Encontro com um Anjo

"Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes" (Jeremias 33:3)

Ann Cannady relembra a ocasião de julho de 1977, quando um terceiro resultado do teste que confirmava que se câncer uterino havia avançado. "Câncer é uma palavra terrivelmente assustadora", diz ela. Seu marido Gary, um sargento aposentado da Força Aérea Americana, tinha perdido sua primeira esposa para o mesmo tipo de doença e não sabia se tinha forças para passar por isso novamente. "Passamos oito semanas com medo e orando, orando e muito assustados", diz Ann. "Eu ficava pedindo a Deus, dizendo: "Por favor Senhor, se eu vou morrer, deixe-me morrer rapidamente. Eu não quero que Gary enfrente isso novamente".

Ann sabia que suas preces podiam ser ouvidas.

Certa manhã, três dias antes dela dar entrada no hospital para a cirurgia, Gary atendeu a campainha. Neste momento, apareceu um homem alto, alguns centímetros mais alto que os 1,95m. do seu marido. "Ele era o negro mais negro que eu já vi", diz Ann, "e seus olhos possuíam um azul celeste profundo".

O estranho se apresentou apenas como Thomas. E, sem hesitar, apenas lhe disse o nome e que seu câncer havia desaparecido.

"Como você sabe meu nome, e como você sabe que eu tenho câncer?" Ann gaguejou. Então ela virou-se para o marido e perguntou: "O que nós fazemos, Gary? Devemos convidá-lo para entrar?"

Thomas adentrou a casa e outra vez lhes disse que poderiam parar de se preocupar. e então, lhes citou as Escrituras: "... e pelas Suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53:5).

Ann, ainda confusa, olhou para o homem e perguntou: "Quem é você?"

"Eu sou Thomas. Sou enviado por Deus".

Em seguida, Ann relembra: "Ele ergueu a mão direita, com a palma virada para mim, e se inclinou, embora não tenha me tocado. Senti um calor incrível. De repente, senti minhas pernas como que saindo de debaixo de mim, e eu caí no chão. Vi uma forte luz branca, como um daqueles holofotes percorrendo todo o meu corpo, começando pelos meus pés e percorrendo-o todo. Ali eu soube então, que cada parte de mim - meu corpo, minha mente e meu coração - havia sofrido algo sobrenatural".

Ela desmaiou. Quando ela acordou, seu marido estava debruçado sobre ela perguntando: "Ann, você está viva?" e pedindo para que ela falasse alguma coisa. Thomas tinha ido embora. Ann, ainda fraca do encontro disse: "Eu me arrastei até o telefone e liguei para o escritório do meu médico e exigi falar com ele bem naquele minuto. Disse-lhe que algo tinha acontecido, e que eu estava curada, e que não precisaria de cirurgia. Assim, o médico disse-me que o stress e o medo estavam levando-me a dizer coisas que eu não queria dizer".

No final, eles chegaram a uma decisão - Ann iria para o hospital conforme o previsto, mas antes da operação o cirurgião faria outro teste. Eles iriam mantê-la na mesa de operação e pronto. Se o teste preliminar desse positivo iriam prosseguir conforme o planejado.

Quando Ann acordou após a biópsia, percebeu que estava em um quarto normal do hospital, e logo viu o médico em sua cabeceira. "Eu não entendo o que aconteceu", disse ele, "mas o teste deu negativo. Enviamos a amostra para outro laboratório para testes adicionais. Por enquanto, porém, você parece estar 'limpa' ".

A verdade é que os outros testes confirmaram o mesmo. A princípio, Ann estava relutante em falar sobre este assunto por medo de que pessoas, inclusive seus filhos, pudessem pensar que ela estaria "maluca" mas, eles não agiram assim. Inclusive o médico, diz ela, reconheceu num determinado momento que o que eles assitiram "ultrapassava o milagre da medicina".

REFLEXÃO: “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram anjos” (Hebreus 13:2)

Fonte: Revista Time, 27/12/1993

O Dia do Milagre

(adaptado do texto de James McKeever)

"Então, lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a vossa fé" (Mateus 9:29)

Há muitos anos, Jim Spillman, um amigo meu, um homem de Deus, era um dos pastores da Igreja Melodyland, do outro lado da Disneylândia no sul da Califórnia. Certa vez, uma jovem que ele conhecia foi falar com ele antes de um culto e disse:

"Pastor, acho que hoje é o dia em que vou ser curada!" Ele reparou que um dos seus olhos era um pouco irregular e que os dois não se moviam ao mesmo tempo.

