens. Agora parecia que os discípulos não podiam contar mais com a maravilhosa liderança do Messias. Cristo, porém, lhes fizera a promessa de que continuaria com eles através do Espírito Santo, o Outro Consolador. A vinda do Espírito significava um poder nunca antes recebido, um poder que revestiria os discípulos de força divina para dar prosseguimento à expansão do evangelho.
            Nosso Salvador falou de plenitude, de repleção do Espírito. Isto é, os discípulos seriam dirigidos pelo poder do próprio Deus e todo o seu ser respiraria Cristo. A pregação que Cristo ordenara não poderia ser feita sem a energia do Espírito Santo. As conversões só seriam possíveis se o Espírito estivesse com eles. Nenhuma alma se converte, é atraída para Deus, deixa a vida de pecado, sem a ação benigna do Espírito Santo.
            Os testemunhos dos discípulos não seriam dados mediante artifícios de manipulação de emoções, como fazem muitos pregadores hoje em dia, que, com alta dose de teatralidade e recursos tecnológicos, levam as pessoas a arroubos emocionais.
            Antes, porém, de receber a promessa de Deus, os discípulos, poucos no início, se reuniram em Jerusalém. Agora não havia mais o desejo de saber quem era o maior, quem era o melhor e quem seria o novo Moisés do povo de Deus. Eles oravam unidos e se consagravam. Não eram orações formais, mas expressões fervorosas de alma e pedidos de socorro divino (súplica). Também havia doutrina, comunhão, fraternidade, reuniões de orações conjuntas pelo avanço da causa de Cristo (At. 2:42)
            Quando, em resultado de consagração total, o Espírito veio, Pedro, em dois sermões de uns 12 minutos cada, ganhou quase 8.000 almas.  Até mesmo os líderes religiosos de Israel, os sacerdotes, em grande parte, passaram a aceitar Cristo, o mesmo a quem haviam crucificado, como Salvador e Senhor.
            Cheios de poder os novos discípulos de Jesus saiam pelas terras para anunciar as boas novas de salvação e muitas igrejas se formaram na Judeia, na vasta Galileia e em Samaria, reduto de povos mistos. O Espírito Santo não somente energizava os discípulos, mas fortalecia as igrejas e as multiplicava.
            Vê-se um incidente interessante em At 4:31. Após a soltura de Pedro e João da prisão, os apóstolos se reuniram com os irmãos que por eles oravam e oraram mais uma vez pedindo poder para enfrentar a irada oposição dos judeus. Nova dotação do Espírito lhes foi concedida (At 4:31). Em resultado, “era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuíam era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”.
“Jesus almeja conceder a dotação celestial a Seu povo em grande medida. Diariamente ascendem petições a Deus pelo cumprimento da promessa; e não é perdida nenhuma das orações feitas com fé. Cristo subiu às alturas, levando cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens. Após a ascensão de Cristo, quando o Espírito desceu segundo fora prometido, como um vento veemente e impetuoso, enchendo todo o aposento em que os discípulos estavam reunidos, qual foi o resultado? Milhares se converteram num dia.” E Recebereis Poder, 160.             Uma vez que este é o meio pelo qual havemos de receber poder, por que não sentimos fome e sede pelo dom do Espírito? Por que não falamos sobre ele, não oramos por ele e não pregamos a seu respeito? O Senhor está mais disposto a dar o Espírito Santo àqueles que O servem do que os pais a dar boas dádivas a seus filhos. Cada obreiro devia fazer sua petição a Deus pelo batismo diário do Espírito. Grupos de obreiros cristãos se devem reunir para suplicar auxílio especial, sabedoria celestial, para que saibam como planejar e executar sabiamente.” AA, 50.

SEGUNDA
            O Modelo perfeito de uma vida de oração – Nosso bendito Salvador tinha uma rotina da qual não abria mão: consagrar-Se a Deus cada manhã para o desempenho de Seu ministério salvador. A comunhão com Deus era vital para Jesus. Ele Se entregava ao Pai para fazer a ligação entre o Altíssimo e os seres humanos. Estudo das Escrituras, meditação calma e profunda das coisas divinas, louvores e muita oração faziam parte das manhãs e noites de Cristo.
            E isto o fazia desde Seus mais tenros anos: “A infância de Jesus, passada na pobreza, não fora contaminada pelos hábitos artificiais de uma era corrupta. Trabalhando ao banco de carpinteiro, desempenhando as responsabilidades da vida doméstica, aprendendo as lições da obediência e da labuta, encontrava recreação entre as cenas da natureza, colhendo conhecimento enquanto buscava compreender os mistérios dessa natureza. Estudava a Palavra de Deus, e as horas de maior felicidade para Ele eram aquelas em que Se podia afastar do cenário de Seus labores e ir para o campo a meditar nos quietos vales, a entreter comunhão com Deus na encosta da montanha, ou entre as árvores da floresta. O alvorecer encontrava-O muitas vezes em algum lugar retirado, meditando, examinando as Escrituras, ou em oração. Com cânticos saudava a luz matinal. Com hinos de gratidão alegrava Suas horas de labor, e levava a alegria celeste ao cansado e ao abatido.” CBV, 52.  
            “Jesus mesmo, enquanto andava entre os homens, muitas vezes Se entregava à oração. Nosso Salvador identificou-Se com nossas necessidades e fraquezas, tornando-Se um suplicante, um solicitador junto de Seu Pai, para buscar dEle novos suprimentos de força, a fim de que pudesse sair revigorado para os deveres e provações. Ele é nosso exemplo em todas as coisas. É um irmão em nossas fraquezas, pois ‘como nós, em tudo foi  tentado’ (Hb 4:15); mas, sem pecado como era, Sua natureza recuava do mal; suportou lutas e agonias de alma num mundo de pecado. Sua humanidade tornou-Lhe a oração uma necessidade e privilégio. Encontrava conforto e alegria na comunhão com o Pai. E se o Salvador dos homens, o Filho de Deus, sentia a necessidade de orar, quanto mais devemos nós, débeis e pecaminosos mortais que somos, sentir a necessidade de fervente e constante oração!" CC, 93, 94.
            Grande parte das orações de Jesus era de caráter intercessório. Ele não rogava por Si mesmo, mas pelos seres humanos. Queria obter todos os recursos da graça do Pai para concedê-los a homens e mulheres que sofriam sob o poder do rei das trevas.
            Por Pedro nosso Redentor orou para que sua vacilante fé não esmorecesse quando provado e pressionado pelo maligno. Certamente muitas vezes orou por Judas, o traidor, para que não se submetesse à cobiça e ao ganho. Orou pelos irmãos Tiago e João, os filhos do trovão, para que seu temperamento impulsivo não os levasse à derrota. Assim, Ele orava diária e persistentemente por Seus seguidores. Acredito piamente que Ele ainda, em Seu supremo ministério sacerdotal, ora por Laodiceia e por seus “habitantes” (nós), para que nossa fé não desfaleça neste tempo em que a iniquidade progride em escala geométrica e o amor de muitos se esfria.
            Nas horas mais negras e amargas de Sua vida de abnegação, sacrifício e pressões insuportáveis de homens e demônios, o bendito Salvador Se refugiava em Deus em longas conversas e busca de poder. Ele foi vitorioso também em Sua vida de oração e deixou-nos um exemplo cristalino a ser seguido. Se quisermos vencer como Ele venceu, temos de orar como Ele orou!


