Comentários Lição 04 - Lições do Santuário (Prof. César Pagani)

19 a 26 de Outubro de 2013

Verso para Memorizar:

“E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles.” (Êx 25:8)

César L. Pagani

O tabernáculo e suas divisões, pátio, cortinados, colunas, pranchas revestidas de ouro, móveis e utensílios, tudo ensinava o amor salvador de Deus e Seu caráter de infinita justiça e santidade. Era o centro do perdão para Israel. Os pecados do povo se acumulavam simbolicamente no recinto sagrado durante um ano inteiro, para depois, no Yom Kippur, serem descartados para longe. Milhões e milhões de pecados foram perdoados mediante a aplicação do ritual realizada na cópia do santuário celeste.  Cada objeto tinha um significado patente e significados ocultos (há um estudo interessante do Dr. Salim Japas, publicado na revista O Ministério Adventista, mai/jun 84, número 3, pp. 11-16, acerca do significado oculto dos móveis do santuário. É fascinante). Na parte de terça-feira transcrevemos algo a respeito.
Tudo ali respirava Cristo e Seu sacrifício perfeito.     

DOMINGO
 Lugar da presença           
            Diga-se, a priori, acerca do desejo de presença que o Criador tem como prioritário em Sua vida eterna.  Ele sempre almeja estar junto a Seus filhos.  Até mesmo a intromissão do famigerado pecado não impediu que Deus Se aproximasse dos pecadores. Ele já tinha planejado enviar a presença de Cristo entre os homens, para revelar-lhes Seu amor e intenções.
            Nosso Criador resolveu marcar Sua presença de modo especial mediante a construção de um santuário. Tabernáculo, tenda da congregação, tenda do testemunho, santuário, templo ou qualquer outra denominação que as Escriturar dão ao lugar da presença de Deus, propendem a ensinar a verdade fundamental do amor divino e de Seu empenho na redenção do homem. E mais: “O sistema sacrifical do Antigo Testamento foi instituído por Deus. Constituía o caminho da salvação pela fé para aqueles tempos, instruindo o povo de Deus sobre o terrível caráter do pecado e apontando para o meio escolhido por Deus para acabar com o pecado.” Documento preparado pela Comissão Revisora do Santuário – Glacier View Ranch, Colorado, 10-15/8/1980.
            Observemos que o lugar da presença de Deus era também o lugar da remissão dos pecados.  Também o lugar do culto a Deus. Ainda se constituía no lugar de governo ou sede do governo teocrático, de onde Deus dirigia o povo.
            Igualmente, o santuário era o tribunal do juízo, quando os pecados do povo de Deus, mercê da obra expiatória antitípica realizada por Jesus, seriam apagados e apartados deles para sempre.
            Recorramos agora aos termos hebraicos e seus significados, relativos ao santuário do deserto:
       Miqdosh – (Êx 25:8). Esse termo hebraico tem o sentido de algo sagrado, separado para uso especial.
          Mishkan – (Êx 25:9). Vocábulo traduzido por tabernáculo com o significado de habitar ao lado de, como de alguém muito próximo.
       Ohel – (Êx 26:36). Vertido para o português como “tenda”; sugere a ideia de uma habitação temporal.
       Mishkan Haedut – (Êx 28:31). Com a acepção em português de “tabernáculo do testemunho”, provavelmente em razão de conter as tábuas da Lei ou do Testemunho. No entender de douto teólogo adventista, “tabernáculo do testemunho” expressa mediante símbolos, figuras e tipos, verdades espirituais fundamentais de nossa fé.  
   
SEGUNDA
            Notemos que o modo como Deus disse aos israelitas que fossem santos, está configurado como mandamento. É ordem de Deus que Seu povo seja santo e não uma opção de vida dentre muitas.
            Em várias instâncias da Palavra de Deus, o Senhor repete a ordem de santidade para Seus filhos. Em Lv 11:44 está escrito: “... vós vos consagrareis e sereis santos”.  O verbo utilizado nessa passagem para expressar consagração é kadosh, com o sentido de separar, apartar. No tronco verbal Nifal da língua hebraica, que corresponde ao passivo simples, kadosh assume o significado de tratar como sagrado, apresentar-se como sagrado. Traduzido em miúdos, isso quer dizer que precisamos envidar esforços no sentido de livrar-nos de toda contaminação e nos mantermos separados de tudo quanto não seja santo.  Em Lv 20:26 Deus afirma que Ele nos separou dos demais povos com o propósito de santificar-nos. Ele deseja para si uma nação santa, reino de sacerdotes (Ex 19:6).
            Deus Se coloca como modelo e razão de santidade.  A conjunção causativa porque (“porque Eu Sou santo”) exprime o motivo para a santidade do povo. Deus é santo e só seres santos podem viver e sobreviver na Sua presença.
            Ser santo é ser “filho da obediência” (1Pe 1:14) e ter conduta ou procedimento totalmente diferente do daqueles que não amam a Deus.
Maneira santa de viver - “O apóstolo nos exorta: ‘Mas, como é santo Aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo.’ 1Pe 1:15 e 16. A graça de Cristo deve reger o temperamento e a voz. Sua operação será vista na polidez e terna consideração manifestada de irmão para com irmão, em palavras bondosas e encorajadoras. Há no lar uma presença angélica. A vida exala um suave perfume que ascende a Deus como incenso santo. O amor manifesta-se em afabilidade, cortesia, clemência e longanimidade.” Parábolas de Jesus, 102.  
“Deus nos ordenou: ‘Sede santos, porque Eu sou santo.’ 1Pe 1:16. E um inspirado apóstolo declara que, sem santidade, ‘ninguém verá o Senhor’. Hb 12:14. Santidade é harmonia com Deus. Pelo pecado, a imagem divina foi desfigurada no homem, e quase obliterada; é a obra do evangelho restaurar o que se havia perdido; e cumpre-nos cooperar com a instrumentalidade divina nessa obra. E como podemos chegar à harmonia com Deus, como nos é possível receber-Lhe a imagem, a menos que obtenhamos conhecimento a Seu respeito? Foi esse conhecimento que Cristo veio ao mundo para nos revelar.” Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 340.