Depois do culto, na hora de orar pelos pedidos de cura, ele orou por ela.

Mais tarde, ele a viu apontando entusiasmadamente para vários objetos, lendo letras ao longe e exclamando sobre as cores e coisas que estava vendo. Com uma das mãos cobria o olho esquerdo. Sua mão direita estava fechada, com exceção do indicador, com o qual apontava para as coisas toda entusiasmada. Jim achou aquilo um tanto invulgar, por isso chamou-a para vir até a plataforma e lhe contar o que estava acontecendo. Ele pensou que ela só tivesse estrabismo em um dos olhos e que o Senhor a tinha curado, de modo que agora os seus dois olhos se moviam juntos. Ela tirou a mão esquerda do olho esquerdo e ele viu dois lindos olhos castanhos olhando para ele. Mas quando ela abriu a outra mão, ali na palma da sua mão estava um olho de vidro!

O que aconteceu é que ela tinha nascido sem um olho. Quando o pastor orou por ela, um dos porteiros viu o olho de vidro cair da órbita direita e rolar pelo corredor. Ele pegou-o e o colocou na mão direita dela. Então reparou numa substância branca girando na órbita do olho direito e viu um olho sendo formado debaixo da pálpebra.

Isto está documentado e foi transmitido no Canal 9 em Los Angeles (1972), inclusive declarações dos pais e do seu médico.

Não é emocionante saber que Deus pode fazer coisas incríveis e maravilhosas se confiarmos nEle? Jim fez apenas uma simples oração: "Senhor, faça com que o olho desta moça fique perfeito".


REFLEXÃO: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á" (Mateus 7:7)

Fonte: "Milagres ainda acontecem" - Rogério L. Rocha


A maior fraude do mundo

(adaptado do texto do Pr. Renato Vargens)

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23)

Conta-se que o grande pintor, Leonardo da Vinci, levou anos para pintar seu quadro: " A Santa Ceia". Em vão ele procurava um modelo apropriado para a face do Salvador. Então ele encontrou um cantor de um coral, em uma igreja, cujos traços nobres lhe chamaram a atenção. Imediatamente ele chamou o rapaz Pietro Bandinelli, para posar para o quadro, e deu a Jesus a fisionomia do rapaz em seu quadro. Por muitos anos ele continuou pintando o seu quadro. Os discípulos estavam quase todos prontos, e só faltava o modelo para Judas Iscariotes, aquele que traiu Jesus. Da Vinci passou, então a andar pelas ruas de Roma, procurando um rosto adequado. Finalmente achou a pessoa com o rosto certo. Era o de um sujo e esfarrapado mendigo, com uma expressão ameaçadora em seu semblante. Ele estava parado em uma esquina e logo foi convidado para servir de modelo, o que imediatamente aceitou. Mas, quando o pintor contemplou os traços do mendigo mais atentamente, de susto, o seu pincel lhe caiu da mão. tratava-se do mesmo Pietro Bandinelli, cujo bonito rosto, o pintor já havia usado como modelo para o rosto do Salvador. O que é que havia transformado o anterior rosto angelical em um rosto de bandido, de Judas? A pobreza? A fome? a doença ou coisa parecida? Não, o pecado o havia rebaixado tanto! Ele se tornara um alcoólatra, um viciado jogador. Havia descido degrau por degrau, até que seu rosto mais parecia o de um homem mau do que de um anjo.

Pois é, o pecado é enxada que cava nossas sepulturas! Como muito bem afirmou Hernandes Dias Lopes, o pecado é maior fraude do mundo. Promete prazer e paga com o desgosto. Faz propaganda de liberdade, mas escraviza. Levanta a bandeira da vida, mas seu salário é a morte [a morte, e não um castigo eterno - inferno - como muito se prega por aí]. Tem um aroma sedutor, mas ao fim cheira a enxofre. Só os loucos zombam do pecado. O pecado é perverso. Ele é pior do que a pobreza, do que a solidão, do que a doença. Enfim, o pecado é pior do que a própria morte. Esses males todos não podem destruir sua alma nem afastar você de Deus, mas o pecado arruína seu corpo, sua alma e afasta você eternamente de Deus.

