Comentários Lição 09 – O Dia do Senhor (Sofonias e Naum) - Prof. César Pagani

25 a 31 de Maio de 2013


Verso para Memorizar:

“O Senhor será terrível contra eles, porque aniquilará todos os deuses da terra; todas as ilhas das nações, cada uma do eu lugar, O adorarão.” (Sf 2:11)
           
            O reinado do pecado tem um fim marcado no calendário do Universo. Deus tem longanimamente suportado tremendo sofrimento pela existência do pecado, porque Seu amor sem medida O impele a conceder amplo tempo de graça para que os homens se arrependam. Mas Ele não tolerará indefinidamente o mal, porque é justo e santo e, por amor à Sua criação, tem de exterminá-lo para sempre.
            Para termos noção da imensa paciência divina, precisamos considerar que a apostasia nacional começou já nos tempos de Salomão, passando por Roboão e pelos reis sucessores, com alguns interlúdios de reavivamento e reforma sob bons monarcas. Decorreram, pelo menos 350 anos do sacrifício de Deus procurando salvar Israel, até o tempo do cativeiro babilônico.

DOMINGO
 Dia de Trevas        
            Sofonias (cujo nome significa Deus Escondeu), era trineto do rei Ezequias e contemporâneo de Jeremias e Miqueias.
Não remanesce dúvida de que na visão que o Senhor deu a Sofonias estão previstas duas grandes destruições: Um de cumprimento futuro - o aniquilamento do planeta (cap. 1:2-3), quando nada restará de vida e obras humanas na face da Terra, e outro de juízo iminente sobre o relapso Judá e os habitantes de Jerusalém.   “Não foi Habacuque a única pessoa por cujo intermédio fora dada uma mensagem de esperança e de um futuro triunfo, bem assim de julgamento presente. Durante o reinado de Josias a palavra do Senhor veio a Sofonias, especificando claramente os resultados da continuada apostasia, e chamando a atenção da verdadeira igreja para a gloriosa perspectiva de além. Suas profecias de juízo impendente sobre Judá se aplicam com igual força aos juízos que devem cair sobre um mundo impenitente por ocasião da segunda vinda de Cristo...” PR, 389.  
            Observe como esse dia é descrito em Sf 1:14-16: Dia do Senhor, dia de indignação, dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e desolação, dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e densas trevas, dia de trombeta e de alarido. O pincel da profecia retrata nas mais sombrias cores o dia da vingança divina contra os pecadores endurecidos de Judá. Esse mesmo teor ameaçador é encontrado em Jl 2:1-11 e Am 5:18-20.
            “Tu, sim, Tu és terrível; se Te iras, quem pode subsistir à Tua vista?” (Sl 76:7) Quando Deus ameaça os homens com apavorantes juízos, Ele está usando um tratamento de choque para despertar a consciência e convocar ao arrependimento. Ele não quer que as pessoas passem pela condenação do juízo. Quer, sim, absolvê-las e dar-lhes proteção contra as terribilidades do dia da ira.
            “Eis que vem o Dia do Senhor, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores.” (Is 13:9) Chega uma hora em que os pecadores não podem mais ser tolerados, sob pena de risco tremendo para o Universo, de desmoralização do governo divino e de contínuo sofrimento para toda a criação de Deus. 

