É preciso confiar

(adaptado do texto do Dr. Sang Lee)

"Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle, e o mais Ele fará" (Salmos 37:4-5)

Considero a confiança no poder divino o mais importante fator na cura verdadeira. Um genuíno relacionamento com o nosso Criador nunca é opcional para a saúde. Ele é a própria base da saúde. A confiança em Deus tem profundos efeitos tanto sobre os mecanismos físicos do corpo, quanto na atividade mental.

Por exemplo, eu creio que uma prazenteira confiança em Deus permite-Lhe aumentar e harmonizar os neuro-hormônios, tais como as endorfinas e, possivelmente, a serotonina. Pesquisas indicam que a elevação de seus níveis beneficia a saúde geral do indivíduo. Esses hormônios tem uma influência calmante e relaxante, proporcionando um sono mais profundo e restaurador, reduzindo a depressão, fortalecendo o sistema imunológico, controlando a dor e estabilizando as emoções. Todos estes fatores são essenciais à cura de qualquer espécie.

Sem a confiança em Deus, a mente é assiduamente atacada por temores, dúvidas e raiva. Esses fatores estressantes estão associados à elevação dos níveis de adrenalina e corticóides que se relacionam com a tensão, aumento da pressão sanguínea, acentuada fadiga e insônia, e podem mesmo impedir a eficácia dos medicamentos.

Muitas pessoas obtém, a cura num nível puramente físico. Mas, sem um confiante relacionamento com Deus, de quem a cura verdadeiramente procede, todas as outras medidas são apenas uma solução temporária para as necessidades do corpo. Quando a confiança é acrescentada, Deus pode fazer muito mais. Ele pode multiplicar os benefícios recebidos dos outros remédios e estender a cura a todas as dimensões - física, mental, emocional e espiritual. Eis porque digo que a genuína saúde provém do relacionamento da pessoa com o verdadeiro Deus.

O que significa confiança no poder divino? Simplesmente que a pessoa abre a sua mente e seu coração ao amor e à misericórdia de Deus, e permite que Seu poder curador flua para a sua vida. Isso significa conhecer a Deus o suficiente para confiar nEle para o bem-estar presente e futuro.

Isso não é radical nem uma nova idéia. Nossa saúde, felicidade, longevidade e autoestima, bem como nossa família, amigos, pessoas que conosco se associam e também a vida espiritual, são inter-relacionadas e interdependentes.

A Bíblia diz que "o coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido faz secar até os ossos" (Prov 17:22). Saúde não é apenas escolher bons alimentos, comer, beber e fazer exercício. É também "justiça e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rom 14:17)

REFLEXÃO: "Os que confiam no Senhor, são como o Monte Sião, que não se abala, mas permanece firme para sempre" (Salmos 125:1)

Televisão

(adaptado do texto de Paul Wilson)

"Desvia os meus olhos das coisas inúteis; faze-me viver nos caminhos que traçaste" (Salmos 119:37) - NVI

Sentimo-nos na obrigação de examinar o assunto da televisão [mais uma vez] no lar e, sobretudo, em como isto afeta o cristão. Com o rápido crescimento deste último gigante do mundo da diversão e entretenimento, e com o aumento da propaganda para que os cristãos abram os seus lares a esta obra-prima da invenção humana, cremos que é hora de encarar o assunto de frente.

Sendo assim, seria apropriado nos lembrarmos de uma pergunta que fez o profeta Isaías ao rei Ezequias: "Que viram em tua casa?" (II Re. 20:15). Este moderno meio de comunicação irá trazer ao lar uma variedade de cenas e imagens como um alimento cotidiano para seus habitantes e hóspedes. Será para a glória de Deus? Aumentará nossa ocupação com as coisas celestiais? Poderá nos ajudar a crescer no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo? Ou será algo mais para desviar nossa atenção do Único que é digno de nossa ocupação principal?

Talvez a maior ameaça que a televisão traz, diz respeito à infância e juventude. Nos lugares onde a televisão já se instalou, a juventude tem se entregue completamente a esta forma de diversão. Ela tem uma atração toda especial sobre as crianças e jovens, e suas mentes, tão impressionáveis, são facilmente influenciadas por ela. E o que assistem com tanto prazer?

Loucuras, crimes, corrupção moral e muitas outras coisas. Tudo aquilo que tem corrompido a juventude do mundo nos cinemas, e que fomentou grande parte da delinquência juvenil e desordem, está agora sendo difundido em muitos lares, hora após hora e dia após dia. Essa influência acelerará, e já está acelerando, a chegada das condições de degradação moral no mundo, à semelhança dos dias de Noé e de Ló, como prenunciou nosso Senhor (Lucas 17:26-30).

Nos assim chamados "programas para crianças", se demonstra quase todas as maneiras imagináveis de matar. A representação constante de tais crimes diante da juventude de um país, resultará ou em um estado de medo insano, ou numa fria indiferença e falta de sensibilidade -- uma diminuição do valor dado à vida humana e um desprezo por toda a virtude. Será que alguém se atreveria a dizer que Satanás não está por detrás de tudo isso?

Pais cristãos, evitem a televisão por amor de seus filhos amados. Sei que vocês não desejariam receber esta preciosa herança do Senhor, que são os filhos, para então levá-los às discotecas, teatros, estádios, ruas e poços de iniquidade deste mundo. Então trariam vocês as imagens de tudo isso para sua própria sala de estar? Talvez alguém venha a dizer que à medida em que os filhos forem crescendo irão fatalmente se deparar com essas coisas, e que não será possível protegê-los delas. Isto contém um certo grau de verdade, mas será que vocês não têm uma responsabilidade bem definida perante Aquele que confiou a vocês o cuidado dos filhos? O único período da vida de seus filhos que vocês poderão ajudar a formá-los e instruí-los nos caminhos do Senhor é durante a infância e juventude. Vocês acham certo perder esses dias, que passam tão rápido, levando-os a conhecer a ficção e as fábulas, o crime e o horror ao invés da verdade? Se vocês protegem o corpo de seus filhos dos venenos químicos, como deixarão de proteger suas mentes tão facilmente impressionáveis? O Senhor dirá naquele dia: "Dá contas de tua mordomia" (Lc. 16:2).

Pare então, querido cristão, e considere isto seriamente, antes de dar um passo e tornar disponíveis tais coisas em seu lar. O seu trabalho de criar seus filhos no perfeito caminho do Senhor nunca foi tão difícil como nos dias de hoje. É preciso uma medida especial de graça e sabedoria celestial. As instruções de Deus são para que você crie seus filhos "na doutrina e admoestação do Senhor" (Ef. 6:4), mas como irá fazê-lo se permitir a televisão em seu lar? Como podem os pais ensinarem os caminhos do Senhor enquanto os filhos estão aprendendo da televisão todo tipo de crimes, corrupção moral e os mais baixos princípios deste mundo?

Suponhamos o caso de um lar onde se permitiu a entrada da televisão. Os filhos estão absorvendo toda a emocionante, e até mesmo aterradora, ação de um programa quando o pai diz: "Desliguem a televisão pois vamos ler a Palavra de Deus." Agora, pergunto, será que aqueles filhos serão capazes de se sentarem tranquilamente e escutarem com calma a leitura da Palavra de Deus? Responder que sim mostraria uma completa falta de entendimento da natureza humana. Eles tiveram que desligar o aparelho, mas estejam certos de que a corrente de pensamentos não foi desligada de suas mentes.

Trazer um aparelho de televisão para o seu lar é como plantar, entre as suas flores mais raras e preciosas, uma erva daninha das mais nocivas e venenosas, na esperança que a erva daninha não cresça. Alguns de nossos leitores talvez argumentem que de um modo ou de outro os seus filhos acabarão por assistir tais coisas em outros lugares. Talvez este perigo possa ser eliminado, ou ao menos reduzido de modo significativo, se eles forem instruídos corretamente naquilo que agrada ao Senhor. De qualquer maneira, eles irão aprender que vocês não aprovam a televisão, e que não a permitirão em seu lar. Se o seu vizinho cria serpentes venenosas em casa, isto não quer dizer que você tenha que fazer o mesmo. Seria uma loucura criar esses répteis venenosos para que seus filhos aprendam a domá-los.

Se a vida dissoluta e o linguajar sujo dos habitantes de Sodoma afligiam a alma justa de Ló diariamente, que influência não teve isto sobre os seus filhos! O efeito desmoralizante sobre eles foi grande -- alguns pereceram em Sodoma e outros chegaram a ser uma vergonha e desgraça. A mesma história se repete com frequência com os pais que permitem algo que lhes aflija, enquanto assistem a degradação de seus filhos.

O contraste dessa influência destrutiva pode ser visto no vale de Manre. Ali Abraão, o "amigo de Deus," vivia em separação de Sodoma e ali gozava de comunhão com Ele. Acaso não teria sido ele também corrompido se as palavras e os atos dos pecadores de Sodoma tivessem sido televisionados para sua tenda? Se assim fosse, poderia ele estar em uma condição decente para receber ao Senhor como hóspede? E não é certo que sua família também teria sido influenciada?

Ló chegou até Sodoma aos poucos; o declínio é sempre gradual. Primeiro a cobiçava com seus olhos, então foi armando sua tenda cada vez mais próximo dela, e logo estava dentro da cidade -- não mais em uma tenda, mas já morando em uma casa -- e finalmente chegou a ser um juiz municipal, e tudo isso para sua tristeza e ruína. Da mesma maneira, a televisão com suas cenas, que não somente mostram a imoralidade mas que também a ensinam, além de toda sua conversação corrupta, acaso não entorpecerá os sentidos do cristão, até que, por fim, torne sua sensibilidade espiritual fria e endurecida? Devemos perguntar a nós mesmos se desejamos ser como Abraão ou como Ló. Se quisermos ser como o primeiro, então não devemos trazer para os nossos lares qualquer coisa que nos coloque em conexão direta com Sodoma.

