Frases #58

"A minha maior ambição na vida é estar na lista dos mais procurados do diabo."

Leonard Ravenhill

Frases #57

"O maior milagre que Deus pode fazer nos dias de hoje é tirar um homem profano de um mundo profano, tonar este homem Santo e então colocá-lo de volta naquele mundo profano fazendo-o permanecer Santo."

Pr. Leonard Ravenhill

Comentário Lição 07 – Unidade: o vínculo do reavivamento (Carlos Bittencourt)

10 a 17 de Agosto de 2013

Não pense que é fácil formar uma equipe de vendas não! A tarefa é árdua! Um único funcionário que vista de verdade a camisa da empresa é fruto de muito sacrifício!
Lidar com pessoas é muito difícil. Cada um traz uma “mochila” diferente do outro. A cor da mochila; o peso; o tamanho – as diferenças são enormes! Idade, sexo, escolaridade, etc., etc., etc. Cada pessoa é uma pessoa. Ninguém é igual a ninguém. Nem os dedos da mão são iguais.
Agora, trazendo essa ilustração para o contexto da Lição, que trata de assuntos espirituais e eclesiásticos – o que podemos fazer diante de tantas diferenças no pensar, no agir, nas preferências e no modo de encarar as coisas? Vamos entrar em desespero e ficar sem esperança? Não! Esse assunto também pertence ao Mestre – até nisso o Senhor Jesus pensou. Mesmo diante da cruz que se aproximava, Cristo pensou na união de Sua equipe.
Sendo verdade que, em relação a nossa salvação, o início, o durante, e o depois – tudo é obra de Deus, então Ele realmente pensou em tudo – o que inclui as nossas diferenças.
Olhando para a roda de uma bicicleta, vemos que os ferrinhos (raios) estão separados nas extremidades de fora. Mas, no seu eixo central, todos estão ligados, unidos. E eu não vou, nessa Lição, explorar as nossas extremidades de fora não. Não vou evidenciar as distâncias. Não. Prefiro falar do ponto de encontro, do centro, da união.
Domingo – Resposta à Oração de Cristo Pela Unidade (11 de agosto). Cristo disse assim: “Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são Teus. E todas as Minhas coisas são Tuas, e as Tuas coisas são Minhas; e neles Sou glorificado. E Eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e Eu vou para Ti. Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um, assim como Nós” (João 17:9-11).
Que verso repleto de alegria! Nós somos de Deus!!! O Pai nos deu Cristo, e depois nos deu para Cristo para que Ele nos salvasse; e, então, o Salvador nos dá para ser guardados pelo Pai. Existe coisa mais maravilhosa do que esta?
Davi tinha conhecimento sobre isso, e então cantou: “Protege-me como protegerias os Teus próprios olhos e, na sombra das Tuas asas” (Salmos 17:8).
Tempos depois, o próprio Senhor disse por intermédio de Zacarias: “Quem toca no Meu povo toca na menina dos Meus olhos” (2:8).
Queridos, a Lição precisa ter esse sentimento de “propriedade” – nós somos de Deus!
E é exatamente por isso que Cristo manifestou Seu desejo, e o fez em forma de oração – sagrada oração: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em Mim, por intermédio da Tua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nóspara que o mundo creia que Tu Me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que Me tens dado, para que sejam um, como Nós o somos; Eu neles, e Tu em Mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidadepara que o mundo conheça que Tu Me enviaste e os amaste, como também amaste a Mim. Pai, a Minha vontade é que onde Eu estiver, estejam também comigo os que Me deste, para que vejam a Minha glória que Me conferiste, porque Me amaste antes da fundação do mundo” (João 17:20-24).
Queridos leitores, nós não estamos sendo chamados para uma união no erro. Não! A união proposta por Cristo é para a glória de Deus, para a eficácia na pregação do Evangelho, para o aperfeiçoamento de nosso caráter.
O Espírito Santo não Se cansou dos indisciplinados discípulos. Ao contrário! Trabalhou neles, e os preparou para trabalhar neles. O Espírito Santo iniciou uma obra neles, e eles permitiram que Ele continuasse; e Ele continuou, e operou o derramamento de Sua poderosa benção.
Usufrua, querido irmão, dessa poderosa benção a nós disponível também. Permita-se!
Deseja você ser a resposta à oração de Cristo?
Segunda – Ilustrações do Novo Testamento Sobre Unidade (12 de agosto). Paulo mencionou o corpo para ilustrar a igreja e seus membros. Pedro acrescentou a ilustração de um edifício espiritual. Em suma, em Cristo, cada cristão está intimamente ligado ao outro.
Não vou perder a oportunidade de citar a própria lição: “O mundo do Novo Testamento, no primeiro século, era dividido em castas, status social e gênero. Era uma sociedade em crise social. Os conceitos de igualdade de direitos, liberdade e dignidade humana não eram as normas aceitas.
Então, o cristianismo entrou em cena. Ele criou uma revolução social. Os ensinamentos de Jesus sobre igualdade, justiça, preocupação para com os pobres e respeito pelos marginalizados pareceram radicais. Ao mesmo tempo, os cristãos do Novo Testamento se uniram em torno dos valores fundamentais da criação e redenção. Eles ensinavam que todos os seres humanos foram criados por Deus e que a redenção foi oferecida a todas as pessoas por meio do sacrifício de Cristo na cruz. Jesus mostrou que cada pessoa, independentemente de sua condição material, é de imenso valor aos olhos de Deus”.
