Comentários Lição 8 - Os Mortos em Cristo (Prof. Sikberto)


 18 a 25 de agosto de 2012

Verso para memorizar: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de DEUS, descerá dos céus, e os mortos em CRISTO ressuscitarão primeiro” (I Tess 4:16).

Introdução de sábado à tarde
 Havia entre os tessalonicenses uma falta de conhecimento sobre o estado dos mortos. E esse assunto é sempre palpitante, de alto interesse das pessoas. Afinal, ninguém quer morrer e ninguém, que seja normal, quer ver amigos mortos. A morte é indesejada a pessoas normais. Quem se vale dela são os que foram influenciados por satanás; por exemplo, quem aprecia cenas de filmes com morte, pertence a esse grupo.
O medo dos tessalonicenses era de que, havendo morte, a separação seria eterna. Parece que não tinham conhecimento sobre a ressurreição. Então eles sofriam muito, pois fazendo o possível para ninguém morrer, assim mesmo a morte acontecia. Logo, o luto, que para os que creem na ressurreição, já é algo triste, imagine-se nos casos em que não se crê na ressurreição, ou em que ela é desconhecida, ou não bem compreendida. A situação se torna dramática.
Por outro lado, em nossos dias, a morte é encarada de outra maneira, também errada. Muitos pregam por aí que só o corpo morre, e que nele habita uma alma que é imortal. Ao o corpo morrer, a alma vai para o paraíso e ali vive feliz (isso se foi boa durante a vida, senão vai para o inferno). Outros ainda acreditam que essa alma reincorpora seres que são gerados, assim sucessivamente, até que se purifique. Essa crença vem dos antigos gregos que acreditavam que o corpo era uma prisão da alma que fez algo errado, portanto, ela precisa sofrer em corpos que não duram muito tempo, até que se regenere. Atente que tudo isso serve para descartar a salvação por meio de JESUS CRISTO, pela graça, e alimenta a ideia de é pelas obras, pois delas depende o destino da alma. Mas biblicamente é fácil provar que essa maneira de crer é errada. Trata-se de uma invenção humana influenciada por satanás, que ensinava esse erro desde o Éden.
Pois bem, o que dizer a essas pessoas? A resposta para os de Tessalônica, assim como para a situação atual, é uma só. Ela está em I Tessalonicenses 4:13 a 18 (por favor leia em sua Bíblia). A essência da explicação está no verso para memorizar. Ou seja, os mortos estão em alguma tumba, ou já se deterioraram tanto que seu pó se misturou na terra. No entanto, se morreram em CRISTO, no dia de Sua segunda vinda, ressuscitarão, não importa onde estejam os seus restos mortais. Ressuscitarão para a vida eterna. Essa é a resposta sobre os mortos. Quem não morrer em CRISTO continuará no pó da terra, aguardando a segunda ressurreição.

1.      Primeiro dia: A situação em Tessalônica
Afinal, como os tessalonicenses criam a respeito da morte? Conforme a Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, de Champlin e Bentes, vol. 6, p. 512, “os crentes em Tessalônica haviam compreendido mal a natureza e a significação da parousia ou segunda vinda de CRISTO. Alguns deles pensavam que aqueles que tinham morrido, não tendo resistido até o retorno de CRISTO, haviam desaparecido para sempre. E Paulo teve que mostrar-lhes que a segunda vinda de CRISTO envolverá a ressurreição de todos os remidos, que nenhuma vida de crente se perderá...” Obviamente a primeira carta esclareceu definitivamente esse ponto, pelo que ficaram felizes.
Em nossos dias é exatamente o contrário. Satanás aperfeiçoou a sua primeira mentira, feita no Éden. Se os tessalonicenses entristeciam demais por causa da morte, hoje, a morte, do modo como creem, de que há uma alma imortal, é até algo bom. Quantos sermões já ouvi, com o pastor ou padre dizendo que a alma daquela pessoa está no Céu, e que de agora em diante irá proteger os que ainda estão por aqui. A quantos santos os pobres membros da Igreja Católica enviam suas orações, pensando que as almas deles podem fazer milagres, arranjar casamento por exemplo, ou curar doenças. Se o trecho escrito por Paulo aos tessalonicenses foi providencial para eles, muito mais é para os nossos dias. É que o modo errado como creem hoje é mais sutil. Os tessalonicenses criam ser o fim com a morte; hoje, as pessoas creem não haver interrupção. E se a alma estiver correndo o risco de ir penar no inferno, rezam para que seus pecados sejam perdoados, e que escape da pena máxima (segundo creem), e mesmo assim, vão para junto do trono de DEUS.
Precisamos ensinar esse trecho da epístola de Paulo aos de Tessalônica, com os outros versos da Bíblia que ajudam a esclarecer o assunto.
O trecho de I Tessalônica 4:13 a 18 está transcrito abaixo:
“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em Sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.” 