SEGUNDA
            A segunda mensagem divina enviada através de Sofonias chama Judá de nação sem-vergonha, despudorada, e ordena que seus habitantes se congreguem. Por que se congregar? Para buscar o Senhor em humildade e arrependimento, antes que viesse o dia da ira e de catástrofe nunca antes ocorrida. A despeito do vigor contundente dessa mensagem, Deus estava disposto a perdoar o povo, desde que esse se humilhasse e buscasse o perdão.
            Deus pode ser achado sempre, em qualquer momento. Mas não se venha diante dEle com coração altivo, soberbo, presunçoso, como o dos fariseus que achavam ter créditos a cobrar do Senhor, que Ele lhes devia favores por causa de suas “boas” obras. Aquele que assim procede descerá para sua casa sem a justiça de Deus. Os humildes, como o publicano da parábola, que estão cobertos de vergonha por causa de seus pecados, esses serão justificados, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
            Está escrito em Amós 5:6: “Buscai ao Senhor e vivei, para que não irrompa na casa de José como um fogo que a consuma, e não haja em Betel quem o apague.” A única esperança no período de graça que antecede ao juízo vindicativo é buscar... buscar... buscar...
            Os mansos ou humildes descritos em Sf 2:3 são reconhecidos como os que “põem por obra os juízos de Deus”, isto é, que praticam a verdade. Nesse mesmo verso é dito que a humildade ou mansidão deve ser buscada, procurada, perseguida. Onde buscar essa humildade tão preciosa aos olhos de Deus? “Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque Sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.” (Mt 11:29)
            Ninguém que ponha Cristo como seu Modelo de vida precisa temer o dia do juízo final. Coberto com a justiça do Salvador o homem estará a salvo das aterrorizantes ocorrências daquele dia que virá como ladrão, “no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas” (2Pe 3:10).
Tudo será revelado no juízo
             Para os que não se humilharam - “No dia do juízo os homens verão o que poderiam ter-se tornado mediante o poder de Cristo... Conheciam as reivindicações de Deus, mas recusaram submeter-se às condições estabelecidas em Sua Palavra. Por sua própria escolha uniram-se com os demônios...  No dia do juízo tudo isso é aberto perante os impenitentes. Cena após cena passa diante deles. Tão claramente quanto a luz do sol do meio-dia eles todos veem o que poderiam ter sido caso houvessem cooperado com Deus em lugar de se oporem a Ele. O quadro não pode ser modificado. Seus casos estão decididos para sempre...” A Verdade Sobre os Anjos, 292, 293.  

TERÇA

                Um quadro sem retoques da situação espiritual e política de Judá. Jerusalém havia se tornado pior do que Sodoma e Gomorra. É inacreditável que, mesmo tendo os oráculos de Deus em mãos, o povo de Judá tenha mergulhado tão fundo no pecado, a ponto de se tornar opressor, rebelde e poluído, duro de cerviz (cabeçudo), indisciplinado e amotinado, incrédulo com relação a Deus, apartado completamente do Senhor. A elite dirigente da nação era tirânica, exploradora, egocentrada. A magistratura tornara-se uma piada de mau gosto, porque corrompida, transgressora do direito e gananciosa. A casta religiosa era traidora, infame, pecadora, profanadora do santuário e infratora dos Dez Mandamentos.
            Infâmia, desonra e agravo eram lançados contra o nome de Deus. O povo se chamava pelo Seu nome (2Cr 7:14); o templo de Jerusalém se chamava pelo Seu nome (Jr 7:10); a cidade se chamava pelo nome de Deus (Jr 25:9). As nações circunvizinhas debochavam daquele povo que antes se gloriava em ser um povo peculiar, de sacerdotes, uma nação santa, e agora praticava transgressões muito piores que as dos gentios, que não conheciam o Deus vivo.
            A denúncia aberta de pecados faz parte do processo divino de despertar a consciência daqueles a quem Deus deseja salvar. Deus “abre o jogo” para poder mostrar o estado de morte espiritual e suas execráveis consequências, culminando com o juízo de arraso da cidade em breve.  Ao mesmo tempo em que acusa Seus servos de grandes pecados, Ele Se põe à disposição para perdoar, restaurar, revigorar e salvar. Não é intenção do Senhor acusar por acusar. Ele não é homem para agir assim. Seus desígnios são os melhores possíveis.
            Chega, contudo, certo ponto, em que o Senhor tem de assumir uma posição que Ele não aprecia: a de Vingador. “O Senhor é Deus zeloso e vingador, o Senhor é vingador e cheio de ira; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e reserva indignação para os seus inimigos.” (Na 1:2)
            Como mais tarde se pôde constatar, Jerusalém foi arrasada pelos exércitos caldeus e o templo de que tanto os judeus se orgulhavam, sem contudo respeitá-lo como casa de oração para todos os povos, foi posto abaixo e não restou pedra sobre pedra; os muros da jactanciosa cidade foram derrubados, os edifícios demolidos, milhares de habitantes mortos e os que sobreviveram foram servir de troféus de guerra na cidade da Babilônia, enxovalhando ainda mais o nome do Santíssimo, porquanto os conquistadores proclamavam que seu deus Nebo era muito superior ao Jeová dos judeus. 
 
