Comentários Lição 12 - O Anticristo (Prof. César)

15 a 22 de setembro de 2012

Verso para memorizar:Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto [a chegada do dia do Senhor, conforme no verso anterior] não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição” (2 Tes. 2:3).
 
A preocupação de Paulo era alertar, provavelmente não tanto seus contemporâneos, mas os futuros cristãos, sobre o aparecimento de um poder apóstata escatológico. Ao mencionar “apostasia” fica claro que o apóstolo profetizava acerca de um poder derivado do próprio cristianismo, porém, negador da fé evangélica.  Esse poder religioso seria a própria encarnação do pecado. Ele é chamado “homem do pecado”.  Parece evidente, também, que o sentido da expressão significa um homem que encarnaria o mal e levaria muitos à perdição.
            Esse poder atuaria antes da vinda de Jesus e seria um sinal da proximidade do grande evento. Imaginamos com que pesar Paulo encarou essa revelação. Ele se esforçava ao máximo para conservar pura a igreja. Por instrução do Espírito ele é informado que o mal já estava infiltrado na igreja e que se desenvolveria até constituir o que EGW chama de “a obra prima do poder de Satanás”.  Essa mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do ‘homem do pecado’ (2Ts 2:3), predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás - monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade.” HR, 327.  
“O apóstolo Paulo, em sua segunda carta aos tessalonicenses, predisse a grande apostasia que teria como resultado o estabelecimento do poder papal. Declarou que o dia de Cristo não viria "sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição; o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus". 2Ts 2:3 e 4. E, ainda mais, o apóstolo adverte os irmãos de que ‘já o mistério da injustiça opera’. 2Ts 2:7. Mesmo naqueles primeiros tempos viu ele, insinuando-se na igreja, erros que preparariam o caminho para o desenvolvimento do papado.” GC, 49.  
DOMINGO
O problema (2Ts 2:1-3)
               
            O homem do pecado, o filho da perdição, o chefe humano da apostasia iria ser revelado antes da volta de Jesus. Mas não era muito cedo para falar de um cumprimento profético que estaria muito distante? Na verdade, não demoraria tanto tempo assim para esse poder começar sua obra destruidora. Paulo afirmou que o “mistério da iniquidade” já estava operando.
“Pouco a pouco, a princípio furtiva e silenciosamente, e depois mais às claras, à medida que crescia em força e conquistava o domínio da mente das pessoas, o mistério da iniquidade levou avante sua obra de engano e blasfêmia. Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja cristã. O espírito de transigência e conformidade fora restringido durante algum tempo pelas terríveis perseguições que a igreja suportou sob o paganismo. Mas, em cessando a perseguição e entrando o cristianismo nas cortes e palácios dos reis, pôs ela de lado a humilde simplicidade de Cristo e Seus apóstolos, em troca da pompa e orgulho dos sacerdotes e governadores pagãos; e em lugar das ordenanças de Deus colocou teorias e tradições humanas.” GC, 49.
“O apóstolo Paulo advertiu a igreja a não esperar a vinda de Cristo em seu tempo. ‘Porque não será assim’, diz ele, ‘sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado.’ 2Ts 2:3. Não poderemos esperar pelo advento de nosso Senhor senão depois da grande apostasia e do longo período do domínio do ‘homem do pecado’. Este ‘homem do pecado’, que também é denominado ‘mistério da injustiça’, ‘filho da perdição’, e ‘o iníquo’, representa o papado, que, conforme foi anunciado pelos profetas, deveria manter sua supremacia durante 1.260 anos. Este período terminou em 1798. A vinda de Cristo não poderia ocorrer antes daquele tempo. Paulo, com a sua advertência, abrange toda a dispensação cristã até ao ano de 1798. É depois dessa data que a mensagem da segunda vinda de Cristo deve ser proclamada.” Idem, 356.
“A Igreja de Roma apresenta hoje ao mundo uma fronte serena, cobrindo de justificações o registro de suas horríveis crueldades. Vestiu-se com roupagens de aspecto cristão; não mudou, porém. Todos os princípios formulados pelo papado em épocas passadas, existem ainda hoje. As doutrinas inventadas nas tenebrosas eras ainda são mantidas. Ninguém se deve iludir. O papado que os protestantes hoje se acham tão prontos para honrar é o mesmo que governou o mundo nos dias da Reforma, quando homens de Deus se levantavam, com perigo de vida, a fim de denunciar sua iniquidade. Possui o mesmo orgulho e arrogante presunção que dele fizeram senhor sobre reis e príncipes, e reclamaram as prerrogativas de Deus. Seu espírito não é menos cruel e despótico hoje do que quando arruinou a liberdade humana e matou os santos do Altíssimo. 
            “O papado é exatamente o que a profecia declarou que havia de ser: a apostasia dos últimos tempos (2Ts 2:3 e 4). Faz parte de sua política assumir o caráter que melhor cumpra o seu propósito; mas sob a aparência variável do camaleão, oculta o invariável veneno da serpente. ‘Não se deve manter a palavra empenhada aos hereges, nem com pessoas suspeitas de heresias’, declara Roma. - História do Concílio de Constança, de Lenfant. Deverá esta potência, cujo registro milenar se acha escrito com o sangue dos santos, ser hoje reconhecida como parte da igreja de Cristo? 
            “Não é sem motivo que se tem feito nos países protestantes a alegação de que o catolicismo difere hoje menos do protestantismo do que nos tempos passados. Houve uma mudança; mas esta não se verificou no papado. O catolicismo na verdade em muito se assemelha ao protestantismo que hoje existe; pois o protestantismo moderno muito se distancia daquele dos dias da Reforma.” Idem, 571.
 Esse poder retomará o controle religioso do mundo com o auxílio do protestantismo e o apoio político dos Estados Unidos da América. O monstro perseguidor da Idade Média ressurgirá. Porém, desta vez ele terá de se haver com Cristo, perseguido implacavelmente na pessoa de Seus seguidores. Há uma praga final reservada para a besta do Apocalipse.     
SEGUNDA
A breve resposta de Paulo (2Ts 2:3, 4)
               
            Depois de exortar com veemência a igreja, para que não se deixe enganar por nenhuma “mídia” que lhes fosse apresentada, ele apresenta a revelação da profecia. Dotado de espírito profético pelo Espírito Santo, Paulo vaticinou que o retorno de Cristo não aconteceria sem antes ocorrer uma espantosa apostasia no seio do cristianismo.  Essa defecção se corporificaria na pessoa do “homem do pecado”.  Que é uma individualidade poderosa, isso se pode ver em suas ações: 1) Ele se opõe a Deus.  Como alguém pode fazer oposição a Deus? Combatendo Seu governo. Como o governo de Deus se baseia na Constituição Universal da Santa Lei, a estratégia e tentar anulá-la.  Outra forma é atacar o adversário, nesse caso Deus. “Proferirá palavras contra o Altíssimo”. Esse poder falava “grandes palavras” contra Deus, “falava com vanglória” (Dn 7:8, 11, 20) 2) Quer mexer com Deus? Então ataque Seu povo. Esse apóstata destruiria “os santos do Altíssimo” (Dn 7:25) Ele faria outra coisa terrível: Procuraria mudar os tempos (períodos determinados; hb. zaman). Que tempos determinados? É o sábado um tempo determinado? Sim ou não? Sim, evidentemente. O Criador o determinou logo na primeira semana deste mundo como mnemônico (memorizador) de que o mundo tem sua origem no poder do Eterno. O que o poder apóstata pretenderia? Mudar a Lei. Como, historicamente, ele fez isso? Implantando um dia de adoração espúrio no lugar do sábado da Santa Lei.
            Paulo diz mais. Que o homem do pecado se assentaria no templo de Deus. Ora, esse iníquo não se assentou literalmente em nenhum templo de Deus.  Os templos dedicados ao Senhor foram destruídos.  Mas há um templo remanescente. O do Céu. Como o homem do pecado destronou a Deus e procurou pôr-se em Seu lugar? Ele “substituiu a Deus”.  Criou deuses inúmeros para desbancar o Senhor. Há mais de dez mil santos e beatos católicos.  Todos são intercessores e beneficiadores dos humanos. Vejam este texto: “A Igreja não tem dúvida quanto à intercessão da Virgem Maria e dos outros santos junto a Jesus. Eles não realizam milagres por si sós, por isso não possuem ‘poderes’. Eles pedem a Jesus que atenda aos seus pedidos. Nós não os adoramos, pois a adoração só é devida a Deus, mas os amamos como discípulos e imitadores do Senhor durante sua vida terrena e por sua incomparável devoção pelo Mestre.” (Catecismo Católico, parágrafos 956, 957).
Há muitas maneiras desse poder desviar a atenção do Deus supremo. Peregrinações, mitos, adoração de relíquias, missas, santuários edificados a santos canonizados. Ensinos como Inferno, Purgatório, Limbo ensinam um Deus perverso que se compraz no sofrimento eterno de pobres criaturas pecadoras.
Querem ver outro “desvio de rota”?  Há 911 igrejas e 267 santuários dedicados a Fátima em todo mundo. Só dentro de Roma existem 50 igrejas dedicadas a Virgem Maria. E mais templos nominados a:   Nossa Senhora d'Ablon, Nossa Senhora da Abadia, Nossa Senhora de Absam, Nossa Senhora da Abundância, Nossa Senhora da Ajuda, Nossa Senhora de Akita, Nossa Senhora de Almudena, Nossa Senhora do Amparo (título de Maria), Nossa Senhora dos Anjos, Nossa Senhora da Apresentação, Nossa Senhora da Apresentação de Natal, Nossa Senhora da Arábia, Nossa Senhora da Assunção, Nossa Senhora Auxiliadora, Nossa Senhora de Lourdes, Virgem de Guadalupe (México),   Minha mãe, que era católica, falava muito em “Santa Maria Maggiore”, um dos títulos da virgem. E as igrejas dedicadas aos santos?  O espaço restrito não nos permite alongar as identificações. Teríamos muita coisa a apresentar. Seria preciso um tratado para detalhar as obras do poder identificado por Paulo.
           