TERÇA

            Tudo quanto havia no santuário estava relacionado simbolicamente com a obra da redenção do homem. A própria tenda, feita de linho fino retorcido e coberta com peles de carneiros tingidas de vermelho e peles de animais marinhos, era um símbolo da carne de Cristo que abrigou o Deus infinito. A arca era símbolo do coração de Cristo, que abrigava a Santa Lei divina (Sl 40:8) e também representava a base do trono de Deus que é justiça e juízo. O candelabro era figura de Cristo, a Luz do mundo. Os pães da presença significavam que Jesus é o Pão da vida não só para as tribos de Israel ou o povo de Deus, mas para o mundo. O altar de ouro onde o incenso aromático era queimado simbolizava o ministério sumo sacerdotal de Jesus, através de quem nossas orações e pedidos chegam até o Altíssimo.
            A pia de bronze representa a purificação realizada por Cristo e também a água da vida, representativa dos próprios ensinos do Mestre dos mestres, de Sua pura doutrina. O altar dos holocaustos representa o sacrifício expiatório realizado por Jesus, que foi imolado e consumido pelos pecados da humanidade.
            Evidentemente esses são alguns sentidos aparentes do composto do santuário. Mas, como dissemos no início, há também o significado oculto que pode ser descoberto com o estudo diligente das Escrituras.
            Embora a exposição seja um pouco longa, achamos por bem transcrever ipsis literis o estudo feito pelo Pr. Dr. Salim Japas sobre o significado oculto dos móveis do santuário:
            “1) A arca do concerto (Êx 25:11; 3: 17-20). No lugar santíssimo ou Kodesh Kodashim, estava a arca do concerto, uma espécie de cofre de madeira de acácia, coberta de ouro por dentro e por fora. Tinha uma coroa (zer) ou cornija de ouro. Era o lugar onde foram depositadas as tábuas da Lei de Deus. A tampa da arca se chamava ‘propiciatório’ e era de uma só peça de ouro, tendo em cima dois querubins também de ouro, um de cada lado. A altura da arca era de um côvado e meio (uns 75 cm). A tipologia tem visto as três Pessoas da Divindade simbolizadas na Arca do Concerto. Antecipa a Cristo na obra da expiação, visto que nosso Senhor é o verdadeiro hilasterion [propiciatório] onde é efetuada a expiação do mundo (Rm 3:25). O trono de Deus especifica não somente as funções régias, mas também as do juízo, já que Deus em Cristo é o Juiz de todos nós (Sl 9:4; Mt 35:32; 2Co 5:10).
            “2) O altar de incenso (Êx 30:1-10; 37:25 e 26). No Lugar Santo havia três móveis. A mesa da presença ficava ao norte, o candelabro (menorah) de sete braços, ao sul e o altar de incenso estava colocado exatamente diante do véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo. O altar de incenso era feito de madeira de acácia, totalmente coberta de ouro. A parte superior terminava numa coroa (zer) ou cornija de ouro e tinha quatro cornos de ouro. A altura era de dois côvados (uns 110 cm). Em cima dele era queimado o incenso na cerimônia diária, chamada contínuo (tamid). Cumpre notar que ao altar de incenso se atribuía a qualidade de kodesh kodashim (Êx 30:27-29).
            “Segundo Berkhof e outros teólogos, a obra intercessória de nosso Senhor era prefigurada pela queima diária de incenso no altar de ouro situado no Lugar Santo. A nuvem sempre ascendente do incenso não somente era um símbolo das orações dos santos, mas também de nosso Sumo Sacerdote e da mediação do Espírito Santo, o qual roga por nós ‘com gemidos inexprimíveis’ (Rm 8:26). Asseveramos com Berkhof que a obra intercessória de Cristo no Céu não deve ser desligada de Seu sacrifício expiatório realizado aqui na Terra. Devemos lamentar com o autor mencionado que mesmo em alguns círculos evangélicos é dada a impressão de que a obra do Salvador cumprida na cruz foi muito mais importante do que Sua intercessão no Céu. Importa recordar, no entanto, que no Antigo Testamento a ministração diária no santuário culminava com a queima do incenso, o qual tipifica o ministério de intercessão. Não podemos dissociar a intercessão da expiação, pois constituem dois aspectos da mesma obra de redenção, em que a reconciliação e a intercessão andam de mãos dadas.
            “3) O candelabro (Êx 25:31-39; 37:17-23). O candelabro (menorah) era inteiramente de ouro e ficava no lado sul do Lugar Santo. Não são dadas as dimensões, mas os seus sete braços estavam decorados com cálices a modo de amêndoas e com globos e lírios. Os sete braços terminavam em sete lâmpadas que deviam permanecer acesas de dia e de noite (Êx 27:20; Lv 24:2 e 3). Um bom exemplo deste candelabro pode ser observado no famoso Arco da Vitória de Tito, em Roma. Uma função importante da lâmpada era prover luz para os sacerdotes oficiantes. Do ponto de vista da tipologia, ele antecipa o Senhor Jesus como a ‘Luz do mundo’ (Jo 1:6-9; 8:12), e aos crentes, os quais, como ‘reis e sacerdotes (1Pe 2:5 e 9; Ap 1:6), à semelhança de seu Senhor, são a ‘luz do mundo’ (Mt 5:14) aqui na Terra. No Apocalipse a igreja é simbolizada pelos candeeiros (cap. 1:13 e 20). O azeite que nutre a mecha tem sido considerado como símbolo do Espírito Santo.
            “4) A Mesa dos Pães (Êx 25:23-30; 37:10-16) A Mesa dos Pães da Presença estava situada no lado norte do santuário. Assim como a Arca do Concerto, tinha um côvado e meio de altura (uns 75 cm). Estava totalmente coberta de ouro. A parte superior da mesa era rodeada por duas coroas (zer) ou cornijas (Êx 25:23-25; 37:10-12). A extraordinária importância tipológica da mesa não pode ser eliminada porque, em primeiro lugar, sua descrição aparece imediatamente depois da descrição da Arca do Concerto e, além disso, pelo fato dramático de que é o único móvel do santuário com duas coroas.
            “Que a mesa constitui um tipo da presença pessoal de Deus é atestado pelo nome lehem panim que lhe é atribuído em 1Sm 21:6, 1Rs 7:48 e no livro de Êxodo. Philip Hyatt afirma com acerto que nessa frase panim, literalmente ‘rosto’, significa a Pessoa ou o Ser da Divindade. Se é assim, essa expressão devia ser traduzida por pão de Deus. Em Lm 4:16, panim foi traduzido por ‘rosto de Deus’ na Bíblia de Jerusalém e por ‘Javé mesmo’ em Nácar Colunga. Essa mesma expressão idiomática aparece em 2 Sm 17:11 e Pv 7:15, e é traduzida por ‘pessoa’ em Nácar Colunga e em algumas outras versões. Ao contrário do que afirma Holbrook, devemos salientar que, embora seja certo que Deus habita na totalidade do santuário, também é certo que há três lugares onde Sua presença pessoal é singularizada: na Arca do Concerto, no Altar de Incenso e na Mesa da Presença. Além disso, o trono de Deus não está restringido com exclusividade ao Lugar Santíssimo e à Arca do Concerto. A prova do que dissemos está no fato de que o Altar de Incenso e a Mesa da Presença também encerram a caracterização de kodesh kodashim (Êx 30:27-29).
            “Esses móveis do Tabernáculo são os únicos no tocante aos quais Deus ordenou que fossem rodeados por coroas ou ‘bordaduras’ (Êx 25:11, 24 e 25; 37:25 e 26). Que a coroa constitui um símbolo de entronização e glorificação é amplamente confirmado pelas Escrituras (2 Rs 11:12; 2Sm 1:10; 12:30; 2Cr 23:11, Et 1:11; 2:17; 1Pe 5:4; Ap 4:4 e 10). Nossa insistência no valor tipológico da coroa fica justificada. A Arca do Testemunho tem uma coroa (Ê x 25:11), o Altar de Ouro também possui uma coroa (Êx 37:26) e, para nossa surpresa, a Mesa da Presença tem duas coroas (Êx 25:23-25; 37:11 e 12), e este fato reclama nossa consideração...”