QUARTA
O maior deleite de Deus
            O capítulo final do livro de Habacuque se inicia com contundente denúncia dos pecados da cidade “rebelde e manchada, da cidade opressora”. Dos versos 1 a 8 temos registrado o desagrado de Deus com o povo de Judá. O Senhor não pode ficar em silêncio diante dos pecados de Seu povo, porque Ele “... é justo no meio dela; não comete iniquidade; cada manhã traz Seu juízo à luz; nunca falta...” (v. 5)
            A despeito de ainda estar retendo os juízos por causa de Sua intensa misericórdia, Deus não deixaria de punir. Porém, não é esse o Seu deleite. Ele Se compraz em perdoar, restaurar, santificar, purificar. A esperança do coração divino está manifesta no versículo sete do capítulo em estudo: “Certamente Me temerás e aceitarás a correção; e assim sua morada não seria destruída, conforme o que havia determinado...”
            Contudo, não vindo a resposta que Ele espera, qual é a medida judicial mais adequada a tomar? A versão La Biblia de las Americas assim traduz o que Deus fará: “Portanto, esperem-Me, declara o Senhor, até o dia em que Eu me levante como testemunha, porque Minha decisão é reunir as nações, juntar os reinos, para derramar sobre eles Minha indignação, todo o ardor da Minha ira, porque pelo fogo de Meu zelo toda a terra será consumida.” Ninguém pode acusar a Deus de excessos na justiça, se considerar que Ele sempre emprega todos os Seus recursos e toma todas as medidas para salvar e não punir.
            Vê-se no contexto do último capítulo de Sofonias que, depois de aplicadas as sentenças, restará um povo de lábios puros que invoca o nome do Senhor e O serve com espírito voluntário. Esse povo é composto não só de judeus remanescentes, mas de gentios que vêm “dalém dos rios da Etiópia”. Então se cumprirá a alegria de Deus em ver reunidos adoradores libertos do pecado, glorificadores do nome divino; um povo “humilde e pobre”, que não comete iniquidade, nem profetiza mentiras e em sua boca não se encontra uma língua enganosa (v. 12-13). Esse povo é chamado de “remanescente de Israel”.
            A partir do verso 14 até 20, Deus externa Seu prazer em ver no futuro uma nação purificada, salva, que Lhe dá intensa alegria. Esse povo proclamará o nome santo por toda a Terra, receberá “um nome e um louvor entre todos os povos da Terra” (v. 20).
            “Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.” (Rm 9:27) 

Resposta à injustiça
            “Porque a indignação do Senhor está contra todas as nações, e o Seu furor, contra todo o exército delas; Ele as destinou para a destruição e as entregou à matança.” (Is 34:2)
Deus foi muito longânime com Nínive. Ainda a suportou por muito tempo (± 100 anos) após a reforma dos tempos de Jonas, visto que se convertera dos seus maus caminhos. Porém, ela se arrependeu de seu arrependimento anterior. Voltou a praticar os pecados a que renunciara no passado.
            “Mas os senhores da Assíria, em vez de usar suas bênçãos incomuns para o benefício da humanidade, tornaram-se o flagelo de muitas terras. Destituídos de misericórdia, o pensamento ausente de Deus ou do próximo, perseguiram um plano determinado de levar todas as nações a reconhecerem a supremacia dos deuses de Nínive, que eles exaltavam acima do Altíssimo. Deus lhes havia enviado Jonas com uma mensagem de advertência, e por algum tempo eles se humilharam perante o Senhor dos Exércitos, e buscaram perdão. Mas logo retornaram ao culto dos ídolos e à conquista do mundo.” PR, 363.  
            Agora teria de enfrentar o Dia do Senhor. Por volta de 612 a.C., os caldeus e os medos sitiaram a grande cidade de Nínive e a arrasaram. Os exercidos invasores se aproveitaram de uma brecha nos muros da cidade, provocada pela inundação do Rio Kusur e de outros canais que levavam águas das colinas para a cidade, e a penetraram sem muitas dificuldades. Havia um provérbio popular em Nínive que predizia  que a destruição da cidade ocorreria quando as águas a invadissem.
É dito que o rei assírio, tomado pelos delírios do álcool, ao contemplar a inundação, os muros destruídos e os soldados inimigos invadindo a cidade, subiu até a torre do palácio real e ateou fogo nos seus eunucos, nas suas concubinas, em si próprio e no palácio.
Enquanto o rei, como último ato de sua vida, assassinava cruelmente os membros de sua corte e punha fim à sua vida, os inimigos perseguiam os moradores de Nínive e os matavam a espada.
Assim foi Nínive arrasada e ocultada pelas areias do deserto durante muitos séculos. Suas ruínas só foram encontradas por uma equipe de arqueólogos em meados do século 19 d.C.
A palavra de Deus nunca volta atrás. Se Ele diz que vai aplicar justos juízos a uma cidade, povo, casa ou indivíduo se esses não se arrependerem e aceitarem Sua graciosa bondade, podemos estar certos que, mais dia menos dia, tudo se cumprirá.
Hoje o Senhor envia Seus servos para advertirem o mundo de que “vinda é a hora de Seu juízo”. As três mensagens angélicas têm um tempo determinado de operação, findo o qual o juízo executivo terá de ser exercido. Afinal, o plano de Deus prevê o expurgamento completo do pecado dos domínios divinos, o livramento do Universo de toda nódoa de mal e transgressão, para que tudo volte ao eterno curso de felicidade, harmonia, paz e amor. 

