Escolhas: boas e más

(adaptado do texto do Prof. Sikberto Marks)

"Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti" (Salmo 119:11)

O que são escolhas boas, e o que são escolhas más?

Antes de tudo cuidado, pois se focar o imediato, aquilo que acontece logo após a escolha, pode errar no julgamento sobre se uma escolha foi boa ou se foi má. Por exemplo, se escolher ir ao cinema ver um filme de ação, lá dentro talvez se sinta entretido, com a sua mente absorta pelas cenas. Mas depois essas cenas passarão a fazer parte de seu processo decisório, e lhe dominarão durante o restante de sua vida. Muitas vezes nem percebemos os efeitos nefastos de uma decisão errada. Outras vezes só conhecemos esses efeitos ao longo dos anos, e em certos casos só no final da vida. Por exemplo, comer muita carne, mais para o final da vida revelará entupimento de artérias, com alto risco de enfarte e outras consequências ruins. Então essas pessoas precisam viver tomando medicamento todos os dias, ou morrem. Todos sabem que a carne faz mal, mas poucos se importam com isso, e muitas pessoas, nem mesmo quando se vêem à beira de algum colapso, deixam de arriscar, continuando a comê-la em grande quantidade, até na janta. São escolhas e suas consequências. Uma sucessão de más escolhas gera o hábito de sempre fazer tais escolhas. A pessoa adquire gosto por elas. Assim como uma sucessão de boas escolhas gera o hábito de fazer essas escolhas sempre. Mas, em razão de nossa natureza pecadora, temos a tendência bem forte de mais facilmente formarmos maus hábitos.

Como, então, formar bons hábitos e reverter a tendência de pecar para uma sucessão de decisões construtivas? A Bíblia responde. No Salmo 119:11 orienta que devemos guardar no coração (mente) as palavras de DEUS [a Lei de Deus], para não pecar contra Ele. Isso quer dizer o quê? Fácil, tendo o conhecimento de DEUS (a Bíblia) em nossa mente, esta se encherá desse conhecimento, e por meio dele teremos bem maior facilidade de obedecê-Lo. Sabe que obedecer a DEUS não é seguir supostas ordens dEle o tempo todo, e sim, viver segundo os princípios de liberdade que Ele estabeleceu, para vivermos felizes. A vontade de DEUS é ótima para os seres humanos, pois Ele gosta de nós, nos ama!
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Em Filipenses 4:8 há uma lista em que devemos pousar nossos pensamentos. Em tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama, e ainda, se nisso há louvor (se enaltece e honra a DEUS), isso deve ocupar os nossos pensamentos. Agora reflita um pouco. A pessoa que segue essa simples orientação, ela ao longo do tempo vai ou não vai experimentar mudança para melhor em sua vida? É evidente que com uma pessoa assim o ESPÍRITO SANTO estará colaborando. Portanto, as suas escolhas irão sempre melhorar.

Em Colossenses 3:2 diz que devemos pensar nas coisas do alto, não nas que são daqui da terra. Que conselho perfeito. Se nossos pensamentos se demorarem nas coisas do Céu, imagina se há condições de fazermos escolhas erradas! Só mesmo por falha humana, e ainda assim, estas falhas irão diminuindo ao longo do tempo, com a santificação da vida da pessoa.
Em Isaías 31:21 está o grande verso para nos orientar a tomar decisões corretas. “Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra dizendo: Este é o caminho, andai por ele”. Esse é o ESPÍRITO SANTO orientando a cada momento o que é uma decisão boa e o que é uma decisão má. Nós devemos aprender a sentir essa palavra dita por Ele. Para isto devemos, evidentemente, fazer a reforma da saúde [nos alimentarmos de acordo com os princípios bíblicos de saúde], pois assim nossos neurônios entenderão melhor essa sutil orientação. Devemos também ter forte desejo de sermos transformados para seres santos, separados desse mundo.

Nesses casos, seres humildes sentirão, em seus pensamentos, essas orientações de DEUS sobre como devem se comportar.

REFLEXÃO: "Rios de águas correm dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei" (Salmo 119:136)



Escolha e a próxima geração

(adaptado do texto do Prof. Sikberto Marks)

"... não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem" (Êxodo 20:5)

O que os pais são, em grande parte, influenciará o que serão os filhos. Se os pais assistem demais televisão, os filhos assistirão mais ainda; isso é muito provável. Se os pais, ou um deles, for fanático por futebol, os filhos provavelmente também serão. Se os pais assistem novelas, os filhos, nesse caso, certamente também assistirão. Se os pais não fazem culto doméstico (sendo adventistas), os filhos provavelmente também não farão. Se os pais são viciados em alguma coisa prejudicial, os filhos também não verão problemas nisso. E assim vai. Para os filhos serem diferentes, deverão, no decorrer da vida, reverter tendências, mudar rumos.