QUARTA
Centro das atividades divinas e comunitárias
            Além de o templo ser o polo governamental, religioso e congregacional do povo de Israel, constituía-se em extensão do trono de Deus, 0nde se localizava também um juizado de causas judiciais (observe os versos 31 e 32).  Também era o centro para cura de apostasias, porquanto, após o povo ter pecado e se rebelado contra Deus, encontraria ali um lugar de perdão e aceitação (versos 33 e 34). Para as consequências “econômicas” do pecado – seca, fome, pestilências, pragas agrícolas – os israelitas tinham no templo a misericórdia divina e a solução para tais efeitos.
            Em casos de epidemias e enfermidades também podiam recorrer ao templo, onde o Deus curador os esperava para agraciar com saúde e vigor. De qualquer lugar onde um israelita estivesse, podia ele orar voltado para os lados de Jerusalém onde estava o templo, com certeza de que seria atendido. Daniel fez isso.
A Casa de Oração para todos os povos tinha, igualmente, estocava bênçãos reservadas para os estrangeiros. Eles seriam bem recebidos pelo Senhor e poderiam encontrar a amplíssima graça se orassem com fé e buscassem a Deus.
A inspirada oração de Salomão que estamos estudando previa resgate e atendimento até em tempos de cativeiro (versos 46-53), desde que o povo, arrependido, clamasse a Deus por misericórdia e perdão. Salomão deixa claro que Deus estaria atento às orações sinceras e, a despeito do desterro havido por causa da rebelião, Se disporia a abençoá-lo. Um exemplo da infinita graça de Deus e de Seu imponderável desejo de perdoar, encontramos em 2Cr 33:1-13 onde o perverso rei Manassés, apóstata durante quase que a totalidade do tempo de seu reinado, orou a Deus quando estava cativo em Babilônia por ação dos assírios. Está escrito: “E ele, angustiado, orou deveras ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais; e Lhe fez oração e Deus Se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus.” (versos 12-13)      
No santuário também estava a Consultoria Divina. Quando o povo estava em dúvida sobre que caminho tomar ou seguir, ali encontraria o Senhor pronto a esclarecer e orientar. No peito do sumo sacerdote encontravam-se o Urim e o Tumim pelos quais Deus manifestava Sua aprovação ou desaprovação às consultas que requeriam um sim ou um não da Divindade.

“Até que entrei no santuário”
            O que será que Asafe, poeta, músico, autor sacro e levita dos tempos de Davi, concluiu ao entrar no santuário de Deus?  Observe que o verso 1 é uma das conclusões a que esse israelita chegou depois de lidar com o problema expostos nos versos 2-16.
            Ora, este homem de Deus estava passando por uma “crise de fé”, porque via que os ímpios prosperavam a olhos vistos, ficavam mais ricos, tudo parecia dar certo em sua vida, cometem toda sorte de depravações, violências, arrogâncias, crimes, toda imaginação de seu coração é terrivelmente má, planejam crimes contra os justos, blasfemam, escarnecem, desafiam a justiça de Deus e... ficavam impunes durante longo tempo.
            Essa “crise de fé” chegou ao ponto de Asafe ser atacado pela incredulidade e duvidar da santidade e da justiça de Deus, e ainda invejar a vida regalada dos transgressores. “Meus pés quase resvalaram...”, isto é, “quase perdi minha confiança em Deus”.  Ele ponderava que Deus permitia que ele, um homem consagrado, sofresse e fosse pressionado por mil tentações.  Pensou que nada adiantava ser fiel a Deus, temer-Lhe o Nome, oferecer sacrifícios, pedir perdão, orar incessantemente e não via atendimento às suas preces. . Seus pensamentos o atormentavam continuamente e ele sofria profundo desgaste espiritual, físico e psíquico.
             Ele aprendera que Deus salva o justo e pune o ímpio. Lia os rolos sagrados e conhecia os princípios de um viver justo e santo diante do Juiz de Israel. Sua conclusão pode ter sido: “Bem, é melhor ser ímpio do que santo, porque Deus não Se importa com eles, mas oprime o justo.”
            Mas, um dia... Asafe foi ao santuário de Deus, atentou com muita atenção para os rituais e sacrifícios, viu ali que os pecados dos justos passavam para as vítimas, cujo sangue era derramado em favor do ofertante e derramado à base do altar, passando depois para o santuário até o dia do Yom Kippur ou Dia do Perdão. Viu ele que os justos eram perdoados e que os pecados dos ímpios, um dia, cairia sobre suas próprias cabeças.  Então compreendeu que “Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para os limpos de coração.”
            Compreendeu também que: “Os que se afastam de Ti certamente morrerão, e Tu destruirás os que são infiéis a Ti.” (verso 27).
          “Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreição, ocorrerá o julgamento dos ímpios. Daniel declara que ao vir o Ancião de dias, "o juízo foi dado aos santos do Altíssimo". Dn 7:22. Nessa oportunidade os santos reinarão como reis e sacerdotes diante de Deus. João, em Apocalipse, diz: ‘Vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar.’ Ap. 20:4. Eles "serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele mil anos." Ap 20:6. Nessa mesma ocasião, de acordo com Paulo, ‘os santos hão de julgar o mundo’. 1Co 6:2. Em união com Cristo eles julgam os maus, comparando suas ações, declaradas nos livros, com a Bíblia, decidindo cada caso de acordo com as obras praticadas no corpo. Também Satanás e os anjos maus serão julgados por Cristo e Seu povo.” The Southern Watchman, 14 de março de 1905. 
“Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreições, ocorre o julgamento dos ímpios. O apóstolo Paulo indica este juízo como um acontecimento a seguir-se ao segundo advento. ‘Nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações’. 1 Co 4:5. Daniel declara que quando veio o Ancião de dias, ‘foi dado o juízo aos santos do Altíssimo’. Dn 7:22. Nesse tempo os justos reinam como reis e sacerdotes de Deus. João, no Apocalipse, diz: ‘Vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar’. ‘Serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele mil anos’. Ap 20:4 e 6. É nesse tempo que, conforme foi predito por Paulo, ‘os santos hão de julgar o mundo’. 1Co 6:2. Em união com Cristo julgam os ímpios, comparando seus atos com o código - a Escritura Sagrada, e decidindo cada caso segundo as ações praticadas no corpo. Então é determinada a parte que os ímpios devem sofrer, segundo suas obras; e registrada em frente ao seu nome, no livro da morte.” Maranata!, 333.  

