Comentários Lição 8 – JESUS, provedor e mantenedor (Prof. César Pagani)


16 a 22 de fevereiro de 2013

“O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com Suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus.” Fp 4:19 –NVI.

Nota do comentarista: Os irmãos poderão achar alguma diferença nos títulos principal e diários da lição. É que os traduzimos diretamente do original e esses podem não ser iguais aos dos impressos na lição em português.

            O Senhor de todas as coisas acha-Se profundamente envolvido com Sua criação. É mediante o exercício de Seu poder que a Criação se mantém estável em todas as suas esferas. Deixasse Deus de exercer Seus poderes e toda a criação entraria em colapso universal e caos completo. Implodiria e cairia sobre si mesma.
          Ele não Se assenta em Seu trono ociosamente, apenas contemplando tudo quanto criou e deixando que o Universo funcione em moto-perpétuo (movimento de um sistema mecânico que depois de iniciado prossegue por si mesmo em ação, sem interferência externa). Em absoluto!  Nosso Criador está continuamente irradiando Seu poder para que as estrelas continuem queimando hidrogênio, a gravitação prossiga equilibrando os corpos celestes, e todos os seres a quem o Senhor outorgou vida continuem vivendo.  Ele é o imenso coração do Universo.
            Em seus escritos, Ellen White fala de: “graça mantenedora”, “presença mantenedora”, “cuidado mantenedor”, “poder mantenedor”, “mantenedora presença” e mais: “Ele é o Criador, o Redentor e o Mantenedor da raça humana.” MS, 20.
            O envolvido verbo manter utilizado neste estudo tem as conotações de: conservar, fazer perdurar em determinado estado, proteger, assegurar, garantir, sustentar, conservar firme, prover o necessário.  Tudo isso e muito mais o Senhor tem realizado por causa de Seu insondável amor pelas criaturas decaídas.
      
DOMINGO
O MANTENEDOR
            Quem sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder? Cristo Jesus.  O tempo verbal (particípio ativo presente) do texto grego utilizado pelo autor de Hebreus, deixa bem claro que a sustentação é um ato contínuo de Cristo. A abrangência desse ato é verdadeiramente assustadora: todas as coisas criadas por Deus em todo o Universo são conservadas em operação contínua pelo poder da palavra de Cristo. Ele ordena e tudo se mantém em perfeita ordem.
            Imagine, se puder, o número de coisas existentes no Universo. “[...] Todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades [...]” Coisas animadas e inanimadas, visíveis e invisíveis... tudo é mantido por Jesus. Imagine quanto poder é necessário para essa hipermega obra continuar funcionando. Toda a vastíssima criação de Deus funciona graças ao poder de Cristo.
            Cada pulsação de nosso coração, cada latejar de nosso pulso, cada respiração que nos anima, cada giro da circulação sanguínea pelos 100.000 km de vasos sanguíneos de nosso corpo, é ato da graça mantenedora de nosso Senhor e Salvador.
            O próprio alimento que ingerimos é resultado do amoroso cuidado de Jesus: “Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente.” (Sl 145:16)
            Os que possuem verdadeiro conhecimento de Deus não se tornarão tão obcecados com as leis da matéria ou as operações da Natureza que passem por alto, ou se recusem a reconhecer, a constante operação de Deus na Natureza. A Natureza não é Deus, nem jamais foi Deus. A voz da Natureza testifica de Deus, mas a Natureza não é Deus. Como Sua obra criada, ela simplesmente dá testemunho do poder de Deus. A Divindade é o autor da Natureza. O mundo natural não tem, em si, poder algum senão o que Deus lhe supre. Existe um Deus pessoal, o Pai; existe um Cristo pessoal, o Filho. E ‘havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da Sua glória, e a expressa imagem da Sua pessoa, e sustentando todas as coisas, pela palavra do Seu poder, havendo feito por Si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-Se à destra da Majestade nas alturas’. Hb 1:1-3.” ME1, 293.  
            A falsamente chamada ciência não reconhece a mão do Mantenedor.  “Os antigos filósofos jactavam-se de seus superiores conhecimentos. Leiamos como entendia a questão o apóstolo inspirado: ‘Dizendo-se sábios’, diz ele, ‘tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e das aves, e de quadrúpedes, e de répteis... Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador.’ Rm 1:22-25. Em sua sabedoria humana não pode o mundo conhecer a Deus. Seus homens sábios reúnem um imperfeito conhecimento de Deus, por Suas obras criadas, e então, em sua loucura, exaltam a Natureza e as leis da Natureza acima do Deus da Natureza. Os que não possuem um conhecimento de Deus mediante a aceitação da revelação que de Si mesmo deu em Cristo, esses só obterão um conhecimento imperfeito dEle, na Natureza; e este conhecimento, longe de proporcionar conceitos elevados acerca de Deus, e colocar o ser inteiro em conformidade com Sua vontade, fará dos homens idólatras. Professando-se sábios, tornar-se-ão loucos.” Idem, 295.