            As Escrituras têm muitas recomendações sobre oração. Manda-nos que oremos sem cessar, em todo tempo, que oremos em jejum, que oremos em todos os lugares, que derramemos a alma em orações secretas, que oremos nos cultos a Deus, que também oremos em grupos de oração reunidos alhures. 
            Dois ou três – Esse é o número regulamentar estabelecido por Jesus para grupos de oração. Não é preciso uma grande multidão, embora isso não seja impróprio. Porém, observe que Jesus fala de uma união antes da oração: “Se todos estiverem de acordo quanto ao que pedir.” Quando há desavenças, desacordos, questiúnculas, divisões, não adianta reunir grupos de oração. Não existe na Bíblia a modalidade de oração para contendas.
            No verso 20 de Mateus 18, foco do estudo de hoje, Jesus promete estar presente aos eventos de oração grupal. Ele vem ouvir de perto, embora disso não necessite, as preces de Seu amado povo. EGW revela que desses grupos de oração se obtém um poder muito maior do que mediante orações particulares.
            Não seria o caso de os irmãos e irmãs combinarem de se reunir (pequenos grupos são uma grande oportunidade para isso) nas casas, para orarem por determinados objetivos espirituais? Temas para oração não faltam. Os cultos das quartas-feiras também são excelentes oportunidades para grupos de oração (os demais cultos também, é claro.). Também reuniões de comissões de igreja, ensaios de grupos musicais, encontros de planejamento e avaliação, reuniões de anciãos, reuniões de departamentos, classes batismais e de estudos em geral, etc., são oportunidades para alguns minutos de oração grupal.
            Estamos no tempo de reavivamento e reforma espiritual. Não seria o caso de se criar algum grupo de oração para interceder especialmente junto a Cristo, para que esses fantásticos eventos ocorram na vida da Igreja?
            Não se requer que os grupos de oração se reúnam por horas e horas, se bem que isso não seja impeditivo. Algum tempo passado em fervorosa oração, confissão, entrega e rogos é suficiente.  Contudo, os grupos precisam caracterizar-se por fervor (é preciso espantar a mornidão de Laodiceia), calor, desejo intenso de obter a bênção e confiança no amor divino.
            Notemos o caso da prisão de Pedro. Um grupo de oração contínua estava reunido na casa de Maria, mãe de João Marcos, o evangelista (At 12:5, 12). O tema era a libertação do grande líder.  Embora Deus pudesse libertar o apóstolo mesmo sem as orações da igreja, Seu nome foi glorificado e a igreja fortalecida com esse acontecimento. Todos se certificaram mais ainda do poder da oração conjunta e intercessória. Tiveram uma prova tangível de que Deus ouve as orações e as atende de modo maravilhoso. Sua fé foi fortalecida.
“Ascendam nossas orações a Deus por Sua graça que converte e transforma. Em cada igreja devem ser realizadas reuniões para solene oração e diligente investigação da Palavra, para saber que é verdade. Tomai as promessas de Deus, e solicitai-Lhe, com viva fé, o derramamento de Seu Espírito Santo. Quando o Espírito Santo for derramado sobre nós, será extraído tutano e gordura da Palavra de Deus...” E Recebereis Poder, 314.
  