Comentários Lição 03 - Sacrifício (Prof. César Pagani)

12 A 19 de outubro de 2013

Verso para Memorizar

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Rm 12:1)

César L. Pagani
            Pelo sistema sacrificial aplicado no santuário, o povo vinha apresentar-se perante Deus com ofertas. Podiam ser ofertas queimadas ou holocaustos, ofertas e manjares, ofertas pacíficas, ofertas pelo pecado, ofertas pelos pecados e culpas e os sacrifícios contínuos. Cada oferta tinha seu propósito e ensinos preciosos.
            “Em tais condições, no ministério do tabernáculo e do templo que mais tarde tomou o seu lugar, ensinavam-se ao povo cada dia as grandes verdades relativas à morte e ministério de Cristo, e uma vez ao ano suas mentes eram transportadas para os acontecimentos finais do grande conflito entre Cristo e Satanás, e para a final purificação do Universo, de pecado e pecadores.Patriarcas e Profetas, 358.
            Um pouco de etimologia da palavra sacrifício: Procedente do latim sacrificium, termo composto de sacer e ficium. Termo ligado ao contexto das antigas celebrações ritualísticas da cultura indo-europeia, com sentido de ‘ato de fazer/manifestar o sagrado’- ou seja, o ‘ato de passar da esfera do profano para a esfera do sagrado’. Na língua portuguesa a palavra tem o sentido de ‘privação’ voluntária ou forçada, de um bem ou de um direito’. Este significado constitui uma redução do campo semântico original do vocábulo referido, de que se manteve apenas a referência à prática, nos ritos, de oferecer-se um bem a uma divindade, com vistas à obtenção de alguma dádiva. 

DOMINGO
 O primeiro sacrifício       
             Falamos em primeiro sacrifício típico, porquanto, de fato, o primeiro e definitivo sacrifício foi feito nos tempos imemoriais da eternidade tendo como altar o coração do próprio Criador. Ali Cristo já havia morrido para salvar os únicos seres no Universo que se rebelariam contra seu Soberano. O Cordeiro foi morto muito antes da fundação do mundo.
            No dia da transgressão a visita de Deus foi revestida de grave solenidade. A primeira pergunta do Senhor ao homem foi: “Onde estás?” Um sentimento muito estranho, nunca antes experimentado pelo homem, se apossou de Adão. A presença de Deus causava-lhe um temor inaudito. Talvez certo receio de ser consumido vivo diante da santidade de Deus perpassou o coração de Adão.  E não sem razão. Deus é fogo consumidor para o pecado. Ele o destrói, consome, elimina. Quem estiver apegado à transgressão perecerá junto com ela.
            Lembremo-nos de que Deus dissera ao casal ainda em estado de santidade perfeita: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gn 2:17) Essas duas palavras “no dia” seriam mera força de expressão da parte de Deus? Ora, Adão transgredira juntamente com sua mulher e ambos não morreram. Aliás, Adão viveu nove séculos e uns tantos anos depois de haver pecado. Por que Deus não cumpriu Sua palavra? Ele cumpriu, sim. É que um substituto fora sacrificado no momento da transgressão. Esse substituto já depusera Sua vida. O fizera de direito muito antes até da criação do mundo. De fato, depois de 4.000 anos do pecado Ele consumaria o sacrifício substituto sobre o Monte Calvário. Eis a razão de Adão e Eva não terem morrido na hora.
            O substituto descenderia da mulher e seria tão poderoso que esmagaria, por Seu sacrifício, a cabeça de Satanás. A afirmação do verso 15 de Gn 3 expressa claramente que Satanás seria morto no futuro por causa do que o Descendente da mulher realizaria.
            Depois de pronunciar a sentença sobre a serpente e o casal, Deus iria Se retirar para Sua habitação no Céu. Antes disso, porém, providenciou vestes substitutas para a cobertura de luz que antes envolvia os corpos de Adão e Eva. Peles de animais – dada a estatura do primeiro casal, muitos animais foram sacrificados para prover-lhes vestuário – foram preparadas pelo Senhor para agasalhar os pecadores. O primeiro derramamento de sangue substituto fora feito. O casal vivia agora abrigado pelo que antes havia sido a cobertura dos animais.
            Eles continuariam a viver por longo tempo e ao lavar as vestes e trajá-las, lembrar-se-iam de que alguém havia morrido para que eles fossem beneficiados.