De igual forma, hoje somos chamados a desenvolver uma “nova” linha de conduta também. E só o faremos se sintonizados na mesma estação, dentro dos mesmos objetivos – sejam eles individuais ou coletivos, mas todos enraizados no “desejo” de Cristo.
Ao mesmo tempo, no entanto, não ignoremos a existência de “diferentes” personalidades. Assim diz a Inspiração: “A Igreja é composta de pessoas com diferentes temperamentos e várias disposições. Eles vêm de diferentes denominações, pois o Arquiteto da verdade tira um daqui e outro dali, da grande pedreira do mundo e, na igreja de Cristo, todos esses membros são mutuamente vinculados pelo Espírito de Deus. Se o amor de Cristo estiver no coração dos membros da igreja, mediante Sua graça abundante, haverá unidade entre os irmãos. Devemos fechar a porta do coração a toda sugestão que tenha a menor tendência de nos privar desse estado de harmonia” (Signs of the Times, 13/04/1891).
“Mas a unidade que deve existir entre Cristo e Seus seguidores não destrói a personalidade de nenhum deles” (Meditação Matinal, Olhando Para o Alto, 19/05/1983).
Terça – Missão e Mensagem: Elementos da Unidade (13 de agosto). Será que pode existir um grupo de pessoas que se unam na ociosidade, na contenda e no faz-de-conta? Bem, talvez até exista isso, e não sabemos. Mas a Lição dignifica a razão para nossa união; dá um propósito – não está no erro e nem no desperdiçar tempo, mas “na missão” e “na mensagem”.
Com o derramamento da poderosa benção do Espírito Santo, a igreja apostólica expressou a paixão que a dominava: revelar que em Cristo Jesus cumpria-se o Plano da Redenção – que, ressurreto, o Mestre agora os representava nas cortes celestiais, e que prometera voltar, sendo que todos deviam se preparar para isso.
Para mim, são fantásticas as histórias sobre o pregador Guilherme Miller. O senso de missão era extraordinário. A mensagem era a mais poderosa possível.
Que mais pregadores se levantem hoje. Ajudemos. Cooperemos. Unamos nossas forças para a pregação desta última mensagem que o mundo carece receber. Falemos da nossa esperança. Falemos da volta de Jesus. [Quando falo “pregadores” não me limito àqueles que usam o púlpito. Todos somos pregadores onde estamos].
“A unidade da igreja é a prova convincente de que Deus enviou Jesus ao mundo para o salvar; um argumento que os ímpios não poderão controverter.
É por isso que Satanás se esforça continuamente para impedir essa união e harmonia entre os crentes, a fim de os descrentes, observando essa apostasia, dissensão e contenda que reina entre os cristãos professos, aborreçam a religião e sejam confirmados na sua impenitência” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 620).
“Satanás trabalha para criar diferenças de opiniões entre nós, e abalar nossa confiança mútua. Assim, ele busca nos levar a permitir que a nossa mente seja trabalhada por um espírito que não é o de Deus, que nos levará à alienação e falta de afeto” (Review and Herald, 19/08/1909).
Não permita que o inimigo o faça gastar tempo. Você deve é participar da gloriosa tarefa de levar pessoas para a salvação em Cristo Jesus.
Quarta – Organização da Igreja: estrutura Para a Unidade (14 de agosto). Ora, Deus não é Deus de confusão. Ele criou a “ordem”, e caminha por ela. No entanto, alguns têm apresentado o pensamento de que, ao nos aproximarmos do fim do tempo, todo filho de Deus deveria e estaria autorizado a supostamente agir independentemente de qualquer organização religiosa. Não à toa, escândalos são mostrados nas páginas policiais. E, assim, o inimigo nos leva a pensar ser correto agir separado de “placas” de igreja.
Queridos leitores, não tenho a pretensão de fazê-los ignorar os problemas de outras igrejas e nem da nossa mesmo (e nem os meus individuais), mas, pelo que estou entendendo da Lição, carecemos aceitar que nossos problemas e diferenças é que devem ser abandonados, e não a igreja.
Entendo que Cristo habita em meu coração, e que este mesmo Cristo habita no seu também. Então, compreendo que Ele não luta contra Si mesmo; que Ele jamais exerceria influência contra Ele mesmo.
Sendo assim, estejamos unidos em favor da organização do corpo de Cristo, do edifício espiritual, que existe só, única e exclusivamente para servir. Nós existimos para servir.
Quinta  Alcançando a Unidade (15 de agosto). Assim está na Lição: “Quando o Espírito Santo foi derramado em plenitude no Pentecostes, as atitudes dos discípulos para com seus irmãos de fé foram drasticamente alteradas. Diante da luz que provinha da cruz, eles passaram a ver um ao outro de modo diferente”.
E continua: “Cada cristão via em seu irmão uma revelação do amor e benevolência divinos. Só um interesse prevalecia; um elemento de emulação absorveu todos os outros. A ambição dos cristãos era revelar a semelhança do caráter de Cristo, bem como trabalhar pelo desenvolvimento de Seu reino” (Atos dos Apóstolos, pág. 48).