Comentários Lição 09 – O Dia do Senhor (Sofonias e Naum) - Prof. Sikberto Marks

25 de Maio a 1 de Junho de 2013


Verso para memorizar: “O Senhor será terrível contra eles, porque aniquilará todos os deuses da Terra; todas as ilhas das nações, cada uma do seu lugar, O adorarão” (Sof. 2:11).

Introdução de sábado à tarde
O alerta profético ao longo de todos os tempos, e mais intensamente nesses últimos dias é sobre a segunda vida de CRISTO e o juízo. Há dois caminhos: o da vida eterna, que nesse mundo é bem estreito, íngreme e requer renúncias, mas que é largo e espaçoso na eternidade; e o da morte eterna, que neste mundo é largo e cheio de atrativos, mas que na eternidade nem existe. Os profetas do passado sofriam por causa da indolência do povo de DEUS, que pouca atenção dava às suas mensagens. Eles, no entanto, sempre visualizavam o ápice dessa grande luta: a vitória do Senhor e daqueles que com Ele estão, e o juízo e condenação daqueles que optaram por serem maus. Esse “serem maus” pode se estender em uma escala de pouca maldade até a pior das crueldades.
Em Judá, terra do profeta Sofonias, os últimos reis foram péssimos em relação aos princípios de DEUS. Eles desencaminharam o povo e o levaram mais intensamente a servirem deuses que são nada, a não ser estátuas mortas feitas por seres humanos gananciosos e sedentos de poder. Nunca esqueçamos que nós também temos nossas tentações nesses dias finais. Muito mais que nos tempos anteriores, satanás está ativo para destruir o povo de DEUS. Anote abaixo algumas estratégias que ele usa contra o povo de DEUS hoje.