SEGUNDA
                As ofertas variadas requeridas dos israelitas mantinham-nos constantemente relacionados com o templo, onde se manifestava a presença de Jeová. O texto da lição de hoje explica bem os tipos de ofertas que se faziam no tabernáculo.
            Há muitas instruções para o sacrifício ao longo do Pentateuco, mas em Levítico são dedicados completamente os capítulos 1-7 às cinco ofertas que eram os principais sacrifícios usados nos rituais:  Holocausto, Oferta de Manjares, Oferta Pacífica, Oferta pelo Pecado e a Oferta pela Culpa. Cada um dos sacrifícios foi cumprido exclusivamente em Jesus.
 Holocausto - O holocausto era um sacrifício que deveria ser totalmente queimado, consumido. Nada dele era comido, como ocorria em outros tipos de ofertas. Os sacrifícios contínuos eram dessa categoria. O adorador israelita trazia um animal macho (touro, cordeiro, cabra, pombo, ou rola, dependendo das posses do ofertante) até à porta do santuário. O animal devia ser sem defeito. O adorador então colocava as mãos dele na cabeça do animal tendo consciência que a vitima oferecida estava pagando pelas culpas do transgressor. Essa oferta era uma súplica sincera por perdão e aceitação da parte de Deus. O ofertante matava o animal e os sacerdotes procediam ao restante do rito. Os sacerdotes eram responsáveis por lavar as várias partes do animal antes de colocar sobre o altar.
A oferta queimada era realizada para reconciliação dos pecados do povo contra o Senhor, que os separavam de Deus, e era uma oferta de dedicação contínua de suas vidas ao Senhor. 
Oferta de manjares - Os israelitas apresentavam manjares (cereais) ou legumes além dos animais. Em Levítico, cap. 2, há menção de quatro tipos de ofertas de cereal e como cada uma deveria ser preparada.  O pecador poderia oferecer massa de farinha de trigo assada em forno, cozida em forma, frita em panela ou amassada para fazer pão. Todas as ofertas de manjares eram feitas com óleo e sal e nenhum mel e fermento poderiam ser usados. O adorador também traria uma porção de incenso (puro incenso).  As ofertas de manjares eram trazidas a um dos sacerdotes, que a levariam isto até o altar de holocausto e lançariam nele uma "porção memorial", juntamente com o incenso. O sacerdote comia o restante, a menos que ele mesmo estivesse trazendo a comida como oferta.  O propósito da oferta de manjares era um oferecimento de presentes, e expressão de uma vida dedicada a dar.
 Ofertas pacíficas - As ofertas pacíficas eram um manjar dado pelo Senhor aos sacerdotes, e às vezes ao cidadão comum. O adorador trazia bois ou vacas, ovelhas ou uma cabra. O ritual foi comparado ao das ofertas queimadas. Eram consumidas a gordura e as entranhas; o restante era comido pelos sacerdotes e, se fosse uma oferta espontânea, pelos adoradores. Esse sacrifício de louvor e ação de graças era quase sempre um ato voluntário.
Jacó e Labão deram suas ofertas pacíficas quando fizeram um pacto entre si (Gn 31:43 e ss). Essas ofertas eram requeridas quando se faziam votos de consagração a Deus.
Ofertas pelo pecado - As ofertas pelo pecado expiavam, isto é, liquidavam a dívida por completo, no que tangesse às fraquezas e fracassos não intencionais dos adoradores e falhas diante do Senhor. Cada classe de pessoas tinha várias ordenanças a executar: 
Os pecados do sumo sacerdote requeriam o oferecimento de um touro, e o sangue não era vertido no altar, mas aspergido sete vezes pelo dedo do sumo sacerdote sobre o altar. Então a gordura era queimada e o restante incinerado – jamais comido - fora do arraial "num lugar limpo" onde o sacrifício era feito e as cinzas despejadas. Os pecados dos líderes requeriam o oferecimento de um bode. O sangue era aspergido somente uma vez, e o restante vertido ao redor do altar.  Os pecados do povo requeriam animais fêmeas, cabras, cordeiros, rolas, ou pombas e, no caso do ofertante ser muito pobre, uma oferta de grãos era aceitável como um oferecimento de manjares. Os pecados não intencionais eram difíceis de identificar e poderiam acontecer a qualquer hora. Então os sacerdotes trabalhavam como mediadores com Deus e o povo, e instruíam as pessoas sobre como buscar ao Senhor. No caso de qualquer pecado cuja oferta não foi trazida diante do Senhor, havia ofertas para a nação e para o sumo sacerdote que os cobriam de um modo coletivo. No Dia da Expiação (Yom Kippur) o sumo sacerdote aspergia o sangue no propiciatório por seus próprios pecados e pelos pecados da nação. 

Ofertas pela culpa - A oferta pela culpa era bem parecida com a oferta pelo pecado, mas a diferença principal era que a primeira se fazia em dinheiro pelos pecados de ignorância relacionados a fraudes. Por exemplo, se alguém enganasse sem querer a outro por dinheiro ou propriedade, o sacrifício dele devia era ser igual à quantia levada, mais um quinto para o sacerdote e para o ofendido. Então ele reembolsou a quantia apropriada com o acréscimo de 40%.

TERÇA

            Esse capítulo parece ter lances de crueldade da parte de Deus. Assim pode ser para alguém que desconheça o Deus dos deuses. Por que essa prova, visto que Abraão já esperara 25 anos por um filho que Deus prometera; já tivera que apartar-se de Ismael a quem amava; já saíra de sua terra, onde tinha todos os confortos da vida numa das mais prósperas cidades da época, para andar errante, sem saber aonde ia? Que mais queria Deus desse homem, agora com cerca de 125 anos de idade?
            Abraão era um homem plenamente consagrado a Deus, de firme fé e inabaláveis convicções. Ele conhecia bem a Deus.
            Nesse episódio, Deus não pôs à prova somente a Abraão. Ele provou o Universo. Mostrou a todos o que faria com Seu próprio Filho para prover salvação à humanidade perdida. Sem dúvida alguma os seres de outros mundos observaram com profundo interesse aquele homem encanecido viajar três dias sob intensa tortura mental e angústia indizível.
            O verso 8 do capítulo em estudo mostra que Abraão estava confiante de que Deus faria alguma coisa; que Ele interviria sobrenaturalmente levando tudo a um final feliz. Abraão sabia que, ainda que Isaque fosse sacrificado, Deus poderia ressuscitá-lo porque nunca mentiu e não falharia em cumprir o quanto prometera ao patriarca.  Disse a seus servos: “Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós.” “Nós voltaremos” e não “eu voltarei”. Que fé!
            Notemos que Abraão nem mesmo orou para que Deus mudasse Sua ordem. A despeito da tortura interior, não ousou questionar.
            Parece-nos que, não obstante a carga psíquica e emocional que oprimia seu ser, Abraão portou-se com extrema calma. Seus movimentos parecem respirar absoluto controle sobre si mesmo, o que somente pode ser conseguido quando o Espírito Santo governa a vida.
            Conhecemos o desfecho da história. Abraão encontrou um carneiro – que não estava lá quando chegaram e nem apareceu durante os preparativos para o sacrifício – e esse animal inocente foi oferecido em sacrifício de holocausto a Jeová. A quem esse carneiro representava? Não é difícil responder.
            O amor infinito exigiu de Deus que Ele oferecesse Seu Filho Unigênito em substituição à humanidade rebelada e decaída. O Senhor, de fato, proveu para Si o Cordeiro. Naquele mesmo momento o Cordeiro de Deus já estava morto, pois fora sacrificado nas profundas eras eternas. Mais 1.900 anos e a oferta se concretizaria no Monte Calvário. Deus ofereceria Seu Filho em sacrifício. Ninguém poderá jamais avaliar a dor que transpassou o coração do Pai ao ver Cristo carregando os pecados do mundo e sendo morto como culpado transgressor da Lei.
            Muitos acham que por ser Ele o Deus infinito, está isento de sofrimento, de dor, de pesar. Fosse assim e Abraão teria vantagens sobre o Senhor, porque sofreu uma dor a que o próprio Eterno estaria imune.  Por causa de Sua tremenda santidade, o Senhor sofre muito mais do que nós. O pecado Lhe é intolerável. Ele é tão puro de olhos que não pode ver o mal. Contudo, por amor da humanidade, é obrigado a contemplar os abomináveis pecados dos homens. Diz EGW que Jesus, quando aqui na Terra, sofria tortura de espírito por ter de contemplar o mal.  