A graça de Deus é maravilhosa. Revela meu estado atual e me mostra como poderei ser em Cristo Jesus. Aceito que há pessoas em igual situação, e passo a me interessar a andar lado a lado com elas.
reavivamento não é exclusivamente para mim. Todos somos alcançados pela graça. Ajudemo-nos na reforma que Cristo está disposto a realizar em nossa vida.
Sexta – Conclusão (16 de agosto). “Nenhuma palavra de desânimo deve ser dita a ninguém, pois isso ofende a Cristo e alegra tremendamente o adversário… Todos devem reprimir as observações ofensivas e se aproximar de Cristo para que possam apreciar as pesadas responsabilidades dos coobreiros de Cristo. ‘Unam-se, unam-se!’, são as palavras de nosso Instrutor divino” (Pacific Union Recorder, 13/02/1902).

Comentário Lição 07 – Unidade: o vínculo do reavivamento (Prof. Sikberto Marks)

10 a 17 de Agosto de 2013

Verso para memorizar: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do ESPÍRITO no vínculo da paz” (Efésios 4:1-3).

Introdução de sábado à tarde
O que é atitude? É o posicionamento de uma pessoa em relação aos fatos ou às coisas, julgando-os como bons ou ruins, corretos ou errados, úteis ou inúteis, adequados ou inadequados, desejáveis ou indesejáveisPortanto, é uma firme norma de procedimento que leva a um determinado comportamento. Essa norma de procedimento terá fundamento em princípios de vida, que no caso dos cristãos são os Dez Mandamentos.
O verso acima trata da atitude quanto ao como andar ou se comportar. Em tudo, o esforço é por preservar a unidade. Talvez sempre devêssemos fazer a pergunta: isto que vou dizer ou que vou fazer, contribui ou perturba a unidade na igreja? Sim, porque essa unidade é o “vínculo da paz” que quer dizer, tendo unidade, teremos amor uns pelos outros, e assim estaremos em paz. Se houver desunião é porque não há paz.
Foi o que aconteceu entre os apóstolos e os discípulos de CRISTO, durante os dez dias em que buscaram a unidade. Deixaram o desejo de supremacia, de ser mais importante, de ser o maior, de ser o melhor e coisas assim. Por certo, quando tivermos unidade entre nós, deixaremos todo artifício que leva a chamar a atenção ao eu (exemplos: roupas dispendiosas ou extravagantes, pinturas de cabelo, lábios etc., formas de se apresentar em público, o luxo dos automóveis ou dos imóveis, luta por cargos, luta por posições, isso seja na igreja ou em qualquer outro lugar). Humildes seremos unânimes. Então haverá verdadeiro reavivamento, e a igreja terá poder.
“Uma alma unida a Cristo, comendo Sua carne e bebendo o Seu sangue, aceitando cada palavra que sai da boca de Deus e por ela vivendo, há de lutar contra toda a transgressão e toda a aproximação do pecado. Torna-se dia a dia mais vitoriosa, mais semelhante a uma clara luz. Avançará de força em força, não de fraqueza em fraqueza” (Testemunhos para Ministros, 441).

  1. 1.      Primeiro dia: Resposta à oração de CRISTO pela unidade