  1. 1.      Primeiro dia:  Dia de trevas
O Dia do Senhor não é um dia de 24 horas. É um tempo até bem longo, tempo de juízo. Para os filhos de DEUS já começou. Está, no Céu, ocorrendo o juízo sobre os mortos que chegaram a receber e aceitar a verdade. É para verificar se realmente aceitaram essa verdade e permitiram que o ESPÍRITO SANTO os transformasse. Por enquanto é somente sobre os mortos porque quem morre tem seu caso definido, não muda mais, e os vivos, se um dia aceitaram a JESUS, mais adiante podem mudar de ideia. Portanto, esses ainda têm que esperar sua vez. Os vivos, filhos de DEUS, serão julgados ainda antes do fechamento da porta da graça. Esse julgamento define quem será levado quando JESUS voltar após cumpridas as pragas, e quem fica aqui para sempre; separa os salvos dos que morrem.
Depois desse julgamento vem a vez dos ímpios. Eles sofrerão terrivelmente, junto com os que quase se salvaram, que chegaram a participar do povo de DEUS, mas voltaram atrás. Aliás, esses certamente sofrerão ainda mais, pois tiveram a salvação nas mãos, mas deixaram escapar. Com o fechamento da porta da graça começa o juízo sobre os perdidos. Eles sofrerão o efeito das pragas. As obras das mãos deles serão destruídas, seus interesses serão feitos em nada. As atividades econômicas do mundo, a produção, o comércio e o transporte desaparecerão. Será tempo de falência generalizada. Não haverá mais alimento muito menos onde comprar. E, cumulativamente, uma praga atrás da outra farão um efeito de tremendo castigo da parte de DEUS contra os maus que em rebeldia preferiram permanecer no mal. Agora não têm para onde escapar. Será um dia de trevas, sem mais a atuação do ESPÍRITO SANTO para dar poder à pregação. Também não haverá mais pregação alguma, só trevas espirituais para os ímpios.
No final do milênio, recomeça tudo outra vez. Os ímpios acordam da morte e se organizam contra DEUS mais uma vez. Não tem jeito, eles são rebeldes e enquanto vivos, agem contra o Salvador. Não querem mesmo o que JESUS propõe, nem mesmo se tivessem infinitas oportunidades. Então chega a vez de serem executados e extintos para sempre, eles, satanás e seus anjos, e todas as suas obras, porque estão entranhados com o pecado.
“Irmãos, vosso dever, felicidade e utilidade futura, assim como salvação final, convidam-vos a cortardes os laços de vossas afeições, de tudo que é terreno e corruptível. Existe uma simpatia não santificada, que participa da natureza de um sentimentalismo apaixonado e é terrena, sensual. Serão necessários decididos esforços para que alguns de vós vençam e mudem o rumo de sua vida, pois não se puseram em ligação com a Força de Israel, e se tornaram débeis. Agora sois chamados em altas vozes a serdes diligentes no emprego de todo meio de graça, a fim de poderdes ser transformados no caráter e crescer à estatura completa de homens e mulheres em Cristo Jesus” (Testemunhos Seletos, v. 2, 99-100).
De que coisas devo eu me livrar para não ser julgado rebelde quando chegar o meu caso diante do tribunal?

  1. 2.      Segunda: Os humildes da Terra
Segundo os padrões terrestres para se vencer na vida, deve ser seguro de si, cultivar sua própria determinação e enfrentar os desafios pelo desenvolvimento de suas capacidades. Assim, muitos obtêm grandes fortunas, fama e poder. Mas é exatamente assim que se perde a vitória sobre a vida e se perde a eternidade. Para vencermos no plano espiritual devemos ser humildes e simples, pois só assim o ESPÍRITO SANTO poderá nos transformar. Não é uma limitação de DEUS poder ou não poder transformar as pessoas, mas é o respeito pelo que a pessoa quer ou pelo que ele não quer. E também é a identificação das pessoas com a cidadania celeste, onde todos são humildes, a partir de DEUS.
Humildade não é viver numa situação inferior, bem pelo contrário, é viver num plano superior, em companhia com DEUS, que também é humilde. Por certo, aqui na Terra deveremos praticar certos atos para cultivarmos a humildade, ou seja, tudo o que for necessário para não nos tornarmos orgulhosos e arrogantes. Foi assim que viveu JESUS aqui na Terra. Aqui é o caminho estreito dos que se salvam. No Céu será seu caminho largo, seja de glórias, seja de riquezas. “Mansidão e humildade caracterizarão todos aqueles que obedecem à lei de DEUS, todos os que, submissos, tomarão o jugo de CRISTO. Essas graças produzirão o desejável resultado de paz no serviço de CRISTO” (Signs of the Times, 16 de abril de 1912).
Aqueles que andam em humildade, mais facilmente andam com DEUS e são transformados todos os dias, tornando-se cada vez mais semelhantes ao Criador. “Que todos examinemos nosso coração e neste tempo solene, arrependamo-nos dos nossos pecados e nos humilhemos diante de Deus. A obra está entre Deus e vossa própria alma. É uma obra individual, e todos têm muito o que fazer sem ser criticar o vestuário, os atos e os motivos de seus irmãos e irmãs. “Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da Terra, que pondes por obra o Seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor.” Sof. 2:3. Eis nossa obra. Não é aos pecadores que se dirige esta mensagem, mas a todos os mansos da Terra, que põem por obra o Seu juízo, ou que guardam os Seus mandamentos. Há trabalho para todos, e se todos obedecerem veremos ter na união nas fileiras dos guardadores do sábado” (Conselhos Sobre Saúde, 605).