QUARTA
Vida por vida
            “Também, qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra aquela alma porei o Meu rosto, e a extirparei do seu povo.  Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que faz expiação, em virtude da vida.”  (Lv 17:10, 11)
            Em sete lugares no Pentateuco é repetida a proibição de comer sangue. Deus arrazoa que a vida está no fluxo sanguíneo que perpassa o corpo de homens e animais. Prive-se de sangue qualquer órgão (isquemia) e este se deteriora.
            Quando um animal morre, seu corpo logo entre em processo de decomposição para integrar-se ao solo. A decomposição parcial das proteínas nos cadáveres produz, entre outros compostos, cadaverina e putrescina, substâncias tóxicas presentes em altas concentrações no sangue de animais mortos.  Essa pode ser uma das razões do interdito divino. Por certo haverá outras.
            Entre os cananeus havia nações que, ao prestar culto aos seus deuses, ingeriam a carne com sangue. Os sabeus, por exemplo, eram adoradores do exército dos céus e estavam acostumados a derramar o sangue do animal e comer uma parte da carne no lugar onde o sangue era derramado, crendo que por meio dele amizade, fraternidade e familiaridade seriam concretizadas entre eles e suas divindades.Eles, além disso, supunham que o sangue era muito benéfico para a obtenção de uma visão do demônio durante seu sono, e uma revelação de eventos futuros. A proibição divina de comer sangue parece ter identificação com práticas idolátricas (ver Ez 33:25; 1Co 10:20, 21)
            Paulo Moreira, meu saudoso e emérito professor de Bíblia, costumava provar o fato de a vida estar no sangue com a seguinte argumentação: Se você pegar um garrote – antigo elemento de borracha para deter a circulação do braço enquanto se injetava medicamentos na veia – e deixá-lo por muito tempo no local, o braço vai arroxear, perder sensibilidade e começar a se putrefazer. Assim, o sangue é a vida.
            No sistema sacrificial do AT o sangue do animal portava simbolicamente os pecados do ofertante para o santuário. Ele era a prova de que alguém pagara para que o pecador se mantivesse vivo. Davis afirma: “A perda da vida é o castigo do pecado e o derramamento do sangue é o sinal típico de sua expiação, porque sem efusão de sangue não há remissão (Hb 9:22... O sangue de Cristo, o sangue de Jesus, o sangue de Jesus Cristo  ou o sangue do Cordeiro são expressões figurativas de Sua morte expiatória...”                                               

Sacrifícios hoje: o sacrifício vivo
             “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.   E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:1, 2)
            O apelo de Paulo nesses versos é patético, como se partisse de suas mais profundas entranhas. Roga ele que os cristãos façam a oferenda que Deus mais espera: seus corpos e mentes.
            Vivo, santo e agradável – O que isso significa? A palavra grega originária para “vivo” é  ζῶσυν ou zōsun. Isso quer dizer que os crentes deveriam dedicar os poderes, forças, energias de seus corpos e mentes ao serviço de Deus. No serviço ritual a vítima era oferecida, morta e apresentada sem vida no altar. Ela não poderia ser novamente apresentada. Era uma só vez. No conselho de Paulo, na oferta de si mesmo a Deus o crente deve fazê-lo em seu melhor estado de saúde física e mental. Daí termos os melhores conselhos de saúde do mundo a nosso dispor. A reforma de saúde preconizada pela IASD é o melhor caminho para cumprir o quanto requerido nesse conselho paulino.
Um sacrifício santo significa sem mancha ou defeito. Deus não aceita sacrifícios espirituais defeituosos. Os judeus eram expressamente proibidos de oferecer um animal coxo, cego ou deformado, porque representava a Cristo, o Cordeiro imaculado.
De maneira semelhante, devemos consagrar a Deus nossas melhores faculdades, o vigor mais pujante de nossa mente, de nossos talentos e o melhor de nosso tempo. Foi assim que Jesus Se consagrou ao Pai. Esse era o culto racional de nosso Salvador.

O Dr. Adam Clarke comentou: “Nada pode ser mais consistente com a razão do que a criatura de Deus glorificar seu Autor. Não somos de nós mesmo; somos propriedade do Senhor, pelo direito de criação e de redenção. Seria irrazoável e seria também mau não viver para Sua glória, em estrita obediência à Sua vontade. O culto racional do apóstolo pode referir-se à diferença entre o culto judaico e o culto cristão. O culto religioso anterior consistia principalmente de sacrifícios de criaturas irracionais, isto é, cordeiros, carneiros, cabritos, touros, bodes, etc., oferecidos segundo a lei mosaica. O culto ou adoração cristã é racional porque realizado de acordo com a intenção e o significado verdadeiro da lei. O coração e a alma estão envolvidos no culto. O pecador vive a vida de um tolo ou de um louco quando vai de encontro a Deus, pois, pecando contra seu Criador ele trata injustamente sua própria alma, ama a morte e recompensa com o mal a si mesmo.” 

Testemunho incrível - Sr. Rosalino Bozo

Mercado Loma Linda: coração da alimentação adventista na Califórnia

Na pequena cidade de Loma Linda (Califórnia), na região do 2º grupo de seres humanos mais longevos e saudáveis do planeta (Adventistas do Sétimo Dia), considerada uma "Blue Zone" - local com uma quantidade significativa de pessoas que ultrapassam os 100 anos de existência com uma vida ativa -, existe um supermercado como em qualquer outra cidade. No entanto, este centro comercial é diferente de todos os outros que seguem o mesmo conceito de varejo, porque nele você não encontrará:

- Açougue;
- Pescados;
- Refrigerantes*;
- Açúcar** (lá é considerado uma toxina);
- Alimentos refinados;
- Bebidas alcoólicas;
- Cigarros
- Laticínios e etc.


Mas você encontrará facilmente:

- Prateleiras e mais prateleiras de frascos de vitaminas / minerais / proteínas e similares: veganas / naturais (para o brasileiro isto é um absurdo, sobretudo para as autoridades que legislam sobre estes tipos de produtos);
- As mais variadas formas de alimentos naturais, frescos e integrais (Nozes, Quinuas, Castanhas e etc);
- Água mineral (diversas) com Ph de 7,5 a 9,5 !!
- Quiosque interno com sucos frescos para consumo imediato;
- Leite de arroz / soja...;
- Frutos Secos e etc.

Vale dizer que nesta cidade as pessoas praticam atividade física constantemente, bem como a sua fé. Notei também que em lugares públicos muitas das árvores são frutíferas e não somente ornamentais. Isso se faz presente também no quintal de algumas casas.

O zelo e cuidado pela saúde é tão levado a sério, que recentemente houve "uma guerra" entre os cidadãos e as autoridades locais contra a implantação da primeira rede de Fast-Foods no local (Mc Donald's), mas infelizmente, como em qualquer outra lugar do planeta, "a corda estourou do lado mais fraco".

Outra coisa interessante, é que este é o primeiro supermercado que conheço que não abre aos sábados***. Deus seja louvado! Certamente Ele é ainda mais lembrado neste dia por este ato.

No mínimo interessante a relação Longevidade x Saúde x Alimentação x Descanso x Exercícios x Fé, não acha?

*O PH do refrigerante é de apenas 2,7 a 3,5... isto é altamente oxidante. A velocidade de envelhecimento é maior, não só externamente, mas sobretudo internamente; diminuindo a vida / capacidade dos órgãos.