Veja a questão do álcool: se os pais bebem apenas um pouco (como se diz, beber socialmente), ou como dizem as propagandas (por força de lei) “beba com moderação”, os filhos também tenderão a beber álcool. Mas quem garante que sempre será com moderação? E de onde se tirou a ideia de que bebendo moderadamente não há problemas e nem nosso corpo é prejudicado?

Veja o caso do vinho. Pesquisas patrocinadas por empresas relacionadas à vinicultura afirmam que é bom para o coração, para o colesterol, e etc., beber meio como de vinho por dia, após o almoço. Interessante que é bom mesmo, pois o vinho contém substâncias positivas para esses casos. Mas essas pesquisas nada dizem sobre os malefícios do álcool que vem junto com o vinho, nem se referem sobre a possibilidade de o bebedor moderado se tornar um viciado, nem também se referem sobre as possibilidades dos filhos beberem álcool desde a adolescência. E por que não dizem isso? Porque não interessa. Elas só querem aumentar as vendas de vinho; portanto, só se fala o que é positivo. Assim foi lá no Jardim do Éden, quando Lúcifer engambelou Eva, com uma propaganda enganosa mas muito atraente para aquele momento. Por que essas pesquisas nada dizem sobre o bom suco de uva? Simples: porque ele não rende tanto dinheiro. Vinhos nobres, por exemplo, valem muito dinheiro, acima de R$100,00 uma garrafa, e os mais antigos, alguns milhares de reais. É um negócio que rende muito dinheiro, e nesse mundo, o dinheiro fala mais alto. Muitas pesquisas científicas, e muita coisa do que se diz na televisão e se escreve nos jornais, é influenciada por interesses econômicos de lucro, e o povo cai nas armadilhas. Não foi assim tempos atrás, nas propagandas de cigarro? Felizmente, em razão dos elevados custos ao governo pelos tratamentos caros dos cancerosos, essas propagandas estão proibidas no Brasil.

Vamos chegar a uma conclusão. Aquilo que os pais fazem, há forte tendência de os filhos também fazerem. No tipo de conversa em que os pais se envolvem, os filhos também se envolverão. Se os pais são pessoas simples e fiéis a Deus, mais facilmente assim também poderão ser os filhos. Se os pais forem pessoas zelosas na prática dos princípios bíblicos, há a tendência dos filhos também serem assim. Essa é a força do testemunho entre pessoas íntimas, pois ele é muito poderoso. Devemos “ser” conforme Deus nos “quer”, e se aliarmos a esse “ser como Deus quer” os ensinamentos, nossos filhos terão todas as oportunidades de também “serem como Deus deseja”.

REFLEXÃO: “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gálatas 6:7-8)

Fonte: Cristo Voltará

Não deixe de ler: 2º Mandamento

O poder da escolha

(adaptado do texto do Prof. Sikberto Marks)

"Qual é o homem que teme ao SENHOR? Ele o ensinará no caminho que deve escolher" (Salmos 25:12)

Deus criou neste planeta uma grande quantidade de seres viventes. Criou as plantas, os animais e o ser humano. Este último fez para cuidar dos demais seres, para tornar o ambiente muito feliz, e para ele viver feliz.

Há uma condição para que se possa ser plenamente feliz: ter liberdade de escolha. A felicidade depende dessa condição. Sem ela, a felicidade é limitada; sem ela, a consciência fica automática e pré-definida, o comportamento programado, com limitações, como nos animais.

Como a condição de liberdade faz seres serem felizes? Vem do prazer em conduzir a sua vida, em determinar o que vai fazer, em ser capaz de avaliar os resultados de suas decisões. Isso é vida plena, ter o controle do que faz, podendo decidir o que vai fazer. Os seres racionais, que tem livre arbítrio, são capazes de escolher com base em conhecimento anterior, e são capazes de avaliar (ao menos deveria ser) no que irão dar suas escolhas.

Por exemplo, um ser humano deve saber que, se escolher fumar, terá um pulmão contaminado com muitas drogas químicas, terá sua respiração prejudicada, e poderá adoecer e até morrer de câncer. Também deve saber que viverá menos tempo, e que seus últimos dias de vida serão bem sofríveis. Também deverá saber que seu habito é anti-social e que prejudicará outras pessoas.

