BATES ACEITA O SÁBADO 1 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 28-02-2015

"Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus". (Êxodo 20:8-10)

Os adventistas do sétimo dia consideram José Bates o apóstolo do sábado, mas precisamos nos perguntar: Como ele se deparou com esse assunto?

A resposta a essa pergunta tem mais de um desdobramento. Para começar, desde que se tornara cristão, ele guardava o domingo de forma estrita, chegando ao ponto de impor essa posição à tripulação quando foi capitão de um navio.

O segundo aspecto envolve, sem dúvida, seu estudo das profecias. Afinal, um estudioso do livro do Apocalipse não teria dificuldade em perceber que os mandamentos de Deus seriam guardados no tempo do fim (ver Ap 12:17; 14:12).

Entretanto, o que de fato foi determinante para que Bates entendesse que o sábado do Novo Testamento é o sétimo dia, e não o domingo?

É aí que entram os batistas do sétimo dia. O grupo nunca teve uma abordagem evangelística agressiva. Os Estados Unidos tinham apenas 6 mil pessoas dessa denominação em 1840. Por volta do ano 2000, o número havia diminuído para 4.800, uma perda de 20% dos membros em 160 anos. Para ser claro, o evangelismo nunca foi seu ponto forte.

No entanto, houve pelo menos um momento da história em que assumiram uma abordagem mais ativa. Em sua reunião geral de 1841, concluíram que Deus “requeria” o evangelismo sobre o assunto do sábado. Merlin Burt relata que, em 1842, a sociedade de publicações da denominação “começou a divulgar uma série de folhetos com o objetivo de ‘apresentar o sábado’ ao ‘público cristão’”. Mais uma vez, na assembleia geral de 1843, os batistas do sétimo dia decidiram que era seu “dever solene” esclarecer os outros cidadãos sobre o assunto do sábado do sétimo dia.

Seus esforços tiveram resultados positivos. Em sua reunião de 1844, os batistas do sétimo dia agradeceram a Deus porque “um interesse mais profundo e disseminado sobre o assunto havia surgido como nunca antes se ouviu falar em nosso país”.

A história desses batistas nos mostra que a verdade é algo bom, mas também indica que ela não pode fazer nenhum bem caso as pessoas simplesmente se acomodem e não façam nada para disseminá-la.

Foi somente depois de tomarem a decisão consciente de fazer brilhar sua luz sobre o assunto que as coisas começaram a acontecer. Continuamos precisando de decisões assim para fazer a luz brilhar hoje.

George Knight - "Para não esquecer"
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