TERÇA  
O detentor (2Ts 2:5-7)
                 
       Algo estava detendo a manifestação precoce do poder iníquo ao qual Paulo estava se referindo. Logicamente esse algo era entrave às pretensões de poder do homem do pecado. Paulo diz que os tessalonicenses tinham conhecimento do empecilho. Comentando o verso 6, o SDABC, vol. 7, p. 241 diz: “Os estudantes posteriores de suas palavras têm a desvantagem de não saber o pleno conteúdo de sua [de Paulo] citação oral.” Isto é, não há possibilidade de saber exatamente a que Paulo se referia.
      E o SDABC prossegue: “Os comentaristas reconhecem grandes dificuldades nos versos 6-12, e as ligam ao fato de Paulo estar se dirigindo aos tessalonicenses num contexto de informações previamente partilhadas, as quais nós não possuímos. Assim, qualquer explanação da passagem proposta contém um elemento conjectural, e deve ser cuidadosamente pesado no contexto da mensagem de Paulo aos tessalonicenses.” Pp.241-242.
      Porém, é clara a conclusão de que o poder que detinha o progresso do iníquo vinha da parte de Deus, embora não lhe conheçamos o meio.
      “O mistério da iniquidade já opera...” – Havia anticristos contemporâneos de Paulo? Por certo que sim. Ler 1Jo 2:18. O inimigo nunca deu trégua à oposição a Jesus. O poder perseguidor do povo de Deus que reinaria por 1.260 anos já estava em fase fetal. Um curso de terrível apostasia estava tomando forma.
            Já na época dos reformadores, esse poder estava bem estabelecido. Dele disse Calvino: “Algumas pessoas pensam que somos demasiadamente severos e censuradores quando chamamos de Anticristo o pontífice romano. Mas aqueles que são desta opinião não consideram que eles trazem a mesma carga de presunção contra o próprio Paulo, de quem falamos, e cuja linguagem adotamos… vou brevemente mostrar que as (palavras de Paulo em II Tessalonicenses 2) não são capazes de qualquer interpretação diferente do que a aplicação ao papado.” Institutes of the Christian Religion.
            Roger Williams, primeiro pastor batista dos EUA, afirmou: “O pretenso vigário de Cristo na Terra, que se assenta como Deus sobre o Templo de Deus, exaltando-se não só acima de tudo o que é chamado de Deus, mas sobre as almas e as consciências de todos os seus vassalos, sim, sobre o Espírito de Cristo, sobre o Espírito Santo, sim, e do próprio Deus … fala como o Deus do céu, pensando em mudar os tempos e as leis, mas ele é o filho da perdição (2 Tessalonicenses 2).” The Prophetic Faith of Our Fathers,vol. 3, p. 52.
 John Wesley, fundado do metodismo, expôs: “Ele está em um sentido enfático, o homem do pecado, como que aumentando todos os tipos de pecado acima da medida. E ele é, também, devidamente intitulado como ‘o Filho da Perdição’, como ele tem causado a morte de inumeráveis multidões, tanto de seus opositores como seguidores… Ele é o que… se levanta contra tudo que se chama Deus, ou que é adorado… reivindicando maior poder, e maior honra… reivindicando as prerrogativas que pertencem somente a Deus.” Antichrist and His Ten Kingdoms, p. 110.
Wycliffe, Tyndale, Lutero, Calvino, Cranmer, no século XVII, Bunyan, os tradutores da Bíblia King James e os homens que publicaram as confissões de fé batistas e de
Westminster, Sir Isaac Newton, Wesley, Whitfield, Jonathan Edwards, Spurgeon e, mais recentemente, o bispo JC Ryle e o Dr. Martin Lloyd-Jones; estes homens, entre inúmeros outros, todos viram o papado como o anticristo”. All Roads Lead to Rome, Michael de Semlyen. p. 205.
Hoje há fatores de detenção que impedem esse poder de retomar o controle religioso do mundo. Pouco a pouco, contudo, eles vão sendo removidos para que se prepare o caminho do erguimento da imagem da besta, que dará vida à primeira besta e oprimirá a consciência. Porém, “os protestantes dos Estados Unidos, serão os primeiros a estender as mãos através da voragem para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência.” GC, 588. 
QUARTA               

O anticristo revelado (2Ts 28-10)
                 
                O advérbio “então” coloca no texto uma relação de tempo. Quando ocorrerá esse “então”? Quando for “afastado aquele que agora o detém”. Segundo a interpretação historicista, o mistério da iniquidade alcançou reconhecimento e apoio de Clóvis, imperador dos francos em 508, embora desde Justiniano o papa ter sido considerado pelo imperador como o cabeça de todas as igrejas. O catolicismo tornou-se a religião oficial do Sacro Império Romano. O historiador Victor Duruy atestou: “Clóvis foi o primeiro a unir todos os elementos dos quais a nova ordem social seria formada,a saber, os bárbaros, aos quais ele colocou no poder; a civilização romana, à qual ele rendeu homenagem ao receber a insígnia de patriarca e cônsul da parte do Imperador Anastácio; e a Igreja Católica, com a qual ele estabeleceu a frutífera aliança que foi continuada pelos seus sucessores. O Concílio de Orleans havia sancionado essa aliança, reconhecendo a Clóvis como o protetor da Igreja, cujas isenções ele confirmou nesse mesmo concílio. O papa já havia escrito a ele: ‘O Senhor proveu as necessidades da Igreja por lhe conceder como defensor um príncipe armado com o capacete da salvação: sejas sempre para ela uma coroa de ferro, e ela te concederá a vitória sobre os teus inimigos’”.
            Clóvis entendeu que politicamente seria um grande lance obter o apoio da Igreja Católica, que já se constituía um poder religioso forte. Como havia se casado com Clotilde, uma princesa católica, ele até abriu mão de sua antiga religião para abraçar convenientemente a da esposa. Sua luta contra os inimigos arianos da igreja romana é notória nos anais históricos.
            É verdade que muitos eventos históricos concorrentes para o estabelecimento do papado tiveram lugar nos anos antecedentes a 538 a.D. e que contribuíram para a inegável hegemonia político-religiosa de Roma papal, fazendo dela a controladora tanto da religião quanto da política da Idade Média. O Imperador Justiniano já reconhecera oficialmente a proeminência do papa, faltava à igreja autonomia política para dominar.  Segundo os historiadores, desde a queda do império romano em 476 a.D., Roma sempre esteve sob controle de um rei ariano e, portanto, inimigo do papado.
            Depois de ser livrada do domínio dos hérulos e dos vândalos, ainda faltava um inimigo a ser vencido: os ostrogodos. “A pesada derrota dos ostrogodos no cerco de Roma... em 538 a.D., foi um golpe mortal para a independência do poder ariano que governava a Itália, e constituiu, portanto, uma data notável no desenvolvimento da supremacia papal. Com o período de 533-538, pois, começam os mil, duzentos e sessenta anos desta profecia, que se estenderiam até ao período de 1793-1798. O ano de 1793 foi o ano do Reinado do Terror na Revolução Francesa, e o ano em que a religião católica romana foi abandonada na França, e em seu lugar instituído o culto da razão. Como resultado direto da revolta contra a autoridade papal na Revolução Francesa, o exército francês, sob o comando de Berthier, entrou em Roma e, a 10 de fevereiro de 1798, o papa foi aprisionado, morrendo no exílio na cidade francesa de Valença, no ano seguinte. Este ano, 1798, no qual foi infligido ao papado o golpe de morte, clara e adequadamente assinala o término do longo período profético mencionado nesta profecia.” Estudos Bíblicos, terc. ed., 22o milheiro, p. 195.  

