Estudo 13 Daniel - Daniel no Rio Tigre

A TENTAÇÃO DE MARCAR DATAS 3 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 08-04-2015

"Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles". Mateus 25:19
Ontem vimos José Bates lutando com toda força com o aspecto da “tardança” do sermão de Jesus em Mateus 24 e 25. Com base no princípio de uma mancha de sangue por ano, ele determinou que Jesus voltaria em outubro de 1851. Também percebemos que Ellen White questionou Bates, mas ela não havia terminado. Ouçamos um pouco mais.

Na 
Review de 21 de julho de 1851, escreveu: “Vi que alguns faziam tudo para se inclinar para o período do próximo outono, isto é, baseando seus cálculos em referência a esse momento. Vi que isso estava errado, por este motivo: Em vez de ir a Deus todos os dias para conhecer seu dever presente, eles olham para frente e fazem cálculos como se soubessem que a obra terminaria neste outono, sem perguntar a Deus todos os dias qual é seu dever.”

No mês seguinte, Tiago foi bem claro com Bates, afirmando que fora contra seu ensino de datas desde o início, um ano antes. Referindo-se especificamente à teoria do outro pioneiro, Tiago escreveu: “Alguns que espalham tal ensino são por nós muito estimados, e os amamos ‘com todo fervor’ como irmãos. Sentimos que nos demoramos muito em dizer algo que possa magoar seus sentimentos; no entanto, não podemos deixar de dar alguns motivos por que não aceitamos a questão do 
tempo.” Então ele mencionou seis razões que o levavam a crer que Bates estava errado.

O confronto combinado dos White parece ter convencido Bates (que cria no dom profético de Ellen) de que estava errado quanto à questão de datas. Pouco depois, ele e a maioria dos que o haviam seguido abandonaram a ênfase. O resultado foi que, no início de setembro, Tiago pôde constatar que “o tempo de sete anos” não era mais assunto em sua recente viagem pelas igrejas. Alguns, porém, conforme Ellen observou em novembro, se apegaram à expectativa do tempo e se encontravam muito “abatidos e sombrios”, confusos e perturbados (Ct 8, 1851).


A crise das “sete manchas” fez Bates superar a marcação de datas. Depois disso, embora ele considerasse que o fim estava próximo, nunca mais marcou data.


Que pena que alguns de seus seguidores espirituais não entenderam esse aspecto! A tentação de definir datas, com a empolgação resultante e o desapontamento final, continua entre nós. Infelizmente, muitos adventistas estão mais interessados na agitação do segundo advento do que no “dever presente”. As bênçãos de Deus só podem ser esperadas se invertermos nossas prioridades.


Senhor, ajuda-nos a conhecermos hoje o nosso “dever presente”
.


George Knight - "Para não esquecer"
Related Posts with Thumbnails