SEGUNDA
             Deus não gosta de miséria. Nada do que faz é mesquinho, tacanho. Ele é o Deus da abundância. O relato genesíaco não trata apenas da fartura de alimento para homens e animais.  Imaginemos a qualidade nutricional dos alimentos componentes da dieta original edênica. Quando o Gênesis fala em “ervas” ele aplica um termo hebraico bem genérico (eseb) para dizer que homens e animais podiam comer plantas, ervas, grama e relva. Uma dieta totalmente crudívora.   E ainda o Generoso Provedor incluiu na dieta o fruto da árvore da vida.
            Por onde quer que o casal e os animais de seu reino passassem, tinham farto provimento de alimento que supriria todas as suas necessidades.
            Com a maldição ocasionada pela entrada do pecado no mundo, seria de se esperar um terrível comprometimento na qualidade nutricional dos alimentos. É claro que ocorreram efeitos malignos sobre as fontes alimentares do homem, mas ainda assim o amoroso Criador preservou o máximo de nutrientes para que a vida continuasse sobre a Terra. 
            Ainda hoje os alimentos de origem vegetal são os mais proveitosos para a saúde do homem, e é plano divino levar-nos de volta à dieta original, com o abandono de alimentos de origem animal, produtores de muitas enfermidades, toxinas, radicais livres e inflamações sistêmicas.
“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.”
“Tudo que Deus havia feito era a perfeição da beleza, e nada parecia faltar do que pudesse contribuir para a felicidade do santo par;  deu-lhes, contudo, o Criador ainda outra demonstração de Seu amor, preparando um jardim especialmente para ser o seu lar. Neste jardim havia árvores de toda variedade, muitas das quais carregadas de deliciosos frutos. Havia lindas trepadeiras, que cresciam eretas, apresentando, todavia, um graciosíssimo aspecto, com seus ramos pendendo sob a carga de tentadores frutos, dos mais belos e variados matizes. Era o trabalho de Adão e Eva amoldar os ramos da trepadeira de maneira a formar caramanchéis, fazendo assim, para si, com as árvores vivas, moradas cobertas com folhagem e frutos. Havia fragrantes flores de toda cor, em grande profusão. No meio do jardim estava a árvore da vida, sobrepujando em glória a todas as outras árvores. Seu fruto assemelhava-se a maçãs de ouro e prata, e tinha a propriedade de perpetuar a vida.  PP, 46, 47.
A despeito dos insultos, desafios, rebelião, transgressões, blasfêmias e perversão dos homens, ainda o bondoso Senhor abre Sua mão para alimentar a população do mundo. Mesmo em países africanos assolados pela fome (podemos também mencionar o Haiti), o problema não é da parte de Deus, mas dos homens que não estão interessados em resolver os problemas das populações esfaimadas. Há, no mundo, alimento suficiente para suprir todas as nações, mas os interesses dos governantes não estão voltados para os pobres, senão para seus projetos de poder. 