QUINTA
Verdade e mentiras (2Ts 2:10-12)

            “[...] e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.” (2Ts 2:10-12)
            A pergunta número 7 da lição é intrigante. “Por que Deus permite que tantas pessoas sejam enganadas?” Em verdade, o Senhor não permite que as pessoas sejam enganadas. O que Ele permite é que os que quiserem ser enganados, rejeitando frequente e audazmente a luz da verdade, se envolvam no erro que tanto acariciam. Segundo Paulo, a causa fulcral ou fundamental no problema do engano permitido é que os rejeitadores “não acolheram o amor da verdade para serem salvos”.
            Em Sua extrema misericórdia, o Espírito do Senhor Se empenha em levar luz ao pecador, para que veja seus descaminhos e chegue ao arrependimento. A bondade do Senhor é que leva o homem ao arrependimento (Rm 2:4). Porém, está escrito: “Não permanecerá o Meu Espírito para sempre com o homem...” (Gn 6:3). Há um limite o qual o homem não pode ultrapassar sem consequências mortais. Mesmo com o povo de Deus, o Senhor pode permitir que, se ele escolher endurecer-se contra os apelos divinos, seja deixado a errar por ter escolhido a operação erro. Isso é comprovado pelos versos 11 e 12 do Sl 81: “Mas o Meu povo não quis ouvir a Minha voz; Israel não Me quis. Pelo que Eu os entreguei aos desejos dos seus corações e andaram segundo os seus próprios conselhos.”
            Vejam o que escreveu EGW sobre o que ocorrerá com os ímpios por causa de sua obstinada oposição ao Espírito do Senhor: “Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Removeu-se a restrição que estivera sobre os ímpios, e Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram impenitentes. Terminou a longanimidade de Deus. O mundo rejeitou a Sua misericórdia, desprezou-Lhe o amor, pisando Sua lei. Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito de Deus, persistentemente resistido, foi, por fim, retirado.” GC, 613 e 614.
            A “operação-erro” não é de criação divina. Erro é oposto à verdade e tem como seu criador Satanás. Quando Deus retira Sua mão guardadora, o inimigo está livre para fazer o que bem entende com seus súditos. A imunização contra o erro dá-se pela recepção amorosa da luz da verdade que Deus envia. Quem rejeita a verdade firma-se no terreno da mentira, que é território satânico. Então, fica totalmente à mercê do grande enganador.   
 
 
 

Comentários Lição 12 - O Anticristo (Prof. Sikberto)

15 a 22 de setembro de 2012

Verso para memorizar:Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto [a chegada do dia do Senhor, conforme no verso anterior] não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição” (2 Tes. 2:3).