** Considerada por muitos a droga mais perigosa (creio consumida) do nosso tempo: Veja aqui

*** Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia DESCANSOU; por isso o Senhor ABENÇOOU o dia do sábado, e o SANTIFICOU. (Exodo 20:11)

A essência da oração - Pr. Chaguri

Comentários Lição 02 – “Céu” na Terra (Prof. Sikberto Marks)

05 a 12 de Outubro de 2013

Verso para memorizar: “Os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz Ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte” (Heb. 8:5).

Introdução de sábado à tarde
O foco do estudo dessa semana é a relação de DEUS com os homens, em especial, na condição de pecadores. Vemos que o santuário é um meio de relacionamento entre a divindade e os seres humanos, uma maneira de DEUS estar presente entre nós.
Nem sempre a presença de DEUS foi por meio de um templo. Estudaremos que futuramente também o encontro de DEUS com os homens não será num templo, como já foi antes de ocorrer a desgraça do pecado.
O antigo Tabernáculo foi o meio, um tanto restrito e limitado, de DEUS morar entre os homens pecadores. E a ele os homens iam para pedir perdão de seus pecados, mas isso também não é o normal no governo de DEUS. Houve uma exceção aqui na Terra, coisa que não acontece nos outros mundos. Porque aqui somos pecadores é que temos que nos encontrar com DEUS num determinado lugar, onde se diz ser Sua habitação. Nos tempos de Moisés, até a destruição do primeiro templo, o de Salomão, DEUS habitava entre Seu povo, de modo miraculoso, no lugar santíssimo, sobre a arca do concerto, onde se encontravam os Dez Mandamentos da aliança. Era o chamado Shequiná, uma luz sobrenatural que emanava da presença de DEUS, em forma de espírito. Não se podia ver a DEUS, mas se podia ver a Sua luz.
O pecado destruiu a possibilidade de relacionamento natural entre DEUS e os homens. Por isso, DEUS mesmo providenciou maneiras um tanto precárias de manter esse relacionamento – antigamente o templo, hoje em dia, a igreja. É precário porque não O vemos, não O ouvimos; é algo um tanto distante, separado, isolado. Mas é mais que nada, e é a maneira para que seja restabelecido o relacionamento original, que Adão e Eva mantiveram nos anos em que não haviam pecado.

  1. 1.      Primeiro dia: O primeiro “santuário” na Terra
O primeiro santuário na Terra não era um prédio. Nem havia necessidade de ser. Era a própria presença de DEUS na Terra. Ele andava pelo Jardim, junto com Adão e Eva. Faziam o por de sol juntos, cantavam juntos. Era uma presença natural, pois todos ali eram santos, não havia o agente separador do pecado. Adão e Eva deviam guardar e cultivar o Jardim do Éden, assim como fizeram, mais tarde, os levitas com o tabernáculo, e como hoje devem fazer os diáconos. Querubins guardaram a entrada do Jardim, outros, de ouro, simbolicamente guardavam o local do shequiná no templo.
O Jardim do Éden era comparado, pelos antigos, como o lugar santíssimo no templo. A Nova Jerusalém outra vez será comparada a esse lugar. Ou seja, DEUS está ali, habita ali e Se relaciona com as criaturas, bem ali, embora em espírito, possa estar em todos os lugares. Por isso a Nova Jerusalém, comparável ao templo, é dimensionada no Apocalipse como tendo um formato cúbico, pois assim eram as dimensões do lugar santíssimo no Tabernáculo.
A história da redenção é o retorno ao relacionamento natural, direto, entre DEUS e Suas criaturas. Na fase intermediária entre o Jardim do Éden e a Nova Jerusalém, DEUS tem providenciado maneiras alternativas, menos diretas, dEle estar entre nós, e de nós nos relacionarmos com Ele.

  1. 2.      Segunda: Cópia do modelo
O tabernáculo que Moisés ergueu foi copiado de um modelo celeste, que DEUS mostrou a esse Moisés, em cima do monte Sinai. Ali Moisés teve uma visão detalhada desse templo. Pelo visto, aquele, o celeste, era real, e esse da Terra, tanto o de Moisés quanto o de Salomão, e também o segundo templo, e ainda, o templo reformado por Herodes, eram apenas cópias.
O templo sempre foi símbolo da presença de DEUS entre Seu povo. Neles sempre houve dois lugares, o santo e o santíssimo. Até hoje ainda é assim, pois, no lugar onde o povo se assenta, é considerado como o lugar santo, e onde está o púlpito, o santíssimo. Certamente esses lugares não são hoje devidamente respeitados, ocorrendo ali até representações teatrais e outras coisas piores que isso.
Com sinceridade, não posso afirmar, e não sei, se sempre havia santuário no Céu, ou se ele também foi providenciado para que Moisés fizesse uma cópia e depois JESUS ministrasse por nós. A questão se levanta porque na Nova Jerusalém não haverá templo, ela mesma será como o lugar santíssimo, pois DEUS habitará nela. É uma questão interessante para nos abrir curiosidade, e saberemos quando pudermos falar com JESUS. Embora seja interessante, a questão não é ponto de salvação, portanto, não necessitamos desvendar a sua verdade.
“O santuário do Céu, no qual Jesus ministra em nosso favor, é o grande original, de que o santuário construído por Moisés foi uma cópia. Assim como no santuário terrestre havia dois compartimentos, o santo e o santíssimo, existem dois lugares santos no santuário celestial. A arca contendo a lei de Deus, o altar de incenso e outros instrumentos, que se encontravam no santuário de baixo, também têm sua parte correspondente no santuário de cima. Em santa visão, foi permitido ao apóstolo João penetrar no Céu, e ele contemplou ali o castiçal e o altar de incenso e quando “abriu-se no céu o templo de Deus”, contemplou também “a arca do Seu concerto”. Apoc. 11:19” (História da Redenção, 377).

  1. 3.      Terça: Jesus como santuário
O santuário ou tabernáculo de Moisés foi erguido para que DEUS estivesse entre o povo, e para que o povo pudesse ir até lá e pedir perdão reatando relacionamentos. Também ao redor dele o povo se reunia para grandes solenidades de louvor a DEUS. Era um lugar de relacionamento entre DEUS e Suas criaturas.
JESUS substituiu o templo. Não substituiu apenas o sistema de sacrifícios, mas o templo todo. Ele, que é a verdade, o caminho e a vida, também era o pão da vida como o maná e os pães da proposição. Ele era a luz do mundo como o candelabro. Era o cordeiro de DEUS, como o cordeiro do sacrifício diário. Ele veio para servir, como era o serviço no santuário. Ele foi a vítima inocente, como eram inocentes os cordeiros mortos no santuário. Ele substituiu tudo no templo; Ele é o templo, figurativamente falando. JESUS foi o grande sacrifício.