Certamente muitos argumentarão que o que temos escrito só trata de um lado do assunto, e que também existem coisas boas que podemos aprender com a televisão. Recentemente tivemos a oportunidade de examinar um livro que tratava de avaliar o que há de bom e de mau na televisão. Foi escrito por Edward John Carnell, Professor Assistente de Teologia Sistemática do Seminário Teológico de Passadena, California, EUA. Em livro ele fala bastante das coisas más que há na televisão, mas as coisas aparentemente boas que citou nada mais são do que os mesmos elementos do mundo que se encontra sob a influência do maligno. Como podem os cristãos se esquecerem das características deste mundo? Concertos, orquestras, filmes religiosos e coisas semelhantes estão no lado limpo do caminho largo. Esse caminho é largo o bastante para acomodar tudo -- tem seu lado limpo e seu lado imundo. E podemos acrescentar aqui que cremos que os filmes de caráter religioso são uma das piores formas de ficção, pois invariavelmente torcem a Palavra de Deus e acabam por apresentar uma mentira. Trata-se de algo especialmente enganoso.

Presumimos que Sodoma também tivesse suas "coisas boas" -- talvez houvesse coisas que Ló apontasse com um certo orgulho cívico, mas tudo se encontrava sob a sentença de juízo, e só servia para enganar o povo. Do mesmo modo, o mundo de Caim (Gênesis 4) tinha algumas coisas boas. Esse assassino adornou sua cidade com comércio, indústria, artes e ciências (Gênesis 4:17-22); mas poderiam os filhos de seu irmão assassinado (se os tivesse tido) apreciar qualquer coisa que viesse de Caim e de seu mundo?

Este mundo matou o Filho de Deus -- o seu Salvador, e meu também, querido irmão. Iremos mudar de lugar a mobília de nosso lar, abrindo espaço para que o mundo ali entre? Não nos esqueçamos de que este mundo está manchado com o sangue precioso de nosso Redentor. Satanás é o seu deus e príncipe, e através dessas coisas está enganando os homens e os levando à destruição. A "concupiscência dos olhos" e a "soberba da vida" -- as coisas que são consideradas melhores neste mundo -- são colocadas na Palavra de Deus lado a lado com as coisas mais vergonhosas das "concupiscências da carne" (Efésios 2:3; I João 2:15,16).

O Senhor ensinou Seus discípulos a orar: "Não nos induzas à tentação" (Mt. 6:13), e disse a Seus discípulos no jardim do Getsêmani: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação" (Mt. 26:41). O cristão que traz tal tentação para o interior do seu lar só pode ser atrevido, orgulhoso ou tristemente indiferente para consigo mesmo, para com seus filhos ou seus hóspedes. Isso nada mais é do que introduzir a tentação e deliberadamente fazer pouco caso de suas consequências.

Existem pessoas que crêem poder controlar a televisão no lar. "Aquele pois que cuida estar em pé, olhe não caia" (I Co. 10:12). Não cremos que possa ser controlada, mas suponhamos que vocês pudessem controlar um veneno mortal; será que iriam correr o risco de deixá-lo em casa, quem sabe até na mesma prateleira com os alimentos? Além disso, a posse de um televisor pode ser um tropeço para outros que talvez vejam em vocês um exemplo. "Seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão" (Rm. 14:13).

Temos ouvido alguns dizerem que a televisão é como as outras invenções - como rádio, automóvel, etc. -- as quais inicialmente foram de difícil aceitação por parte dos cristãos que, por fim, acabaram por aceitá-las. Este raciocínio não tem fundamento. O mundo tem muitas invenções que o cristão não deve usar; por exemplo, o teatro e o cinema já são bem conhecidos e já foram aceitos por muitos dos que professam ser cristãos. Mas será que são apropriados a um verdadeiro filho de Deus? O fato de o tempo passar não altera o que não convém, ainda que cada vez mais cristãos se rendam à sua tentação, e se esqueçam do tipo de pessoas que deveriam ser.
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Que Deus impeça, em Sua graça, que a televisão seja aceita pelos filhos de Deus! "Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o Senhor. Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas." (Jer. 2:12,13).
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Que Deus nos dê as balanças do santuário com as quais possamos avaliar corretamente as coisas com as quais nos deparamos nos últimos dias. Nem tudo edifica, nem tudo convém. Necessitamos de olhos ungidos para discernir as coisas excelentes e rejeitar as demais.
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Acaso não é a televisão a obra-prima de engano utilizada por Satanás? Não é evidente que ela combina todos os requisitos necessários - "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida" (I João 2:16) - com os quais engana os homens?
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Os filhos de Israel "tinham luz em suas habitações" (Êx. 10:23) enquanto os egípcios só tinham densas trevas. Você, querido cristão, é filho da luz e seu lar deve caracterizar-se pela presença da luz de Deus. Se você introduz a televisão em seu lar, trará junto com ela "as obras infrutuosas das trevas" (Ef. 5:11). Cuidado com as artimanhas do diabo. Com a ajuda do Senhor, tome a firme decisão de não permitir a entrada em seu lar senão daquilo que seja para a glória de Deus. "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (I Co. 10:31).
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Apresentamos, a seguir, alguns versículos que podem ser aplicados ao nosso tema:
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"Declara-me que é o que tens em casa." (II Rs. 4:2)
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"Entra e vê as malignas abominações... pintadas na parede." (Eze. 8:9,10)
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"Não meterás pois abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim com ela: de todo a detestarás e de todo a abominarás, porque anátema é." (Deu. 7:26)

"Amados... purifiquemo-nos de toda a imundícia..." (II Co. 7:1)

"Abstende-vos de toda a aparência do mal." (I Tess. 5:22)

"Atendei ao que ides ouvir." (Mc. 4:24)

"Não toqueis nada imundo." (II Co. 6:17)

"...não é do Pai, mas do mundo." (I Jo. 2:16)

"...porque não sois do mundo." (Jo. 15:19)

"Que comunhão tem a luz com as trevas?" (II Co. 6:14)

"Sê o exemplo dos fiéis." (I Tm. 4:12)

REFLEXÃO: "Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade e vivifica-me no teu caminho" (Salmos 119:37) - VARC

A lógica do Ecumenismo

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

"... ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo" (Apoc 12:12)

Fala-se tanto em diálogo. O atual papa fala em diálogo, o anterior já falava. Nas reuniões dos grandes líderes do mundo, um dos temas centrais é o diálogo. O novo presidente americano, Barack Obama, muito se refere ao diálogo. O que significa isto?

Após o dilúvio, satanás ficou literalmente sem nenhuma pessoa para dominar. Perdeu nas águas da grande catástrofe todos os seus seguidores.

No entanto, tempos depois, ele recomeçou a formar outra vez o seu império. O fez por meio de um guerreiro, o famoso caçador Ninrod (Gên. 10: 8 e 9). Esse homem deu início a idéia da construção de cidades. Uma das estratégias para facilmente dominar multidões é juntar as pessoas num só lugar, como por exemplo, colocar 50 mil pessoas num estádio de futebol. Ele queria dominar o mundo impondo a todos que o adorassem. Nenhum ser humano deveria continuar adorando ao Criador.

Mas DEUS agiu novamente. Ele fragmentou o tremendo império global, por meio da mudança das línguas das famílias (Gên. 10:5; 20; 25; e 11:5 a 8) que construíam uma torre para adorar os corpos celestes. Eles se dispersaram, cada família foi a um lugar diferente, formar cada uma sua nação própria. Assim, satanás, em vez de um único grande império global, passou a ter um conjunto de nações, que embora dominados por ele, guerreavam entre si, e não se entendiam. Não havia ligação entre as forças de satanás, elas não colaboravam. As forças controladas por satanás se tornaram fracas. Ele bem que tentou, por meio da guerra e das conquistas, reunificar seu império num só, mas isso não deu certo até os dias de hoje. E ele ainda continua tentando. Sucedeu-se um império atrás do outro, mas nunca um deles se tornava definitivo, outro surgia, e o substituía. E nunca chegou a haver um império global, que subjugasse o mundo todo.

Na Idade Média ele mudou de estratégia. Se nos tempos do povo de DEUS como nação ele o combateu por meio de outras nações, se nesses tempos ele tentava formar um império por meio de uma nação, depois, quando JESUS estabeleceu aqui a Sua igreja, ele dotou outra estratégia. Ele formou a sua própria igreja, de dentro da igreja de CRISTO, e passou a subjugar a igreja de CRISTO, e a subjugar também as nações. Então havia uma igreja dominando o assunto da adoração e o assunto da política. Parecia que ele conseguiria tornar-se o imperador do mundo. O que faltava era eliminar os poucos adoradores que se mantinham, ao longo dos tempos, fiéis a DEUS. Isso ele nunca chegou a conseguir. Mas houve uma "ferida mortal" em 1798, e outra vez a tentativa de dominar fracassou.

Hoje estamos no final dos tempos. Satanás está apavorado. Seu tempo é curto. Ele precisa urgentemente unir suas forças, fragmentadas desde os dias de Ninrod. Ele precisa unir-se contra o povo de DEUS, como sempre tem tentado.