Introdução de sábado à tarde
Esse verso, dessa semana, é bem específico para a Idade Média, o auge da perseguição, grande fase preparatória para a perseguição final, que já está próxima de nós. No verso trata-se de dois pontos essenciais nesta guerra espiritual: cuidado com os enganadores, e que viria um tempo em que este enganadores estariam em ação e, a segunda vinda de CRISTO não ocorreria antes deste tempo.
Em outras palavras mais diretas: viria o tempo profetizado por Daniel 7:25, levantando-se a Igreja Católica, perseguidora de toda forma de adoração diferente da dela, especialmente aquela adoração fiel que CRISTO ensinou e que os profetas já haviam ensinado e escrito na Bíblia. Seria o período dos 1260 anos de perseguição, de 538 a 1798 da nossa era. Neste tempo seria revelado o homem da iniquidade, chamado filho da perdição, que infelizmente é o papado, pois deveria ser o primeiro a defender a mensagem bíblica, não a combatê-la. Tão astuto ele viria que a maioria das pessoas cairia em seus enganos. Ele teve e tem em suas mãos a capacidade proveniente de Lúcifer, para enganar, aquele mesmo Lúcifer que passou a conversa em um terço dos anjos. Anjos são seres de incrível inteligência, mesmo assim, de cada três, um se deixou enrolar. Seres humanos não são tão inteligentes como anjos, por isso bem mais de um terço caem em seus enganos. Esta é a verdade.
É importante destacar um ponto positivo na Igreja Católica. Nela se encontra grande número de pessoas verdadeiramente servas de DEUS. Para estas pessoas há um verso bíblico especial, como para outras pessoas que ainda se encontram em babilônia. O verso é Apoc. 18:4, conclamando que elas saiam de Babilônia. Tais pessoas serão atraídas pelo poder de DEUS no momento certo.
O período histórico da Idade Média, e da profecia, entre os anos 538 a 1798, foi o tempo da supremacia papal, também o tempo mais negro quanto à adoração. Muito sangue foi derramado perseguindo quem adorasse não conforme ditava a igreja. Judeus foram perseguidos porque guardavam o sábado, povos africanos foram exterminados e grupos europeus foram severamente perseguidos e mortos. Foi o tempo da Inquisição, chamada ‘santa’.
Pois bem, ainda mais uma vez tais práticas se repetirão. O poder das trevas mais uma vez perseguirá. Isto ocorrerá entre o decreto dominical até o final da sexta praga, quando ocorre a angústia de Jacó, ou o início do Armagedom. Antes da segunda vinda haverá grande aflição na Terra, mesclada com a maior de todas as proclamações do evangelho de JESUS jamais vista em todos os tempos. Eu e minha casa estamos desde já nos preparando para estes dias.
  1. 1.      Primeiro dia: O problema (2 Tes. 2:1-3)
O que se passava entre os tessalonicenses, que Paulo enviou palavras bem contundentes sobre o grande evento que está no nosso nome de igreja, sobre a segunda vinda de CRISTO? Ao certo não sabemos, mas as palavras de Paulo deixam transparecer que eles estavam esperando que esse evento acontecesse bem logo, e parece que isso estava resultando em problemas e prejuízos. Não fosse assim, Paulo não escreveria como fez em 2 Tes. 2:1 a 12.
O que sabemos a respeito? Comecemos por JESUS. Ao ser Ele indagado sobre a Sua vinda, e sobre a destruição de Jerusalém, cuidadosamente descreveu os fatos relacionados a esses dois eventos. Antecipou um cenário que haveria de ocorrer antes destes dias, o da destruição de Jerusalém. Certamente pessoas estavam entendendo errado as explicações, ou estavam sendo deformadas por pessoas mal intencionadas, como muito se vê nos dias de hoje. Tudo indica que se havia formado uma situação problemática, que eles criam errado quanto à segunda vinda, e esse erro era o de esperarem o evento para aqueles dias. Por isso Paulo lhes advertiu fortemente sobre outros eventos que ainda deveriam acontecer antes desse grande dia. Sobre esses eventos estudaremos nos próximos dias.
Formou-se a necessidade da advertência. Precisavam ser esclarecidos, e Paulo fez isso. Em nossos dias também, como igreja, temos necessidade de líderes para nos esclarecer. Precisamos pessoas que tenham, como se costuma dizer, “força moral” para fazerem advertências. Onde estão essas pessoas? Lamento, mas tenho constatado que o número de pastores e anciãos preparados para advertir estão escasseando enquanto aumenta o número dos que convivem com mundanismo. Por isso esses não tem mais força moral para advertir, têm que ficar quietos. O que pode um líder desses falar se em sua família, ele mesmo, ou a esposa, ou os filhos, usam pinturas e modinhas que só servem para o mundo? Se assistem programas como o Big Brother e outros? Se não perdem um jogo de futebol?
Em primeiro lugar, eles não falam sobre esses sinais de desobediência que ocorreriam próximos da vinda de CRISTO porque são censuráveis. Em segundo lugar, se ousarem falar, vai sempre aparecer quem os acuse de suas próprias falhas flagrantes e rebeldes. Esse é um dos motivos da vinda da sacudidura, antes da forte proclamação do alto clamor, do fim dos tempos e da segunda vinda de CRISTO. Esses são os nossos tempos. Falta o espírito de Paulo para advertir com sabedoria e coragem. Porque muitos de nós que compactuam com o mundo não tem a coragem nem o direito de chamar pecados pelo nome, que são simplesmente passados por alto como se não existissem. De quem será requerido esse sangue?
Se esse é um de nossos problemas atuais, o dos tessalonicenses era aguardar a segunda vinda antes do tempo, e pelo que estudamos nas lições anteriores, sem o devido preparo. Eles aguardavam JESUS mas conviviam com sérios problemas de relacionamento, de imoralidade e de glutonaria. Outros viviam ociosos, pensando que não precisavam mais trabalhar, afinal, JESUS voltaria logo mesmo. Pareciam como nós hoje: falamos todos na segunda vinda, mas ao mesmo tempo não largamos dos atrativos do mundo. Vejo pregações entusiasmadas feitas por líderes, mas que no sábado à noite assistem, e nem escondem, novelas e programas de pesado teor imoral. No próximo sábado, lá estão eles, de volta, encenando serem cristãos genuínos. São esses mesmos que satanás utiliza para darem mau exemplo na igreja, e levar outros ao mesmo caminho, de aguardar a volta de CRISTO sem se desligar dos atrativos do mundo.
A respeito da apostasia que Paulo mencionou, outros escritores da Bíblia também fizeram advertências. Mais tarde Paulo tratou do mesmo problema com os de Éfeso, alertando sobre homens que se levantariam dentro da igreja para arrastar após si os discípulos (Atos 20:30). Alertou a Timóteo quanto a pessoas que prefeririam fábulas à verdade (1 Tim. 4:1-3; 2 Tim. 4:3-4). Pedro e Judas alertam quanto aos que abandonam o caminho da verdade (2 Ped. 2:1 e 12-22 e Jud. 4, 10-13). João alerta sobre a vinda de muitos anticristos (1 João 2:18). O próprio JESUS alertou sobre falsos profetas que viriam (Mat. 7:15 e 24:24) e muitos dariam ouvidos e tropeçariam (Mat. 24:10).
A apostasia a que Paulo se refere sempre é uma atitude rebelde, mal intencionada ou de ingenuidade dos superficiais. Ela em geral tem motivação política ou de interesses próprios, seja de poder, de status ou para prejudicar a obra de DEUS. E ela ocorreria antes da segunda vinda (2 Tes. 2:2). E de fato, ela já ocorreu durante os 1260 anos, e ainda vai ocorrer outra vez, seja no mundo pelo ecumenismo, seja na igreja adventista pelo mundanismo, que resultará na sacudidura. Mas sempre é bom lembrar que a IASD será fortemente combatida, por poderes internos e poderes externos, no entanto, ela subsistirá, pois é obra do Senhor. Nem mesmo a maçonaria poderá destruir essa igreja, embora tente fazê-lo desde o princípio. Nos últimos dias veremos o que é guerra espiritual.
  1. 2.      Segunda: A breve resposta de Paulo (2 Tes. 2:3 e 4)
Relembrando, havia uma falsa expectativa entre os tessalonicenses sobre o dia da volta de JESUS CRISTO. No verso dois de 2 Tes. 2 estão as razões dessa situação. Possivelmente havia pessoas a criar confusão por lá, ou também escrevendo textos para confundir, chegando os membros a pensar serem mensagens do próprio Paulo. Ele fez questão de desmentir isso.
Hoje continua a ocorrer o mesmo problema. Quantas datas para a vinda de CRISTO já foram marcadas! E sempre tem quem acredite. A próxima a não dar em nada será 21 de dezembro desse ano. Mas outras mais virão, pode ter certeza. A única data válida para a vinda de CRISTO será anunciada pelo próprio DEUS, isso lá pela sétima praga.
Também hoje se escrevem muitos textos, artigos, livros sobre esse assunto, a favor de certas datas. Isso rende boa quantidade de dinheiro para quem escreve e para quem revende. E leva essas pessoas a grande fama, pois sempre aparecem milhares de interessados. Por favor, não gaste um centavo nessa literatura, e nem um minuto de interesse. Basta que saiba o suficiente que isso existe e do que se trata para alertar outros, e mais nada. Há tanta escória espiritual que devemos dar alta prioridade ao que é verdadeiro.
Paulo no verso 3 apresenta dois de muitos eventos que deveriam acontecer antes da segunda vinda de CRISTO. Haveria uma grande apostasia, isto é, abandono da fé verdadeira em troca de uma falsa e também o homem da iniquidade, que já estava operando por lá (vide verso 7) de modo contido e escondido, seria revelado, isto é, seria identificado por quem fosse cuidadoso.
Três perguntas temos para buscar informações:
O que é essa apostasia? Era um afastamento da verdade bíblica em troca de dogmas pagãos, como a santificação do domingo, oração pelos mortos, adoração de Maria a mãe de JESUS, homens concedendo perdão de pecados em lugar de JESUS, etc.
Quem é o homem da iniquidade? Viria a ser o papa, que foi se instalando em Roma a partir do século IV, e que ganhou poder com a queda do Império Romano. Ele seria manipulado por satanás (verso 9). Estava prevista a sua aparição em Daniel 7:25; em 1 João 2:18 e por JESUS em Mateus 7:15 e 24:24. Suas intenções já estavam previstas no Antigo Testamento em Gênesis 3:5; Zacarias 3:1; Isaías 14:13 e 14; Ezequiel 28:17; Daniel 11:36 a 45; Jeremias 51:51:53 e também em Apocalipse 12 e 13, e muitos outros versos mais. Resumindo, seria um poder controlado por satanás, especializado em mentiras e distorções doutrinárias, em se fazer passar como se fosse DEUS, combatendo o povo de DEUS e tentando enganar o mundo inteiro. Não surgiu no mundo ao longo dos milênios, desde o princípio, poder algum senão o sistema papal para cumprir essa profecia.