REFLEXÃO: “Mas os ímpios PERECERÃO, e os inimigos do Senhor serão como a beleza das pastagens; DESAPARECERÃO, em fumaça se DESFARÃO” (Salmos 37:20)


A fuga do rock

(adaptado do texto de Brian Neumann)

"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz" (Efésios 5:6-8)

Minha peregrinação espiritual do rock para a Rocha dos Séculos é uma história dolorosa de vício, autodestruição e redenção.

Meus pais eram missionários adventistas do sétimo dia. Portanto, pareceria quase um absurdo que seu filho mais moço, criado no coração da África, mergulhasse no mundo do rock.

Todavia, isso aconteceu. Não súbita, mas gradualmente. Teve início quando, em companhia de alguns amigos, passei a ouvir certas músicas. Um cântico levou a outro e finalmente meus talentos naturais para a música e a arte foram canalizados para o sonho irreal e psicodélico do rock. Acabei sendo fisgado. O poder, as vestes, a fama e a presença mundial da revolução do rock cativaram-me. Logo me vi separado do mundo espiritual e da fé de meus pais. Uma nova era, uma nova cultura, tinham-se apoderado de minha vida, como ocorrera com a vida de tantos outros.

Logo passei para um estado permanente de rebelião. Nas palavras de um pop star do rock, David Crosby, “imaginei que a única coisa a fazer era roubar seus meninos... Ao dizer isso, não estou falando de seqüestrar, mas de mudar o sistema de valores, que os remove muito efetivamente do mundo de seus pais”.

O rock afastou-me efetivamente do mundo de meus pais. Enquanto ainda adolescente, fugi do internato e de casa, fui preso por uso de drogas e prática de roubo, além de envolver-me em lutas corporais com colegas e professores.

Meu sonho era aprender a tocar violão, coisa que fiz a toda pressa a fim de conquistar o “mundo deslumbrante de sexo, drogas, moda e rock’n’roll”. Eu sabia que o rock era exatamente isso. O próprio empresário dos Rolling Stones havia dito inequivocamente: “Rock é sexo. Você precisa impressionar os adolescentes com isso!”

O rock e a cultura popular apregoavam ao meu subconsciente que não havia nada de errado com sexo pré-conjugal. O resultado tornou-se evidente em 1980, um ano após terminar o ginásio. Tornei-me, então, pai de uma criança.

Entrando em cena

Despontei no cenário musical local. A banda de que fazia parte chamava-se Primeira Página e se apresentava na televisão; nossa música era também tocada em algumas estações de rádio. Contatos com um produtor musical logo acrescentaram avanços à minha carreira. Tornei-me bom amigo de Manlio Celloti, dos estúdios HI-Z, que logo formou um grupo de três membros. Depois de gravar durante um ano em estúdios, estávamos prontos para viajar para além-mar.

Após três meses de estada na Alemanha, nossa banda de pop e rock, O Respeito, firmou contrato com a Discos Polydor, de Hamburgo. A gravadora lançou nosso disco Ela é Tão Mística em setembro de 1986. Esse lançamento abriu novas portas. A banda foi convidada a fazer parte de uma coleção alemã de LPs, com artistas do calibre de Janet Jac-kson e Elton John.

A vida se tornou uma miragem constante de programas, sessões de estúdio, entrevistas, mulheres, drogas e mais drogas. A essa altura, minha condição moral tinha-se deteriorado a tal ponto que nenhum tipo de vício me era estranho. Nesse meio tempo, o sucesso de nossas gravações produziram desavenças entre os membros da banda, e finalmente nos separamos.

Um dia depois de uma maratona de estúdio e uma orgia de drogas, acordei com o rosto no chão de um banheiro frio, na casa de uma vocalista de Hamburgo. Estava me afogando em meu próprio vômito, lutando pela vida. Contudo, achava-me bastante consciente para invocar o Deus de minha juventude, a quem eu havia esquecido há muito.

Ele, porém, não me tinha olvidado ou abandonado. Algo miraculoso ocorreu naquele dia. Meus rumos haviam provocado uma reviravolta importante, mas esse foi apenas o começo de uma viagem tortuosa, durante a qual experimentei muitas recaídas no rock, antes de libertar-me desse vício infame.