Tem que saber disso, pois é um ser racional. No caso do fumante, o livre arbítrio lhe foi ruim, porque o aproveitou mal.

Outro exemplo é o caso de uma pessoa que cuida de sua saúde, que cultiva boas amizades, que faz uma escolha cuidadosa com quem se casará, que decide seguir os princípios de vida da Bíblia. Essa pessoa, como se pode ver aí, seguiu uma sucessão de decisões. Será que se pode avaliar os resultados de tais decisões? Claro que se pode. Essa pessoa certamente será uma vencedora, terá boa saúde e Deus fará parte de sua vida. Será que uma pessoa assim tem probabilidade de ser infeliz? Mesmo que adoeça de um mal que lhe tire a vida, ela terá alguma coisa que só pessoas que corretamente decidem tem: esperança em JESUS. E a tal esperança não permitirá que perca a alegria de viver. Ela sabe que suas escolhas fazem parte da vida eterna que JESUS lhe deu de graça.

Portanto, vejam só (e agora será bom para os jovens): escolhas que resultam em algo bom para o futuro tem geralmente a característica de sofrimento no presente; e escolhas que nos prejudicam no futuro, geralmente causam boas sensações no presente.

Por exemplo, um jovem que estuda muito na adolescência. Isto requer esforço, destinação de muito tempo ao estudo e menos tempo para lazer, e isso é, muitas vezes, sofrido. Tem que abrir mão de muitos atrativos para os jovens. Mas no futuro, ele vai colher por meio de uma vida mais fácil, um rendimento melhor, se sentirá realizado e um vencedor. Foi sofrido no início, mas VALEU A PENA. Já um outro jovem, que aproveitou, digamos assim, a vida enquanto novo, e não se preparou para a vida que vem depois, esse pode ter que se contentar com pouco, quando o tal futuro chegar.

Vamos a outro exemplo. Conheço uma pessoa que tem pouco estudo. Mas é uma pessoa muito esforçada, boa leitora da Bíblia. Ela coloca o que aprende em prática. É uma profissional da construção. Pode-se dizer que é alguém que está bem de vida. A cada dois anos compra um carro novo (simples, mas é novo), e tem uma boa casa, e não lhe falta nada. Qual é o segredo? Se esforçou no início de sua carreira para aprender a fazer tudo com qualidade. Hoje só trabalha para pessoas muito exigentes, que pagam bem. Parabéns a ela; que sirva de exemplo de boas escolhas.

Na vida também temos que escolher entre usufruir agora, ou usufruir depois. Se for agora, será por algum tempo, se for depois, será para sempre. É da inteligência do ser humano fazer a escolha correta, de pensar no futuro mais que no presente. Bons cristãos são inteligentes porque pensam no futuro. Não são de sua vida terrena, mas da eternidade. Essas pessoas fazem escolhas inteligentes.

Qual foi a escolha de Daniel? Ele, um adolescente, e seus três amigos, decidiram firmemente não se contaminar com os alimentos do rei. Veja só o desafio. Foram jovens escolhidos dentre os melhores de Israel para serem preparados, afim de servirem como conselheiros de Nabucodonosor na direção de seu grande império. Portanto, jamais deveriam falhar. O quesito de sua avaliação era o desenvolvimento de seu desempenho intelectual, sua sabedoria e conhecimento. Daniel sabia disso. Ele também sabia que fazer o correto e esforçar-se nos estudos, deveria resultar em algo superior se seguisse a vontade de Deus. Tinha certeza disso. Daniel e seus companheiros não jogaram na sorte. Eles, sabendo que Deus orientava de um modo superior, tomaram firme decisão de obedecer a Deus, e desafiaram Babilônia, dizendo que provassem depois de algum tempo, qual dos jovens alcançariam melhor desempenho: eles, servos de Deus, ou os demais, servos de outros deuses. Esses jovens não estavam apostando, eles estavam tomando decisão consciente e bem fundamentada em conhecimento sólido. O resultado: eles foram aprovados pelo próprio rei do grande império. E Daniel veio a ser um grande profeta de Deus, que é estudado até os nossos dias. Tudo efeito de uma decisão correta tomada por pessoas que sabiam o que estavam fazendo.

REFLEXÃO: "Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia" (Daniel 1:8)

Fonte: Cristo Voltará


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