A profecia já se cumpriu e se cumprirá outra vez. Os 1260 anos, desde 538 a 1798, foram o tempo em que o sistema papal se expôs como verdadeiramente é, conforme dele está escrito nos textos proféticos, alguns dos quais arrolamos acima. O homem da iniquidade, aquele que engana como satanás e que se faz parecer DEUS, pois se autodenomina ‘infalível’, o papa, dominou sobre povos, reis e imperadores, e sobre as pessoas, impondo a sua vontade sob risco de morte cruel se não fosse obedecida. Nisso ele revelava a sua real natureza.
Esta profecia se cumprirá outra vez, imediatamente antes da segunda vinda de CRISTO. Dessa vez a sua revelação ocorrerá por meio da concessão, pelas nações hoje democráticas, a imposição da santificação do domingo no mundo inteiro. A partir dos Estados Unidos da América o decreto se expandirá a todas as nações do mundo, colocando em grande aflição aqueles que desejam obedecer aos mandamentos do DEUS verdadeiro. Então ele se revelará outra vez, pois hoje fala de um modo tal que parece ser cheio de boas intenções para a humanidade. Fala pela harmonia entre os povos e as religiões em favor da paz e da segurança, para que possa haver condições da realização de negócios lucrativos, e que haja progresso econômico pelo mundo, a chamada Globalização do comércio. Hoje, muitos grandes líderes políticos veem no papa a fonte de soluções para os complexos problemas da humanidade. Atualmente o sistema papal está agindo de um modo que parece bom para o mundo, mas como foi no passado voltará a ser no futuro próximo, haverá perseguições cruéis, e o mundo entrará em sua pior crise de todos os tempos, crise essa que já está sendo ensaiada na Europa, sede desse sistema.
A terceira pergunta é: Esse homem da iniquidade já existia no tempo de Paulo? Sim, já existia, mas ainda não revelado, ou seja, agia sem notoriedade, e não estava estabelecido como um poder perceptível usando a força para se impor. Em outras palavras, ainda não havia sistema papal, mas havia as ações precursoras desse sistema. Já havia falsos profetas, homens que estavam trabalhando pela distorção da verdade, e podemos perceber nas palavras de Paulo aos de Tessalônica (2 Tes. 2:2) que eles se precavessem desse poder, que não se deixassem enganar. JESUS CRISTO também alertou sobre tais pessoas em Mateus 24:5, 23 a 26, os falsos cristos e falsos profetas. Ele disse que não dessem ouvidos a estes. E apareceram muitos antes da destruição de Jerusalém. Eram pessoas abrindo o caminho para o futuro estabelecimento do sistema papal. Mas ainda não era o tempo desse sistema se estabelecer, pelo que estava sendo contido.
Sobre a questão do “dia e da hora” da vinda de CRISTO, Ele próprio foi bem enfático, dizendo que esse dia só o Pai sabe, e que vigiássemos por desconhecermos esse dia. Por Ellen G. White sabemos que esse dia será revelado por DEUS por volta do início da sétima praga.
Nas profecias bíblicas temos mais revelações sobre o contexto do fim. Hoje, para JESUS voltar, ainda deverá ocorrer uma deterioração do sistema econômico, social e natural no planeta; deve vir o decreto dominical; a perseguição por parte do sistema papal; a pregação em alto clamor por parte dos adventistas; uma incrível controvérsia sobre a santificação do sábado ou do domingo; a operação de sinais e maravilhas pelo povo de DEUS, isto é, o derramamento do ESPÍRITO SANTO; a sacudidura na IASD e a saída do povo de DEUS ainda em Babilônia; as sete pragas; o Armagedom e angústia de Jacó, e por fim, a segunda vinda de CRISTO. Há outros eventos que não incluímos aqui, mas uma coisa é certa: eles todos ocorrerão em grande velocidade a partir do decreto dominical. Essas profecias nos foram dadas para que não estivéssemos na ignorância, mas que soubéssemos em que tempos vivemos, para que creiamos em JESUS, e que nos preparemos e não sejamos pegos desprevenidos.
  1. 3.      Terça: O detentor (2 Tes. 2:5 a 7)
Paulo explicou os últimos eventos relativos às ações de satanás, que devem ocorrer antes da vinda de CRISTO. São eles:
a)      Ação contida (isto é, refreada, parcial) do mistério de satanás;
b)   Revelação (isto é, identificação plena da natureza ou das intenções) do mistério de satanás;
c)      Segunda vinda de CRISTO.
Vamos estudar esses fatos à luz da história, do Espírito de Profecia e da Bíblia. É evidente que este escrito de Paulo se refere aos nossos dias, no presente e ainda pela frente. Também é evidente que se refere aos 1260 anos de supremacia papal, entre os anos 538 e 1798. No entanto, a grande revelação do homem da iniquidade que age segundo a eficácia de satanás, que só pode ser o sistema papal, ainda não ocorreu, mas está prestes a ocorrer. Durante aqueles 1260 anos muito se pode ver quanto à natureza desse poder, mas nos dias finais se poderá ver essa revelação em sua totalidade, num curto tempo. Dessa vez a revelação será rápida, extremamente intensa e cruel, e antecederá duas coisas: a volta de CRISTO e o fim de Babilônia antes do milênio de caos em nosso planeta. Essa é uma profecia que tem dois tempos: aquele dos 1260 anos e o que ainda está pela frente.
Algumas perguntas mais. Quem está refreando a ação do iníquo? É DEUS, por meio de agentes ou poderes humanos. “Deus é o Governante. Pelo Seu supremo poder Ele detém e controla os potentados terrestres. Por meio de Seus agentes efetua a obra que foi determinada antes da fundação do mundo” (Exaltai-O, MM 1992, 371). Antes do aparecimento desse poder enganador, o Império Romano serviu de freio. DEUS utilizou esse poder, e quando ele caiu, no tempo certo, foi substituído pelo sistema papal, que ocupou o vácuo de poder que sucumbiu. Um poder religioso sucedeu outro poder político, e dominou os demais poderes políticos.
Mais duas perguntas. A primeira é: como se revelará outra vez o iníquo, o poder papal?
Pesquisando nos escritos de Ellen G. White, entendemos essas questões, explicitadas no esquema abaixo. Isto foi pesquisado em: Maranata O Senhor Vem, MM. 1997, 166; No Deserto da Tentação, 107, 110 e 111; Mensagens Escolhidas, v. 2, 58-59.
ð   Falso reavivamento nas igrejas populares dominadas por satanás (isto já está acontecendo hoje).
ð  Ações com poder, sinais e prodígios de mentira do espiritismo, segundo a eficácia de satanás (em parte já ocorre hoje).
ð    DEUS manda a ‘operação do erro’.
ð    A revelação do iníquo correrá imediatamente antes da segunda vinda.
ð  Haverá grande interesse religioso por multidões, pensando ser operação do poder de DEUS, mas é do espiritismo (como já vemos hoje).
ð    Contrafação de satanás para estorvar a obra do alto clamor (chuva serôdia), que também ocorrerá imediatamente antes dos juízos finais.
Este é o cenário pré-advento.
Voltemos no tempo. Nos dias de Paulo, quando ele escreveu esta epístola, esse mistério já estava atuando. Era de maneira escondida, não revelada. Não se podia facilmente distinguir suas intenções. É de se lembrar que Lúcifer, no Céu, no início de sua campanha, enganou muitos anjos com o argumento de buscar melhorar o governo de DEUS (como quem quer aperfeiçoar a perfeição…). Ele sempre escondeu suas mentiras sob um manto de boas intenções. Era como agia naqueles dias. Mas os disfarces não podem perdurar sempre. Um dia as verdadeiras intenções acabam reveladas. Naqueles dias, “o mistério da iniquidade já opera, e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém”. Essas palavras descrevem o que estava acontecendo nos tempos de Paulo, não nos nossos dias. E era naqueles dias que alguém estava detendo esse mistério. Quem era esse poder detentor? Era o Império Romano. Melhor dizendo, era DEUS utilizando esse império para impedir, por uns tempos, até o ano 475, quando ruiu o Império Romano Ocidental, permitindo a instalação do poder papal em Roma, que se tornou pleno em 538, e durou até 1798. Nesse período de 1260 anos o iníquo se revelou, sem grandes impedimentos. Ele até dominava sobre os poderes políticos, reis e imperadores. Mas ele não se revelou tanto quanto ainda fará nos final dos tempos, nos nossos dias.
Outra vez há um poder a deter o reaparecimento do iníquo. Para reaparecer, a ferida mortal que recebeu em 1798 deve ser totalmente curada. A sua cura se iniciou em 1929, quando recebeu de volta parte das terras que lhe tomaram. Mas essa devolução ainda não é o seu poder com o qual dominará sobre os povos. Ele terá seu poder de volta quando, por iniciativa dos Estados Unidos da América, pelo decreto dominical, puder outra vez impor a santificação do domingo por meio da força bruta e por meio da astúcia e do uso de enganos, segundo a eficácia de satanás, portanto, enganos por meio do espiritismo, que já sabemos quais são.
A outra pergunta é: o que estará detendo essa segunda revelação, do poder do iníquo? É outra vez DEUS agindo, por meio de muitas nações do mundo, e do clamor popular, que defende a todo custo a democracia. Nesse regime de governo fica bem fácil o preparo do povo de DEUS e a proclamação do evangelho, portanto, antes que esta proclamação não chegue a um ponto determinado por DEUS, a Igreja Católica não poderá impor o seu poder, que é o domingo em confronto com o sábado de DEUS. Se lermos em Mateus 24:14, Marcos 13:10 e Apocalipse 14:6, 7 e 18:4, entenderemos que a proclamação do evangelho, por meio de um alto clamor propiciado pela chuva serôdia, deverá ocorrer antes do fim, antes das pragas. Para que o povo adventista se prepare para essa proclamação é necessário que haja condições de liberdade. Estas condições durarão basicamente até o decreto dominical. Enquanto nós não tivermos preparo suficiente para viver exclusivamente pela fé, enquanto nossa vida depender em grande parte de nosso trabalho secular, o decreto dominical deve ser contido pelo poder dos governos democráticos, que garantem por meio de leis, a liberdade religiosa a todos. Em nossos dias já há um outro clamor, vindo do Vaticano, contra essa liberdade de pregação, pois teme que o povo escolhido fale muito alto a verdade bíblica e atraia para DEUS aqueles que estão juntos com satanás. Se DEUS permitisse, hoje mesmo decretariam a imposição do domingo e a perseguição mortal a todo que santifica ou ensina a santificação do sábado. Mas isso ainda está sendo contido.