Foi a última oração de JESUS antes de ir para o Getsêmani e à cruz. Estavam no cenáculo, na última ceia. Ele lhes havia dado vários conselhos, que passariam por aflições, mas que Ele estaria com eles. Ainda formavam um grupo discordante, com intenções diferentes, um querendo ser maior que o outro. Pouca transformação houvera nesses três anos e meio. Agora, a poucas horas da grande crise, da forte sacudidura entre os seguidores de JESUS naqueles dias, Ele orou pelo Seu grupo. Estava reunido com 12 deles, mas o que restava eram 120. E JESUS orou por estas pessoas, e até por todos nós. A Sua oração era pela unidade.
Todas as orações de JESUS foram atendidas pelo Pai. Essa também foi. Ele orou para que os discípulos, que permaneceriam no mundo, se tornassem unidos para receber o ESPÍRITO SANTO em Seu lugar. Discretamente, sempre esteve na Terra atuando, mas agora viria para fazer um trabalho em grande intensidade. E algo assim só poderia ser feito com pessoas consagradas, portanto, unidas.
JESUS orou para que eles fossem tão unidos entre si assim como Ele mesmo estava unido com Seu Pai. Havia três elos de unidade. Um elo era a unidade entre eles, outro era deles com JESUS, e o terceiro era a unidade entre JESUS e o Pai. Assim a igreja estaria totalmente unida.
Então no dia seguinte JESUS foi morto, mas a oração fundamental já Ele havia feito. A questão da unidade já estava garantida, e se tornaria realidade no tempo certo. De fato, JESUS ressuscitou, e eles foram visitados diversas vezes pelo agora vitorioso Salvador. Durante 40 dias ainda desfrutaram de Sua presença, com mais alguns ensinamentos essenciais e conselhos particulares. Então os reuniu fora da cidade, e dali subiu para o Céu. Nunca mais O viram em pessoa. Conforme havia aconselhado, voltaram à cidade, ficaram reunidos, e colocaram a vida em dia. Durante dez dias se mantiveram cada vez mais unidos. Confessaram suas diferenças um ao outro, se perdoaram e se tornaram unânimes. Ainda tinham personalidades diferentes, e isso sempre seria assim, mas já não era mais impeditivo da unidade. Pelo contrário, contribuía com criatividade para o avanço da missão. Eles deixaram de disputar coisas entre si.
“Antes do dia de Pentecoste se reuniram e tiraram dentre eles todas as desinteligências. Estavam de um mesmo sentimento. Acreditavam na promessa de Cristo, de que a bênção seria dada, e oravam com fé. Não pediam a bênção apenas para si; estavam preocupados com a responsabilidade quanto à salvação de almas. O evangelho devia ser levado até aos confins da Terra, e eles reclamavam a doação do poder que Cristo prometera. Foi então que o Espírito Santo foi derramado, e milhares se converteram num dia” (O Desejado de Todas as Nações, 827).
Nada impede que hoje busquemos a unidade antes do início da crise final. Virá o decreto dominical, isso é certo, e com ele vem a forte sacudidura. Ela, em vez de acabar com a igreja, como é o desejo de satanás, a fortalecerá, porque sacudirá para fora o joio, que divide a igreja, permanecendo somente o trigo. No dia da cruz de CRISTO, muitos foram sacudidos, todos aqueles que apenas queriam ver um JESUS-show, não um homem sofredor, simples e humilde. Mas atentemos para algo bem importante: a oração de JESUS pela unidade foi feita antes da cruz, portanto, hoje também devemos orar, e muito, antes da crise, orar pela unidade, e alcançar, nesse sentido, tudo o que pudermos. Com a vinda da crise da sacudidura, a unidade se completará por meio daqueles que, antes, tiverem se preparado.