São quatro as principais coisas que ele precisa conseguir para escapar da destruição iminente:

1 - Impedir o reavivamento do povo de DEUS;
2 - impedir o derramamento do poder de ensino da verdade deste povo;
3 - impedir a conclusão da pregação do evangelho de JESUS;
4 - fazer fracassar a segunda vinda de CRISTO.
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Para esse fim, ele tem seus recursos, que está utilizando com intensidade cada vez maior:

1 - O Ecumenismo, para unificar todas as igrejas cristãs;
2 - o diálogo inter-religioso para unificar todas as religiões não cristãs com as cristãs;
3 - a Globalização da economia, para encurralar por meio do controle dos negócios aqueles que não colaborarem com a unificação da adoração;
4 - a Nova Ordem Mundial, para estabelecer um novo comando sobre o planeta, sob o poder da Igreja Católica, dos Estados Unidos e do Espiritismo, e assim estabelecer de uma vez o seu império.
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A idéia é arregimentar o mundo contra o remanescente de DEUS, e impedir este de cumprir o mandato de JESUS quanto a anunciar o evangelho ao mundo todo. Com esse fim em mente, ele atualmente está criando as condições para unir o planeta todo. Para conseguir ele precisa de uma crise global que faça as todas as pessoas desejarem uma solução urgente. A maioria clamará por um líder terrestre, em alguns, à parte, anunciarão a vinda de um Salvador. Nesse contexto satanás tentará unir o mundo todo para salvar o planeta de seus grandes problemas, da tremenda crise que só piora. Recém vimos a reunião do G20 (os vinte países mais desenvolvidos) para resolver a grave questão da crise econômica do mundo. É todos unidos pela solução dos graves problemas da sociedade global.
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E quem por ventura não colaborar com essa estratégia? Sim, alguns não farão parte dela, pois participar implica em adorar alguém que não é DEUS, nem Criador. Pois bem, quando o mundo realmente entrar numa crise global sem precedentes, quando as falências e o desemprego se tornarem em algo dramático logo depois de terem tentado resolver tudo pela união global, então os seres humanos estarão preparados para tentar extinguir com aqueles que não colaboraram nos planos da Nova Ordem Mundial. Isso faz parte da estratégia de satanás. Eles serão perseguidos como os mais perigosos elementos do planeta, embora sejam pessoas de elevados princípios de vida. Serão culpados por tudo o que de ruim estiver acontecendo, justamente, quando o mundo estava se unindo para resolver seus grandes problemas.
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Nesse contexto duas coisas acontecem: satanás, por fim, se revela em pessoa e JESUS volta para buscar a todos os que se mantiveram fiéis adoradores ao DEUS Criador.

REFLEXÃO: "Quando disserem: 'Paz e segurança', a destruição virá sobre eles de repente, como as dores de parto à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão" (I Tess 5:3) - NVI
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História da adoração 10 – O mistério das estrelas e dos astros

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

"... Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra" (Gên 11:4) - NVI

A história da humanidade é a da guerra de satanás contra DEUS, envolvendo o ser humano. O interesse de satanás nessa guerra é não perder o controle sobre as pessoas no planeta Terra.

Este controle lhe foi passado por Adão e Eva, quando, ainda no jardim de suas felicidades, em vez de se manterem obedientes ao DEUS que os criara, O desobedeceram e seguiram a uma sugestão de Lúcifer, que procurava um planeta nesse Universo para transformá-lo em seu império. E satanás foi muito bem sucedido nesse controle. Cedo conseguiu dividir a família de Adão, levando Caím a odiar Abel. O ódio foi originado porque Abel era fiel e obediente a DEUS na forma que Este desejava ser adorado, mas Caim não. Como a adoração de Caim não fora aceita por DEUS, este encheu-se de cólera e cometeu o primeiro assassinato, matando Abel. E assim tem sido ao longo da história. Sempre os rebeldes contra DEUS procuram o mal daqueles que Lhe são fiéis.

Depois, noutra investida de satanás contra a humanidade, seduziu-a para se tornar corrupta e violenta. Em resposta, DEUS numa intervenção radical eliminou todos os aliados de satanás por meio do dilúvio. Mesmo depois desse terrível e poderoso evento, satanás não se intimidou nem se deu por derrotado. Encheu-se de ódio pela batalha perdida, e engendrou outro plano: formar um império nesse planeta. Uma vez que, depois do dilúvio não havia tantas pessoas por aqui, isso não parecia difícil.

O inimigo de DEUS esperou por uns tempos, até que aparecesse o homem com o perfil adequado. Esse homem foi Ninrod, famoso caçador, homem poderoso, grande líder político, construtor de cidades, empreendedor, famoso e respeitado. Esse perfil sempre foi um dos focos de satanás, para seduzir e tornar seu aliado (Gên. 10:8 a 11), e Ninrod tornou-se o primeiro imperador. Satanás procura os líderes, ele sabe que tendo líderes como aliados, os liderados serão dele também. E Ninrod deixou-se seduzir, queria prestígio, fama e poder. Isso tudo ele teve de imediato, aliando-se a satanás.

E eles fizeram um plano contrário a tudo o que DEUS havia ordenado. Eles deveriam multiplicar-se e encher a Terra, portanto, deveriam espalhar-se sobre a superfície do planeta (Gên 9:1). Mas satanás os levou a se juntarem num lugar só (Gên. 11:4). E os levou a desejarem prestígio, queriam um nome célebre. Eles, sob a liderança de Ninrod, passaram a construir a capital do primeiro império de satanás após o dilúvio, se chamou Babilônia, a escada para o Céu, a porta de entrada ao Universo, a ligação com as divindades. Resolveram construir uma grande torre. Essa torre era para os aproximarem dos deuses que não muito depois do dilúvio já passaram a adorar.

Os deuses foram o Sol, a Lua, as estrelas e os astros. Os babilônios queriam uma alta torre para se aproximarem de seus deuses. Eles assim desenvolveram sofisticada ciência para o estudo desses deuses, a astrologia, ou, o estudo dos astros como divindades a serem adoradas. Inventaram o horóscopo, a consulta aos astros, a adoração aos astros. Era o politeísmo e paganismo sendo inventado nesse planeta. E muito interessante, estabeleceram o número seis com base de sua matemática. Assim tudo girava em torno desse número. O dia tinha 12 horas, o círculo 360 graus. Seis era o número de Babilônia.

Também desenvolveram um culto místico. Pulavam, saltavam, dançavam, gritavam e assim buscavam a incorporação das divindades em seus corpos. Eles estavam estabelecendo o culto ao demônio, o primitivo culto natural, como ele tanto queria, desde que invejou o trono do Altíssimo (Isa 14:14), que se difundiu pelo mundo todo.

Era plano de satanás envolver todos os seres humanos nessa forma de adoração, e se conseguisse esse intento, DEUS seria banido desse planeta, e seu inimigo teria aqui um império para sempre. Ou ao menos o tempo que ele conseguisse viver, até que ele mesmo morresse, ou se auto-destruísse.

Mas DEUS não permitiu que satanás viesse a controlar a humanidade inteira por meio de Ninrod. Por uma providência muito simples, DEUS fez com que a Sua ordem deles se espalharem sobre a Terra fosse cumprida. Ele fez com que cada família passasse a falar uma língua estranha, conforme podemos ler em Gên. Cap. 10:5, 20, 31 e 32. Eles foram espalhados, e dessa forma a Terra foi repartida entre as famílias (Gên. 11:8). Isso aconteceu nos dias de Pelegue (Gên. 10:25).

Esse desafio de satanás resultou em uma impressionante confusão. E confusão é a marca de tudo o que ele faz, uma vez que sempre se fundamenta em falsidades e mentiras. A primeira tentativa de criação de um império único sobre a Terra resultou em grande frustração a satanás. Desde aqueles dias ele vem tentando formar um império único, juntando o que sobrou de Babilônia, mas o que tem obtido é mais confusão e fragmentação. Os resultados sempre foram guerras entre os aliados de satanás, demonstrando as conseqüências da natureza do ódio. Nunca mais conseguiu reunificar os pedaços em que ficou seu império sob Ninrod, pois por ser um reino de ódio, o fazia por meio da Guerra. Ao longo da história, as tentativas foram: Império de Babilônia (com Nabucodonosor); Império Medo-Persa; Império Grego; Império Romano; Império papal; Império dos Estados Unidos da América (é o atual). Agora apavorado, tenta unir esse último império com o seu antecedente, ligando os dois com o poder do Espiritismo. Assim ele tenta, pela última vez, formar um super-império contra o povo de DEUS. É a tríplice aliança de Apoc. 16:13 e 14, para a última batalha nessa Terra.

Para este império, atualmente as forças de satanás trabalham intensivamente. Querem unificar todas as religiões do mundo impondo aos seres humanos a adoção a satanás. Os homens serão obrigados a essa adoração por força legal com decretos emitidos pelo atual império, os Estados Unidos da América. A estratégia de unificação é muito inteligente: unir pelos pontos em comum, por meio do diálogo em lugar da guerra. E é óbvio, pois há tantas divergências em cada pedaço dos cacos em que se tornou o primeiro império de satanás que ele deve, evidentemente, levar as pessoas a não visualizarem nessas diferenças, mas focar no que ainda tiverem de semelhanças.

E para arrematar, satanás tem um grande cartão de convite para todos entrarem e fazerem parte de seu império final da tríplice aliança. Esse cartão é a música de guerra dele. Essa música é frenética, de agitar os músculos, e que movimenta, é um canto de guerra, foi criada para que se fizesse presente em todos os lugares, desde nos grandes festivais até nos pequenos rádios a pilha, incluindo todas as igrejas. Por meio dessa música as pessoas sentem-se, digamos assim, em casa, seja lá onde estiverem. Elas são levadas à ação, à guerra contra tudo o que tem algo a ver com DEUS. Por meio dela as pessoas sempre se identificarão como tendo algo em comum contra DEUS.

Antes do final DEUS permitirá que satanás logre êxito em seus intentos. Enfim, ele conseguirá reunir os reis do mundo inteiro contra o povo de DEUS (ver em Apoc. 16:13, 14 e 16; 17:13 e 14), para a última batalha, chamada Armagedon. Esse será o seu império global. Ele durará apenas 15 dias, o tempo da sexta praga (Apoc. 17:12) e será vencido pelo Salvador do mundo (Apoc. 17:14).

Nunca mais haverá outra tentativa de império por parte de satanás, a não ser para se ajuntarem outra vez e receberem o castigo da eterna destruição e eliminação (Apoc. 18:21 e 20:7 a 10).
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Neste capítulo fizemos uma ponte de ligação entre o primeiro império de satanás após o dilúvio e sua ultima tentativa para ter um império global. Nos próximos, estaremos desvendando o que se passou entre esses dois grandes momentos. Veremos como se desenrolou a história de conflitos de satanás contra DEUS e Seu povo, e como DEUS sempre esteve presente nesses conflitos, ao lado de Seu fiel povo.