Em momento oportuno, na hora certa, DEUS permitirá que o decreto dominical venha, desencadeando forte controvérsia entre os defensores do sábado e os do domingo. O povo de DEUS então estará preparado para esse momento, mas por enquanto ainda não está. Falta mais reforma e mais reavivamento. Para atrapalhar o preparo da reforma e reavivamento, da parte de satanás vale tudo, principalmente a intromissão de mundanismo, música de adoração falsa e dissenções. Isto é perceptível, senão, leia-se o livro “Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 472 a 475, sob o título “As ciladas de satanás”.
Quando o poder do mistério de satanás for liberado, e isto ocorrerá com o decreto dominical, desencadeia-se a grande controvérsia entre o sábado e o domingo, aí veremos o poder enganador ou eficácia de satanás em ação. Este tempo se chama “operação do erro”, tão poderosa será a ação do espiritismo. Mortos ressurgirão por meio da personalização demoníaca. Até apóstolos de JESUS falsamente aparecerão dizendo que JESUS mudou o sábado para o domingo. No auge do engano, o próprio satanás simulará a segunda vinda de CRISTO. “E, demais, não será permitido a Satanás imitar a maneira do advento de Cristo. O Salvador advertiu Seu povo contra o engano neste ponto, e predisse claramente o modo de Sua segunda vinda. “Surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. … Portanto se vos disserem: Eis que Ele está no deserto, não saiais; eis que Ele está no interior da casa, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até ao Ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mat. 24:24-27). O inimigo está se preparando para enganar o mundo inteiro por seu poder operador de milagres. Ele pretenderá personificar os anjos de luz, personificar a Jesus Cristo” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 96, grifos acrescentados).
“Ao ampliar seu poder, ele há de realizar verdadeiros milagres. Dizem as Escrituras: “E engana os que habitam na Terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse” (Apoc. 13:14) – não meramente os que ele pretende fazer. Esse texto apresenta alguma coisa mais que simples ilusões. Há, porém, um limite além do qual Satanás não pode ir; e aí ele chama em seu auxílio o engano, e falsifica a obra que não tem realmente o poder de efetuar. Nos últimos dias ele se apresentará de tal maneira que faça os homens crerem que ele é Cristo vindo pela segunda vez ao mundo. Ele se transformará na verdade em anjo de luz” (Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 122 e 123).
Resumindo: atualmente a contrafação do falso reavivamento já está ocorrendo e faz um bom tempo. Nas igrejas enganadas já se veem sinais e maravilhas, e elas estão sempre lotadas de pessoas buscando curas e sucesso financeiro. Por outro lado, o verdadeiro reavivamento também já se iniciou na Igreja Adventista do Sétimo Dia, e só falta avançar até um ponto de grande poder. Então virá o decreto dominical e paralelamente a sacudidura, o selamento do povo de DEUS, o derramamento da chuva serôdia e com ele o alto clamor, isto é, a grande controvérsia. Depois disto, quando o último país decretar a santificação do domingo, fecha-se a porta da graça, caem as sete últimas pragas e JESUS volta. A partir do decreto dominical os eventos a ocorrer serão estonteantemente rápidos, pouco tempo, e já estaremos ascendendo para o Céu com nosso Salvador Libertador. Amigos e amigas, falta bem pouco, pois já estamos no contexto do final da história do pecado.
  1. 4.      Quarta: O Anticristo revelado (2 Tes. 2:8 a 10)
Já houve uma revelação do anticristo, e vai haver outra no futuro. Da primeira vez, o anticristo foi exposto, isto é, saiu da sombra e se tornou visível quando pela queda do Império Romano a Igreja Católica tornou-se o império sucessor na linha profética. Veja bem, a sucessão dos impérios é a seguinte: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma pagã, Roma papal (quando o iníquo é liberado para agir sobre grande parte da humanidade como um poder enganador), Estados Unidos da América e Roma papal outra vez, com a ferida mortal curada por meio da emissão do decreto dominical pelos EUA. Na segunda revelação do iníquo, seu poder enganador abrangerá todas as nações do planeta (Apoc. 16:13 e 14 e 17:12 e 13. Desde que Napoleão mandou prender o papa, em 1798, esse iníquo está outra vez contido, ou seja, inoperante em sua verdadeira natureza. Ele está aproveitando esse tempo para formar uma boa imagem carismática perante a população do mundo. Interessa-se pela solução dos grandes problemas do mundo, como a fome, falta de educação, a imoralidade, a criminalidade, o terrorismo, os problemas climáticos e outros. Hoje a sua proposta para o mundo é a santificação do domingo como estratégia para resolver esses problemas. Seria um dia para todos pararem de trabalhar, dedicarem-se ao aprendizado de uma nova cidadania de respeito mútuo. Isso deverá ser ensinado nas igrejas unidas pelo mundo inteiro. O projeto tem apoio de grandes políticos, principalmente na Europa, mas também entre o islã, entre os judeus e nas américas. Quanto pior ficar a situação econômica, social e da natureza, mais a ideia da santificação do domingo se torna atraente.
O país que irá liderar esse apoio será os Estados Unidos da América, atualmente fortemente apoiado pela Europa em crise, Israel, Arábia Saudita, Brasil, Argentina e muitos outros poderes políticos. O interesse para esse apoio é econômico, isto é, tornar este planeta um lugar de “paz e segurança” para que se possa produzir na indústria mundial e comercializar na Globalização. Mas como por detrás da ideia existe na verdade a intenção de Lúcifer ser adorado, a mobilização pela paz significa adesão ao domingo, enquanto que ao mesmo tempo a Igreja Adventista do Sétimo Dia estará pregando com vigor sobre a santificação do sábado e outros aspectos bíblicos não mais obedecidos no mundo. Esta situação levará o iníquo a exigir que os países do mundo emitam o decreto dominical, a partir dos EUA, para impedir que os adventistas sobrevivam por meio do trabalho, comprando e vendendo pelo fruto desse trabalho. A lógica do mundo é buscar riquezas por meio dos negócios, o grande sonho dos ímpios gananciosos. Se os adventistas não aderirem à santificação do domingo, o dia da paz e segurança, pelo qual os ímpios desejam viabilizar os negócios no planeta, isso eles interpretarão como rebeldia contra o domingo, e a vingança será, logicamente, proibir ao povo de DEUS de comprar e vender. No entanto, quando os filhos de DEUS não puderem mais comprar e vender, ninguém mais o fará, pois DEUS retirará suas bênçãos da atividade comercial no mundo, e se verá a maior quebradeira econômica de todos os tempos, com desemprego e fome que hoje não se pode imaginar. Daí em diante, a sobrevivência do povo de DEUS será por providência divina, mas os ímpios sofrerão a escassez de alimentos por falta de safras e de total inviabilização dos negócios. A partir do decreto dominical ninguém mais compra ou vende.
Entenda bem isso. Vamos resumir. Os ímpios gananciosos querem enriquecer cada vez mais por meio dos negócios (Globalização). As condições para negociar vêm degenerando, e crises estão pipocando aqui e ali. Para resolver isso, a Igreja Católica propõe a santificação do domingo. Muitos políticos já acham a ideia interessante – ela serve para que todos parem e sejam reeducados a uma nova cidadania. Justo quando essa aparente boa ideia estiver sendo aceita, aparecem os adventistas ensinando sobre o sábado, e com poder misterioso, pois o número dos que aceitam só aumentará. Isso desencadeia a ira do Vaticano, que mobiliza os poderes políticos aliados contra o povo santo, por meio de perseguições, e finalmente, pelo decreto dominical. Este decreto tem a seguinte lógica: justo enquanto o mundo se mobiliza por meio da santificação do domingo para buscar condições de ‘paz e segurança’ para a comercialização ou Globalização dos negócios, para assim enriquecer, entra em cena um povo cujo poder cresce velozmente pregando a verdade sobre o sábado e denunciando a mentira do domingo. Por isso, entendem, deve este povo ficar proibido de participar dos negócios, portanto, são impedidos de comprar e vender. O resultado disto será o seguinte: o povo santo será sacudido e purificado, podendo assim, receber poder máximo. DEUS garantirá pão e água, mas os ímpios entrarão em uma crise econômica de tal intensidade que haverá pestes e fome em todos os lugares. Tendo eles impedido o povo santo de ganhar seu sustendo pelo trabalho, DEUS não tem mais motivos de enviar suas bênçãos sobre o mundo todo, senão apenas sobre o povo santo e sobre aqueles que estiverem saindo de Babilônia. Este é um resumo da lógica do decreto dominical. O tal decreto voltou-se contra quem o emitiu. DEUS não se deixa escarnecer, nem abandona o Seu povo.
E como neste contexto o iníquo se revelará outra vez?
Bem mais intensamente que durante os 1260 anos, ele se tornará cruel e feroz contra o povo de DEUS. É a sua última tentativa de vencer este povo, e se empenhará ao máximo, seja por meio de poderosos enganos (sinais, maravilhas, tais como mortos aparecendo, imitação do aparecimento de JESUS em diversos lugares) e por meio do uso da força (retornando às práticas da Inquisição). Desta vez o poder dos enganos será incrivelmente mais intenso. A pregação pelo domingo se vinculará ao comércio, como que a salvar os negócios no mundo. Essa será a grande motivação para os gananciosos, a maioria dos seres humanos. É assim que o iníquo se revelará perante o mundo e perante o Universo. Para as pessoas sensatas, não mais restarão dúvidas sobre qual a origem do poder papal, senão pela eficácia de satanás, querendo ser adorado. Mesmo assim, a maioria optará para estar junto com o Vaticano, porque promete riqueza, glória e poder aqui na Terra, enquanto a Igreja Adventista, em lugar disto, ensina a segunda vinda. Pode ver, as igrejas carismáticas e pentecostais que pregam a teologia da riqueza enchem seus salões de gente, os líderes católicos estão atentos e descobrindo agora a eficácia desta estratégia, e a utilizarão a seu favor. Será o poder da eficácia (poder do engano) de satanás contra o poder do ESPÍRITO SANTO que se revela no povo santo.
