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a 22 de fevereiro de 2013
“O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de
acordo com Suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus.” Fp 4:19 –NVI.
Nota
do comentarista: Os irmãos poderão achar alguma diferença
nos títulos principal e diários da lição. É que os traduzimos diretamente do
original e esses podem não ser iguais aos dos impressos na lição em português.
O Senhor de todas as coisas acha-Se
profundamente envolvido com Sua criação. É mediante o exercício de Seu poder
que a Criação se mantém estável em todas as suas esferas. Deixasse Deus de
exercer Seus poderes e toda a criação entraria em colapso universal e caos
completo. Implodiria e cairia sobre si mesma.
Ele não Se
assenta em Seu trono ociosamente, apenas contemplando tudo quanto criou e
deixando que o Universo funcione em moto-perpétuo (movimento
de um sistema mecânico que depois de iniciado prossegue por si mesmo em ação,
sem interferência externa). Em
absoluto! Nosso Criador está
continuamente irradiando Seu poder para que as estrelas continuem queimando
hidrogênio, a gravitação prossiga equilibrando os corpos celestes, e todos os
seres a quem o Senhor outorgou vida continuem vivendo. Ele é o imenso coração do Universo.
Em seus escritos, Ellen White fala
de: “graça mantenedora”, “presença mantenedora”, “cuidado mantenedor”, “poder
mantenedor”, “mantenedora presença” e mais: “Ele é o Criador, o Redentor e o
Mantenedor da raça humana.” MS, 20.
O envolvido verbo manter utilizado
neste estudo tem as conotações de: conservar, fazer perdurar em determinado
estado, proteger, assegurar, garantir, sustentar, conservar firme, prover o
necessário. Tudo isso e muito mais o
Senhor tem realizado por causa de Seu insondável amor pelas criaturas decaídas.
DOMINGO
O MANTENEDOR
Quem
sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder? Cristo Jesus. O tempo verbal (particípio ativo presente) do
texto grego utilizado pelo autor de Hebreus, deixa bem claro que a sustentação
é um ato contínuo de Cristo. A abrangência desse ato é verdadeiramente
assustadora: todas as coisas criadas por Deus em todo o Universo são
conservadas em operação contínua pelo poder da palavra de Cristo. Ele ordena e
tudo se mantém em perfeita ordem.
Imagine,
se puder, o número de coisas existentes no Universo. “[...] Todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis,
sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades [...]” Coisas
animadas e inanimadas, visíveis e invisíveis... tudo é mantido por Jesus.
Imagine quanto poder é necessário para essa hipermega obra continuar
funcionando. Toda a vastíssima criação de Deus funciona graças ao poder de
Cristo.
Cada pulsação de
nosso coração, cada latejar de nosso pulso, cada respiração que nos anima, cada
giro da circulação sanguínea pelos 100.000 km de vasos sanguíneos de nosso
corpo, é ato da graça mantenedora de nosso Senhor e Salvador.
O próprio
alimento que ingerimos é resultado do amoroso cuidado de Jesus: “Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente.” (Sl 145:16)
“Os que possuem verdadeiro conhecimento de Deus não se tornarão tão
obcecados com as leis da matéria ou as operações da Natureza que passem por
alto, ou se recusem a reconhecer, a constante operação de Deus na Natureza. A Natureza não é Deus, nem jamais foi Deus. A voz da Natureza testifica
de Deus, mas a Natureza não é Deus. Como Sua obra criada, ela simplesmente dá
testemunho do poder de Deus. A Divindade é o autor da Natureza. O mundo natural
não tem, em si, poder algum senão o que Deus lhe supre. Existe um Deus pessoal,
o Pai; existe um Cristo pessoal, o Filho. E ‘havendo Deus antigamente falado
muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos
nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem
fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da Sua glória, e a expressa
imagem da Sua pessoa, e sustentando todas as coisas, pela palavra do Seu poder,
havendo feito por Si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-Se à
destra da Majestade nas alturas’. Hb 1:1-3.” ME1, 293.
A
falsamente chamada ciência não reconhece a mão do Mantenedor. “Os antigos filósofos jactavam-se de seus superiores conhecimentos.
Leiamos como entendia a questão o apóstolo inspirado: ‘Dizendo-se sábios’, diz
ele, ‘tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em
semelhança da imagem de homem corruptível, e das aves, e de quadrúpedes, e de
répteis... Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram
mais a criatura do que o Criador.’ Rm 1:22-25. Em sua sabedoria humana não pode
o mundo conhecer a Deus. Seus homens sábios reúnem um imperfeito conhecimento
de Deus, por Suas obras criadas, e então, em sua loucura, exaltam a Natureza e
as leis da Natureza acima do Deus da Natureza. Os que não possuem um
conhecimento de Deus mediante a aceitação da revelação que de Si mesmo deu em
Cristo, esses só obterão um conhecimento imperfeito dEle, na Natureza; e este
conhecimento, longe de proporcionar conceitos elevados acerca de Deus, e
colocar o ser inteiro em conformidade com Sua vontade, fará dos homens
idólatras. Professando-se sábios, tornar-se-ão loucos.” Idem, 295.