2.      Segunda: Tristeza e falta de esperança (I Tess 4:13)
Já vimos como os tessalonicenses criam. Paulo esteve pouco tempo com eles, por isso também aprenderam pouco. E em relação à morte há muita confusão, em todos os tempos e lugares. Há crenças erradas em relação à morte, e até em meio ao povo de DEUS elas geram motivos de confusão, embora na Bíblia esse assunto esteja bem explicado. Os irmãos de Tessalônica entenderam que com a morte terminava tudo, que para ser salvo deveria estar vivo por ocasião da segunda vinda de JESUS.
Mas de onde lhes teria vindo essa forma de crer? De Paulo é que não. Certamente esse tema Paulo falou pouco, deve ter-se referido apenas à morte e ressurreição de JESUS, isso é certo que ele falou. No entanto, para quem já vem com crenças anteriores sobre algum assunto, poucas palavras não são suficientes. Vejam que os discípulos criam como todos nos dias de JESUS, sobre o motivo da vinda do Messias. Eles acreditavam que ele viria para libertar o povo judeu do jugo romano. Embora JESUS lhes tenha explicado sobre isso o suficiente, e que tenha dito várias vezes que Ele seria morto mas que ressuscitaria ao terceiro dia, eles ainda assim não aceitaram a Sua morte, até que explicou tudo outra vez depois da ressurreição. Há coisas que devemos ter várias vezes a mesma explicação para entendermos. Parece bem evidente que os tessalonicenses já vinham confusos sobre esse assunto, e por isso, quando Paulo lhes falou sobre a segunda vinda de CRISTO, fizeram associações erradas, unindo essa vinda com a ideia de que uma vez morto, nunca mais ressuscita. Essa é a possibilidade mais provável.
Havia duas fontes da crença errada sobre a morte. Uma era a origem pagã dos cristãos gentios que estavam em tessalônica. A outra era a seita dos saduceus.
Entre os pagãos, como é até hoje, vigoram as formas de crenças mais absurdas sobre a morte. Geralmente acreditam que uma alma se desprende do corpo e vai para algum lugar. Mas em algumas regiões acreditam ser a morte o fim de tudo.
A seita dos saduceus cria a morte ser o fim de tudo. Eles eram geralmente ricos e deles vinham as pessoas que formavam o sacerdócio, inclusive o sumo sacerdote. Veja só onde satanás conseguiu introduzir falsas ideias sobre a morte. Os saduceus eram poderosos mestres. “Eles negaram qualquer ressurreição dos mortos (Mateus 22:23; Marcos 12:18-27; Atos 23:8). Eles negaram qualquer vida depois da morte, defendendo a crença de que a alma perecia com a morte; eles acreditavam que não há qualquer penalidade ou recompensa depois da vida terrena. Eles negaram a existência de um mundo espiritual, ou seja, anjos e demônios (Atos 23:8).” Fontes para os tessalonicenses crerem errado havia, e bem próximas a eles. Eram fontes que vinham dos próprios judeus e também dos gentios.
Então imagine a seguinte situação. Tendo eles aprendido de Paulo sobre a segunda vinda do Messias, lhes ardeu no coração o desejo de que isso acontecesse logo. Associando essa doutrina correta com a errada que já possuíam, e imaginando que a volta do Messias seria bem logo, ficaram felizes pois também imaginavam que dentre os cristãos ninguém mais morreria. Imaginavam que todos estariam vivos quando JESUS regressasse. Mas um dia desses um deles faleceu. Quanto não deve ter sido intensa a tristeza deles! Devem ter-se desesperado, pois é óbvio que chegaram à conclusão de que aquele ente querido se perdeu para sempre. E depois devem ter ocorrido mais mortes, e o desespero e a intensa tristeza se repetia. Com várias mortes, eles certamente ficaram perplexos e confusos, desesperançados, imaginando quem seria o próximo a perder a vida eterna. Então, agora, tente imaginar como foram esclarecedoras e confortantes as palavras de Paulo a eles, escritas em I Tess. 4:13 a 18.