Como desta vez o iníquo será revelado? Pela pregação poderosa dos adventistas investidos do poder do ESPÍRITO SANTO, que desmascararão tudo. Vai ficar evidente ao mundo inteiro quem é a besta, qual a sua intenção e sua estratégia. Nenhum ser humano ficará com alguma dúvida sobre a origem da marca da besta e a do selo de DEUS. A revelação do iníquo ocorrerá pelo poder do alto clamor feito pelo povo selado por DEUS. Todos poderão discernir os dois caminhos, o para o Céu e o para a riqueza terrestre que termina no inferno. Revelar o iníquo é o mesmo que desmascarar suas intensões.
Como se desencadeará a revelação do iníquo? Para isso ele precisa se manifestar. Ou seja, ele precisa se expor ao mundo. Isso ele fará quando os adventistas se tornarem uma ameaça às suas mentiras, isto é, quando o povo de DEUS sair da mornidão laodiceana e se mover em direção ao cumprimento de sua missão. Isto já começou, falta só intensificar, pelo que também o iníquo já está se movimentando por meio de viagens do papa para entendimentos políticos com os líderes mundiais e outros acordos que ele faz. Como os adventistas não retrocederão, virá uma forte oposição em forma de opressão, tornando a vida de nosso povo bem difícil, principalmente no aspecto econômico. Sabemos que não haverá retrocesso da parte do povo de DEUS, então, virá o decreto dominical, para tirar o sustento desse povo.
Com o decreto dominical ocorre a forte sacudidura entre o povo de DEUS, que é necessária para a separação entre o joio e o trigo. É o joio que sai. Então o trigo pode ser fortissimamente investido de poder do alto, e se lança para a campanha final de evangelização pelo mundo todo, num tempo bem curto.
Aqui sim, cabe um alerta vital. Porque a igreja atualmente ainda não tem o poder prometido? Porque o joio insiste em não permitir ser transformado em trigo. Prefere ficar com algumas ligações com o mundo, pequenas coisas, mas que matam espiritualmente. São ligações que principalmente tem a intenção de chamar a atenção a si, como é o interesse mundo afora. Vamos a alguns exemplos: pinturas de unhas, lábios e cabelos, brincos, torcer por jogos seja qual for o tipo, música profana dentro da igreja fazendo parte da adoração, assistir filmes e novelas violentos ou imorais, sonegar impostos, participar de piadas imorais, ler coisas imorais ou violentas, assistir noticiários nas cenas imorais ou violentas, e assim por diante. Ou nos separamos do mundo, ou pertenceremos ao mundo e com ele ficaremos quando vier o decreto dominical. “Vossos próprios caminhos, vossa própria vontade, vossos maus hábitos e práticas, devem ser abandonados, se quiserdes prosseguir no caminho do Senhor. Aquele que quer servir a CRISTO não pode acompanhar as opiniões do mundo ou satisfazer-lhe as normas” (O Maior Discurso de CRISTO, 139, grifos acrescentados).
Afinal, em nossos dias, o que segura ou detém a revelação do iníquo? Ao menos duas coisas: a lentidão da reforma e reavivamento entre o trigo do povo adventista (do joio, por natureza, poucos farão a reforma) e o espírito democrático em muitas nações do mundo, que por enquanto não admitiria apoio a um decreto tão radical impondo o domingo por meio da força. Enquanto o povo de DEUS se posiciona, lentamente, DEUS está mantendo as condições democráticas para que esse povo sobreviva durante o seu preparo para o desfecho.
E quando ocorrerão as condições para se tirar o que detém o iníquo? Quando ocorrerem ao menos duas coisas: a reforma e o reavivamento chegar a tal intensidade entre o povo de DEUS que Ele possa derramar ESPÍRITO SANTO em medida crescente. Com isso, esse povo pregará com cada vez maior poder. Isso agitará os poderes de Babilônia, que se movimentarão contra tal pregação. Essa agitação de Babilônia por sua vez desencadeia crescente quantidade de problemas no mundo, principalmente na economia (negócios: comprar e vender). Neste contexto, os detentores dos grandes capitais bem como o povo desempregado e faminto, instigados pela Igreja Católica, forçarão os líderes políticos a emitirem o decreto dominical contra o povo que defende o sábado. E esse é o contexto para a revelação do iníquo, condições favoráveis para que ele use a força em favor do domingo e contra o povo de DEUS. Isso levará muitas pessoas, inclusive milhões de bons católicos, a abrirem os olhos e verem quem é quem, ou seja, quem é de DEUS e quem é de satanás, e estas pessoas optarão para virem participar da fileira dos salvos, conforme Apoc. 18:4. Eles sairão de Babilônia, e virão para uma igreja sacudida, pura e poderosa. Neste contexto a pregação da verdade do terceiro anjo de Apoc. 14:9 a 11 fará sentido, ou seja, sendo o domingo imposto pela força o povo acredita que há uma marca da besta, e mais facilmente entenderá a diferença entre os dois dias. Hoje, falar sobre a marca da besta é quase motivo de deboche, poucos acreditam que num mundo democrático tal imposição possa ocorrer. Nesses dias haverá tanta luz sobre a verdade ante a mentira que todos poderão tomar a sua decisão clara e racional.
Administrando tudo isso está o poder de DEUS, do qual nada escapa. Ele dirige de tal maneira que todos aqueles que têm sincera intensão de adorar a DEUS em espírito e em verdade, possam ter a luz e praticar a verdadeira adoração ao DEUS Criador, não a satanás, o destruidor da criação.
Que palavras finais poderemos acrescentar a esse comentário? Você é adventista? Prepara-se agora, porque se não o fizer, isto é, se mantiver pequenas ligações com o mundo, vai ser quase impossível se desligar delas quando pelo decreto dominical tiver que tomar decisões radicais e rápidas, em questão de poucas horas. Você não é adventista? Então leia a sua Bíblia, o mapa de DEUS para a salvação, e não aceite nada que esteja em contradição com este livro.
  1. 5.      Quinta: Verdade e mentiras (2 Tes. 2:10 a 12)
Nos versos 10 a 12 de 2 Tessalonicenses Paulo escreveu que DEUS envia a operação do erro sobre muitas pessoas neste mundo. Tornou-se agora DEUS mentiroso? Ou estaria Ele aliado com um ser mentiroso?
Não é nada disso. Muitos se escandalizam sobre a operação do erro, mas ela é bem fácil de entender e de justificar. Entendendo-a bem, veremos que é até o contrário: DEUS jamais abre mão de ser verdadeiro. Há outro nome para essa operação do erro. É pecado contra o ESPÍRITO SANTO.
Analise o texto bíblico de 2 Tes. 2:10 a 12. Em síntese ali diz que há pessoas que não acolhem a verdade para serem salvas, essas é que serão enganadas (verso 10). Ou seja, no tempo do alto clamor, quando o povo de DEUS proclamar a verdade do evangelho com todo poder, quando o ESPÍRITO SANTO estiver agindo nos corações das pessoas, quando tudo ficar perfeitamente esclarecido e se puder discernir sem margem de dúvidas o que é verdadeiro e o que é mentira, esses que ainda assim insistirem em permanecer no erro, estarão numa atitude conscientemente rebelde, se posicionando contra DEUS e contra elas mesmas. Estas pessoas não têm mais jeito, jamais aceirariam mudar de lado. Provavelmente porque desejam, a curto prazo, vantagens que Babilônia e o mundo oferecem: enriquecimento pela Globalização. E para isto, já vimos, pensam que o tal enriquecimento virá pela santificação do domingo, dia pelo qual pretendem alcançar ‘paz e segurança’ no mundo. Sendo assim, DEUS retira delas a proteção divina, e elas se entregam ao que tanto querem e do que jamais se afastariam: a mentira que tanto amam. Como diz a própria Bíblia, para tanto, é necessário não “acolher a verdade” (v. 10) isto é, rejeitar a verdade uma vez bem exposta e bem entendida. Apesar de entenderem a verdade, rejeitam. E atenção: nesse grupo estarão muitos adventistas, a turma que se classifica como joio. Conhecem a verdade, mas rejeitam a tal ponto que se tornam nos maiores inimigos dos que acolhem a verdade. Acha ainda que pessoas assim, que mesmo até o último segundo de suas vidas não mudariam de posição, merecem mais tempo de misericórdia? Acha que por pessoas assim, o mundo todo deveria esperar, e continuar sofrendo, para nenhuma pessoa mais se salvar?
Quando, após o decreto dominical, todos forem obrigados a santificar o domingo, a proclamação do sábado se tornará um poder gigantesco. O mundo todo será atingido por essa proclamação. E na medida em que as pessoas forem entendendo, tomarão decisões, ou a favor da verdade ou contra ela. Essas pessoas que conscientemente decidem contra a verdade, e que não mudam de lado não importa o que aconteça, essas serão abandonadas pelo ESPÍRITO SANTO. Na verdade, elas que já abandonaram o ESPÍRITO SANTO. DEUS conhece e sabe: se houvesse mais décadas de esclarecimentos a elas, mesmo assim não aceitariam. Então que não se perca tempo com elas, e se direcione os esforços a outras pessoas que ainda não tiveram a oportunidade que essas já rejeitaram. Elas que continuem acreditando na mentira, que neste tempo saberão plenamente que é mentira. Elas de tal maneira se apegarão à mentira que acreditarão ser verdade, porque rejeitaram os ensinamentos da verdade. Por meio desta estratégia, as forças de salvação serão sempre endereçadas onde ainda há esperança, e o tempo de sofrimento nesse mundo será encurtado, pois, quando todos tiverem decidido qual lado preferem, fecha-se a porta da graça, e quem está salvo que continue acreditando na salvação, e quem preferiu acreditar na mentira que continue neste caminho. Se DEUS continuasse esperando por quem não mais muda de lado, isto significaria só retardar o sofrimento aqui na Terra de modo inútil. E se Ele continuasse enviando mensageiros a estes, isto seria tarefa vã; logo, os esforços desses mensageiros serão gerenciados pelo poder do ESPÍRITO SANTO para trabalharem em seara produtiva, não onde nada mais se colhe.
Resumindo, analise mais um pouco. Ao lado de quem aqueles que rejeitam a verdade estão se aliando? Veja no verso 4: ao lado de alguém que “se opõe e se levanta contra tudo o que se chama DEUS, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de DEUS, ostentando-se como se fosse o próprio DEUS.” Depois que uma pessoa entende que a Igreja Católica é o anticristo (e tais coisas serão claramente explicadas durante o alto clamor), contudo, mesmo assim conscientemente ainda prefere a mentira, ela ainda continua merecendo oportunidades de salvação, que jamais aceitaria? Ora, não façamos DEUS de bobo. A operação do erro só foi enviada a eles porque não deram crédito à verdade, mas preferiram a mentira (v 11) e se deleitaram (isto é, amaram, apreciaram) com a injustiça, e por isso merecem ser julgados como culpados.