QUARTA
Nossa liberdade
             Foi escolha divina desde o início conceder às Suas criaturas pensantes o direito de pensar livremente. Anjos, principados, potestades, seres de todo o Universo, foram agraciados com essa faculdade. Deus, nessa concessão, deu-lhes até a liberdade de pensar diferentemente dEle, embora isso não fosse conveniente a ninguém.
            Para não ter nenhum tipo de problema como ocorreu no Céu com Lúcifer e seus simpatizantes e depois na Terra com Adão e a humanidade, o Senhor poderia muito bem restringir completamente a liberdade de escolha ou outorgá-la parcialmente. Não fez isso porque ama Suas criaturas e não vê como o amor poderia encabrestar (exercer domínio absoluto, subjugar, submeter) a mente perfeita que criara.
            Quando o Criador fez todas as coisas o mal não existia. Não sabemos quanto tempo decorreu entre a criação de Lúcifer e dos anjos e a terrível rebelião do pecado. Porém, o Senhor anteviu o surgimento da insurreição e ainda assim permitiu que quem quisesse, posteriormente, optar pela transgressão da Lei fosse respeitado. Isso não quer dizer que Deus deixaria impunes os transgressores. Eles teriam de arcar com os efeitos e frutos de sua própria escolha.
            Interessante é que Deus nos pede que Lhe demos liberdade de atuar em nossa existência e concedeu-nos o recurso da oração para isso. Como muito bem exposto na lição de hoje, “quanto mais oramos, mais reconhecemos Sua todo-suficiência”. Há um provérbio alemão que diz que quando juntamos as mãos, Deus abre as dEle.
            No interessante livreto “Você e Deus”, de autoria do saudoso pastor, poeta, escritor e jornalista Luiz Waldvogel, encontramos dez regras singelas para uma prática de oração eficiente:
1)      Ore onde você está. Deus está presente em todos os lugares e sempre pronto a ouvi-lo.
2)     Ore, quanto possível, em lugar sossegado, onde você possa estar a sós. É bom fixar a mente em Deus evitando toda distração.
3)     Ore a Deus, simples e naturalmente, como a um amigo. Diga-Lhe o que está em seu coração.
4)     Ore lembrando as bênçãos que Deus lhe tem concedido. Some estas bênçãos, de tempos em tempos e dê graças por todas elas.
5)     Ore pelo perdão de Deus para as coisas indignas que você tem feito. Ele está sempre perto dos corações humildes e contritos.
6)     Ore pelas coisas que você precisa, especialmente por aquelas que farão sua vida mais pura e digna do nome de cristão.  
7)     Ore pelos outros, lembrando as situações difíceis que os afligem e os auxílios de que necessitam.
8)    Ore pelo mundo e suas necessidades, pedindo a Deus que ajude os homens a solucionar seus problemas.
9)     Ore, acima de tudo, para que a vontade de Deus seja feita através de sua vida e do mundo em que você vive.
10)  Ore e comece a responder sua oração.
As orações precisam ser sempre carregadas de louvor e ações de graças. É uma questão de reconhecimento da bondade infinita de Deus. Cante-Lhe orações musicais de agradecimento. Deus não tem a menor necessidade de elogios, porém, Ele aprecia tributos de corações gratos e crentes.
Nunca deixemos passar um só dia sem prestarmos tributos de louvor ao Senhor. O bem que isso nos faz é incalculável.
As orações também são veículos de confissão. Nossos pecados devem ser expostos a Deus sem rodeios e sem desculpas. Precisamos reconhecer exatamente os pecados de que somos culpados.
Paulo recomenda que demos sempre graças em tudo, até mesmo pelas vicissitudes e provações. Isso não é masoquismo. É a convicção de que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados por Seu decreto de salvação.
Orar o tempo todo, conforme o apóstolo recomenda em Ef 6:18, nada mais é do que conversar com Deus a todo o momento. Peça-Lhe opiniões, orientações, inteligência para fazer bem tudo quanto vier às suas mãos para realizar.  Quando algum elemento tentador surgir e tentar fazer pressão, acuse-o diante de Deus e peça-Lhe providências para não cair. Conte-lhe suas alegrias, tristezas, pesares, planos, dores; faça-Lhe queixas e reclame com Ele acerca de tudo quanto cause perplexidade, horror, abalo e infelicidade.

Oração eficaz
            Fixar os olhos sempre em Cristo e em Seus méritos, inteiramente suficientes, aumenta a fé, aviva a faculdade do discernimento espiritual, fortalece o desejo de se assemelhar a Ele, e traz à oração um fervor que a torna eficaz.”  OE, 166.
            Nem sempre a oração eficaz é a oração atendida. Paulo orou muito tempo para que Deus lhe tirasse o espinho na carne. O Senhor não atendeu às preces do apóstolo, mas ensinou-o a viver conformado com aquela fraqueza. O próprio Senhor Jesus orou com toda a Sua alma pedindo a Deus que, se possível, o cálice da amargura de ter os pecados do mundo postos sobre Si Lhe fosse tomado das mãos. Deus não O atendeu, mas proveu-Lhe graça para suportar até o fim as tremendas pressões das hostes das trevas e mais a cortante sensação de ficar separado do Pai por causa do pecado.
            Se pudéssemos fazer uma estatística das orações atendidas, como ocorreu com George Miller (ele contabilizou 55.000 orações atendidas em toda a sua vida), veríamos que são muito mais as orações deferidas do que as orações indeferidas. E as orações indeferidas se enquadram no princípio de que, muitas vezes, não sabemos orar como convém. As orações delongadas, isto é, as que são transferidas para outro momento, Deus as acaba atendendo no tempo mais oportuno e quando receberíamos bênçãos maiores e melhores.
            Uma prática muito saudável é incluir agradecimentos e louvores numa oração de pedidos.  Veja, por exemplo, o modelo das orações de Davi. Sua configuração  de orações incluía pedidos, rogos, súplica, confissão, bendições ao nome do Senhor, louvores e agradecimentos; também continha forte conteúdo de adoração. Ele reconhecia a infinita grandeza de Deus, Seu direito exclusivo à adoração, à obediência, a justiça de Seus mandamentos e o amor que excede a todo entendimento.
            Já Daniel, em Dn 9:8-13, fez uma oração confessional reconhecendo a justiça do trato de Deus em disciplinar Seu povo que, por tanto tempo, abusara de Sua paciência e amor. O detalhamento da confissão dá bem uma ideia da maneira que temos de aplicar em nossa confissão. Não de rodear, desculpar, justificar e encobrir pecados. Quanto mais sinceros formos em nossas confissões, melhor o resultado espiritual.
            Paulo recomenda que se dê graças por tudo. Essa atitude é um manifesto de forte fé em Deus. Ele dirige a nossa vida, nem sempre da maneira como queremos e sonhamos, mas visando à nossa salvação e bem final. Não é tão simples dar graças pelos infortúnios, provações e infelicidade que nos visitam. Porém, Deus está vigilante e tudo fará concorrer para nosso bem.

