Amazias havia formado um exército de 300.000 homens para combater Edom, e depois havia contratado ainda 100.000 mercenários do reino de Israel por 100 talentos de prata. Hoje, essa prata seria equivalente a um milhão de dólares (não muito em termos de gastos militares hoje em dia, mas uma fortuna respeitável naquele tempo).
Foi então que certo "homem de Deus", um profeta, chegou com a mensagem. Se Amazias fosse à guerra com seus mercenários israelitas como aliados, o Senhor faria com que ele caísse diante do inimigo, "porque o Senhor não é com Israel" (II Crôn. 25:7). Amazias acabaria perdendo os cem talentos, bem como o apoio do exército israelita. Que deveria fazer?
Outro dia visitei o gerente de uma casa publicadora que enfrentava um dilema semelhante. Ele aceitara fazer anúncios de certa marca de pasta de dentes de um empresário local, imprimindo-os em sua revista de saúde. Claro que não havia nada de errado com a pasta de dentes, e aquele dinheiro a mais estava ajudando a pagar despesas gerais. Depois, sem pensar, nosso amigo aceitou o anúncio de outro produto da mesma empresa, um produto que não se harmonizava com os princípios de saúde de sua revista. Compreendeu em seguida o seu erro e explicou ao empresário que não poderia imprimir a nova propaganda. O negociante começou a discutir e ameaçou retirar todos os anúncios. Fico feliz em dizer que nosso amigo escolheu desistir dos "cem talentos", em lugar de envolver-se com algo que apontava para uma direção errada.
Você já enfrentou um dilema parecido? Alguma vez você já investiu recursos, inocentemente, em algo que prometia amplo retorno, mas que acabou sendo um negócio questionável? Nessas situações, é melhor entrar no reino sem um "olho direito" ou sem a "mão direita" (Mateus 5:29 e 30), do que "ganhar o mundo inteiro e perder [quem sabe] a alma" (Mateus 16:26).
REFLEXÃO: “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui” (Lucas 12:15)
Fonte: Jesus Voltará
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