  1. 3.      Terça: Cidade corrupta
Repetimos mais uma vez: o povo é fácil de ser enganado. O povo em si não busca a confirmação do que é dito, e segue cegamente aquilo que os mestres dizem, não lhe importando se seus ensinos são falsos ou verdadeiros. Assim foi no tempo do povo de Israel e Judá, e também é em nosso tempo. Devemos ser mais críticos, examinando com critério aquilo que é ensinado. O grande critério é a Bíblia. Mas muito cuidado: não devemos ser criticistas, isto é, que procuram só defeitos, nem inventores de falsas teorias, que supostamente são baseadas na Bíblia. Essa é a origem, por exemplo, do questionamento do ESPÍRITO SANTO como Deus, um dos mais poderosos enganos que anda dentro de nossa igreja. Pois quem questiona o ESPÍRITO SANTO como DEUS, peca contra Ele, e deixa de ter luz para entender a Bíblia, e pelas suas próprias interpretações pensa ser guiado por DEUS em toda a verdade.
As cidades, principalmente as capitais das nações, as capitais dos estados, as sedes de município (no Brasil), são alvos de satanás. Se ali houver corrupção e mau exemplo de vida, os cidadãos facilmente seguirão o costume, e se tornarão todos maus, exceto alguns poucos. Essa é uma das muitas estratégias de satanás, e ele a vem utilizando ao longo dos séculos. Ele sabe que precisa atuar nos líderes para conquistar o povo todo. “O povo aceita as explanações das Escrituras de seus pastores, e não estuda por si mesmo. Portanto, atuando por meio de seus pastores, posso [satanás] dominar o povo de acordo com a minha vontade” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 473).
No antigo povo de Judá satanás, como no trecho acima, dominou os líderes e a capital do país. Ele controlou o rei, os juízes, suscitou falsos profetas e corrompeu os sacerdotes para que profanassem o santuário. Daí para obter o controle sobre o povo foi fácil. Pelo fracasso dos líderes no testemunho e nas orientações ao povo, toda a nação fracassou. É óbvio que se um poder domina a liderança, domina todo o povo. Essa situação pode acontecer em nossa igreja, e acontece com frequência. Hoje já não é bem assim, mas há alguns anos atrás tivemos líderes de grande expressão que defendiam a música a respeito da qual Ellen G. White fez graves alertas, e o que aconteceu? A igreja foi inundada por esta música, e em algumas comunidades já nem mais se cantavam hinos do hinário. Agora há orientação para tirar essa música, e alguma coisa se conseguirá, mas o mal já se instalou, e está no coração de muitos, e não sairá de todo, se não quando o próprio Senhor tomar as providências. A corrupção na liderança corrompe a todos os que são descuidados e superficiais, pois facilmente vão na onda do mal, mas não tão facilmente seguem algum bom exemplo ou boas recomendações. Esse assunto é para nós hoje, uma aplicação bem realista da lição.
A profetisa escreveu assim: “As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo” (Mensagens Escolhidas, v. 2, 36). Agentes de satanás introduziram essa música na igreja, e poucos têm a coragem de admitir e dizer isto.

