O Dia do Senhor virá como um ladrão

(por Gisele Correia)

”Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.” (2 Pedro 3:10)

Quando comecei a aprender sobre as profecias bíblicas e os eventos que precederão a volta de Jesus, eu sempre me perguntava como Ele poderia vir como um ladrão de noite, de uma maneira inesperada, já que teríamos tantos sinais e tantas outras coisas terríveis acontecendo antes mas, mesmo assim, ouviríamos os fiéis cumprindo a profecia: “Esse é o Senhor, a quem aguardávamos!” (Isaías 25:9). Não parecia fazer muito sentido. Mas com o passar dos anos comecei a entender o porquê.

Em 2001, quando ocorreu o trágico ataque às torres gêmeas, eu me lembro como se fosse hoje o quanto se pregou sobre o assunto e o quanto falamos sobre a volta de Jesus nas rodas de irmãos na porta da Igreja. Lembro o quão alarmados ficamos e quão certos estávamos de que realmente o fim estava muito, muito próximo. Mas... passou. Passou até dezembro de 2004, quando novamente ocorreu algo inacreditável: um terrível e avassalador Tsunami. Ficamos todos aterrorizados e novamente pressionamos o botão de alarme “Cristo está voltando”. Mas parece que esse botão de alarme é quase como “Nossa, Cristo está voltando MESMO!!”, o que dá a impressão de que, no fundo, nós não acreditássemos muito mais nisso.

Vez ou outra, ao saber de algo tremendo, uma catástrofe natural, um atentado terrorista, notícias sobre o decreto dominical ou um crime hediondo (mas um hediondo mesmo, porque dos “comuns” - assaltos, corrupção, tráfico etc, já estamos acostumados), comentamos quase que mecanicamente: “É.. é o fim do mundo mesmo!”. Parece que cada vez precisamos de algo mais forte para nos certificarmos de que não cremos numa ilusão, que realmente as profecias estão se cumprindo e que a nossa religião não é só nossa cultura ou filosofia.

Muitos cristãos tem se apresentado como "sapos" - daqueles que só percebem o perigo se forem jogados na água quente, mas não percebem que estão morrendo na água que ferve aos poucos.

"Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca e não o perceberam...” Mateus 24:38 e 39.

Os sinais e acontecimentos tem seu papel, mas seu efeito não é duradouro se não mantivermos uma comunhão íntima e constante com Deus. A fonte de nossa fé é Jesus e só uma comunhão real com Ele pode manter acesa e firme nossa fé em tempos de paz e de guerra.

Para os que O amam e aguardam a Sua vinda, Jesus não virá como um ladrão. Virá como a doce realização de seus sonhos. Mas infelizmente virá como um ladrão de noite para os que dormiram, não se prepararam, como as virgens que não tinham azeite nas suas lâmpadas. Mas os fiéis, exultantes dirão:

“... Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos.” Isaías 25:9

Que eu e você HOJE, possamos ser este tipo de fiéis.

365 Recados Inspirados - #30


"A obra que nos foi confiada é importante, e nela se precisam homens sábios, abnegados, homens que compreendam o que significa dedicar-se a desinteressados esforços para salvar almas. Mas não há necessidade do serviço de homens mornos; pois homens tais Cristo não pode usar. Necessitam-se homens e mulheres cujo coração se comova ante o sofrimento humano e cuja vida dê prova de que estão recebendo e comunicando luz, vida e graça."

(Testemunhos Seletos - Volume 3, pág. 294)


Da Morte Para a Vida

"Sopre dentro desses mortos, para que vivam." (Ezequiel 37:9)

De vez em quando, a mídia veicula, em seus noticiários, imagens e textos chocantes e deprimentes. Crianças famintas estendendo a mão, pessoas feridas, vítimas de um atentado terrorista ou a destruição causada por uma enchente arrasadora. A Bíblia mostra, no livro de Ezequiel, uma cena funesta, digna da Divina Comédia e que deixaria longe qualquer Thriller. Era um vale coberto de ossos. A visão dada ao profeta não visava a salientar a impossibilidade do homem, mas trazer uma mensagem de esperança para mostrar o que Deus pode fazer com algo que achamos impossível.

Em visão, o profeta foi levado uma e outra vez a esse vale de ossos. Não era uma visita relâmpago; era seu próximo e inesperado campo de trabalho. Quem gostaria de trabalhar num lugar assim? Claro que preferiríamos a montanha e não o vale; pessoas vivas, não ossos secos.

O que também impressionou o profeta foi a quantidade de ossos e a aparência que tinham. Veio à mente do profeta a pergunta, feita pelo próprio Deus: “Como voltarão a viver?” E “se é para acontecer, somente com uma grande manifestação de poder”.

“Ossos, ouvi a palavra do Senhor!” Que auditório reverente! Mas sem vida...

Você já pregou em algum lugar em que há pessoas com aquele olhar vidrado, como se fossem mortos? Frias, não o acompanham, sem reação nenhuma.

Aquele vale de ossos era pior do que isso; no entanto, se tornaria o cenário de demonstração do poder de Deus. O profeta diz que, enquanto estava falando, houve um barulho... e os ossos se juntaram, osso com osso. “Olhei, e eis que havia tendões sobre eles, e cresceram as carnes, e se estendeu a pele sobre eles; mas não havia neles o espírito” (Ez 37:8, ARA).

Se estivesse ali, você veria aquele espetáculo como se fosse uma multidão de múmias, “Frankensteins”, num lugar só. Uma multidão sem vida. Para essa multidão era realmente necessário muito, muito poder. Deus disse: “Porei o Meu Espírito em vocês e vocês viverão” (Ez 37:14).

Sopro é sinônimo de vida. O vento é o ar em movimento. O Espírito é como o sopro, é comunicação de vida sobrenatural. Deus deseja encher nossa vida de cor, renovar nossa esperança e restaurar nossos sonhos. Ele quer encher-nos do Seu Espírito. Por isso, Senhor, sopra em mim hoje!

Fonte: MD 2011


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