SEGUNDA
Deus não gosta de miséria. Nada do que faz é
mesquinho, tacanho. Ele é o Deus da abundância. O relato genesíaco não trata
apenas da fartura de alimento para homens e animais. Imaginemos a qualidade nutricional dos
alimentos componentes da dieta original edênica. Quando o Gênesis fala em
“ervas” ele aplica um termo hebraico bem genérico (eseb) para dizer que homens e animais podiam comer plantas, ervas,
grama e relva. Uma dieta totalmente crudívora.
E ainda o Generoso Provedor incluiu na dieta o fruto da árvore da vida.
Por
onde quer que o casal e os animais de seu reino passassem, tinham farto
provimento de alimento que supriria todas as suas necessidades.
Com
a maldição ocasionada pela entrada do pecado no mundo, seria de se esperar um
terrível comprometimento na qualidade nutricional dos alimentos. É claro que
ocorreram efeitos malignos sobre as fontes alimentares do homem, mas ainda
assim o amoroso Criador preservou o máximo de nutrientes para que a vida
continuasse sobre a Terra.
Ainda
hoje os alimentos de origem vegetal são os mais proveitosos para a saúde do
homem, e é plano divino levar-nos de volta à dieta original, com o abandono de
alimentos de origem animal, produtores de muitas enfermidades, toxinas,
radicais livres e inflamações sistêmicas.
“E plantou o Senhor
Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia
formado. Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à
vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a
árvore do conhecimento do bem e do mal.”
“Tudo que Deus havia feito era a perfeição da beleza, e nada parecia
faltar do que pudesse contribuir para a felicidade do santo par; deu-lhes, contudo, o Criador ainda outra demonstração de Seu amor,
preparando um jardim especialmente para ser o seu lar. Neste jardim havia
árvores de toda variedade, muitas das quais carregadas de deliciosos frutos.
Havia lindas trepadeiras, que cresciam eretas, apresentando, todavia, um
graciosíssimo aspecto, com seus ramos pendendo sob a carga de tentadores
frutos, dos mais belos e variados matizes. Era o trabalho de Adão e Eva amoldar
os ramos da trepadeira de maneira a formar caramanchéis, fazendo assim, para
si, com as árvores vivas, moradas cobertas com folhagem e frutos. Havia
fragrantes flores de toda cor, em grande profusão. No meio do jardim estava a
árvore da vida, sobrepujando em glória a todas as outras árvores. Seu fruto
assemelhava-se a maçãs de ouro e prata, e tinha a propriedade de perpetuar a
vida. PP, 46, 47.
A despeito dos
insultos, desafios, rebelião, transgressões, blasfêmias e perversão dos homens,
ainda o bondoso Senhor abre Sua mão para alimentar a população do mundo. Mesmo
em países africanos assolados pela fome (podemos também mencionar o Haiti), o
problema não é da parte de Deus, mas dos homens que não estão interessados em
resolver os problemas das populações esfaimadas. Há, no mundo, alimento
suficiente para suprir todas as nações, mas os interesses dos governantes não
estão voltados para os pobres, senão para seus projetos de poder.
Ninguém pode negar a
existência do mal em suas várias manifestações. Em verdade, o mal é natural
primeiramente no homem. Disse o sábio Salomão em Eclesiastes 9:3: “[...] O
coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem [...] Eles produzem
maldade afligindo seus semelhantes, os animais, destruindo o meio ambiente por
torpe ganância, transgredindo leis, procedendo devassamente, contaminando com
sua injustiça até mesmo a terra.
Há o que os filósofos chamam de mal metafísico,
que nada mais vem a ser que
enchentes,
furacões, terremotos, secas, tsunamis, grandes
incêndios florestais, catástrofes em a Natureza, etc. O mal metafísico ou natural tem causas
naturais, apesar de poder-se tornar ainda mais grave p0r causa
da incompetência, imbecilidade e
loucura dos homens.
A Bíblia deixa claro que a maldade
do homem contamina a Terra. “A terra pranteia e se
murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enlanguescem os mais altos do povo da
terra.
Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores,
porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna.”
(Is 24:4, 5)
É fato que muitas
calamidades e tragédias ocorrem por ação direta do maligno.
Ele tem poder para fazer cair fogo do céu (Ap
13:13). Foi o que ele fez quando se lançou como desvairado destruidor sobre as
propriedades de Jó (Jó 1:16) , sobre seus filhos (v.v. 18-19).
