Vergonha de Jesus?

(adaptado do artigo de Ray Comfort)

Pergunte à maioria dos cristãos: “Você tem vergonha de Jesus?” Mais que depressa você ouvirá esta resposta: ”Claro que não! Ele é o meu Senhor e Salvador!”

A ousadia de proclamar Jesus Cristo é vista, com abundância, em programas de rádio e TV, em camisetas, adesivos de carros, identificando claramente o usuário como um seguidor de Jesus.

Todo domingo, milhões de pessoas lotam as igrejas evangélicas, a fim de exaltar o nome de Jesus. Existem mais adesivos - com um peixe - nos carros, do que peixes no Oceano Atlântico.

A música gospel ressoa, estridentemente, de amor por Jesus, chegando mesmo a receber o reconhecimento da indústria da música popular. ["Aqui no Brasil, cantores evangélicos que ficam famosos, logo são lançados pela TV Globo. Não compro CDs de música evangélica, nem vejo sermão de pastor televisivo; e quando me dão algum CD de presente, passo à frente para quem é menos exigente do que eu" - Mary Schultze].

Milhões de cristãos têm lotado os cinemas, para ver filmes do tipo “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson.

Jesus é recebido nas telas, exaltado nos adesivos e nas passeatas anuais do tipo “Marcha para Jesus”.

Agora, vejamos, cuidadosamente, o que Jesus falou em Marcos 8:38: “Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos”.

Ora, nós não temos problemas algum com Jesus. O problema é com as Suas palavras. Estas é que formam o “nó górdio”.

Paulo escreveu na 2 Timóteo 1:8: “Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso SENHOR, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus...” 

O testemunho de Jesus é o que causa essas “aflições”. João foi banido para a Ilha de Patmos, exatamente “por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo”.

Na 2 Timóteo 2:15, lemos: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.

A maioria dos pregadores e dos membros da igreja folheiam a Bíblia, procurando algo que lhes interesse, sem atentar ao contexto da passagem. Eles jogam suas “pérolas” no ar, quando estão entre irmãos, porém não gostam de testemunhar aos incrédulos, temendo ser taxados de “fanáticos”. Estes têm vergonha das palavras de Jesus e, portanto, do próprio Senhor.
Uma pesquisa mostra o seguinte. Um pastor saiu pelas ruas de Nova Iorque pedindo que as pessoas citassem os Dez Mandamentos. Ninguém conseguiu fazê-lo. Então, ele pediu que citassem 10 marcas de cerveja e a maioria conseguiu fazê-lo, rapidamente.

A maioria dos leigos diz que não sabe como pregar o Evangelho. Ora, ninguém pode falar de um assunto que não conhece perfeitamente. Lemos em Provérbios 16:23: “O coração do sábio instrui a sua boca, e aumenta o ensino dos seus lábios”. Quem não lê e medita na Palavra de Deus deixa de ser sábio e, portanto, não consegue transmitir a mesma.

Nossa obrigação é salvar e edificar almas e quando falhamos, estamos cometendo um pecado de omissão. Um dos mandamentos de Jesus está em Mateus 28:19-20: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”.

Vamos continuar usando as camisetas com versos bíblicos, indo à igreja aos domingos e vivendo honestamente. Mas, quanto mais um cristão lê e conhece a Palavra de Deus, mais tem a chance de receber do Espírito Santo (o Autor do Livro) a capacidade de testemunhar as palavras de Jesus, a fim de “arrebatar alguns do fogo” (Judas 23).
 

Decisões impopulares

(adaptado do texto de Jesse Crowley)

"Sei muito bem do projeto que tenho em relação a vós — oráculo do Senhor! É um projeto de felicidade, não de sofrimento: dar-vos um futuro, uma esperança!" (Jeremias 29:11)

Deixe-me falar uma coisa para vocês:

"Lembre-se que até um peixe morto pode flutuar a favor da corrente, mas leva uma vida toda para subir contra a corrente." – W. C. Fields

Como seguidores de Cristo, não podemos fugir do fato de que é uma coisa extremamente contra cultural viver nossa fé ativamente no dia-a-dia. Já falei disso brevemente em um post anterior, mas eu acho que é importante o suficiente para merecer um pouco mais de atenção.

Durante minha vida sempre me perguntei o quanto podia tolerar as coisas e ainda poder ser chamado de cristão. Eu queria definitivamente ser um seguidor de Cristo, mas eu ainda queria ser capaz de viver a minha vida, me “dar bem” com os meus amigos, e, finalmente, ser capaz de fazer as coisas que me faziam feliz. O que poderia estar errado nisso, não é mesmo? Isso não é muito justo? Jesus realmente não queria que as pessoas pensassem que eu era um “estranho”, não é?

Mas a verdade é que, se queremos seguir a Cristo e, portanto, ser completamente livres das coisas que nos oprimem e nos prejudicam, nós precisamos levar as coisas a sério. A única forma de sair da impureza é comprometer-se totalmente na direção oposta, no sentido da pureza. E muitas vezes isso se traduz em dar pequenos passos para evitar pequenas concessões. Pequenas concessões se somam e crescem como bola de neve até chegar a ocasiões de pecado que são tão incrivelmente tentadoras, que é irrealista esperar que sejamos capazes de rejeitá-las facilmente. Com o que essas pequenas concessões se parecem? Bem, por exemplo, algumas das mais conhecidas poderiam ser assim ...

- Assistir a filmes “atrevidos” cujas imagens se “implantam” no cérebro de modo que leva anos para se livrar delas;

- Ouvir e / ou dançar música que glorifica certas atitudes com relação ao sexo casual;

- Permitir-se conversações com linguagem impura.

Eu posso ouvir você me dizendo: "O quê, Jesse? Você quer que eu viva dentro de uma caverna?" Para o que eu iria responder... Talvez. Elias viveu...

Porém o Senhor pode provavelmente estar chamando você para ser simplesmente uma testemunha para aqueles ao seu redor no dia-a-dia, também. E nada mostra mais aos outros como a fé é importante para você do que quando sua fé lhe faz deixar de rir de uma piada suja, ou quando sua fé faz você se decidir ou não a deixar o filme super-sexualizado da semana que está passando na sala, para ir ter uma conversa com alguém na cozinha em vez disso. Ou quando você interrompe as coisas com sua namorada antes que elas fiquem muito intensas, embora ela possa estar querendo continuar.

Isso terá um efeito sobre os relacionamentos na sua vida? Definitivamente. Se isso tem um bom efeito, então é um sinal de que Deus está abençoando esse relacionamento. Se isso lhe afasta de seus amigos, de sua namorada, ou de qualquer outra pessoa, pode ser um sinal de que essas relações estão fazendo mais dano que benefício. Uma grande ajuda pode ser levar um amigo que compartilha sua fé para qualquer festa ou programação que você for convidado. É uma grande ajuda para não ter de se manter nos seus padrões sozinho.

Nesta vida, sempre vai haver uma luta para se afastar da tentadora, popular, e inicialmente atrativa opção pelo pecado. Mas a liberdade, a paz, e a oportunidade de viver uma vida que seja absolutamente perfeita para quem você é vale a pena muito mais do que as emoções baratas do momento. Este é o preço da pureza. Vamos lá, irmãos, ao trabalho.

"Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará" (Mateus 10:39)
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