3.      Terça: Morte e ressurreição (I Tess. 4:14)
JESUS é o exemplo completo. Assim como Ele obedeceu, devemos procurar obedecer. Pela mansidão Ele foi vitorioso, do mesmo modo também devemos buscar ser como Ele. Ele foi julgado injustamente, foi morto injustamente, mas ressuscitou pelo poder da divindade. Aqueles que viverem como JESUS, terão em suas vidas, uma única diferença em relação a Ele: serão perdoados enquanto Ele é o que perdoa. No mais, aqueles que morrerem em CRISTO, ressuscitarão como Ele ressuscitou.
O que quer dizer ‘morrer em CRISTO”? “[O crente] pode morrer, como Cristo morreu, mas a vida do Salvador está nele. Sua vida acha-se escondida com Cristo em Deus. "Eu vim para que tenham vida", disse Jesus, "e a tenham em abundância". João 10:10. Ele leva avante o grandioso processo pelo qual os crentes se tornam um com Ele nesta vida atual, a fim de serem um com Ele por toda a eternidade” (Maranata o Senhor Vem, MM, 1997, p. 299). Fica explicado: morrer em CRISTO, ou morrer com JESUS, ou outras expressões equivalentes significam que em vida, de algum momento em diante, que pode ser na conversão, aquela pessoa vive com CRISTO em seu coração, e passou a imitar-Lhe a vida. Então CRISTO estava com aquela pessoa, embora não O visse. O amor uniu o Salvador com a pessoa salva, ambos tornaram-se um. Logo, morrendo aquela pessoa, ela morre em CRISTO, isto é, tem a garantia de que, na segunda vinda, outra vez se tornará um com o Salvador.
Ou, explicando de outro modo. JESUS é o Criador. Foi Ele quem criou a vida nesse planeta. E depois, Ele tornou-se o Salvador. Sendo Criador, tem poder para fazer o que desejar, do nada, ou a partir do barro, como Ele mesmo preferir. Agora, sendo Salvador, acrescenta o direito de perdoar a quem a morte eterna aguarda. Se uma pessoa vive de acordo como Ele deseja, isto é, obedece como Ele obedeceu, isto acontece porque está sendo transformada pelo Seu poder recriador. A pessoa aceitou a graça da salvação, portanto, por puro amor, obedece a Seu Salvador, ou seja, vive com CRISTO, ou, está ligada a CRISTO. Vivendo com CRISTO, se vier a morrer, morre com CRISTO. E na segunda vinda, ressuscita com CRISTO. Essa é uma pessoa que está com CRISTO na vida agora, na morte e na vida futura. Seu futuro garantido é a vida eterna. Foi isso que Paulo explicou aos tessalonicenses.
Podemos também explicar o oposto, o que acontece com os ímpios. Eles não aceitaram o perdão oferecido gratuitamente. Portanto, viveram de modo diferente do de CRISTO, isto é, viverem não com CRISTO. Quando morrem, morrem sem CRISTO, e ao serem ressuscitados, no final do milênio, ressuscitarão sem CRISTO. Por isso, só lhes resta a morte, junto com Lúcifer, a quem se ligaram, e que não pode garantir vida porque não é nem Criador nem Salvador.

4.      Quarta: Ressuscitar em CRISTO (I Tess. 4:15, 16)
Em I Tess. 4: 15 a 17 Paulo fornece uma informação surpreendente aos tessalonicenses. Eles acreditavam que morrendo alguém estaria perdido. Mas o que Paulo diz? Quase que pelo contrário como criam, ele explica que os vivos não serão transformados antes dos mortos, e sim, estes precederiam os vivos. Os mortos em CRISTO ressuscitam já transformados e imortais à ordem de JESUS, e depois, ato contínuo, é que os vivos serão transformados, para estarem na mesma condição de imortais como os que estavam mortos.
Isso deve ter transmitido um estado de ânimo àqueles irmãos. Eles criam uma coisa, mas agora percebem que, de certa forma, os mortos até levam alguma pequena vantagem: eles recebem a imortalidade um instante antes dos vivos. Isso quer dizer o quê? Que diante do Salvador a morte não tem poder algum, que apenas se torna num estado de espera pela transformação. Se não fosse a tristeza da separação, a morte até seria um privilégio, mas, afinal, fomos feitos para nos relacionarmos, e para isto precisamos estar vivos. Fomos feitos originalmente para viver.
Aos coríntios Paulo explicou o mesmo assunto, e nos permite mais compreensão: “O apóstolo transportou o pensamento dos irmãos coríntios para os triunfos da manhã da ressurreição, quando todos os santos que dormem serão ressuscitados para viver para sempre com seu Senhor. "Eis aqui vos digo um mistério", declarou o apóstolo; "na verdade nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?... Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo." I Cor. 15:51-57” (Atos dos Apóstolos, 320-321).
Com base nesses escritos podemos elaborar um pequeno e simples cronograma dos fatos da segunda vinda. Não incluiremos tudo, para não ficar complexo.
1º) Ver-se-á uma nuvem no céu, no dia e hora anunciados por DEUS;
2º) Logo também se ouvirá uma lindíssima música por meio dos instrumentos tocados pelos anjos;
3º) À ordem de JESUS, os mortos em CRISTO acordam já transformados e incorruptíveis;
4º) De imediato, os vivos também são transformados e tornados incorruptíveis;
5º) Todos sobem e viajam pelo espaço sideral por 7 dias até chegarem ao Céu, onde é a capital do Universo.
Observe-se que todo o olho das pessoas que estiverem vivas verão pelo menos o que acontece no item 1 e 2, incluindo aqueles que traspassaram a CRISTO – estes ressuscitam especialmente para ver a cena e a vitória de quem julgaram, condenaram e mataram injustamente. Por volta do item 3 em diante, os ímpios fogem, se escondem ou se matam, transtornados pelo seu irreversível estado dramático.