Comentários Lição 02 - Oração: a força vital do reavivamento (Prof.: Sikberto Marks)

06 a 13 de Julho de 2013

Verso para memorizar: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos Céus, dará boas coisas aos que Lhe pedirem?” (Mat. 7:11).

Introdução de sábado à tarde
Esta semana estudaremos sobre a relação da oração com o poder e com o reavivamento e reforma. Veremos como JESUS orou e como Seus discípulos oraram, e os efeitos das orações deles. DEUS é a fonte de todo poder, infinito em poder, e coloca todo o Seu poder à disposição de Seus filhos que queiram trabalhar para salvar outras pessoas. Esse poder nos é alcançado por um meio: a oração. Ela pode ser feita individualmente ou em grupo; por exemplo, duas ou três pessoas podem orar e intercederem juntas por uma causa. O reavivamento só acontecerá se houver oração. Somente orando se poderá ter poder. Aliás, a oração é a condição de nós, seres livres, nos achegarmos a DEUS e entregar a Ele o desejo de sermos transformados pelo ESPÍRITO SANTO, que é a terceira pessoa da Trindade.
É como dizia o falecido pastor Siegfrid Hofmann: “pouca oração, pouco poder, muita oração, muito poder.” Ele também dizia: “mais bíblia e mais oração para termos uma vida de poder.” E é hoje que mais necessitamos deste conselho: mais bíblia e oração em nossa vida.
Pela oração o ESPÍRITO SANTO desenvolve em nós a humilde concepção da dependência de DEUS. Passamos a não mais confiar em nós, mas em DEUS. Quem ora pode testemunhar que assim a vida é mais fácil. Por exemplo, quem ora regularmente, sente que está falando com DEUS, tem fé que Ele o ouve, e muitas vezes, sente na mente que DEUS lhe transmite ideias. Já tive a experiência de em oração construir vários sermões. É uma experiência maravilhosa: sabermos que DEUS esteve ali bem ao lado, influenciando a mente. Então, quando estamos em perplexidade, quando precisamos resolver coisas complicadas, aí, tendo essa experiência, oramos, e as coisas se resolvem. Assim é mais fácil viver. Para as questões que não temos capacidade, Alguém que tem age, e resolve. Não precisamos, portanto, ficar ansiosos e receosos quanto ao futuro, pois teremos fé que quando necessitarmos, DEUS que pode tudo, resolve. Quem ora com frequência diária, sabe bem que DEUS tem poder infinito, que nos ama, e que não quer nos deixar muito tempo numa situação de dúvida e de provação.

  1. 1.      Primeiro dia:  Oração e reavivamento em Atos
Comecemos este comentário, de hoje, com um ponto de vista da Administração: as organizações que não apresentam resultados bons, não têm poder. Isso vale para todo tipo de organização. Uma empresa, por exemplo, que vende pouco, ou cujos rendimentos são insuficientes, não tem poder de mercado, e isso é um problema a ser resolvido. Uma igreja que não cresce, também não tem poder espiritual, isso também é um problema a ser resolvido.
Quer saber como está a sua igreja, em termos de poder espiritual? Quer saber como está o seu campo em termos de poder espiritual? Veja se está crescendo, e saberá. Se não estiver crescendo, ou se o crescimento for pífio, então falta poder espiritual, falta atuação do ESPÍRITO SANTO. E em mais de 90% dos casos, os problemas dessa situação situam-se na liderança superior. Por isso que o reavivamento e a reforma devem vir de cima, como se diz, das altas esferas da gestão da igreja. Mas isso não quer dizer que os membros devam esperar para chegar a sua vez. O recomendável, pela lógica, é que todos iniciem esse reavivamento ao mesmo tempo, por meio da oração e da aplicação às atividades na igreja, por meio do envolvimento positivo.
Portanto, uma medida que devemos ter em consideração é a respeito do resultado das ações na igreja. E não me refiro a alvos de batismo, pois se batizam 20 e saem 19, isso não é crescimento, isso é fracasso. Por resultados aqui estamos falando em crescimento sustentável da igreja, forte e visível, e os que foram batizados ficando na igreja, participando, sendo envolvidos em atividades, sendo socialmente inseridos para que se sintam bem recebidos, e percebam que são muito mais importantes que meros números e fichas. Tais resultados só se obtém por meio do poder do ESPÍRITO SANTO derramando poderE esse poder vem da oração sincera, que muda a vida dos que oram. É uma questão de prioridade, ou atendemos primeiro nossos compromissos diários, cada vez mais exigentes e burocráticos, ou atendemos primeiro os interesses do Reino de DEUS. Da definição dessa prioridade dependerá o tempo que passaremos em oração, lendo a Bíblia, estudando a Lição da Escola Sabatina e nos envolvendo na igreja. “Os que mais abundante recompensa vão receber serão os que unem à sua atividade o zelo, bondosa e terna piedade para com os pobres, os órfãos, os oprimidos e os aflitos. Mas os que passam de largo, que estão ocupados demais para dar atenção ao que foi adquirido com o sangue de Cristo, que estão fartos de fazer grandes coisas, verificarão que são os menores e os últimos” (Conselhos Sobre Mordomia, 340).

