Natal é...


"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai daEternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:6).
A mãe de John Duckworth, jogador de futebol australiano, teve uma interpretação especial sobre o que é ser "vizinho".No Natal ela visitaria as casas vizinhas de sua rua e dasruas próximas, distribuindo alguns presentes e sorrisos. Ela considerou que deveria ir às casas, simplesmente porque era uma vizinha.

Qual a interpretação que damos para o Natal? Uma data onde nos reunimos para comer, para nos embebedar, para trocar presentes e usar roupas novas? Uma data em que se comemora o aniversário de um personagem que não conhecemos e nem nos interessamos em conhecer? Uma data em que não trabalhamos e podemos nos reunir com parentes e amigos?


O Natal não é nada disso! O Natal só é importante quando entendemos que Jesus nasceu para nos dar salvação e vida abundante. O Natal só é abençoado quando compreendemos que Jesus nasceu para curar nossas feridas espirituais, para extinguir nossa tristeza, para perdoar nossos pecados, para que, com nossos nomes escritos no Livro dos Céus tivéssemos acesso às moradas eternas. Qualquer outro Natal é falso;
qualquer outro Natal é inútil; qualquer outro Natal é mundano e sem significado.

Natal não é uma data -- 25 de dezembro. Natal não é uma árvore enfeitada e brilhante. Natal não é apenas uma forma de unir pessoas em confraternização.

Natal é ser vizinho. Vizinho para distribuir sorrisos, para mostrar gestos de amor, para ser amigo e compartilhar o verdadeiro Amigo de todas as horas. Natal é uma oportunidade de iluminarmos o mundo -- não com pisca-piscas elétricos, mas com uma vida colocada no centro da vontade de Deus.

Natal é libertação. Natal é vida! Natal é felicidade! Natal é Jesus!

Feliz Natal para todos!

Natal só é uma festa espiritual para os que conhecem Jesus Cristo

R. C. Sproul conta no seu livro "A Alma Em Busca de Deus", que quando era ainda um garoto, seus pais o faziam ir à igreja; e ele detestava; achava o momento passado na igreja de o mais longo e o mais tedioso da semana.

Para ele a única ocasião que apreciava ir à igreja era na véspera de Natal, porque gostava das músicas de Natal e dos hinos do coral. Ele tinha alguma predileção por aquele espírito natalino; mas não era um cristão.
 
Sproul conta que sua primeira participação em uma programação de véspera de Natal , após a sua conversão, foi uma experiência inesquecível. Sua alma ficou extasiada, e toda a alegria de antes foi superada pelo deleite glorioso que agora ele conhecia. Cada cântico teve um novo significado. As letras dos hinos foram doces para ele, de modo que aquela primeira véspera de Natal após sua conversão, foi um verdadeiro banquete espiritual, pois, celebrava pela primeira vez, o advento do Salvador. 

Duas coisas chamam a atenção nesta experiência de Sproul:
 
A primeira, é a atração que a música natalina exercia sobre ele, mesmo sendo ele ainda um não cristão. Ele se agradava do Natal como arte, como espetáculo, como algo que falava ao seu sentimento estético e, quem sabe, ao seu emocional. Entretanto, o Natal para ele era vazio de conteúdo espiritual.
 
A segunda é o grande bem que lhe fez a primeira comemoração de natal , após a sua conversão: a sua alma se extasiou e foi um verdadeiro banquete espiritual para ele. É isso aí: o Natal só é uma festa espiritual para os que conhecem a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.

Pr. Josué V. Oliveira


Related Posts with Thumbnails