        Ninguém pode negar a existência do mal em suas várias manifestações. Em verdade, o mal é natural primeiramente no homem. Disse o sábio Salomão em Eclesiastes 9:3: “[...] O coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem [...] Eles produzem maldade afligindo seus semelhantes, os animais, destruindo o meio ambiente por torpe ganância, transgredindo leis, procedendo devassamente, contaminando com sua injustiça até mesmo a terra.
Há o que os filósofos chamam de mal metafísico, que nada mais vem a ser que  
enchentes, furacões, terremotos, secas, tsunamis, grandes incêndios florestais, catástrofes em a Natureza, etc.  O mal metafísico ou natural tem causas naturais, apesar de poder-se tornar ainda mais grave  p0r causa  da incompetência, imbecilidade  e loucura dos homens.
            A Bíblia deixa claro que a maldade do homem contamina a Terra. “A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enlanguescem os mais altos do povo da terra.
Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna.” (Is 24:4, 5)
            É fato que muitas calamidades e tragédias ocorrem por ação direta do maligno.
 Ele tem poder para fazer cair fogo do céu (Ap 13:13). Foi o que ele fez quando se lançou como desvairado destruidor sobre as propriedades de Jó (Jó 1:16) , sobre seus filhos (v.v. 18-19).
“Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo seu poder. Destrói a seara que está a amadurar, e seguem-se fome e angústia. Comunica ao ar infecção mortal, e milhares perecem pela pestilência. Estas visitações devem tornar-se mais e mais frequentes e desastrosas. A destruição será tanto sobre o homem como sobre os animais. ‘A Terra pranteia e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo [...] Na verdade, a Terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna.’ Is 24:4 e 5.” GC, 637-639. 
É verdade que calamidades naturais também podem ser juízos divinos. O Dilúvio é um exemplo; a destruição de Sodoma e Gomorra, outro. As dez pragas que caíram sobre o Egito também atestam tal fato.
“Aproxima-se o tempo em que as cidades serão alvo dos juízos divinos. Dentro em pouco as cidades serão terrivelmente sacudidas. Não importa quais sejam as dimensões e a solidez dos edifícios, nem quais as precauções tomadas contra incêndios, quando Deus tocar esses edifícios, dentro de poucos minutos ou algumas horas ficarão reduzidos a escombros.”  CSS, 268. 
 “As cidades ímpias do nosso mundo serão varridas pela vassoura da destruição. Nas calamidades que agora atingem edifícios imensos e grandes distritos das cidades, Deus nos está mostrando o que irá acontecer em toda a Terra. Ele nos disse: ‘Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que Ele [Cristo] está próximo, às portas.’ Mt 24:32 e 33.” TS3, 112-115. 
 Os juízos divinos estão na Terra. Eles falam em solene advertência, dizendo: ‘Ficai também vós apercebidos; por- que, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá’.” Maranata, 104.
      
QUARTA
Governando uma criação danificada  
            Um ponto importantíssimo a considerar é que a criação, além do que já foi arruinada até aqui por demônios e homens, continua sendo agredida por ambos e de forma crescente.
            Analise estes dados:
1.    1,3 bilhões de pessoas (mais de um terço da população dos países em desenvolvimento que corresponde a 1/5 da população mundial) sobrevivem com menos de um dólar por dia (linha de pobreza absoluta).
2.   A fome mata 18 milhões de pessoas por ano sendo que 1.500 crianças morrem a cada hora vítimas dela.
3.   A desnutrição atinge mais de 800 milhões de pessoas com seu cortejo de doenças, desabrigo, insalubridade, etc., sendo que a cada dia aumenta em 220 mil bocas a serem alimentadas.
4.   Sede: 35% da humanidade carece de água potável, sendo que nos países em desenvolvimento essa cifra chega a 60%.
5.    Mais da metade da população mundial pode não ter acesso à água potável em 2032.
6.   Elite de grande consumo: 20% da população mundial consomem 80% dos recursos naturais do planeta (energia e matéria).
7.    O patrimônio das 359 pessoas mais ricas do mundo equivale à renda dos 2,4 bilhões de pessoas mais pobres (40% da humanidade).
8.   A população mundial é da ordem de 6,5 bilhões com provavelmente  8 bilhões em 2025, não se  estabilizando antes dos 12 bilhões.  Entre 1955 e 1990, 94% desde crescimento se deu nos países mais pobres.
9.   A humanidade está usando 20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Com isso está avançando sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atuais e futuras. Se não aumentar a eficiência na produção de alimentos e bens de consumo, o que reduziria a demanda por recursos, poderá haver uma queda dramática na qualidade de vida e no produto da economia mundial a partir de 2030.
10.    Segundo o Relatório “Planeta Vivo 2004” da Rede WWF, a "pegada ecológica" do ser humano - índice que mede a sustentabilidade ambiental com base na demanda de recursos naturais renováveis - aumentou em 70% desde 1970 (5% a mais do que o crescimento populacional) e é hoje de 2,2 hectares por pessoa num mundo que só dispõe de 1,8 hectares por pessoa.
11.      “Pegada Ecológica”: o maior consumo é da população da América do Norte – a "pegada” de um norte-americano equivale a de dois europeus e a sete vezes o tamanho da pegada de um asiático ou de um africano. No ranking mundial, a "pegada” do brasileiro fica em 60º lugar na lista de 149 países considerados no estudo. Quando se compara o consumo somente de alimentos, fibras e madeiras, no entanto, o Brasil sobe para 27º lugar. No item energia, o Brasil fica em 82º lugar e em água fica em 70º lugar.
12.     Exploração excessiva dos recursos naturais: a capacidade de reposição natural é inferior ao atual nível de consumo. O ser humano é de natureza onívora.
13.     Introdução de espécies estranhas a uma dada localidade.
14.     Destruição de habitats naturais e insulamento (áreas naturais isoladas) com empobrecimento de biodiversidade.
15.     Poluição: destruição da camada de ozônio e mudanças climáticas.
Degradação Ambiental
16.     Uma área equivalente a Portugal ou Hungria é perdida anualmente em função dos fatores corrosivos. 
17.     A desertificação aumenta anualmente à proporção do território da Grã Bretanha. 
18.    Um quarto da água doce do planeta está inaproveitável. 
19.     As florestas tropicais sofrem uma perda anual do tamanho da Áustria. 
20.   A metade das florestas da Europa Central, China e América do Norte está desaparecendo devido à poluição do ar e à chuva ácida. 
21.         Existem cerca de 400 usinas nucleares no planeta, cada uma produzindo lixo radioativo com meia vida de até 24 mil anos. 
22.        O acúmulo de gases resultantes do uso de combustíveis fósseis gera o efeito-estufa que aumenta a temperatura do planeta e causa a elevação do nível dos oceanos.
           Maravilhem0-nos de que ainda estejamos por aqui. Não fosse a mão preservadora de Deus, retendo os ventos da destruição e ainda fornecendo recursos ao planeta, e já teríamos um planeta tão árido como os vales lunares e marcianos e tão gelado quanto Plutão. Nem estaríamos vivos para ver essa realidade.   