  1. 2.      Segunda: A vida de oração de JESUS
“Nenhuma outra vida já foi tão assoberbada de trabalho e responsabilidade como a de Jesus; todavia, quantas vezes estava Ele em oração! Quão constante Sua comunhão com o Pai! Repetidamente, na história de Sua vida terrestre, se encontram registros como esses: “E, levantando-Se de manhã muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.” “Ajuntava-se muita gente para O ouvir, e para ser por Ele curada das suas enfermidades. Porém Ele retirava-Se para os desertos, e ali orava.” “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.” Mar. 1:35; Luc. 5:15 e 16; Luc. 6:12” (O Desejado de Todas as Nações, 362).
JESUS orava frequentemente, todos os dias. Ele orava a sós e em grupo. Das orações que lhe vinha o poder. Era poder para falar em público, que atraía e encantava as multidões. Era poder para curar todo tipo de doença, até para ressuscitar mortos. Também recebia poder para expulsar demônios, para dar ordens ao mar, ao vento, à tempestade. Não havia nada sobre o que JESUS não tivesse poder.
Podemos dizer, sim, JESUS era DEUS. Mas quando JESUS esteve aqui na Terra, Ele viveu nas condições de ser humano. O que Ele fez está ao alcance de todos os seres humanos, desde que tenham comunhão com DEUS. Andando com Ele orem, isto é, mantenham comunicação com o Criador.
“Quando a sós, Jesus “subiu ao monte para orar à parte”. Durante horas continuou a suplicar perante Deus. Não por Si mesmo, mas pelos homens, eram aquelas orações. Rogava poder para revelar aos mesmos o divino caráter de Sua missão, a fim de que Satanás não lhes cegasse o entendimento e pervertesse o juízo. O Salvador sabia que Seus dias de ministério pessoal na Terra em breve chegariam ao termo, e que poucos O receberiam como seu Redentor. Em angústia e lutas de alma, orava pelos discípulos. Haviam de ser duramente provados. Suas esperanças, tão longamente acariciadas, baseadas numa ilusão popular haviam de lhes trazer a mais dolorosa e humilhante decepção. Em lugar de Sua exaltação ao trono de Davi, haveriam de testemunhar-Lhe a crucifixão. Essa deveria, na verdade ser Sua coroação. No entanto, não o percebiam e, em consequência, grandes seriam as tentações a sobrevirem-lhes, as quais difícil lhes seria reconhecer como tentações. Sem o Espírito Santo para iluminar a mente e ampliar a compreensão, a fé dos discípulos faleceria. Penoso era a Jesus ver que o conceito deles quanto a Seu reino se limitasse, em tão grande parte, ao engrandecimento e honra mundanos. Oprimia-O o peso da preocupação por eles, e derramava Suas súplicas com amarga angústia e lágrimas” (O Desejado de Todas as Nações, 379).

  1. 3.      Terça: Orando juntos
Diz a lição, e a Bíblia também, que onde estiverem dois ou três reunidos no nome de JESUS, Ele estará no meio deles, e os atenderá. Isso é fantástico, pelo fato de requerer uma reunião mínima. Afinal, é impossível reunir menos de duas pessoas. Devemos orar em conjunto pela solução dos problemas que nos afligem. “Todos os que professam o nome de ‘CRISTO’ devem aguardar, vigiar e orar com um só coração. Toda diferença deve ser posta de lado, e a unidade e terno amor de uns para com os outros permear o todo. Então nossas orações poderão subir juntas ao nosso Pai celestial com vigorosa, fervorosa fé. Então poderemos aguardar com paciência e esperança o cumprimento da promessa. A resposta pode vir com súbita velocidade e sobrepujante poder, ou pode demorar por dias e semanas, e nossa fé receber uma prova” (História da Redenção, 246 e 247). Isso se chama solidariedade, unidade, comunhão. E nada impede que se reúnam mais de três pessoas. No caso de Pedro, a igreja se reuniu para orar por ele, que fora preso, e o anjo foi lá na prisão, no meio da noite, e o libertou. Pedro até achou que estava sonhando, e quando chegou ao lugar onde estavam orando por ele, de início nem acreditaram que a resposta viesse tão rápida.
Na oração pública devemos ter cuidado: não fazê-la longa nem detalhada e repetitiva, como que imaginando que DEUS seja fraco em entendimento. “Alguns minutos são o bastante para qualquer oração pública, em geral. Pode haver casos em que as súplicas sejam de modo especial ditadas pelo Espírito de Deus. A alma suplicante fica angustiada, e geme em busca de Deus. O espírito luta, como fez Jacó, e não ficará sossegado sem a manifestação especial do poder de Deus. Em tais ocasiões pode ser justo que a petição se prolongue mais. Há muitas orações enfadonhas, que parecem mais uma preleção feita ao Senhor, do que o apresentar-Lhe um pedido. Seria melhor se os que assim procedem se limitassem à prece ensinada por Cristo a Seus discípulos. Orações longas são fatigantes para os que as escutam, e não preparam o povo para escutar as instruções que se devem seguir.
“É muitas vezes devido à negligência da oração particular, que em público elas são longas e fastidiosas. Não ponham os pastores em suas petições uma semana de negligenciados deveres, esperando expiar essa falta e tranquilizar a consciência. Tais orações dão frequentemente em resultado o enfraquecer a espiritualidade de outros” (Obreiros Evangélicos, 176).
A oração pública deve ser tal que todos tenham desejo de participar por meio dos pensamentos. Assim esta oração subirá junta com esses pensamentos. As pessoas devem poder acompanhar a oração, dizendo amém. Por isso ela precisa ser curta, não longa, a ponto de doerem os joelhos e enfastiarem os pensamentos. Essa unidade se obtém por meio da sabedoria vinda do alto, não por meio de alguma exibição pessoal.