A volta à sanidade

Retornei à África do Sul resolvido a livrar-me de meu passado pecaminoso e iniciar uma nova vida. Decidi seguir o exemplo dos Músicos Cristãos Contemporâneos, usando meu talento na execução de versões modificadas de rock como meio de testemunhar.

Logo reconheci que não havia diferença significativa entre o rock secular e sua versão “cristã”, independentemente da letra. Música cristã contemporânea que se conforma com os critérios básicos do rock não pode ser usada legitimamente como música de igreja. A razão é simples: o impacto do rock ocorre pela música e não pela letra.

Esse pendor pelo rock através de seu “primo cristão” resultou em nova queda. Comecei a fazer concessões à espécie de música que eu tocava. O compromisso era fácil porque tudo o que eu tinha a fazer era mudar a letra. O estilo musical permanecia o mesmo. Retornei gradualmente à escuridão total e retomei rapidamente minha trajetória roqueira em Cape Town.

Numa de minhas apresentações ao vivo conheci Sue, que haveria de se tornar uma parte muito importante em minha vida. Sue e eu assistimos a seminários de profecia realizados em nossa cidade. Como resultado, fomos batizados na Igreja Adventista. A verdade recém-encontrada satisfazia nossas convicções. Contudo, três meses mais tarde estávamos fora da igreja. O rock ainda estava em minha alma. Antes que me desse conta, eu estava mais uma vez deslizando para o mundo da música popular.

Então formei minha própria banda, que recebeu o nome de Projeto Caim, um nome apropriado para meu desalento espiritual. Eu estava ocupado gravando com o pianista Duncan Mckay, da famosa banda “10 CC”, quando fui chamado até Port Elizabeth, mil quilômetros ao norte de Cape Town. O contrato requeria um programa de três meses. Fui contratado como solista, trabalhando seis noites por semana numa das boates mais famosas da cidade.

Port Elizabeth tornou-se a etapa final de minha peregrinação. Aluguei uma casa perto de uma praia isolada. Como trabalhava de noite, tinha tempo durante o dia para passear ao longo da praia e refletir sobre tudo que se passara em minha vida durante os últimos anos. Senti o Espírito Santo falar-me como nunca antes. Examinei os recessos mais íntimos de minha mente confusa. Às vezes as verdades ocultas de minha alma ferida eram duras demais de se enfrentar. Mergulhei em angústia e vergonha, e permiti que as lágrimas de arrependimento umedecessem as manchas de meus pecados. Por vezes sentia a admoestação e o consolo do Espírito, trazendo cura espiritual à minha vida.

A porta da aceitação de Deus parecia aberta. Ousadamente entrei por ela, deixando atrás meu passado escuro. Ao voltar para casa, em junho de 1994, Sue e eu tomamos a decisão de que, pela graça de Deus, não haveria mais retorno ao mundo do rock. Cortei toda ligação com ele. Seis meses mais tarde nos casamos e desde então temos dedicado nossas vidas a um ministério especial em favor daqueles que buscam escapar do poder hipnótico do rock.

Como fazer decisões enérgicas em relação à música

1 - Decida sobre o que constitui boa música, na base de informação concreta e não sob pressão de colegas. Você não terá de sacrificar seu gosto pessoal ou preferências especiais. Elas simplesmente devem tornar-se santificadas e refinadas.

2 - Considere suas novas escolhas musicais como sendo uma aventura, um processo de descoberta. Tome tempo para definir e refinar seu gosto. Você descobrirá que aquilo que considerava a única opção em música era apenas uma pequena fração da boa música disponível.

3 - Escute cuidadosamente as palavras para determinar se são ou não boas do ponto de vista espiritual. Embora haja distinção entre a música e a letra que usamos para os cultos e as outras dedicadas ao entretenimento pessoal, o conceito básico de escolher aquilo que é puro e enobrecedor permanece o mesmo (ver Filipenses 4:8).

REFLEXÃO: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, TUDO O QUE É PURO, tudo o que é amável, TUDO O QUE É DE BOA FAMA, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" (Filipenses 4:8)

Fonte: Diálogo Universitário
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