Provedor para uma criação danificada
            Uma questão a considerar é que, após a Terra cair sob maldição por causa do pecado do homem, a provisão de alimentos, de luz solar, de água, e atendimento de todas as necessidades biofísicas do homem continuaram sem muita alteração. Excluindo o acesso à árvore da vida e a todas as árvores frutíferas que estavam dentro do âmbito do Éden, o homem poderia continuar com sua dieta frugívora sem muita alteração.  A despeito de ter de trabalhar duro para conseguir seu alimento, o oferecimento dos gêneros era tão abundante quanto no Éden.
            Não poderia Deus racionar a alimentação, fazer com que as árvores alimentícias se  secassem e não dessem mais frutos, a fim de castigar o homem?  Afinal de contas, o transgressor, por sua própria desobediência e pecado, se excluíra das bênçãos.
             Acontece que a benignidade de Deus já estava considerando o sangue do Cordeiro de Deus vigente, porquanto fora Ele morto antes da fundação do mundo, como medida de infinita graça para garantir a sobrevivência do homem.
            Você sabia que é por causa do sangue de Cristo derramado na cruz que temos alimento em nossa mesa?
Cada momento somos mantidos pelo cuidado de Deus e sustentados pelo Seu poder. Ele enche nossa mesa de alimento. Dá-nos sono pacífico e refrigerador. Semanalmente traz-nos o sábado, a fim de que possamos descansar de nossos trabalhos temporais e adorá-Lo em Sua própria casa. Deu-nos Sua Palavra, para que fosse uma lâmpada para os nossos pés e uma luz para o nosso caminho. Nas suas sagradas páginas, encontramos sábios conselhos; e sempre que a Ele elevamos nosso coração em contrição e fé, concede-nos as bênçãos de Sua graça. Acima de tudo, está o dom infinito do querido Filho de Deus, através do qual fluem todas as outras bênçãos para esta vida e para a vida vindoura.” CSM, 18.  
“No Sermão do Monte, Cristo ensinou aos discípulos preciosas lições quanto à necessidade de confiar em Deus. Essas lições visavam a animar Seus filhos através de todos os séculos, e chegaram até nós plenas de ensinos e conforto. O Salvador apontou a Seus seguidores as aves do céu, modulando suas canções de louvor, livres de cuidados, pois ‘não semeiam, nem segam’. E, no entanto, o grande Pai lhes supre as necessidades. Pergunta o Salvador: ‘Não tendes vós muito mais valor do que elas?’ Mt 6:26. O grande Provedor dos homens e animais abre as mãos e supre a necessidade de todas as Suas criaturas. Não reputa as aves do céu inferiores ao Seu cuidado. Não lhes põe o alimento no bico, mas toma providências para lhes satisfazer as necessidades. Cumpre-lhes apanhar as sementes que para elas espalha. Têm de preparar o material para o ninhozinho. Precisam alimentar os filhotes. E saem ao seu trabalho cantando, pois ‘vosso Pai celestial as alimenta’. E ‘não tendes vós muito mais valor do que elas?’ Não tendes vós como adoradores inteligentes e espirituais, mais valor do que as aves do céu? Não há de o Autor de nosso ser, o Conservador de nossa existência, Aquele que nos formou à Sua própria e divina imagem, não há de Ele prover as nossas necessidades, se tão somente nEle confiarmos?” CC, 123.  