“Nos acidentes
e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões
e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e
terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo seu
poder. Destrói a seara que está a amadurar, e seguem-se fome e angústia.
Comunica ao ar infecção mortal, e milhares perecem pela pestilência. Estas
visitações devem tornar-se mais e mais frequentes e desastrosas. A destruição
será tanto sobre o homem como sobre os animais. ‘A Terra pranteia e se murcha;
enfraquecem os mais altos do povo [...] Na verdade, a Terra está contaminada
por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos
e quebram a aliança eterna.’ Is 24:4 e 5.” GC, 637-639.
É verdade que
calamidades naturais também podem ser juízos divinos. O Dilúvio é um exemplo; a
destruição de Sodoma e Gomorra, outro. As dez pragas que caíram sobre o Egito
também atestam tal fato.
“Aproxima-se o
tempo em que as cidades serão alvo dos juízos divinos. Dentro em pouco as
cidades serão terrivelmente sacudidas. Não importa quais sejam as dimensões e a
solidez dos edifícios, nem quais as precauções tomadas contra incêndios, quando
Deus tocar esses edifícios, dentro de poucos minutos ou algumas horas ficarão
reduzidos a escombros.” CSS, 268.
“As cidades ímpias do nosso mundo serão varridas pela vassoura da
destruição. Nas calamidades que agora atingem edifícios imensos e grandes
distritos das cidades, Deus nos está mostrando o que irá acontecer em toda a
Terra. Ele nos disse: ‘Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os
seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que Ele [Cristo] está
próximo, às portas.’ Mt 24:32 e 33.” TS3, 112-115.
“Os juízos divinos estão na Terra. Eles falam em solene advertência,
dizendo: ‘Ficai também vós apercebidos; por- que, à hora em que não cuidais, o
Filho do homem virá’.” Maranata, 104.
QUARTA
Governando uma criação danificada
Um ponto importantíssimo a considerar é
que a criação, além do que já foi arruinada até aqui por demônios e homens, continua
sendo agredida por ambos e de forma crescente.
Analise
estes dados:
1.
1,3 bilhões de pessoas (mais de um terço da população dos países
em desenvolvimento que corresponde a 1/5 da população mundial) sobrevivem com
menos de um dólar por dia (linha de pobreza absoluta).
2.
A fome mata 18 milhões de pessoas por ano sendo que 1.500
crianças morrem a cada hora vítimas dela.
3.
A desnutrição atinge mais de 800 milhões de pessoas com seu
cortejo de doenças, desabrigo, insalubridade, etc., sendo que a cada dia aumenta
em 220 mil bocas a serem alimentadas.
4.
Sede: 35% da humanidade carece de água potável, sendo que nos
países em desenvolvimento essa cifra chega a 60%.
5.
Mais da metade da população mundial pode não ter acesso à água
potável em 2032.
6.
Elite de grande consumo: 20% da população mundial consomem 80%
dos recursos naturais do planeta (energia e matéria).
7.
O patrimônio das 359 pessoas mais ricas do mundo equivale à
renda dos 2,4 bilhões de pessoas mais pobres (40% da humanidade).
8.
A população mundial é da ordem de 6,5 bilhões com provavelmente 8 bilhões em 2025, não se estabilizando antes dos 12 bilhões. Entre 1955 e 1990, 94% desde crescimento se
deu nos países mais pobres.
9. A humanidade está usando
20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Com isso
está avançando sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações
atuais e futuras. Se não aumentar a eficiência na produção de alimentos e bens
de consumo, o que reduziria a demanda por recursos, poderá haver uma queda dramática
na qualidade de vida e no produto da economia mundial a partir de 2030.
10. Segundo o Relatório
“Planeta Vivo 2004” da Rede WWF, a "pegada ecológica" do ser humano -
índice que mede a sustentabilidade ambiental com base na demanda de recursos
naturais renováveis - aumentou em 70% desde 1970 (5% a mais do que o
crescimento populacional) e é hoje de 2,2 hectares por pessoa num mundo que só
dispõe de 1,8 hectares por pessoa.
11. “Pegada Ecológica”: o maior
consumo é da população da América do Norte – a "pegada” de um
norte-americano equivale a de dois europeus e a sete vezes o tamanho da pegada
de um asiático ou de um africano. No ranking
mundial, a "pegada” do brasileiro fica em 60º lugar na lista de 149 países
considerados no estudo. Quando se compara o consumo somente de alimentos,
fibras e madeiras, no entanto, o Brasil sobe para 27º lugar. No item energia, o
Brasil fica em 82º lugar e em água fica em 70º lugar.
12. Exploração excessiva dos
recursos naturais: a capacidade de reposição natural é inferior ao atual nível
de consumo. O ser humano é de natureza onívora.
13. Introdução de espécies
estranhas a uma dada localidade.