  1. 4.      Quarta: Nossa liberdade
Há umas três décadas eu assistia uma semana de oração feita pelo Pr. Siegfrid Hof-mann, e ele repetia todas as noites o seguinte: “mais bíblia e mais oração para ter mais poder.” Hoje, na lição de 10 de julho, estudamos sobre esse assunto. Isso é muito bom! O Pr. Mark Finley nos dá instruções importantes quanto a oração.
A oração fortalece uma dependência de DEUS. Cria-se uma liberdade com DEUS, isto é, a pessoa cria uma relação de dependência com DEUS, e de independência em relação ao mundo. A pessoa aprende cada vez mais sobre DEUS, passa a conhecê-Lo, vive com Ele como viveu Enoque, que andou com DEUS durante 300 anos. E foi levado vivo para o Céu. Aliás, todos aqueles que eram homens e mulheres de oração, foram vitoriosos na vida espiritual. É uma questão de comunhão com DEUS, isto é, de companheirismo, de familiaridade, de vivência, com DEUS. E isso somente se pode obter por meio da oração. É claro, também com o estudo da Bíblia, porém, só estudando o sagrado livro sem oração, existem muitos doutores e pós-doutores em Bíblia mas que não são íntimos com DEUS. São meros acadêmicos, grandes conhecedores de Bíblia, mas sem poder algum. A estes DEUS talvez não atenda nem mesmo um pedido para achar uma caneta…
As nossas armas são a oração e a Bíblia. Não são armas de ataque, mas de salvação, de defesa contra satanás. Quem ataca, se for necessário, é DEUS, a quem oramos. Ele é a nossa defesa. Nós não necessitamos fazer nada pela nossa salvação. Pela oração garantimos o nosso livre arbítrio. Mas como assim? É que DEUS sabe em que, quando e onde devemos ou podemos nos envolver. Ele sabe o que é favorável e o que é desfavorável a nós. Por Ele teremos as instruções sobre a nossa liberdade, com tal precisão que nunca erraremos em nossas decisões. Portanto, em DEUS e com DEUS somos perfeitamente livrespois em tudo o que decidirmos, será sempre Ele quem nos orientará, e não nos enganaremos. Foi assim que Enoque viveu por três séculos. Livre, feliz, amigo íntimo de DEUS, e nunca viu a morte. Agora tente imaginar o quanto será importante ter tal experiência com DEUS, durante o tempo do alto clamor!

  1. 5.      Quinta: Oração eficaz
A oração é a comunhão com DEUS, isto quer dizer, a intimidade intelectual com o nosso Criador. Quanto mais orarmos, mais íntimos seremos com Ele, mais aprenderemos dEle e mais poder teremos. É o mesmo como ocorre com outros seres humanos, quanto mais conversarmos com eles, mais os conheceremos e mais seremos conhecidos. Muitas vezes temos amigos influentes, e podemos por meio deles resolver problemas que de outra forma a solução seria bem mais complicada. Eu possuía uma solicitação na prefeitura, e não vinha sendo atendida fazia umas três semanas, embora as muitas promessas. Até que se falou com o chefe da pessoa, que é conhecida nossa, e no mesmo dia tudo foi resolvido. Com DEUS não é diferente. Quantas pessoas desejam dEle bênçãos, mas não O conhecem, e ficam fazendo pedidos sem sentido ou ao contrário do que seria o recomendável. Por isso precisamos conhecer o nosso DEUS, e a oração contribui fortemente nesse sentido, evidentemente, junto com a leitura de Sua Palavra.
Podemos ter planos de oração diversos. Daniel, por exemplo, orava três vezes ao dia. JESUS fazia Suas orações pessoais pela madrugada, e até a noite toda. Tempos atrás, quanto tínhamos um grave problema para resolver, tínhamos um plano de oração de hora em hora, com um cartão diário para marcar se a hora foi cumprida. O problema foi resolvido, e levou dois anos e oito meses para se resolver. Um certo dia, a solução chegou inesperadamente. Até hoje estamos agradecendo.
É muito bom fazermos ao menos uma oração pela madrugada. A minha geralmente é lá pelas 5 horas, às vezes um pouco antes, outras, um pouco depois. Então de dia, temos outras três orações regulares, pela manhã, à tarde, e antes da noite. Estão fora as orações antes das refeições e antes de dormir. São 4 orações especiais, momentos em torno de 10 minutos cada vez, às vezes mais, em que temos nossa comunhão com DEUS. Há ocasiões que sentimos a vontade de DEUS se manifestando. Todos podem ter tal experiência, e cada pessoa deve ter seu plano de oração. Um plano é bom para que as orações não sejam meros improvisos, apenas quando lembramos. E também temos orações a qualquer momento, estas não fazem parte do plano, são as feitas para saber de DEUS Suas orientações para os afazeres do dia.
As orações do plano em geral são de joelhos; somente quando isto é impossível é que são feitas em outra postura. Mas a oração de joelhos é mais poderosa, até a mente funciona melhor, torna-se mais receptiva e há maior criatividade, bem como maior respeito a DEUS. Mas costumamos fazer orações caminhando pela rua, em silêncio, no jardim, deitados na cama, e de muitas maneiras. Estas não fazem parte do plano. A oração deitada é bem frágil, pega-se no sono, acorda-se e se continua orando, e assim vai. Mas ela tem seu valor, por exemplo, é ótima para, digamos, sonhar com DEUS.
Como disse, cada pessoa é um caso e tem suas especificidades, seus problemas próprios, e portanto, deve orar conforme a sua situação. Mas todos nós necessitamos de mais poder e mais orientação da parte de DEUS. Portanto, muito mais que JESUS, precisamos orar mais, bem mais do que estamos fazendo.