Comentários Lição 8 – JESUS, provedor e mantenedor (Prof. Sikberto Marks)



Semana de 16 a 23 de Fevereiro de 2013

Verso para memorizar:O meu DEUS, segundo a Sua riqueza e glória, há de suprir, em CRISTO JESUS, cada uma de vossas necessidades” (Fil. 4:19).

Introdução de sábado à tarde
Como que funciona o Universo? Ele tem leis para funcionar, e segundo elas, assim tudo se comporta. Mas ele não funciona independente de DEUS. O Universo continua dependendo do poder de DEUS para tudo.
Como é isso? DEUS teria duas maneiras de criar o Universo quanto ao seu funcionamento posterior. Uma, criando leis e tornando o Universo independente. Nesse caso DEUS jamais necessitaria fazer alguma coisa para manter o Universo funcionando. Outra, também criando leis, mas tornando o Universo dependente. E nesse caso, DEUS teria que estar sempre fazendo a manutenção desse funcionamento. O que DEUS fez foi optar por essa segunda alternativa. Portanto, o Universo, em suas leis, funciona perfeitamente bem, mas com algo que DEUS continua sempre fornecendo. “Não é em virtude de um poder inerente que a Terra produz ano após ano sua abundância, e continua em seu giro ao redor do Sol. A mão de Deus guia os planetas, e os conserva em posição em sua bem ordenada marcha através dos céus. É por meio de Seu poder que verão e inverno, sementeira e sega, dia e noite se seguem em sucessão regular. É por meio de Sua palavra que a vegetação floresce, aparecem as folhas, desabotoam as flores. Todas as boas coisas que possuímos, todo raio de Sol e toda chuva, todo bocado de pão, todo momento de vida, é um dom de amor” (O Maior Discurso de CRISTO, 74 e 75).
Essa é a razão porque, em nosso planeta, ocorrem coisas estranhas, como os terremotos, a Terra se deslocando em seu eixo quando ocorre um terremoto muito grande, os vendavais e outras catástrofes. Por causa do pecado DEUS já não está realizando uma manutenção da Terra como seria necessário.
E há algo intrigante nesse assunto. Há quase dois mil anos, mataram o Mantenedor do Universo. Essa atitude também demonstra até que ponto pode chegar a rebeldia contra a perfeição. Veja bem, não se trata de rebeldia qualquer, e sim, contra DEUS, o próprio Criador. Já os homens nem mesmo aceitam serem criaturas de DEUS; preferem ver-se como descendentes de macacos, que teriam evoluído de outras criaturas inferiores. Não seria de se esperar que alguém que se revolta contra o infinito amor de DEUS deixasse por menos quando esse DEUS, em forma semelhante a homem, Se expusesse aos homens. Mesmo que viesse nitidamente para salvar a humanidade. Mais um indicativo das razões porque parece que DEUS criou e abandonou. Mas não foi assim, Ele criou, porém, atualmente a Sua sustentação, pelo menos em nosso planeta, é bem restrita. E se não fosse, talvez o pecado até compensasse, dependendo do ponto de vista. Estudemos bem esse assunto palpitante nesta semana.

  1. 1.      Primeiro dia:  O Mantenedor
Toda criação foi feita pelo amor. DEUS é amor. O amor jamais faz algo para deixar desamparado, mas faz para cuidar. DEUS, sendo amor, jamais criaria estrelas, planetas e seres vivos para deixá-los por conta própria. Sendo Ele amor, ao criar, o faz para manter intimidade com Sua criação. Essa intimidade ocorre pelo relacionamento e pelo suprimento de vida aos seres vivos, e de regularidade ao que não tem vida. Tudo permanece eternamente em um equilíbrio perfeito. Mas este equilíbrio depende inteiramente e constantemente do poder do CRIADOR.
O equilíbrio eterno e perfeito tem regras, ou leis. É conforme estas leis que as coisas que DEUS cria funcionam. Agora vem um ponto relevante: é em conformidade a tais leis que DEUS exerce o Seu poder mantenedor. Diz Ellen G. White: “Ele realiza a Sua obra por meio das leis e atributos de Seus instrumentos, e a natureza obedece um “Assim diz o Senhor”. (Testemunhos para a Igreja, 186). “Toda natureza nada mais faz do que operar dentro das leis que Ele estabeleceu, uma manifestação de Sua vontade soberana (Manuscrip Releases, v.3, p. 342). Ou seja, podemos saber quais são as regras da harmonia de todas as coisas, mas é para nós, como seres pecadores e limitados, impossível saber como DEUS faz para exercer Seu poder de sustentação de tudo o que criou. Tudo funciona sob a supervisão de DEUS. Para isto existem as leis, estabelecidas por Ele mesmo; portanto, o Criador está acima delas, e não depende delas, mas age por elas.
De uma coisa bem importante temos pleno conhecimento: Havendo desligamento de DEUS, o único poder mantenedor de tudo, se inicia um processo de degeneração, o que também é uma lei, que inclusive a ciência já descobriu, que se chama “Lei da Entropia”, ou seja, as coisas estão sempre se desestabilizando, e para que não se estabeleça o caos, é necessário que alguma energia em sentido oposto à degeneração seja exercida. Pois bem, é isso que DEUS faz, mas no estado de pecado, Ele não o faz plenamente.
O que devemos aprender deste estudo é que a criação tem necessidade de estar permanentemente ligada a seu Criador. Só assim ela se tornará perfeita e eterna.