  1. 4.      Quarta: O maior deleite de DEUS
Lendo superficialmente a Bíblia, dá a impressão que ela enfatiza no tema “dia do juízo, da vingança de DEUS”. Mas não é assim, ela enfatiza na salvação. A Bíblia revela muitas coisas sobre o juízo, e ele virá, porém, por ela DEUS na verdade quer nos livrar do juízo, e quer nos dar a vida eterna. O maior desejo de DEUS, como a lição de hoje apresenta, é estar conosco, morar conosco e ter vida social com Seu povo. DEUS é um Ser social. Se não fosse assim, Ele não teria criado os seres humanos, nem os anjos, pois não necessita de outros seres para viver eternamente, nem para fazer o que quer que seja. Por exemplo, para anunciar o evangelho ao mundo todo DEUS não necessita de nós, de nenhum de nós. Mas Ele nos dá a oportunidade de fazermos isso, e promete que o ESPÍRITO SANTO estará com aqueles que se empenharem nessa obra.
DEUS Se alegra conosco assim como um noivo se alegra com sua noiva. Aliás, a igreja é considerada por JESUS como Sua noiva. Ele virá buscar a noiva para viver para sempre com ela, isto é, conosco, com aqueles que confiaram nEle desde os tempos de Adão e Eva. O Criador tem sentimentos como nós também temos. Ele ama e sempre deseja salvar, nunca destruir. Mas no juízo Ele deverá destruir. Assim Se vê forçado a fazer por causa da rebeldia daqueles que tanto chamou mas que não O atenderam. Os humildes e obedientes é que serão salvos para estarem sempre com Ele, e essa será a melhor de todas as experiências. “Muitos não percebem que ao andarmos humildemente com Deus, nos colocamos numa posição em que o inimigo não pode tirar vantagem de nós. … Unicamente se nos submetermos como crianças dispostas a ser instruídas e disciplinadas, poderá Deus usar-nos para a Sua glória” (Refletindo a CRISTO, MM 1986, 253).

  1. 5.      Quinta: Resposta à injustiça
Hoje nos dedicaremos para o estudo do profeta Naum, que escreveu um livro de 3 capítulos. Ele fala contra a cidade de Nínive. Há uns 150 anos antes, o profeta Jonas havia pregado naquela cidade (estudamos isto na lição 6). Naquele tempo a cidade toda se arrependeu. Foi o maior arrependimento e conversão de toda a história, que se saiba, até hoje. Mas com o tempo, tudo voltou como era antes e a cidade tornou-se outra vez ímpia e muito cruel. Um dia saberemos que diferenças na história de Israel o trabalho de Jonas resultou; talvez tenha afetado o tempo de graça ao povo de Israel.
Agora, Naum, lá por meados do século VII a. C., profetiza contra Nínive e prevê o seu fim. Naum foi o profeta que nos brindou com um versículo de grande importância para os seres inteligentes de todo o Universo. Foi ele quem escreveu que o pecado não ocorreria pela segunda vez. Isto quer dizer: essa aventura, aqui neste planeta, será a única. Logo, quando a Terra for purificada, depois do milênio, daí em diante, por toda a eternidade, jamais se ouvirá falar de outra rebelião. Mais ainda vale nos esforçarmos pela salvação, porque quem se salva nunca mais terá que enfrentar uma nova situação de pecado. Que coisa boa! Irei agradecer a Naum por essa informação tão valiosa.
Por volta do ano 633 a. C. o império Assírio começava a enfraquecer, e a cidade pelos medos em 625 a. C. que se aliaram aos caldeus e atacaram outra vez. A cidade foi arrasada e caiu em 612, deixou de existir. O povo da cidade foi morto, alguns que escaparam, foram deportados. O Império Assírio, tão poderoso e opressor, enfim, foi extinto. A profecia de Jonas se cumpriu uns 150 anos mais tarde. Ele nunca soube disso. Os Medos e os Babilônios repartiram as províncias entre si. Babilônia estava em ascensão, e logo se tornaria o império dominador, e destruíra a outra parte do povo de DEUS, os judeus, com capital em Jerusalém. Os assírios já haviam destruído a nação de Israel, a Nação do Norte, e esses assírios tiveram seu castigo de DEUS vindo pela Babilônia, que mais tarde seriam castigados pelos Medos e Persas.
O que os profetas diziam se cumpria, pois era DEUS que o revelava e o efetuava! O munda estava caminhando com certeza para o cumprimento da vontade de DEUS, de aqui estabelecer um Reino Eterno, e nós estamos na iminência disso acontecer.