14. Destruição de habitats naturais e
insulamento (áreas naturais isoladas) com empobrecimento de biodiversidade.
15. Poluição: destruição da
camada de ozônio e mudanças climáticas.
Degradação Ambiental
16. Uma área equivalente a
Portugal ou Hungria é perdida anualmente em função dos fatores
corrosivos.
17. A desertificação aumenta
anualmente à proporção do território da Grã Bretanha.
18. Um quarto da água doce do
planeta está inaproveitável.
19. As florestas tropicais
sofrem uma perda anual do tamanho da Áustria.
20. A metade das florestas da
Europa Central, China e América do Norte está desaparecendo devido à poluição
do ar e à chuva ácida.
21.
Existem cerca de 400 usinas nucleares no planeta, cada uma
produzindo lixo radioativo com meia vida de até 24 mil anos.
22.
O acúmulo de gases resultantes do uso de combustíveis fósseis
gera o efeito-estufa que aumenta a temperatura do planeta e causa a elevação do
nível dos oceanos.
Maravilhem0-nos
de que ainda estejamos por aqui. Não fosse a mão preservadora de Deus, retendo
os ventos da destruição e ainda fornecendo recursos ao planeta, e já teríamos um
planeta tão árido como os vales lunares e marcianos e tão gelado quanto Plutão.
Nem estaríamos vivos para ver essa realidade.
Provedor para uma criação danificada
Uma
questão a considerar é que, após a Terra cair sob maldição por causa do pecado
do homem, a provisão de alimentos, de luz solar, de água, e atendimento de
todas as necessidades biofísicas do homem continuaram sem muita alteração.
Excluindo o acesso à árvore da vida e a todas as árvores frutíferas que estavam
dentro do âmbito do Éden, o homem poderia continuar com sua dieta frugívora sem
muita alteração. A despeito de ter de
trabalhar duro para conseguir seu alimento, o oferecimento dos gêneros era tão
abundante quanto no Éden.
Não
poderia Deus racionar a alimentação, fazer com que as árvores alimentícias
se secassem e não dessem mais frutos, a
fim de castigar o homem? Afinal de
contas, o transgressor, por sua própria desobediência e pecado, se excluíra das
bênçãos.
Acontece que a benignidade de Deus já estava
considerando o sangue do Cordeiro de Deus vigente, porquanto fora Ele morto
antes da fundação do mundo, como medida de infinita graça para garantir a
sobrevivência do homem.
Você
sabia que é por causa do sangue de Cristo derramado na cruz que temos alimento
em nossa mesa?
“Cada momento somos mantidos pelo cuidado de Deus e sustentados pelo Seu
poder. Ele enche nossa mesa de alimento. Dá-nos sono pacífico e refrigerador.
Semanalmente traz-nos o sábado, a fim de que possamos descansar de nossos
trabalhos temporais e adorá-Lo em Sua própria casa. Deu-nos Sua Palavra, para
que fosse uma lâmpada para os nossos pés e uma luz para o nosso caminho. Nas
suas sagradas páginas, encontramos sábios conselhos; e sempre que a Ele
elevamos nosso coração em contrição e fé, concede-nos as bênçãos de Sua graça.
Acima de tudo, está o dom infinito do querido Filho de Deus, através do qual
fluem todas as outras bênçãos para esta vida e para a vida vindoura.” CSM, 18.
“No Sermão do Monte, Cristo ensinou aos discípulos preciosas lições
quanto à necessidade de confiar em Deus. Essas lições visavam a animar Seus
filhos através de todos os séculos, e chegaram até nós plenas de ensinos e
conforto. O Salvador apontou a Seus seguidores as aves do céu, modulando suas
canções de louvor, livres de cuidados, pois ‘não semeiam, nem segam’. E, no
entanto, o grande Pai lhes supre as necessidades. Pergunta o Salvador: ‘Não
tendes vós muito mais valor do que elas?’ Mt 6:26. O grande Provedor dos homens
e animais abre as mãos e supre a necessidade de todas as Suas criaturas. Não
reputa as aves do céu inferiores ao Seu cuidado. Não lhes põe o alimento no
bico, mas toma providências para lhes satisfazer as necessidades. Cumpre-lhes
apanhar as sementes que para elas espalha. Têm de preparar o material para o
ninhozinho. Precisam alimentar os filhotes. E saem ao seu trabalho cantando,
pois ‘vosso Pai celestial as alimenta’. E ‘não tendes vós muito mais valor do
que elas?’ Não tendes vós como adoradores inteligentes e espirituais, mais
valor do que as aves do céu? Não há de o Autor de nosso ser, o Conservador de
nossa existência, Aquele que nos formou à Sua própria e divina imagem, não há
de Ele prover as nossas necessidades, se tão somente nEle confiarmos?” CC, 123.