  1. 2.      Segunda: Generoso Provedor
“Não é por causa de algum poder inerente na natureza que ano após ano a terra produz sua generosidade e o mundo conserva sua contínua marcha ao redor do Sol. A mão do poder infinito está perpetuamente guiando este planeta” (Comentários de Ellen G. White, 1º trim. 2013, p. 51). DEUS providenciou as leis naturais nas árvores e ervas para que estas produzam flores, frutos e sementes, mas continuamente é Ele quem providencia que estas leis se cumpram. Após ter criado tudo, fez com que tudo fosse dependente dEle para que assim pudesse demonstrar o Seu poder e amor por meio da manutenção. Ainda no mundo gravemente prejudicado pela ação do pecado (e o homem contribui muito com isso poluindo, derrubando matas, envenenando etc.), a terra tem capacidade de produzir alimentos para todos. E de fato, ela produz suficiente quantidade de alimento para sustentar a vida de todos os habitantes; porém, a distribuição, por causa da ganância, é mal feita e há pelo menos uns 400 milhões de miseráveis, que não têm o suficiente para sua nutrição diária, e outros tantos pobres, que mal conseguem se alimentar.
No estado original, quando DEUS havia criado tudo, não era necessário estocar alimentos, muito menos brigar por ele. Havia em abundância. As árvores estavam sempre carregadas com frutos, e estes não envelheciam, permanentemente a espera de alguém que os colhesse. O estoque estava nas próprias árvores. Seria algo impensável competir por alimento. Sobrava em enorme quantidade, mas nada ia fora. A ideia da luta entre os seres vivos para sobreviver não existia no Éden, ela surgiu com o pecado, e mesmo assim, não por falta de alimento, e sim, por ganância. Apesar de a raça humana ter se degenerado pela ação do pecado, e ter prejudicado o planeta como bem sabemos, DEUS ainda age pelo sustento das pessoas no mundo. “… Ele está constantemente empenhado em manter e usar como Seus instrumentos as coisas que Ele mesmo fez” (Comentários de Ellen G. White, 1º trim. 2013, p. 52).