  1. 6.      Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Sabemos qual será o engano mais poderoso de satanás. Ele se fará passar por JESUS CRISTO de volta à Terra. Por algumas citações de Ellen G. White entendemos que  isto poderá acontecer ainda antes do fechamento da porta da graça. Pode ler sobre esse engano em A Verdade Sobre os Anjos, p. 273-275. Mas é certo que ele fará essa simulação para reunir os reis do mundo contra os salvos, para eliminá-los no Armagedom, que é a sexta praga. Veja a citação que explica isso: “Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarão nos céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios. Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do Céu. Mediante estes agentes, serão enganados tanto governantes como súditos. …
Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo. A igreja tem há muito tempo professado considerar o advento do Salvador como a realização de suas esperanças. Assim, o grande enganador fará parecer que Cristo veio. … Ressoa nos ares a aclamação de triunfo: “Cristo veio! Cristo veio!” O povo se prostra em adoração diante dele, enquanto este ergue as mãos e sobre eles pronuncia uma bênção, assim como Cristo abençoava Seus discípulos quando aqui na Terra esteve. Sua voz é meiga e branda, cheia de melodia. Em tom manso e compassivo apresenta algumas das mesmas verdades celestiais e cheias de graça que o Salvador proferia; cura as doenças do povo, e então, em seu pretenso caráter de Cristo, alega ter mudado o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia que ele abençoou. Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo dia estão blasfemando de Seu nome, pela recusa de ouvirem Seus anjos a eles enviados com a luz e a verdade. … “E, ademais, não será permitido a Satanás imitar a maneira do advento de Cristo. O Salvador advertiu Seu povo contra o engano neste ponto, e predisse claramente o modo de Sua segunda vinda. … ” (Grande Conflito,624 a 626, grifos acrescentados).
Imagine a situação. Nós, o povo de DEUS, já teremos pregado a segunda vinda. Muitos dos nossos terão abandonado a fileira da verdade, mesmo assim continuam desejando a salvação. Outras pessoas do mundo, que não concordaram em mudar seu estilo de vida, não concordaram em se submeterem às transformações pelo poder de DEUS, no entanto, também desejam ser salvos. Em meio a essa confusão, surge em algum lugar alguém glorioso, tal como JESUS descrito pelo apóstolo João. Fala como descrito acima. E se achega a estas pessoas, as recebe e fala com elas. Vai haver um entusiasmo sem precedentes em nosso planeta. Tais pessoas se alegrarão porque, para serem salvas, não tiveram que se desligar do mundo. Ao menos assim pensam.
Outro grupo vê tudo de modo diferente. É um grupo pequeno, fugitivo pelos montes. As pessoas deste grupo percebem claramente que aquilo é imitação feita por satanás, para enganar, pois JESUS vai voltar vindo do espaço, com bilhões de anjos tocando trombetas, em uma glória que deixará aquele falso cristo no chinelo. Esse engano tem por objetivo mobilizar as forças do mal contra o povo santo, e se possível, enganar este povo. Ou, ao menos buscar matar uma pessoa deste povo quando já se iniciaram as pragas, pois assim poderia satanás acusar a DEUS como incompetente. Aí o inimigo venceria. Para o inimigo vencer basta que DEUS cometa uma pequena falha. Jamais DEUS falhará!
Então os seguidores do falso cristo se organizam para eliminar o verdadeiro povo de DEUS, e se inicia o Armagedom, que é a sexta praga e angústia de Jacó. O mundo terá sido ludibriado pelo demônio. Culpando o povo de DEUS pelas catástrofes, tentarão livrar-se deste povo por meio do extermínio. Querem eliminar o povo que tentara, poucos meses atrás, atraí-los para o lado da verdade. Mas rejeitaram, gananciosos por riquezas mundanas, preferiram a mentira quando já haviam entendido a verdade. Mais um pouco, e o Pai celeste lhes mostrará com Suas próprias mãos os Dez Mandamentos com um brilho sobre o quarto mandamento. Só então eles se darão conta que, mesmo sabendo de toda a verdade, rejeitaram os apelos daqueles próprios que eles estão tentando eliminar. É então que eles se voltam contra os falsos pastores, e devastam o falso sistema religioso (Apoc. 17:16). Já na sétima praga, o povão se vinga de seus líderes religiosos (Apoc. 18:6 a 8) e choram os reis e mercadores da Terra, que buscavam se enriquecer por meio das trapaças vinculadas com a moderna Babilônia (vede em Apoc. 18:9 a 19). No entanto, neste mesmo tempo, no final de tudo, durante a sétima praga, o povo de DEUS estará aguardando a chegada do dia e da hora já anunciados por DEUS, em meio a cânticos e louvores.
Eu e minha casa estaremos lá, levantando os nossos rostos para cima!

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