REFLEXÃO: "São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos; eles vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuní-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso" (Apoc 16:14) - NVI
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História da adoração 9 – Muita água salva a humanidade

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

"Deus disse a Noé: 'Darei fim a todos os seres humanos, porque a terra encheu-se de violência por causa deles...' [...] "Mas com você estabelecerei a minha aliança..." (Gên 6:13 e 18) - NVI

Uma vez tendo entrado o pecado entre os seres humanos em nosso planeta, a raça humana foi se degenerando. Diz a Bíblia que a Terra estava cheia de gente corrupta, e se tornaram violentos ao extremo. A tal ponto chegaram que só havia duas escolhas para a humanidade: ou destruí-la, ou deixar que ela se destruísse. A segunda alternativa era pior, pois, afinal ainda restava um remanescente de pessoas boas, que poderiam enfim formar uma nova humanidade. Essas pessoas que ainda não se haviam corrompido eram os membros da família de Noé, ao todo, oito pessoas. Se DEUS as salvasse das demais pessoas, se poderia evitar a extinção da raça humana.

Noé foi encarregado por DEUS para dar uma oportunidade a todos. DEUS estabeleceu um tempo de 120 anos para que os habitantes do mundo mudassem de conduta. Noé, pregou por esse tempo, alertando que DEUS lhe havia comunicado que destruiria o planeta por meio de uma inundação global. Enquanto pregava, Noé, por orientação de DEUS, ia construindo um grande navio, para que quem desejasse, entrasse nele e fosse salvo. Noé construiu um navio chamado Arca, ela media em torno de 165m de comprimento, 26m de largura e 16m de altura. Foi toda rejuntada com betume.

Enquanto os empregados de Noé trabalhavam na grande obra, algo que nunca se tinha feito, os homens e mulheres zombavam de Noé. Achavam absurda a idéia de um dilúvio universal. Isso nunca havia acontecido, e portanto nunca aconteceria. Era cientificamente impossível.
Mas Noé possuía fé em DEUS. Recebera a informação diretamente de DEUS, e cria que realmente viria um dilúvio. O tempo foi passando e se esgotando. Os homens nem mesmo pararam para refletir se ao menos o argumento de Noé faria algum sentido. Afinal, ele falava que o dilúvio viria porque os homens se tinham tornado violentos e corruptos. Eles não pararam para pensar que, se não fosse por um dilúvio, eles mesmos se extinguiriam por meio da violência.

Então de fato, alguma coisa deveria acontecer, isso era inevitável. Mas preferiram continuar se corrompendo e ficando cada vez mais violentos, e ao mesmo tempo comemorando seu insensato modo de vida por meio de muitas festas.

Enfim chegou a última semana. Noé fez seu último alerta. Nem os seus trabalhadores lhe deram ouvidos. Então algo estranho aconteceu. Os animais, aos pares foram entrando no navio. Por fim, entrou Noé e sua família, só oito pessoas. E um anjo de DEUS fechou a porta de modo que humano algum a pudesse abrir. Sete dias após, veio uma nuvem, depois outra, e formou-se um gigantesco temporal. Tanto chovia água de cima quanto saía água das entranhas da terra. A água foi tanta que cobriu toda a Terra. A água que saiu da Terra rompeu sua camada de rocha, dando origem às placas tectônicas, e também aos terremotos. A instabilidade dessas placas só aumenta, pelo que também aumenta a quantidade dos terremotos e sua intensidade.

Hoje vemos as camadas de entulho, animais, plantas, pedras, barro, formados pelo dilúvio. A ciência em geral não aceita que tudo veio por um dilúvio, e dá outras explicações. Os homens, em geral, também não acreditam que se faz necessária mais uma intervenção da parte de DEUS nesse planeta. Outra vez os homens estão se tornando violentos e corruptos, a ponto de ameaçarem a vida por aqui. Mas está profetizado que dessa vez é a volta de JESUS, em glória, que salvará as pessoas arrependidas de suas maldades, que aceitaram ser transformadas por DEUS. As demais, como no dilúvio, morrerão aqui.

E a Arca de Noé? Antes disso tudo acontecer, ela aparecerá no Monte Arrarat, como um dos últimos avisos de que existe DEUS, que houve um dilúvio, e que a segunda vinda de CRISTO é uma profecia real e verdadeira. Mais uma vez só um pequeno número de pessoas terá fé em algo que cientificamente parece não fazer sentido. A Arca aparecendo um pouco antes desse fato profético, deveria abrir os olhos das pessoas para pensar se a destruição da Terra será pela violência do homem, ou se haverá outra intervenção divina.

REFLEXÃO: "Estabeleço uma aliança com vocês: Nunca mais será ceifada nenhuma forma de vida pelas águas de um dilúvio; nunca mais haverá dilúvio para destruir a terra" (Gên 9:11) - NVI
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História da adoração 8 – A imoralidade dos gigantes

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

"Naqueles dias havia nefilins na terra [...]. Eles foram os heróis do passado, homens famosos" (Gên 6:4) - NVI

Os antediluvianos eram homens e mulheres de um impressionante vigor físico. Eles viviam até mais de 900 anos. A sua vida era muito saudável. Embora mortais e pecadores, eram pessoas de tremendas faculdades mentais e impressionante poder físico. Eles eram capazes de realizar grandes obras, e o fizeram. Estas obras foram todas destruídas pelo dilúvio.

Pecadores como eram, com seu tremendo potencial, desenvolveram uma sociedade em extremo maldosa. Como viviam ao longo de muito séculos, e como a sua mente nada esquecia, um só ser humano era capaz de desenvolver maldade equivalente ao que hoje é capaz de se fazer por meio de uma multidão. Ao longo de suas vidas acumulavam maldade e mais maldade, a ponto deles colocarem em perigo a existência da raça humana. Esse nível de maldade só em nossos dias está outra vez sendo atingido, conforme diz em Lucas 17:26 e 27.

Aqueles homens tornaram-se sobremaneira violentos, corruptos, a tal ponto que encheram a Terra dessas características. Diz a Bíblia que “era continuamente mau todo o desígnio do seu coração” (Gên. 6:5). Eles eram maus o tempo todo. Algumas exceções havia, como a família de Noé, mas eram poucas pessoas. Mais algum tempo, e, sem exceção, todas as pessoas seriam de má índole.

A tal ponto chegou a maldade da raça humana que DEUS não teve mais escolha, senão afogar todos por meio de um grande dilúvio global. Mas para não eliminar todas as pessoas, pois ainda havia algumas de caráter decente, DEUS usou a água, pois por meio dela, poderia manter vivas algumas delas, e uma seleção de animais, dentro de um barco. Noé e sua família, ao todo oito pessoas, foram salvas do dilúvio em toda a Terra. Hoje podemos ver vestígios desse dilúvio em todas as partes do mundo. Aliás, talvez a maior prova do dilúvio sejam as placas tectônicas que permitem os terremotos. Foi por causa do dilúvio, dado que saiu água do interior da Terra, que a camada de rochas que formava a estrutura estável da Terra antes do dilúvio se rompeu, e desde então elas se movimentam, e geram tensão entre elas, provocando os abalos sísmicos.

A corrupção da raça humana, depois do dilúvio retornou aos poucos, Mas como agora as pessoas só viviam pouco mais de 100 anos (durante a Idade Média as pessoas viviam pouco mais de 40 anos), a maldade não se desenvolvia com tanta rapidez. Outro motivo que freou a velocidade do desenvolvimento da maldade foi que DEUS separou a humanidade através da linguagem. Na construção da Torre de Babel DEUS os confundiu por meio de línguas diferentes para cada família. Desde então ficou muito complicado para os homens colaborarem todos juntos para serem maus. Essas condições só mais recentemente se formaram, por meio da comunicação facilitada por uma língua que é quase universal, o inglês, e por meio da tecnologia de comunicação, a internet e a tecnologia da destruição para a guerra. Agora novamente a humanidade tem as condições de serem maus a ponto de desenvolverem a capacidade de exterminar a raça humana por meio dessa maldade. Porém, dessa vez, não vai haver destruição por meio de algum dilúvio. Antes da raça humana realmente estar liberada para destruir tudo por aqui, JESUS vai voltar e levar para a Sua morada todos aqueles que ao longo das eras da humanidade, em vida, decidiram ser obedientes aos mandamentos de DEUS, isto é, que foram pessoas de bem e humildes de coração, pessoas que jamais ameaçam o seu próximo nem a natureza.

REFLEXÃO: "O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal" (Gên 6:5) - NVI
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História da adoração 7 - A violência na família

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

"Disse, porém, Caim a seu irmão Abel: 'Vamos para o campo'. Quando estavam lá, Caim atacou seu irmão Abel e o matou" (Gên 4:8) - NVI

Adão e Eva viviam fora do Jardim do Éden. Trabalhavam todos os dias e a cada sete dias, conforme o mandamento, santificavam o sábado. O mandamento está escrito em Gên. 2:1 a 3. Agora a felicidade de sua vida estava fundamentada num único ponto: a esperança da vinda de JESUS, O Messias, para libertá-los da morte eterna.

O que seria essa morte? Eles nem sentiam nos primeiros anos, mas aos poucos estavam envelhecendo. Um dia viram as folhas de uma determinada árvore mudar de cor. Poderosos observadores como eram, pois ainda lhes sobrou a inteligência original, perceberam que se tratava de algo estranho. Periodicamente iam conferir aquelas folhas, e um dia desses viram que algumas estavam se desprendendo da árvore e caindo ao chão. Viram como elas secaram. Ali estava a morte. Isso os assustou. Morreriam assim? Como um deles iria morrer? E o que fariam com a pessoa morta?

Enquanto aos poucos viam a natureza se degenerar, mais desejavam que lhes nascesse um filho, pois, conforme a promessa, poderia ser O Messias prometido. Pois Eva engravidou, e nasceu um menino. Seria este o Messias? Deram-lhe o nome de Caim. A expectativa era grande. Ao crescer, poderiam descobrir que era O Messias, então teria vindo a salvação até eles. Não muito depois, nasceu outro menino, e deram-lhe o nome de Abel.