  1. 3.      Terça: Mal natural
Nestes últimos dias, no Brasil, e em outros lugares do mundo, vemos ou ouvimos falar de catástrofes. São vendavais, tempestades, terremotos, tsunamis, secas, tufões, enchentes e outros tipos de destruição. Daí vem a pergunta: por que DEUS permite estas coisas? Ou então, onde está DEUS que deixa isto tudo acontecer, com milhares de mortes?
Quanto tudo foi criado, não era para ocorrerem tais coisas. As leis que DEUS instituiu funcionariam, com a permanente atuação de DEUS, de modo perfeito. Tudo se manteria estável sem traumas, para sempre.
Estas coisas hoje acontecem, e em quantidade e intensidade cada vez maior, por causa do pecado. E quanto mais pecadores se tornam os homens, mais manifestações naturais violentas, e também mais o homem entra em conflito com seus semelhantes. Os desastres naturais tem uma só causa: a crescente transgressão dos seres humanos. E ela tem duas origens: DEUS e satanás. “Ao mesmo tempo em que aparece aos filhos dos homens como grande médico que pode curar todas as enfermidades, trará doenças e desgraças até que cidades populosas se reduzam a ruína e desolação. Mesmo agora está ele em atividade. Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo seu poder. Destrói a seara que está a amadurar, e seguem-se fome, angústia. Comunica ao ar infecção mortal, e milhares perecem pela pestilência. Estas visitações devem tornar-se mais e mais frequentes e desastrosas. A destruição será tanto sobre o homem como sobre os animais. “A Terra pranteia e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo. … Na verdade, a Terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna.” Isa. 24:4 e 5” (O Grande Conflito, 637-639). Satanás está agindo com sua fúria. A ira dele ocorre porque vem perdendo nos embates contra DEUS ao longo da história, e principalmente nesses últimos dias, quando o povo de DEUS, se reavivando, mobiliza-se para a conclusão da obra de evangelização verdadeira.
DEUS também age por meio dessas manifestações. “É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que nenhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo retirado. Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras em rápida sucessão. Quão frequentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo” (Profetas e Reis, 277).
Por um lado, há alguém se vingando, por outro lado, há outro alguém chamando a atenção para a conduta irresponsável das pessoas. O efeito parece ser uma manifestação aparentemente natural da natureza, mas não é só isso. Há outras forças agindo em todas estas ocorrências, e, como já explicamos, a causa sempre é a desobediência generalizada por parte do ser humano. “O acúmulo de muitas coisas que promovem a concupiscência e a ambição tem trazido sobre o mundo o juízo de Deus” (Fundamentos da Educação Cristã, 409).
Por fim, do livro de Jó aprendemos algo importante. Jó foi atingido por severa provação. Não foi DEUS quem a enviou, mas Ele permitiu, e colocou os limites da provação. Satanás fez de tudo para destruir o homem. Até os elementos humanos o acusavam e deprimiam. Ele passou por gravíssimo sofrimento. Mas no final desse período, todos entenderam que DEUS estava ao lado de Jó, embora assim não parecesse. Todo mal originado por satanás acontecia contra Jó, mas não fora do controle por parte de DEUS. E tudo foi restaurado em dobro. Isto nos ensina que nesse mundo passaremos por aflições, principalmente por sermos mal vistos por satanás e seus aliados. Mas está tudo sob o controle de DEUS. Controle significa que Ele sabe o que se passa, e um dia desses Ele providenciará para Seus filhos os direitos que Ele já nos deu, por meio de CRISTO, na cruz. Assim como para Jó tudo ficou outra vez maravilhoso, para nós também ficará, não aqui na Terra destroçada, mas na Nova Terra.

  1. 4.      Quarta: Governando uma criação danificada
O nosso planeta está prejudicado pelo pecado. Há maldições necessárias aqui em razão da queda. É evidente que não seria de se esperar que, havendo pecado, isto é, rebeldia, continuasse tudo na mesma perfeição original. Aí sim satanás e todos os demais seres se perguntariam: que DEUS é esse que provê do mesmo modo a bons e maus nesse Universo? Seria um DEUS que não se importaria com a rebeldia. Aliás, a lei de DEUS então seria de fato questionável, e tal como em nosso mundo, no caso de muitas leis, esta seria mais uma lei fraca, favorável à impunidade.
A Terra foi danificada gravemente por causa do homem. O maior dano de todos os tempos veio pelo dilúvio. Naqueles dias a Terra convulsionou por meio de terríveis terremotos e maremotos, enormes jatos de água que vinham do interior e que modificaram a superfície. A arca de Noé, sem a proteção de DEUS certamente desapareceria até mesmo antes de desaparecer o último ser vivo não aquático fora dela. A estrutura da Terra ficou fragilizada. Se DEUS não agisse logo após as águas baixarem, Noé, sua família e os animais teriam que esperar por muito tempo mais. E também certamente haveria tremendo mau cheiro por causa dos corpos mortos, e possibilidade de doenças. Por isso Ele providenciou, por meio das forças da natureza que a superfície da Terra secasse mais rapidamente. “Um vento violento que fez soprar com o fim de enxugar as águas, removeu-os com grande força, levando mesmo em alguns casos os cumes das montanhas, e amontoando árvores, pedras e terra em cima dos corpos dos mortos” (Patriarcas e Profetas, 107). DEUS estava administrando as necessidades na Terra. Assim Ele usou o vento para eliminar os gafanhotos que usara como praga no Egito. Do mesmo modo, pelo vento, Ele tomou providências para a passagem pelo Mar Vermelho. No caso do rei Ezequias, o giro da Terra se inverteu por alguns momentos fazendo a sombra retroceder, o que foi percebido pelos estudiosos cientistas de Babilônia da época. Assim também foi com Josué, quando estava em guerra. DEUS pode usar a natureza para Seus propósitos, em favor de Seu povo ou para alertar a humanidade.
A pergunta de hoje é: como se administra um planeta em franca degeneração, onde os seres humanos estão dispostos a se explorarem mutuamente, bem como a destruir a natureza, para uma suposta vantagem momentânea? Essa é uma questão delicada, e não teremos subsídios o bastante para entendê-la perfeitamente. Mas alguns avanços se podem obter com as bases que se tem. Ainda DEUS supre nosso planeta com o Sol, todos os dias, também temos a chuva, tudo para prover o sustento. Mesmo as chuvas ocorrendo de forma bem irregular, e sendo nós aqui mais de 7 bilhões de pessoas, ainda o planeta tem capacidade de prover alimento a todos. Se há famintos é porque a renda e o alimento estão sendo mal distribuídos. Culpa dos gananciosos. Por certo nossos problemas aqui tem por causa principal a ação do homem, não os distúrbios da natureza. É óbvio que a natureza não nos ensina a roubar, a praticar crimes, a destruir por meio de guerras. Nas mesmas condições naturais atuais, se fôssemos fiéis a DEUS, teríamos aqui admiráveis condições de vidas digna para todos os habitantes do planeta, com a diferença de que alguns teriam menos, mas muitos teriam mais. Amanhã estudaremos mais alguma coisa sobre esse assunto.