  1. 6.      Resumo e aplicação – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
a)      Síntese dos principais pontos da lição
  • Qual o foco principal?
Pelo estudo entendemos que o foco dessa semana é saber como JESUS orava, Ele que é o nosso exemplo. Ele orava a sós, todos os dias. Retirava-Se para esse fim, a lugares em que não seria interrompido ou perturbado por barulho ou por pessoas. Ele mantinha comunhão com DEUS, Seu Pai celeste. Foi assim que obteve poder para cada dia de trabalho.
Outras vezes pedia para que algumas pessoas viessem para orar junto com Ele. A Bíblia relata poucos casos, mas certamente houve mais. Ela também não relata todas as vezes que JESUS ia orar a sós. Também havia as orações em público. Essas JESUS sempre fazia por outras pessoas, como por exemplo, para ressuscitar mortos. As orações públicas de JESUS sempre foram curtas, assim também nós devemos fazer. Nossas orações particulares podem ser longas, mas as públicas têm que ser curtas. Devemos seguir o exemplo de JESUS, não dos fariseus, que oravam por longo tempo, de braços e mãos erguidas.
  • Quais os tópicos relevantes?
Há diversos tópicos importantes no estudo desta semana, por exemplo:
ð  Pela oração, buscar entender mais a DEUS e Sua vontade;
ð  Experimentar Sua presença e andar com Ele;
ð  Viver com Sua sabedoria e força;
ð  Trocar ideias com DEUS, Ele quer falar conosco, isso só é possível pela oração;
ð  Sem oração não há reavivamento eficaz, nem mudança de vida;
ð  Se bem que seja difícil, temos que ter tempo e lugar regular para orar;
ð  JESUS orava em lugares calmos e sossegados.
  • Você descobriu outros pontos a acrescentar?
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b)      Que coisas importantes podemos aprender desse estudo?
Certamente podemos aprender que devemos orar mais e também estudar mais nosso manual da salvação, a Bíblia. É disso que depende o poder para a conclusão da obra.
  • Que aspectos posso acrescentar a partir do meu estudo?
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c)      Que providências devemos tomar a partir desse estudo?
A providência é simples, se ainda não tiver: elaborar um plano diário de oração, e orar com sinceridade, e atender e mudar o que for aprendendo. Aí já estará em pleno reavivamento e reforma, e vai sentir claramente a ação de DEUS em sua vida.
  • O que me proponho a reforçar, se for bom, ou mudar se for mau, em minha vida?
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d)     Comentário de Ellen G. White
“…aqueles que, com fervor e oração estavam perturbados por terem descoberto ser transgressores da lei de ‘DEUS’, foram abençoados e seus rostos se iluminaram de esperança e alegria. Uniram-se à obra do terceiro anjo e alçaram suas vozes paraproclamar a solene advertência. Poucos, porém, a receberam a princípio; contudo, os fiéis continuaram a proclamar a mensagem com energia. Vi então muitos abraçarem a mensagem do terceiro anjo, e unir suas vozes com aqueles que primeiro tinham dado a advertência e honrado a ‘DEUS’ observando Seu dia de descanso santificado.” (Primeiros Escritos, 256).

e)      Conclusão geral
É tempo de reavivamento e reforma, portanto, é tempo de mais Bíblia e mais oração em nossa vida!
  • Qual é o ponto mais relevante a que cheguei com este estudo?
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Assista o comentário clicando aqui.



Comentários Lição 02 - Oração: A Força Vital do Reavivamento (Bruce Cameron)

(Atos 1 e 2, Mateus 6) 

Introdução: Como iniciamos um reavivamento? Podemos iniciar um reavivamento?  Na última semana, aprendemos que a igreja do final dos tempos está, espiritualmente, morna. Discutimos formas em que podemos, pessoalmente, mover pessoas mornas para tornarem-se quentes. Que tal mover a igreja inteira para ser quente?  Quando eu estava na faculdade, experimentei o reavivamento. Há momentos na Regent University, onde leciono, que sinto o Espírito Santo e o espírito do reavivamento. Como estas coisas acontecem? Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia, para ver o que podemos fazer para provocar um reavivamento em nossa igreja!

         I. Preparação e  Reavivamento


A. Leia Atos 1:1-2. Quem está ensinando os discípulos? (Jesus e o Espírito Santo!)

B. Leia Atos 1:3-5. João Batista foi um revivalista?

1. Os discípulos foram revivalistas?

a. Será que eles eram melhores do que João? (Eles teriam dons mais poderosos.)

b. Por que João não estava capacitado para batizar no poder do Espírito Santo? (Leia João 16:7 e João 16:12-15. João Batista estava preparando o caminho para Jesus. Jesus estava limitado por Sua forma humana. Jesus prometeu que o Espírito Santo viria depois dEle, de modo que permita que Deus viva em todos os Seus seguidores. Houve uma ordem inerente a isto.)

C. Leia Atos 1:6.  Como Jesus estava sendo elevado aos céus, Seus discípulos Lhe fizeram uma pergunta. O que você acha sobre esta questão? (Se eu fosse Jesus, teria chutado o discípulo mais próximo, no ouvido, por perguntar isso! Eles ainda não haviam percebido que Jesus não estava criando um reino terreno? Que frustração!)

D. Leia Atos 1:7-9.  A resposta de Jesus para esta questão está contida apenas no versículo 7?  Ou Ele continua a responder no versículo 8? (Eu nunca havia percebido isto antes, mas Jesus diz que “a restauração do reino para Israel” tem um componente espiritual.  Se eu estiver certo, a promessa do poder do Espírito Santo é parte da restauração do Reino de Deus.)

1. Por que você quer reavivamento no seu coração e em sua igreja? (Para restaurar o Reino de Deus!)

2. O que Jesus diz, sobre qual é a chave para o reavivamento e reforma? (O Espírito Santo.)

II. Oração e Reavivamento

A. Leia Atos 1:12-14. Os discípulos estão seguindo a ordem de Jesus em Atos 1:4 , quanto a esperar em Jerusalém pelo batismo do Espírito Santo. Quando alguém lhe diz para  “esperar”, você ora?

1. Por que você acha que os discípulos, Maria e os irmãos de Jesus estavam, “constantemente, em oração?”

a. O que isso significa? Você está sempre repetindo o seu pedido? Se a oração é falar com Deus, como se falasse a um amigo, por que você se repetiria?  Isto irritaria meus amigos. 

b. Podemos estar “constantemente em oração” sem qualquer repetição? (Se você olhar para o restante do capitulo 1 de Atos, você vai descobrir que os discípulos estão trabalhando numa questão de liderança. Talvez eles não estivessem repetindo suas orações. Está claro que eles não estavam, constantemente, em oração, ao menos do momento em que subiram para seus aposentos, até a hora em que o Espírito Santo foi derramado em poder.)