5.      Quinta: Consolem uns aos outros (I Tess 4:13, 17 e 18)
Era um pesadelo a vida dos tessalonicenses, porque pensavam que, com a morte a separação seria eterna. Isso os atormentava, principalmente com outra morte que ocorria. Mas agora Paulo explicou sobre a morte, dizendo que, pelo contrário de como criam, os mortos ressuscitarão no tempo em que os que estiverem vivos forem transformados, e sem demora, todos reunidos, subirão em direção ao Céu, junto com o Salvador. Que maravilha de explicação, e com isso eles ficaram felizes. Essa foi uma excelente notícia, assim como hoje, quando pelos sinais vemos que estamos no fim do sofrimento, ou, por outra ótica, perto do início do descanso na Nova Terra. Paulo, ao final da explicação chegou a dizer: “consolai-vos uns aos outros com estas palavras”. Era agradável saber que a verdade era outra do que criam. Haveria reunião dos vivos com os mortos ressuscitados, e todos estariam agora juntos com CRISTO, ou seja, Ele seria então seu Rei.
Os crentes em CRISTO sabem que na Nova Terra haverá natureza perfeita, que os animais serão todos mansos, que lá não haverá tentação nem sofrimento e que ninguém ficará doente nem mais morrerá. Isso tudo já seria o suficiente para termos o desejo de estar lá, com vida eterna. Mas o principal é bem mais atraente: ver JESUS, nosso Salvador. Poderemos estar com Ele para sempre. Isso não significa como muitos pensam, que os salvos estarão passeando por jardins sempre ao lado de JESUS. Estar com Ele significa ter acesso a Ele sempre que desejar, e ser súdito de Seu reino, vivendo num ambiente onde todos se amam. Significa poder aprender dEle, falar com Ele e estar sob Sua proteção total, assim como era no Éden, antes do pecado. Isso sim deverá ser agradável, motivo da mais intensa felicidade.

6.      Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Hoje a maioria dos cristãos creem que só o corpo morre, e que existe uma alma dentro do corpo que não morre. Explicam que na segunda vinda essa alma que estaria no Céu volta à terra com JESUS, e reincorpora no corpo morto. Mas onde podemos encontrar bases para tal doutrina? Quem a defende é o espiritismo. Essa maneira de crer está de acordo com o que disse satanás por meio da serpente, e foi motivo da queda de Adão e Eva. Como a mesma doutrina poderia ser agora parte da salvação? Se foi por ela que caímos e a desgraça entrou nesse mundo, haveria de ser pela mesma via que viríamos a sair vitoriosos desse mundo? Pelo contrário, por essa forma de crer a humanidade vai caindo cada vez mais fundo na desgraça do pecado. Ora, é simples de entender: se por causa do pecado na realidade só o corpo morre, e o essencial, que seria a alma, não morre, então, pecar compensa, pois a rigor não há efetiva condenação. Um dia tudo se normaliza, pelo reencontro da alma com o corpo.
O que Paulo explica, e que não deixa dúvidas, é que a ressurreição vai ser tal como foi com JESUS. O Salvador esteve morto de sexta-feira a domingo, então ressuscitou por inteiro assim como esteve morto por inteiro.
Os tessalonicenses criam que a morte era o fim de tudo. Atualmente muitos creem que a morte é apenas parcial, só do corpo. Essa última forma de crer é pior que a primeira, se bem que as duas estejam erradas. As explicações de Paulo servem para desmascarar as duas, dizendo que os mortos em CRISTO ressuscitam e não recebem alguma alma de volta. Eles retornam à vida transformados, e não que recebem de volta uma alma que foi purificada. Diz que, portanto, devemos nos preparar para fazermos parte da ressurreição da segunda vinda, para vivermos eternamente com o Salvador.

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