  1. 5.      Quinta: Provedor para uma criação danificada
O pecado trouxe várias novidades. Em primeiro lugar, sentiram vergonha de se verem nus e tiveram necessidade de se vestir. Não queriam que o Criador, que bem sabia como eram, os visse assim. E o Criador teve que providenciar vestes de peles para substituir as ridículas coberturas de folhas de figueira.
Mas outras novidades no mesmo dia apareceram. De agora em diante não era apenas apanhar fruto de alguma árvore para comer. Teriam que trabalhar, e dar duro pelo sustento, pela proteção, pela moradia, para criar os filhos. Naqueles tempos ainda o trabalho era bem menos rigoroso e estressante se comparado aos nossos dias. Hoje há grande pressão ao se fazer as coisas e necessitamos sobreviver no mercado competitivo.
Mesmo assim, em nossos dias DEUS cuida dos seres humanos. “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:31-33).
No passado a Bíblia registra casos de providências de DEUS, quando era necessário. Durante uma seca de 7 anos, a família de Jacó teve alimento por meio de José. Ao o povo sair do Egito DEUS os sustentou durante 40 anos no deserto, sendo que eles nunca plantaram para obterem sustento. Elias recebeu pão e água durante seu desaparecimento por 3 anos e meio. Depois ele recebeu mais pão e água para caminhar durante 40 dias. Era de fato um pão que sustentava. Quando era pequeno, lembro, passamos por uma crise mas nunca nos faltou o alimento, e a crise foi superada. É como diz o salmista: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão” (Salmos 37:25).
Podemos passar por provações, e talvez o alimento falte, mas não a ponto de passarmos fome. No momento certo, DEUS corrige a situação. O que temos que buscar é fé para confiarmos em Sua providência.

  1. 6.      Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Estamos estudando sobre o Criador e a criação em contraposição ao Big Beng e a  Evolução. Resumindo, DEUS criou para que tudo existisse eternamente num relacionamento de dependência saudável dEle e que os seres humanos e os animais fossem felizes. Ele criou para que houvesse amor entre os seres e com DEUS. Para que haja felicidade as criaturas dependem de relacionamento. Este relacionamento não pode ser de dominação, mas de prestação de serviço. Cada ser humano, por exemplo, para ele mesmo ser feliz, deve providenciar a felicidade do outro, isto é, servir e não ser servido. Do mesmo modo é que tudo funciona. Toda a criação tem uma dependência de DEUS. Ele serve o Universo inteiro para que, por meio de leis, tudo funcione com perfeição; por isso Ele é o provedor ou mantenedor de tudo.
É muito bonito e seguro sermos dependentes de DEUS. A razão é que Ele pode tudo, e para completar, Ele nos ama infinitamente. Nesse caso, sermos íntimos com Ele é agradável e psicologicamente confortável. Sabemos que sempre podemos contar com Ele, se ao menos estivermos nEle, com fé.
Relataremos uma situação, que ocorreu há tempos, sobre como DEUS resolveu um grande problema nosso. Precisávamos fazer o exame de seleção para o mestrado, e este exame era anual e sempre no sábado. Oramos muito, e nos dirigimos até a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, para propor realizar o exame na sexta-feira e ficar retido até o sábado e depois que os outros entrassem, sermos liberados. O mesmo exame era realizado em diversas cidades do Brasil. Ao propormos isso para o coordenador do curso, ele de pronto disse que não haveria problema. Algumas semanas depois realizamos o exame conforme o combinado. Quando terminamos sexta-feira à tarde, perguntamos onde ficar (tínhamos uma mala com o necessário). Disseram que podíamos ir embora, pois eles confiavam nos adventistas. Fomos embora, agradecendo a DEUS o tempo todo.
Assim é fácil ser cristão, quando temos um DEUS que é poderoso e que nos ama, e pode resolver nossos problemas.

Assista o comentário clicando aqui.

Related Posts with Thumbnails