Eles cresceram. Ficaram homens. E trabalhavam como os pais, Caim lavrava a terra e Abel cuidava de ovelhas. Um dia desses Caim ficou furioso com DEUS e com seu irmão por ter DEUS se agradado só da oferta de seu irmão. Caim havia decidido mudar o culto, em vez de oferecer um cordeiro, ofereceu cereais. E DEUS não aceitou a alteração. Jamais um homem poderia mudar qualquer parte no culto que DEUS havia instituído. O Messias deveria ser representado por um cordeiro, e não por um feixe de cereais. Fora de si, Caim, no campo, atacou Abel desprevenido e o feriu em tal intensidade que morreu.

Caim fugiu dali. Mais tarde Adão e Eva encontraram o corpo de seu filho Abel. E Caim fugia, agora ele estava com medo do que lhe poderia acontecer. Essa foi a primeira morte humana da Terra. Morte em família. Era obra do inimigo. Lúcifer, agora satanás, estava por aí, e atacou a família, fazendo que um de seus membros fosse morto. Um daqueles dois em quem Adão e Eva depositavam esperança que fosse O Messias fora morto, e o outro, tornando-se um assassino, então também não poderia ser O Messias.

A tristeza domou conta do coração do casal. Num só dia perderam dois filhos. E perderam a esperança de que um deles fosse O Salvador esperado.

A partir daquela violência a humanidade, de poucas pessoas, mudou radicalmente. Adão e Eva tiveram outros filhos. Alguns se associaram com Caim, outros seguiram a expectativa dos pais.

Aqueles que se associaram a Caim, e os filhos dele, tornaram-se, a exemplo dele, violentos. Inventaram armas de caça, e caçavam animais. E também, por qualquer motivo, matavam-se uns aos outros. E tornaram-se tão violentos que DEUS não teve mais escolha, obrigou-se a destruir a humanidade quase totalmente por meio de um dilúvio.

A Terra tornou-se violenta. E toda violência se iniciara pelo ciúmes de um irmão contra o outro. Uma violência em família. Muitas guerras, muita destruição e muita morte se originou da violência de Caim contra Abel. Nunca mais no planeta deixou de haver violência. Caim havia descoberto como deformar a criação de DEUS: pela destruição de vidas e da própria natureza. Hoje estamos em tal intensidade de violência que o planeta corre perigo de ter eliminada a vida humana.

Com tanta violência poucos ainda esperavam pelo Messias. Um deles era Noé. Esse homem, e sua família, ainda criam que O Messias viria para salvá-los.

E em nossos dias, diante de tanta violência, poucos aguardam O Salvador do mundo. Como Messias Ele já veio, agora, em breve, vira segunda vez, como Salvador.

REFLEXÃO: "...porque ele vem, vem jugar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com retidão" (Salmos 98:9) - NVI
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História da adoração 6 – A natureza degenera

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

"...Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa..." (Gên 3:17) - NVI

Com a transgressão de Adão e Eva coisas estranhas começaram a aparecer. Em primeiro lugar apareceram no próprio casal. Desapareceu o senso de intimidade entre o casal, e passaram a ter vergonha um do outro, e de DEUS.
Afastaram-se um do outro e de DEUS. Tiveram capacidade de se acusar mutuamente e de mentir. O amor foi prejudicado severamente de um instante para outro. Assim trataram de fazer um improviso de roupas. Antes do pecado eram tão íntimos que a sua nudez não interferia em seu relacionamento natural. Agora não queriam mais ser vistos assim por DEUS.
Além disso, surgiu, o senso de culpa. Além de roupas, trataram de se esconder de DEUS (Gên. 3:7 e 10). E mais, de um momento para outro surgiu uma estranha criatividade, a da desculpa esfarrapada, ou seja, um empurrou seu erro para o outro. O homem disse que foi a mulher que lhe deu para comer. A mulher disse que a serpente a enganou. E a serpente por certo há tempos vinha culpando a DEUS pelas coisas que estava passando. E, curiosamente, DEUS assumiu as culpas de todos, menos da serpente. Por isso JESUS veio ao mundo morrer pela humanidade.

A seguir toda a natureza sofreu transformações dramáticas. Agora fora-se o equilíbrio natural inocente, e se iniciava um outro tipo de equilíbrio, o da luta pela sobrevivência. Sim, agora tudo aqui tornou-se mortal, e a morte fez surgir a necessidade de luta pela sobrevivência. A serpente passou a rastejar junto ao pó (Gên. 3:14). Na vegetação surgiram espinhos, cardos (praga da lavoura) e plantas daninhas e venenosas. Os animais, muitos deles tornaram-se predadores, passaram a comer carne e atacar outros animais, inclusive o homem. A terra teve que ser lavrada para produzir, pois as plantas não mais duravam para sempre, elas morriam. E passou a haver plantas que duravam apenas um ano, como os cereais, outras duravam muitos anos. O homem passou a ter que trabalhar para obter alimento. Basicamente precisava plantar, colher e cuidar dos animais domésticos, e tratar da defesa contra os animais que se tornaram nocivos, bem como das pragas da terra.

A mulher agora teve filhos com dores. Eles também precisavam trabalhar para ter o seu sustento, precisavam suar de sol a sol. E a necessidade de trabalhar foi aumentando cada vez mais, na medida em que o produto do trabalho tornou-se motivo de comércio. Pessoas e grupos de pessoas foram se especializando, e uns precisavam comprar dos outros. Não demorou muito para descobrirem os fundamentos da riqueza, de ter mais que os outros, surgindo a ganância. Daí surgiu a vontade de roubar, de fazer guerras e de tirar dos outros. Surgiu a exploração, a escravidão, as diferenças sociais, os níveis de importância e status. Nada disso fora plano de DEUS, mas fruto do pecado.
Porém nesse contexto deplorável surgiu outra invenção nociva: a imaginação de deuses estranhos. Os homens queriam ter uma força superior para seus empreendimentos, para os quais já não podiam contar com a colaboração do DEUS Criador, como foi nos tempos de Adão e Eva, antes do pecado. Então, afastando-se cada vez mais do Criador, inventaram deuses.

Queriam ter deuses para satisfazer suas ambições: a riqueza originária da terra. Assim inventaram deuses para a terra, para a água, para as plantações, para a fertilidade feminina, para a riqueza e prosperidade, e muitos outros. apareceu a idolatria. E foram adorar esses deuses, pois perceberam que o verdadeiro DEUS não estava mais com eles nesse deplorável estilo de vida.

Resumindo, o pecado trouxe para a Terra, o nosso planeta, alterações nos costumes dos homens, dos animais e no modo de vida das plantas. Tudo tornou-se mortal. O homem passou a desconfiar um do outro e de DEUS, e criou um estilo de vida violento e interesseiro, cada um querendo ser mais que o outro. Essas cosias só foram piorando ao longo dos séculos, até chegar aos nossos dias numa situação insuportável.

REFLEXÃO: "Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó, e ao pó voltará" (Gên 3:19) - NVI
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História da adoração 5 - O mau uso do livre arbítrio

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

"Foram as tuas mãos que me formaram e me fizeram..." (Jó 10:8) - NVI

Ao criar Adão e Eva, DEUS os fez à Sua semelhança. Isto quer dizer que eles eram seres com capacidade de tomar decisões racionais. Uma decisão racional é a que considera informações para decidir e leva em conta as conseqüências. Seres racionais têm ciência dos porquês para tomar certas decisões e tem ciência dos efeitos delas.

Essa é uma condição para que esses seres sejam felizes. E como já estudamos em capítulos anteriores, DEUS cria seres a Sua semelhança para serem felizes junto com Ele.

Mas por que é necessário ser livre para ser feliz? Isso é bem simples. Se você for uma mulher, imagine o seu parceiro, se for um homem, imagine a sua parceira. Então cada um tem seu cônjuge para imaginar. Pense que esse cônjuge está programado para sempre fazer o bem a você e nunca lhe magoar. Mesmo que você fosse livre, poderia haver amor com alguém assim? Essa seria uma pessoa que amaria você porque tem um programa para essa finalidade, mas não porque ela mesma decide assim.

Agora imagine duas pessoas programadas, para uma amar a outra. Elas se amam sem a menor possibilidade de terem outra escolha. Podem até se amar, mas será um amor, digamos, forçado, mecânico, imposto por um terceiro. Na verdade isso não é amor autêntico.

E eles poderão ser felizes? Absolutamente não porque não conseguem decidir amar um ao outro, embora se amem. Veja bem, não há decisão de amar, amam-se porque assim foi determinado. E, portanto, não podem ser felizes, porque a única opção que eles tem é um fazer o outro feliz.

E como é isso quando os seres são livres? Em primeiro lugar, cada um decide se vai amar ou não a outra pessoa. Então, por sua iniciativa e vontade própria, decide fazer uma quantidade de coisas para deixar a outra pessoa feliz. A outra pessoa sente que isso vem do coração, da vontade, e isso se chama correspondência. O amor de um e de outro é correspondido por livre vontade. Isso é autêntico, assim nos sentimos valorizados. O seu cônjuge te ama porque assim decide, e torna a decidir todos os dias. Entre outras opções essa pessoa sempre decide por você, e é isso que nos faz felizes: alguém que nos escolheu continua decidindo manter essa escolha. Ela continua dia-a-dia nos valorizando, e assim nos sentimos bem.

Sendo assim, DEUS não possuía outra escolha senão criar os seres a Sua semelhança livres. Isto significa que deveriam ter opções em tudo com que se defrontassem na vida. Um homem, assim como uma mulher, por exemplo, podem escolher alguém para se casar. São livres para isso.

Podem depois deixar a pessoa escolhida e ir embora. São livres para isso. DEUS disse que não nos deveríamos separar, pois o comprometimento é essencial para a felicidade, pelos mesmos argumentos acima. Mas, se assim desejarem, sabem que existirão efeitos, e se separam, e ninguém o impedirá.

E a principal escolha, qual é? O ser humano, criado por DEUS, pertence a DEUS, mesmo assim, tem a liberdade de escolher, se desejar, seguir a outro senhor. Esse outro pode ser uma estátua, algum astro, outra pessoa ou até ela mesma. Saiba, no entanto que fazendo isso, morrerá, pois se desliga por vontade própria da única fonte de vida que existe. Saiba também que vai sofrer, pois se desliga da única fonte de felicidade.

