A PRIMEIRA VISÃO DE ELLEN WHITE 1 - Meditação Diária 19-02-2015

"E acontecerá, depois, que derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão". Joel 2:28

Em dezembro de 1844, Ellen Harmon estava orando com mais quatro mulheres na casa da Sra. Haines, em Portland, Maine. “Enquanto estávamos orando”, conta Ellen, “o poder de Deus veio sobre mim como nunca havia sentido antes” (LS, p. 64).

Durante a experiência, ela relata: “Pareceu-me estar subindo mais e mais alto da escura Terra. Voltei-me para ver o povo do advento […], mas não o pude achar, quando uma voz me disse: ‘Olha novamente, e olha um pouco mais para cima.’ Com isto olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado num lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afastada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do caminho, a qual um anjo me disse ser o ‘clamor da meia-noite’ [a pregação de que 22 de outubro seria a data do cumprimento de Daniel 8:14].

“Essa luz brilhava em toda extensão do caminho e proporcionava claridade para seus pés, para que não tropeçassem. Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros.

“Mas logo alguns ficaram cansados e disseram que a cidade estava muito longe e esperavam nela ter entrado antes. Então Jesus os animava. […]

“Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas, de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio. […]

“Logo nossos olhares foram dirigidos ao oriente, pois aparecera uma nuvenzinha aproximadamente do tamanho da metade da mão de homem, a qual todos nós soubemos ser o sinal do Filho do Homem. Todos nós em silêncio solene olhávamos a nuvem que se aproximava e se tornava mais e mais clara e esplendente, até converter-se numa grande nuvem branca. […]

“Então a trombeta de prata de Jesus soou, ao descer Ele sobre a nuvem. […] Olhou para as sepulturas dos santos que dormiam, ergueu então os olhos e mãos ao céu, e exclamou: ‘Despertai! Despertai! Despertai, vós que dormis no pó, e levantai-vos!’”

George Knight - "Para não esquecer"
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