B. Leia Atos 2:1-4. Jesus prometeu-lhes um presente, eles oraram por isto, e o que eles receberam? (O Espírito Santo.)

1. O que permitiu que eles soubessem que suas orações haviam sido respondidas? (O som impetuoso do vento, línguas de fogo sobre cada um deles, e falarem em “outras línguas.”)

a. Por que o Espírito Santo veio de tal maneira?

C. Leia Atos 2:5-8. Que espécie de dom é dado aos discípulos, para falarem em “outras línguas”? (Conta-nos que “cada um ouvia-os falando em sua própria língua.” O dom era estar falando de tal forma, que os outros os entendiam. Soa como ter habilidade para falar uma língua estrangeira.)

1. Que idéia isto sugere, sobre a razão pela qual o Espírito Santo desceu desta maneira? (Para obter a atenção das pessoas. Assim como os milagres de Jesus atraíram a atenção da multidão, assim o vento, o fogo e  o falar em outras línguas chamaram a atenção da multidão.)

D. leia Atos  2:37-41. Isto é reavivamento? (Sim!)

1. Como isso começou? (Com uma promessa, as orações e o poder do Espírito Santo.)

III. Condições para a Oração

A. Leia Marcos 1:35 e Lucas 5:16. O que você encontra em comum nestes textos? (Jesus retirou-Se para um lugar tranquilo e privado, onde pudesse ficar a sós para orar.)

1. Você quer ficar sozinho?

2. Existe algum momento em sua vida, em que você quer ficar sozinho? (Achamos que nós necessitamos estar, constantemente, entretidos. Navegamos na internet em nossos telefones, assistimos televisão, enviamos mensagens de texto ou ouvimos música. Nós não temos tempo para pensamentos privados.)

B. Leia Mateus 18:19-20. Isto mostra que nem sempre devemos estar sozinhos para orar. Qual é a vantagem de orar com os outros? ( A oração feita  com outros envolve acordo. Isto cria um obstáculo para orações egoístas. Isto ajuda que nossas orações sejam mais razoáveis e refletidas. Se dois estiverem orando juntos, Deus promete que estará com eles. É garantia de Sua presença, em grupos muitos pequenos.)

IV. A Oração do Senhor

A. Leia Mateus 6:5. Certa vez, ouvi um homem orando pela quantidade de petróleo produzido em seu país. Ele não estava pedindo ajuda, mas dando os números da produção. Que tipo de oração está descrita neste texto?

1. O que Jesus quis dizer quando falou que “eles já receberam sua plena recompensa?” (Eles queriam que os outros ficassem impressionados com suas orações. Bem, isto é o que eles conseguem e o que eles recebem .)

B. Leia Mateus 6:7. Lembra que discutimos, anteriormente, sobre estar, “constantemente, em oração”?  O que  Jesus diz sobre orações repetitivas? (Uma oração constante tem que ser da natureza de uma discussão com Deus. Somente repetir é a mesma coisa que "balbuciar", repetidas vezes. Deus não gosta disto, mais do que você gostaria de ouvir alguém balbuciando.)

C. Leia a primeira parte de Mateus 6:9. O que Jesus está nos dando? (Um modelo de oração. Um padrão para a oração.)

D. Leia a segunda parte de Mateus 6:9. O que isto nos ensina, sobre como devemos iniciar cada oração? (Devemos iniciar exaltando a Deus.)

E. Leia Mateus 6:10. O que estamos pedindo aqui? (Que a vontade de Deus seja feita na terra, assim como é feita no céu.)

1. Será que isto tem alguma coisa a ver conosco? (Sim! É ao mesmo tempo uma oração sobre nosso comportamento e uma promessa para ajudar a garantir que a Sua vontade seja feita na terra, antes da Sua volta.)

F. Leia Mateus 6:11. Temos permissão para orar por coisas que nós queremos? (Sim.)

1. O que você acha sobre a colocação deste assunto na oração modelo de Jesus? (Ele vem logo após a exaltação a Deus e uma discussão sobre a vontade de Deus sendo feita na terra. É no início da oração, mas está subordinada à vontade de Deus feita na terra.)

G. Leia Mateus 6:12. Quando você ora, você começa com um pedido de perdão? (Suspeito que a maioria das pessoas o fazem.)

1. O que o modelo sugere,quanto a iniciarmos nossas orações com um pedido de perdão? 

2. Que condição é colocada para recebermos perdão? (Precisamos ser indulgentes para com os outros.)

H. Leia Mateus 6:13. Será que Deus nos deixa cair em tentação?  Leia Tiago 1:13-14. Isto nos diz que Deus não nos tenta.)

1. À luz da declaração de Tiago, o que você acha que significa “não nos deixa cair em tentação” ? (Tiago nos diz que nossos próprios maus desejos levam-nos à tentação.  Logo após confessarmos nossos pecados, Jesus nos lembra que devemos evitar as coisas que nos levam ao pecado.

I. Leia a última parte de Mateus 6:13. O que significa orar para livrar-nos do mal , ou do maligno? (Oramos por nossa vida espiritual e física , e as vidas das outras pessoas, que queremos ver livres do mal.)

J. Amigo, suas orações se parecem com o modelo que foi dado a nós por Jesus? A oração é a chave para desencadear o poder de Deus para a reforma e reavivamento. Você vai se decidir, hoje, a se concentrar mais em sua vida de oração?


V. Próxima semana: A Palavra - A Base do Reavivamento.


            Direito de Copia de 2013, por Bruce N. Cameron. J.D. Todas as referências das escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida - São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses. As frases entre chaves { } foram acrescentadas pelo tradutor e não constam no original. Ore pela direção do Espírito Santo enquanto estuda.

            Estes comentários referem-se às Lições da Escola Sabatina, publicadas em Português pela Casa Publicadora Brasileira, cujo original pode ser encontrado, semanalmente em: "http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2012.html"http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
        
Tradução: Denise de Mesquita

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