Adão e Eva foram criados livres. Seus descendentes seriam também livres. Mas Adão e Eva um dia desses não souberam fazer uma escolha inteligente. Decidiram dar ouvidos a Lúcifer, que estava a procura de adeptos para o adorar. Esse ser queria ser deus, embora não tivesse as condições. Então foi que Adão e Eva se desligaram de seu Criador, e obtiveram a condição de mortais, assim como todos os seus descendentes.

REFLEXÃO: "Lembra-te que me moldaste como o barro; e agora me farás voltar ao pó? (Jó 10:9) - NVI

História da adoração 4 - Por quê adorar

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

"... adorem o Senhor no esplendor da sua santidade, tremam diante dele, todas as nações!..." (I Crôn 16:29-30).

A pergunta é: por quê adorar? Essa é uma pergunta que segue a mesma lógica de outras perguntas, tais como: por quê ter amizades? Por quê buscar ser feliz? Por quê casar? Por quê ter relacionamento social? E assim por diante.

A adoração é um relacionamento social de natureza semelhante ao do amor, da amizade e da sociabilidade. DEUS deseja que vivamos. E Ele deseja que a vida seja repleta de felicidade. Esse é o ponto fundamental: Ele nos criou para vivermos em plena felicidade. Ele nos quer dar vida abundante. Por isso estabeleceu a adoração. O objetivo dela é o relacionamento nosso com DEUS.

Há um motivo fundamental para a adoração. Esse motivo é pelo fato de existirmos. É óbvio isso, existimos, e nossa existência é com vida, e somos racionais, temos a capacidade de tomar decisões, isto é, somos seres morais livres. E estes são os ingredientes para que também possamos ser felizes. Portanto, existir com vida (poderíamos existir de outra forma, por exemplo, sendo uma estátua) é grande motivo para sermos gratos. E também é motivo para investirmos na felicidade, pois, afinal, que lógica há em existir e viver em depressão?

Na Bíblia está escrito assim: “Tu és digno Senhor e DEUS nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as cousas Tu criaste, sim, por causa da Tua vontade vieram a existir, e fora criadas” (Apoc. 4:11). DEUS é O Criador, por isso, o Universo e o que nele contém existe, e nós também. Esse é o motivo para que sejamos gratos a DEUS.

As rochas existem, mas não podem agradecer a DEUS, pois não tem conhecimento de sua existência. As plantas também. Os animais tem sentimentos, e são capazes de serem gratos, mas não tem racionalidade para conhecer a respeito de sua existência. Porém, os humanos são racionais, entendem o que são. Estes podem ser gratos a DEUS, pela sua existência. Eles podem ser felizes, e podem cuidar dos animais, das plantas e das coisas inanimadas. Podem fazê-lo para bem de seu próximo, bem como para o bem de toda a natureza.

Assim, só os seres humanos estabelecem relacionamentos racionais. E a adoração é um relacionamento racional do mais alto nível. É o relacionamento das criaturas com seu Criador. Só os seres humanos são capazes de serem felizes, e de contribuírem com a felicidade de outros, e até dos animais. Para tanto, os seres humanos precisam estabelecer relacionamentos de alto nível entre si. E precisam estabelecer relacionamentos de alto nível com seu Criador, pois sabem que d’Ele vieram, e d’Ele necessitam, para viverem, e para serem felizes.

Adoração, em síntese, é um relacionamento da mais elevada inteligência. É um relacionamento que tanto nos coloca em contato com O Criador como com o Rei do Universo, o Ser mais inteligente que existe. Desse relacionamento depende a nossa inteligência, a nossa capacidade de sermos seres sociais, assim como DEUS é. Desse relacionamento depende a nossa capacidade de amar uns aos outros. Sim porque, adorar é amar a DEUS sobre todas as coisas. Desse relacionamento depende a nossa capacidade de amar o nosso próximo como a nós mesmos. E desses dois relacionamentos depende a nossa vida com felicidade.

REFLEXÃO: "Eu, João, sou aquele que ouviu e viu estas coisas. Tendo-as ouvido e visto, caí aos pés do anjo que me mostrou tudo aquilo, para adorá-lo. Mas ele me disse: 'Não fala isso! [...]. Adore a Deus!" (Apoc 22:8-9) - NVI
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História da adoração 3 - O vínculo universal

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

“Deus ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne? Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem” (Mateus 19:5-6)

Havia o Senhor DEUS criado Adão e Eva. Era para eles formarem um lar, e, sendo um casal, formarem uma família. DEUS instituiu a menor sociedade possível para haver felicidade, duas pessoas comprometidas uma com a outra.

Para que sejamos felizes é necessário que alguém nos faça feliz. Assim, uma única pessoa não pode ser feliz, pois ela não tem quem a quem fazer feliz, nem quem a faça feliz. Os seres sociais necessitam de outras pessoas para se comunicarem e interagirem. A felicidade depende disso, da interação entre seres inteligentes. Aliás, tudo depende da interação, nosso aprendizado, a construção de prédios, a realização de planos, tudo mesmo. Ainda mais a felicidade depende de sermos seres sociais.

E para que pudéssemos ser seres sociais, DEUS nos fez homem e mulher, ou seja, um o complemento do outro. Ele disse que a mulher era idônea ao homem, isto é, complementar, diferente, mas nem superior, nem inferior, assim, nessa complementaridade um tem oportunidade de fazer o outro feliz. É a menor sociedade imaginável, pois um só não forma uma relação social. E era para ser mesmo a menor sociedade, ou seja, a mais simples imaginável, para que fosse fácil de funcionar. Se é dessa sociedade que depende a felicidade dos seres humanos, ela precisa mesmo ser simples, para não correr risco de, por ser complexa, tornar-se difícil de ser dirigida.

A felicidade depende de uma condição, e só de uma. Essa condição é a intimidade. Para sermos seres sociais, dependemos de estar juntos, falar uns com os outros, trocar sentimentos. Estar juntos e de bem uns com os outros é intimidade.

Um casal, para ser feliz, precisa se amar, e para amar, precisa haver intimidade, isto é, estar juntos. A intimidade não é necessária o tempo todo, mas com freqüência faz bem. E há diversas intensidades de intimidade. A intimidade mais intensa entre seres humanos é quando, como disse DEUS, um casal comprometido em se amar, se torna uma só carne. É tanta a felicidade nesse momento que se produz um prazer especial, a êxtase. E, por ser uma explosão de amor, e assim quis DEUS, nessa intimidade há a capacidade de dois seres humanos se reproduzirem e gerarem outro ser humano. O amor assim intenso é capaz de produzir uma nova vida. Sim, uma nova vida para que o amor que explodiu naquele momento possa se expandir a outros seres humanos. Um homem e uma mulher amam seus filhos porque foram gerados em seus momentos de maior felicidade. Os filhos são bênçãos da felicidade.

Mas a intimidade mais íntima, a mais intensa possível a seres humanos não é quando se tornam uma só carne. A felicidade mais intensa não é quando ocorre o ato conjugal. Há um momento ainda mais potente para sermos intensamente felizes: é quando estamos juntos com o nosso Criador.

Nessa Terra não sabemos como é isso pois caídos em pecado, temos medo da presença de DEUS. Mas quando formos restaurados à condição original de antes do pecado, então teremos um tal intenso prazer com a presença de DEUS que talvez não desejemos mais nos afastar d’Ele. Quem aqui nessa Terra vive como Ele deseja, isto é, O obedece, já sabe um pouco o que é isso.

E o que DEUS providenciou para que haja essa intimidade? Ele, depois que criou tudo, em seis dias, estabeleceu o sábado. Nesse dia Ele nos pede que não façamos coisa alguma em nosso benefício pois sábado, o sétimo dia da criação, é o dia da intimidade entre DEUS e Suas criaturas.

É o dia que nos dedicamos a Ele, com exclusividade. Ele quer nesse dia nos fazer tão felizes que os restantes serão um prazer por aguardar outro sábado. Esse é o sentido de ter Ele descansado, santificado e abençoado o dia de sábado. Por isso pede que também façamos o mesmo. É para sermos felizes junto com Ele, O Criador. O sentido de se viver é ser feliz. E esse é o desejo do Criador.

REFLEXÃO: “Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro” (Isaías 45:18)

História da adoração 2 - A criação de Adão e Eva

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

“Disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gên. 1:26, pp).

Por qual motivo DEUS criaria o Universo? Por que Ele faria tantas estrelas, que não se pode contar, numa imensidão que ainda não se encontrou a dimensão de seu tamanho? Qual a razão de DEUS ter criado a natureza com suas belezas e atrativos, as plantas, os animais e tudo o mais? E por que as pequenas coisas, como o minúsculo átomo, mesmo assim, tão complexo e os minúsculos seres vivos com suas atraentes particularidades? Para que tanta diversidade na criação?

DEUS deveria ter um propósito com a criação. Qual seria esse propósito? Ele queria ver seres parecidos com Ele mesmo vivendo felizes. Era Seu objetivo colocar nessas belezas seres capazes de usufruí-las, para a sua realização de vida. E DEUS queria alegrar-se com esses seres vendo-os alegres, queria estar com eles. Não queria ficar só no Universo. Ele queria fazer tudo para que seres à semelhança d’Ele vivessem eternamente, e que jamais conhecessem a infelicidade.

Foi por esse motivo que, um dia, depois de ter criado plantas e animais no planeta Terra, Ele criou o primeiro casal. Deveriam reproduzir-se e encher a Terra. E serem felizes. Era Seu propósito que tivessem filhos, que estes constituíssem novas famílias, novos núcleos de felicidade. Ele queria expandir a felicidade a todo planeta.

O que significa ser feliz? A felicidade vem de DEUS, O Criador. Não existe possibilidade de outra fonte, porque não há outro lugar no Universo, nem outro ser, que seja amor em sua essência, em seu caráter, em sua lei. Não há outro ser no Universo que haja sempre por amor. Felicidade vem da intimidade com quem se ama, com quem nos sentimos bem, com quem nos quer bem. Felicidade é resultante do relacionamento com outros seres que desejam nos fazer felizes, é o desejo profundo de fazermos esses seres felizes.