  1. 4.      Quarta: A igreja como santuário
A igreja de CRISTO, hoje a Igreja Adventista do Sétimo Dia, é a sucessora do Templo. Só ela que ainda mantém todas as verdades bíblicas. Ela representa DEUS conosco, o meio de nos relacionarmos com o Criador. Atualmente o nosso corpo, assim como o de CRISTO, é o santuário do ESPÍRITO SANTO. Entendemos isso como o poder de orientação do ESPÍRITO SANTO em nossa vida, nos fazendo ver as coisas que ao natural não veríamos jamais.
Nós somos os representantes de DEUS na Terra. Devemos levar as outras pessoas a se relacionarem com DEUS. É a nossa incumbência, dada por JESUS.
Darei um testemunho sobre isso. Não aprecio dar testemunho próprio, pois não é nosso hábito; afinal, quando entre nós um testemunha de si mesmo, não pega bem. Infelizmente!
Há décadas fui ordenado ancião, e cumpri com essa ordenação de duas maneiras. Uma, estudando e dando instruções sobre a vontade de DEUS, aos meus irmãos na fé. Outra, foi um concerto com minha esposa, depois, com minha filha também. Por ser ordenado, nós não nos podíamos dar a certas liberdades, como por exemplo, práticas que entristecem a DEUS, mas que persistem entre muitos, normalmente. A minha parte era e ainda é, pois hoje já não sou mais ancião, mas a ordenação persiste, dar um testemunho coerente com a fé e ao que cremos, que também creio. Por isso tenho procurado ser bondoso com as pessoas, como por exemplo, os meus alunos. A minha esposa teve por parte uma vida simples, sem adornos, sem pinturas, nem mesmo de cabelo e unhas, e ela vem fazendo a sua parte com admirável fidelidade. Nós dois nos responsabilizamos por não assistir novelas etc., e manter uma vida que representasse um bom testemunho. Quando veio nossa filha, a educamos nesse sistema. A questão era a seguinte: fui ordenado ancião, e por isso, minha família deveria ser coerente com a fé. Até hoje vivemos assim, e meu genro aderiu ao sistema. Somos felizes nesse sistema e cada dia nos entregamos a DEUS para que Ele nos guie. E temos esperança que DEUS aprove no dia final.

  1. 5.      Quinta: Nova criação
Finalmente, como será o templo na Nova Jerusalém? Pois, curiosamente, nela não haverá templo. DEUS mesmo será o templo, isto é, JESUS CRISTO, Esse mesmo que Se fez o templo quando viveu conosco, e substituiu tudo o que era figurativo. Ele não foi só o Cordeiro de DEUS, mas foi tudo o que o templo simbolizava.
Lá nós seremos como reis e sacerdotes de DEUS. Reinaremos juntos com Ele. A cidade toda, a Nova Jerusalém, será o templo, pois será a habitação de DEUS. Por isso o Apocalipse a descreve como em forma quadrangular (Apoc. 21:16), tendo as três dimensões iguais, ou melhor, as doze medidas dos seus seis lados iguais a de um cubo. Assim como o lugar santíssimo do tabernáculo. Isto representa a perfeição. João disse, sobre esse assunto: “Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles” (Apoc. 21:1-3).
“E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. (…) E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Apoc. 21:22 e 27).
Enfim, será como no Jardim do Éden!

  1. 6.      Resumo e aplicação – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
a)      Síntese dos principais pontos da lição
  • Qual o foco principal?
O foco da lição desta semana, como já escrevemos na parte de sábado à tarde, são as formas diferentes da presença de DEUS com Seu povo, desde antes do pecado, até após o pecado. Antes do pecado, o próprio Jardim do Éden era o templo, isto é, o lugar por excelência de encontro entre DEUS e o casal, e a sua posteridade se não pecassem. Portanto, não havia necessidade de um prédio. Antes do dilúvio, e após ele, por um tempo, DEUS ainda Se comunicava com os homens de modo direto, mas não face a face. Houve vários casos como DEUS falava com Adão, com Caim, com Enoque, depois com Jó, com Noé, com os profetas, e assim vai. E eles ainda não tinham templo.
Entre o povo de Israel, DEUS instruiu Moisés na construção de um Tabernáculo, para que ali DEUS habitasse, no lugar santíssimo. O mesmo aconteceu no templo de Salomão, até que fosse destruído por Babilônia, a arqui-inimiga de DEUS e de Seu povo. No novo templo não havia arca, nem Dez Mandamentos, nem shequiná. Mas, nele os homens viram a presença de DEUS em forma de homem, JESUS CRISTO, que se tornou o Cordeiro de DEUS. Era DEUS entre os homens, bem ao natural, como eram os homens, sujeito a pecado, embora não pecasse.
Hoje DEUS está entre Seu povo por meio da igreja, fundada pelo próprio JESUS CRISTO. E nós somos o templo do ESPÍRITO SANTO, pois em todo aquele que se entrega a DEUS, o ESPÍRITO SANTO habita e orienta… No futuro, após a transformação e resgate da Terra, na Nova Jerusalém, outra vez não haverá necessidade de templo, pois o próprio JESUS CRISTO estará lá para relacionar-Se com Seu povo, diretamente. Portanto, como no início, Ele mesmo será o templo, ou o que este representa: a presença do Criador entre as criaturas.

  • Quais os tópicos relevantes?
Destacamos dois tópicos relevantes: a presença de DEUS e o Seu relacionamento com Suas criaturas.
  • Você descobriu outros pontos a acrescentar?
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b)      Que coisas importantes podemos aprender desse estudo?
DEUS quer estar entre nós, quer relacionar-Se conosco, quer nos perdoar equer restabelecer tudo ao estado original.
  • Que aspectos posso acrescentar a partir do meu estudo?
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c)       Que providências devemos tomar a partir desse estudo?
Ir ao templo de DEUS, hoje a igreja, e ali pedir perdão de nossos pecados e manter comunhão como Ele, pois é isso que deseja.
  • O que me proponho a reforçar, se for bom, ou mudar se for mau, em minha vida?
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d)     Comentário de Ellen G. White
“Enquanto Jesus, nosso Intercessor, pleiteia por nós no Céu, o Espírito Santo efetua em nós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade. Todo o Céu está interessado na salvação da alma. Então, que razão temos nós para duvidar de que o Senhor quer ajudar-nos, e nos ajuda? Nós que ensinamos o povo precisamos ter pessoalmente vital ligação com Deus. No Espírito e na Palavra, devemos ser para o povo como um manancial, porque Cristo é em nós uma fonte a jorrar para a vida eterna. A tristeza e o sofrimento podem provar nossa paciência e nossa fé; mas o brilho da presença do Invisível está conosco, e temos de esconder o próprio eu atrás de Jesus” (E Recebereis Poder, MM 1999, 351).

e)      Conclusão geral
Fazer com que a nossa vontade seja igual a de DEUS. Para que isto se torne realidade, o que devemos providenciar é em oração nos entregar diariamente a nosso Salvador. E cumpra-se a vontade dEle em nossa vida.
  • Qual é o ponto mais relevante a que cheguei com este estudo?
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