  1. 6.      Resumo e aplicação – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
a)      Síntese dos principais pontos da lição
  • Qual o foco principal?
O estudo dessa semana ficou em torno do juízo final, o chamado Dia do Senhor, quando haverá ajustes de contas com todos os que tiveram oportunidade de seguir a verdade divina, mas por atos de rebeldia, rejeitaram a oferta de salvação. É o dia do juízo final, em que todos comparecerão perante DEUS, como Rei do Universo e como Juiz, não mais como Salvador. Nesse dia, quem está salvo, não pode mais se perder, e quem está perdido, saberá a sua sentença. O Dia do Senhor começa com o fechamento da porta da graça e termina com a execução dos ímpios, no final do milênio, havendo antes o juízo dos filhos de DEUS, que ocorre desde 1844 até que termine a graça. É tempo de juízo, de decisões vitais de repercussão eterna para cada pessoa.
O juízo demonstra o poder e a santidade de DEUS bem como a Sua justiça. Também demonstra a Sua misericórdia, pois que esperou por milhares de anos até que a humanidade chegasse à condição de dois grupos: os que querem a salvação e os que a rejeitam conscientemente. Nesse dia, todas as nações estarão reunidas perante DEUS, os salvos estarão dentro da cidade santa e os ímpios do lado de fora. Os salvos já terão passado pelo julgamento, esse que está ocorrendo exatamente agora, desde 1844, e que termina com o fechamento da porta da graça. Os ímpios, por esses dias, estão hoje tendo oportunidade de ouvirem as boas novas da salvação, pregação que termina com o fechamento da porta da graça.
  • Quais os tópicos relevantes?
DEUS é um Juiz que chama a todos para o arrependimento e salvação. JESUS morreu por todos e tem o desejo de que todos se salvem, porém, a decisão compete a cada ser humano.
O ESPÍRITO SANTO está muito ativo, pronto para transformar a todos quantos forem humildes, ou que buscarem a humildade, condição básica para ter desejo de mudar de vida pelo arrependimento.
A corrupção vem geralmente das grandes cidades. Nos tempos antigos, entre o povo de DEUS, vinha de Jerusalém, onde se encontravam líderes corruptos. Eram líderes políticos (o rei, os nobres e príncipes, líderes menores), os homens da justiça como os juízes, os sacerdotes, que deveriam ensinar a justiça de DEUS, e por vezes ainda surgiam falsos profetas. Hoje a corrupção vem das grandes cidades espalhadas pelo mundo, é inserida nos lares principalmente pela televisão, e faz apodrecer moralmente toda a sociedade.
DEUS não aprecia destruir, Ele quer salvar. Por isso envia o ESPÍRITO SANTO aos seus agentes para tentar persuadir aos habitantes de toda a terra para que se salvem.
Naum diz que a angústia não se levantará duas vezes (Naum 1:9), e isso quer dizer que nunca mais no futuro eterno haverá outra experiência de rebelião.
  • Você descobriu outros pontos a acrescentar?
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b)      Que coisas importantes podemos aprender desse estudo?
Temos que vigiar e orar pela nossa condição espiritual para que não sejamos atraídos e vencidos pelos atrativos que vêm do mundo e que podem nos levar à perdição eterna. Paralelamente, temos que trabalhar pela salvação de outros; isso ajuda a fortalecer a fé.
  • Que aspectos posso acrescentar a partir do meu estudo?
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c)                  Que providências devemos tomar a partir desse estudo?
Certamente devemos aproveitar todas as oportunidades. Ao ouvirmos um sermão, prestar atenção no que a mensagem pode contribuir para a nossa transformação. Pelos estudos das lições da Escola Sabatina, buscar identificar o que devemos mudar em nossa vida e o que devemos fortalecer.
  • O que me proponho a reforçar, se for bom, ou mudar se for mau, em minha vida?
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d)     Comentário de Ellen G. White
Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos.” (Grande Conflito, 464, grifos acrescentados).
e)      Conclusão geral
A IASD já está em pleno reavivamento e reforma. A questão é que nem todos se reavivarão (isso já era esperado). Mas o importante é que você participe, agora! O derramamento do ESPÍRITO SANTO já começou, e vai aumentar até se tornar muito poderoso. Eu e você, não podemos ficar de fora.
  • Qual é o ponto mais relevante a que cheguei com este estudo?
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