Como a felicidade se inicia? Pela adoração! E o que é a adoração? É o relacionamento profundo com O Criador, que por ser amor, nos ama a ponto de morrer por nós. Adoração é ligar-se intimamente com DEUS por alguns momentos a cada semana. E esse momento especial foi escolhido por DEUS, é o sábado. Nesse dia DEUS decidiu que devêssemos parar todas as atividades que não contribuíssem para nossa ligação com o amor de DEUS.

Veja só. DEUS criou os seres humanos para serem sempre alegres. Para esse fim, Ele queria estar sempre junto com os seres humanos. E de tempos em tempos, Ele queria estar junto em grande intimidade. Deveriam ser momentos para Ele promover mais intensamente a felicidade dos seres que criara. Assim separou um dia em cada semana, o sétimo, para nele reservar-Se a nós. Em contrapartida pediu que também nós fizéssemos o mesmo, que nesse dia O adorássemos com exclusividade. E adorar a DEUS é ligar-se a Ele com amor mais intenso.

Esse foi o propósito de DEUS ter criado a imensidão do Universo, e nele ter posto seres à semelhança d’Ele mesmo: encher esse Universo com felicidade.

REFLEXÃO: “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; porquanto ele está à minha mão direita, não serei abalado. Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a minha carne habitará em segurança” (Sal 16:8-9)
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História da adoração 1 - Deus eterno

(adaptado do texto do prof. Sikberto Marks)

“No princípio era o verbo...” (João 1:1)

DEUS é o princípio. Ele vem da eternidade, existe de eternidade em eternidade (Hab. 1:12 e Sal. 90:2). Antes de todas as coisas, antes que existisse a matéria, quando só havia o espaço, DEUS já existia.

Tão magnífico que não pode ser visto por qualquer ser que se tenha corrompido, mesmo que por um único pecado. Tão poderoso que criou o Universo vasto que não se pode medir. Tão inteligente que é capaz de criar seres vivos nas espécies que Ele desejar. Tão correto que Sua Lei é de justiça tal que vem a corresponder a um reino de paz e justiça absoluta. Tão bondoso que, havendo alguém desobedecido a Sua lei, Se doa por esse ser, mesmo que essa doação signifique a Sua morte. Tão poderoso, outra vez, que é capaz de morrer pelo ser pecador, mas também é capaz de Se ressuscitar outra vez, vencendo até a morte, o possível fim de todas as coisas que tem fôlego.

DEUS, indescritível, cujo trono distante é circundado de glória tremenda, de luz tão imensa que ser humano algum seria capaz de contemplar, no entanto, eis que Ele, eterno DEUS, vem e habita entre os humanos, como um humano mortal. De Sua glória veio até a escuridão desse mundo imundo e perigoso, dominado pelos demônios, para resgatar, se fosse, ao menos um ser humano. E foi vencedor.

Um que criou o imenso Universo, que também foi capaz de criar a minúscula célula e o minúsculo átomo, pelo poder de Sua palavra e pensamento, foi também capaz de se separar de tudo isto para buscar a raça perdida nesse Universo sem fim. Tudo por tão imenso amor que O impede de se desligar e de perder a afeição por nós. Jamais Se desligará de nós. A única forma de separação d’Ele com Suas criaturas é caso nós nos desligarmos d’Ele.

Esse é o DEUS eterno! Ele merece ser adorado, pois tanto nos criou quanto nos oferece o escape da morte eterna.

E Ele disse como quer ser adorado. E Ele merece dizer como O adorar. Será que o homem, pecador e degenerado pelos milênios de pecado nesta Terra saberia melhor que DEUS como O adorar? Jamais algo assim seria possível.

E Ele disse no Velho Testamento: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxo. 20:8 a 11). E no Novo testamento Ele, aqui entre nós, ratificou dizendo: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque na verdade vos digo: Até que o Céu e a Terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mat. 5:17 e 18). JESUS, o DEUS feito homem, disse mais: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que Me ama; e aquele que Me ama, será amado por Meu Pai, e Eu também o amarei e Me manifestarei a ele” (João 14:21).

O DEUS eterno pode ser melhor explicado por uma única palavra que por muitas. Ele é amor! E amor é a Sua lei. Para ser adorado, tudo o que temos a fazer é amar a DEUS sobre todas as coisas (Mateus 22:37), e isto significa obedecer os Seus mandamentos, os que estão na Sua Palavra.
Isso é o MÍNIMO que o eterno DEUS merece!

REFLEXÃO: “Saberás, pois, que o Senhor teu Deus é que é Deus, o Deus fiel, que guarda o pacto e a misericórdia, até mil gerações, aos que o amam e guardam os seus mandamentos” (Deut 7:9).
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Escolhas

(por Eny Garcia Sarli)

"Se vocês não estão querendo obedecer ao Senhor, escolham hoje a quem querem dar obediência [...] Quanto a mim, escutem! Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Josué 24:15) BV

Deus criou o homem como um ser dotado de livre arbítrio, com direito de decidir, escolher e exercer sua vontade. É claro, porém, que cada escolha tem seus resultados e o seu preço. Deus respeita esse direito, até mesmo quando Seus filhos escolhem mal.

Um casal teve dois filhos gêmeos. Eram muito parecidos. Cresceram juntos participando dos cultos domésticos, das mesmas classes de estudo da Bíblia, na igreja, e nos mesmos colégios cristãos. Recebiam os mesmos conselhos e repreensões dos pais. Passaram pela adolescência e alcançaram a juventude, mas, à semelhança de Abel e Caim, fizeram escolhas diferentes.

Um se preocupava com as coisas espirituais, com o relacionamento com Deus e com o bem-estar de seus pais. O outro, porém, abandonou a igreja, só pensava nos prazeres do mundo, e não se incomodava com a dor que o seu procedimento causava aos pais. Passou a fazer parte de um grupo de rapazes violentos e viciados.

Certa noite, durante uma festa em que havia bebidas e drogas, ele esfaqueou e matou um dos seus companheiros de farra. Tentou fugir, mas os companheiros o perseguiram.

No desespero da fuga, viu que o escritório do irmão estava com as luzes acesas. Entrou porta adentro e contou o que havia acontecido e a ameaça dos companheiros.

– Tire essa roupa suja de sangue – disse o irmão, enquanto também tirava a dele, e ordenou-lhe que vestisse a sua roupa limpa, o que ele obedeceu. Então, o irmão inocente vestiu a roupa suja de sangue e lhe disse:

– Você está vestindo a minha roupa limpa. É possível que eles me matem, pensando que sou você. Se eu morrer, morrerei em seu lugar! – E a seguir, abriu a porta. Aqueles rapazes embriagados e drogados, aos chutes, murros e pauladas, mataram o irmão gêmeo inocente.

Os dias se passaram e aquele moço, lembrando-se do que havia acontecido, sempre dizia: “Ele morreu em meu lugar!” Então, abandonou a vida de pecado, abraçou a Cristo, e se entregou à justiça, a fim de pagar a pena de sua escolha desastrosa.

A lição que ele aprendeu foi: “Assim, como meu irmão, Jesus morreu em meu lugar para que eu pudesse viver.” – EGS

REFLEXÃO: “Meu filho, quando os pecadores [...] fizerem este convite: venha fazer parte de nosso bando! [...] diga: Não!” (Pv 1:10, 11, BV)

Fonte: MM 2008


Uma Religião Moderada

(Pr. Wilson Sarli)

"Eu o conheço bem – você nem é quente nem frio; Eu desejaria que você fosse ou uma coisa ou outra! Porém, já que você é meramente morno, Eu o cuspirei para fora da Minha boca!" (Apocalipse 3:15, 16) BV

Na região que pertence à Turquia moderna, conheci as ruínas de Laodicéia, quando a visitei em 1975, juntamente com as outras seis igrejas da Ásia Menor, mencionadas no Apocalipse.

Nos dias bíblicos, era uma cidade próspera e rica, “de nada precisando”. Sua riqueza tornou os laodiceanos cristãos acomodados, nem frios nem quentes, mas mornos, talvez numa alusão às águas termais que brotavam e continuam a brotar próximo da cidade bíblica de Hierápolis, hoje Pamukale. Ao visitar aquele local, toquei aquelas águas cálidas e senti na mão a sua mornidão confortável.

Satanás deseja, mais que ninguém, que a nossa igreja seja moderada, amena, com calor espiritual pouco intenso, que se mantenha nos limites do conveniente, indefinida, nem bem isso e nem bem aquilo. Isso é o suficiente para ele alcançar seus objetivos.

C. S. Lewis, escritor inglês, descreve um demônio já idoso dando conselhos e orientações a um demônio novato e pouco experiente na arte de enganar e seduzir uma pessoa. Ao demônio calouro, ele deu o seguinte conselho: “Fale a essa pessoa sobre moderação em todas as coisas, inclusive na sua religião. Diga-lhe para ir com calma. Se você conseguir fazer com que ela considere a religião muito boa até certo ponto, pode ficar tranqüilo quanto ao perigo de salvação dessa pessoa. Uma religião moderada, indefinida e sem compromissos é tão boa para nós como nenhuma religião”

Às vezes, queremos facilitar a vida cristã, amaciar o caminho e desconhecer nossas lutas, provações e deveres como cristãos. Satanás quer nos sugerir um cristianismo mais fácil, moderado e sem responsabilidades; um cristianismo romântico, vazio, social; um cristianismo que mais se acomode ao nosso modo de pensar que ao de Deus.

A religião de Cristo não é uma religião de conveniências. Não nos iludamos: a jornada cristã não é tão fácil assim como muitos a julgam. Não devemos querer torná-la diferente.

O verso para reflexão abaixo nos sugere que a caminhada cristã é como uma roseira: espinhos no seu caule, mas lindas rosas, com agradável perfume, nas pontas de seus galhos.

REFLEXÃO: “Tenho-vos dito isso, para que em Mim tenhais paz [rosas]; no mundo tereis aflições [espinhos], mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo [rosas]” (Jo 16:33)

Fonte: MM 2008


Uma Pedrinha Branca

(Pr Wilson Sarli)

"Ao vencedor [...] lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe" (Apocalipse 2:17)

O livro do Apocalipse foi escrito em símbolos que falam de encorajamento para o povo de Deus de todos os lugares, em todas as épocas. O versículo acima apresenta um desses símbolos: "uma pedrinha branca".

Em 1975, visitamos vários lugares bíblicos da Ásia Menor, território que hoje pertence à Turquia, e um deles foi Pérgamo, uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse.

A expressão "pedrinha branca" está no contexto da carta enviada, da parte de Jesus Cristo a essa igreja, por intermédio de João. No final dessa carta há uma promessa ao vencedor: "(Eu) lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo."

Apesar de essa igreja ter passado pelo processo de paganização a partir do fim do primeiro século, Deus ainda reconhecia nela alguma coisa boa. Alguns estudiosos vêem na expressão "pedrinha branca", uma alusão ao que acontecia em Pérgamo, quando os juízes, ao darem a sentença no julgamento de um acusado, lançavam sobre a mesa uma pedrinha branca, se o acusado fosse considerado inocente, ou uma pedrinha preta, se fosse considerado culpado. Tenho comigo, como lembrança, uma pedrinha branca trazida de Pérgamo, por ocasião de nossa visita àquela cidade da Ásia Menor.

A "pedrinha branca" pode representar que ao crente é prometido o perdão que lhe dará direito à salvação por meio dos méritos de Cristo, o justo Juiz, uma vez que a cor branca simboliza o manto de Sua justiça, com Sua pureza e bondade. Então, Jesus joga sobre a mesa do julgamento divino a "pedrinha branca", e, pelos Seus méritos, absolve o pecador arrependido.

O "novo nome" do vencedor, impresso na "pedrinha branca", pode ser uma alusão ao seu novo caráter dado por Deus por meio dos méritos de Cristo. O fato de esse "novo nome" ser conhecido apenas pelo que o recebe, pode significar que cada crente tem sua individualidade e que as lutas e vitórias de sua vida cristã, como Jacó ao lado do Jaboque, são individuais e não coletivas, assim como a salvação.

Você gostaria de saber qual será seu novo nome? Torne-se um vencedor! Mas até lá, continue lutando junto com Cristo até que chegue o momento em que, à semelhança de Jacó, você receberá um novo nome cujo significado será "vencedor".

REFLEXÃO: "Portanto, arrepende-te [...] Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas" (Ap 2:16, 17)

Fonte: MM 2008

Eu vos escolhi

"Não fostes vós que Me escolhestes a Mim; pelo contrário, Eu vos escolhi a vós" (João 15:16)

Wilfred Grenfell, famoso médico-missionário americano, conheceu uma jovem no navio, quando estava a caminho de seu campo de trabalho no exterior. Apaixonou-se por ela quase imediatamente, e dentro de muito pouco tempo declarou-lhe a sua intenção de casar com ela.

Tomada de surpresa, a resposta da moça foi:
- "Mas como, rapaz, se você nem sabe o meu nome"? (Ela queria dizer "sobrenome").

Rápido como um relâmpago, Grenfell respondeu:
- "Posso não saber seu nome, mas sei qual vai ser"!

A moça gostou da saída de Grenfell. Oportunamente, aceitou a proposta e o romance desabrochou num feliz casamento. Passaram muitos anos desafiadores em serviço para Deus.

Algum tempo atrás, li acerca de um jovem que estudava num internato das Índias Ocidentais.

Um dia, na fila para o almoço, ele expressou de modo inédito a sua escolha da moça que lhe vinha chamando a atenção. Passou para ela um bilhetinho no qual havia rabiscado as palavras de nosso texto. Ele também foi bem-sucedido.

Mas nem sempre o resultado é esse. Afinal de contas, os seres humanos têm o direito de escolher; e quando se trata de romance e casamento, o homem propõe - mas a mulher dispõe!

Todos os seres moralmente responsáveis têm a faculdade da escolha. Quando nascemos de novo, escolhemos a Cristo, mas na realidade estamos meramente confirmando uma escolha que foi Ele quem fez. Antes que você e eu escolhêssemos a Cristo, Ele já nos havia escolhido. Efésios 1:4 nos diz que Deus fez essa escolha em Cristo "antes da fundação do mundo". A escolha incluiu a todos. "Deus não faz acepção de pessoas" (Atos 10:34). Ele "deseja que todos os homens sejam salvos" (I Timóteo 2:4).

Nem todas as pessoas, entretanto, serão salvas, porque podemos rejeitar a escolha que Deus fez. Ele poderia, logicamente, forçar-nos a aceitar a escolha dEle, mas nunca o fará porque deseja tão-somente o serviço de amor. Afinal, esse é o único tipo de serviço que vale a pena receber.

REFLEXÃO: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste” (João 17:3)

Fonte: Jesus Voltará



Lembre-se do seu Criador

"Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e se aproximem os anos em que você dirá: 'Não tenho satisfação neles' " (Eclesiastes 12:1) - NVI.



REFLEXÃO: "Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto" (Isaías 55:6) - NVI.

Fantástico é ser de Jesus

(por Marcio)

“Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes” (Ef.6:12)

Não é meu costume, mas como não estava na minha casa, acabei assistindo muitos dos quadros do programa Fantástico da Rede Globo do dia de hoje, 1 de novembro de 2009. O programa ainda não está no fim, mas peguei o notebook da minha sogra e comecei a escrever sobre algumas poucas coisas que vi que julgo "interessantes". Princípios, idéias e pensamentos deturpados que nosso consciente muitas vezes não filtra, mas são depositados fielmente em nosso sub-consciente sem nossa permissão. Contudo, creio fortemente que como cristãos, o Espírito Santo do Senhor, nos ajuda a discernir muitas coisas que normalmente não repararíamos caso não estivéssemos em comunhão com Ele.

Um quadro mostrou que a mais nova "atriz" da rede, uma chipanzé, se parece muito com um ser humano. Quando ela contracena com o ator Marco Pasquim e ele cai em prantos em uma das suas cenas, a macaca começa a demonstrar certas atitudes e prováveis sentimentos, que de fato ficaram bem evidentes, contudo, coisa impossível de acordo com os estudiosos. Será que o quadro quis inocentemente mais uma vez sugerir que os macacos são nossos ancestrais e são muito semelhantes a nós? Será que esta "nova atriz" de uma das novelas da rede, veio trazer aos telespectadores uma "mensagem evolucionista" diária ou não? Mensagem inocente ou muito bem arquitetada por aquele que está a dar o grande e mais diabólico golpe no final dos tempos contra os filhos de Deus? Está escrito: "Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente" (Gên. 2:7 - NVI).

Outro, decidiu mostrar ao público, qual seria a reação das namoradas ou das esposas, quando estas vissem seus maridos vestidos de mulher, isto se elas os reconhecessem - quadro realizado em semelhança a uma outra novela da rede. Coisa da minha cabeça, ou o programa, como tantos outros, como também filmes, revistas e tantas outras fontes de informação secular, quis e querem deixar bem claro na mente dos telespectadores a idéia "agradável" e "moderna" que a atitude de um homem se transformar em mulher é algo absolutamente normal? Sobre o assunto desta indumentária, está escrito: "A mulher não usará roupas de homem, e o homem não usará roupas de mulher, pois o Senhor, o seu Deus, tem aversão por todo aquele que assim procede" (Deut. 22:5 - NVI).

Noutro ainda, o filme sensação do momento "Crepúsculo", é evidenciado mais uma vez por trazer à tona uma criatura das trevas, imortal e que se alimenta de sangue. A chamada do filme? "A eternidade começa agora!" Da mesma forma que “Harry Potter”, que incentiva a bruxaria, o filme traz ao público mensagens anti-cristãs, satânicas por excelência, que incentivam a falácia de que a imortalidade não é apenas uma prerrogativa de Deus e em breve dos justos, mas também dos injustos. Mais uma película contemporânea da mesma linha do antigo "drácula" ou demônio, significado literal da palavra. Quanto a isso, podemos tirar algumas idéias da "pena inspirada": "Ele imprime na mente a ilusão de que não existe um diabo pessoal, e os que nisso crêem não fazem esforço para resistir e combater o que não existe, e os pobres e cegos mortais finalmente adotam a máxima: 'Tudo quanto existe, está direito.' " (Mensagens aos jovens, p.59).

Queridos, não há duvidas que a antiga serpente, a saber o diabo, sabe que seus dias de maldade estão chegando ao fim. Conseguiu inserir na mente de muitos que sua existência é pura ficção e com isso, engana a multidões com suas doutrinas subliminares ou subentendidas em programas aparentemente inofensivos como este, ou em programas de extensa abrangência, como os filmes. Milhões de pessoas são desviadas da Verdade por darem mais ouvidos a sugestões humanas do que às sugestões de Deus. É deprimente, mas vivemos num país onde 90% das pessoas possuem televisores e apenas 80% possuem geladeira... sugestão subentendida de "alguém" que conseguiu impor ao mundo uma prioridade que não edifica.

Que eu e você, possamos nos aperceber que o inimigo está desesperado tentando manter o tempo de seu reinado aqui nesta terra, adiando a volta de Jesus, simplesmente deixando nossas mentes cauterizadas pelo maior anticristo inanimado (se assim posso dizer) dos nossos tempos: A televisão.

REFLEXÃO: "Nossa única segurança está em não darmos lugar ao diabo; pois suas sugestões e desígnios são sempre para nosso dano, para impedir-nos de confiar em Deus. Ele se transforma em anjo de pureza, para que possa, por suas sedutoras tentações, apresentar os seus ardis de tal maneira que lhe não possamos perceber a astúcia. Quanto mais cedermos, tanto mais poder terão seus enganos sobre nós. Não é seguro discutir ou parlamentar com ele. A cada vantagem que concedermos ao inimigo, ele pedirá mais" (Mente, Caráter e Personalidade - vol. 1, p. 24).
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