  1. 2.      Segunda: Ilustrações do Novo testamento sobre unidade
“Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35). O mundo hoje protesta. Há diversos lugares de discórdia. E em muitos casos, os protestos são feitos com razão, pois há motivos de sobra (corrupção, etc.). Se bem que maus elementos e os exacerbados causam grandes estragos, há motivos justificados. Na realidade o povo está cansando de ser enganado e roubado. O povo está ficando cada vez mais sedento de uma mensagem diferente, superior, confiável.Está chegando a hora, não só no Brasil, mas ao redor do planeta, da oportunidade da mensagem do amor de JESUS pelas pessoas. E nós adventistas temos responsabilidade por esta mensagem, seja ela pregada, ensinada ou testemunhadaNós devemos viver de tal maneira que o mundo saiba que somos discípulos de CRISTO, porque nos amamos uns aos outros, somos unidos, e também amamos os que não pertencem ao nosso círculo de fé.O mundo está amadurecendo para a vinda de CRISTOO mundo necessita de um Salvador. Os líderes daqui será que mudarão de atitude diante da mobilização das multidões? Que ninguém se engane, não será assim. Está chegando a vez da igreja de CRISTO dar seu testemunhoPrecisamos nos reavivar e reformar para que o testemunho seja tal como se fosse o próprio Senhor JESUS CRISTO.
O cristianismo dos apóstolos introduziu uma revolução no planeta. Este era um lugar onde as pessoas diferentes não eram bem vistas. Os negros eram escravizados, outros povos eram combatidos para lhes tomar pela guerra o que possuíam, os trabalhadores eram explorados, a natureza era mal tratada, a mulher não tinha valor, e assim por diante. Não se pode dizer que hoje tudo mudou, mas houve uma guinada em direção aos direitos da mulher, das crianças, dos idosos, do trabalhador, ao respeito pela natureza. Há uma consciência mais favorável ao que é reto mundo afora. A maioria das pessoas não a segue, mas ela existe, e veio por meio dos princípios do cristianismo de JESUS. Afinal, o princípio básico é amarmo-nos uns aos outros assim como CRISTO nos amou. É uma minoria que vive assim? É sim, uma minoria, mas esta minoria tem lares felizes, filhos saudáveis e comportados, saúde superior, enfrenta as dificuldades com o poder do alto, e respeita aos demais. Essa minoria é hoje o sal da Terra e a luz do mundo. São os representantes da nova cidadania, a celestial.
Como se constitui essa minoria? Como um corpo, que tem diversos membros, uns diferentes dos outros, mas agindo coordenadamente e com harmonia, em favor de uma única missão: salvar os semelhantes para a vida eterna. Para cumprir essa missão, são pessoas capazes de amar qualquer inimigo, porque aprenderam o amor familiar e o amor à igreja. São pessoas unidas com seu Salvador.
Essa é a nossa missão. Não é simplesmente dar estudos aos outros. Não é simplesmente batizar. O que é então? É ter uma comunidade de pessoas unidas, amigas, disponíveis para ajudar, que se amam tanto porque o Salvador está entre eles, que a felicidade entre eles atrai multidões. É isso que muitos no mundo procuram e pensam achar nas drogas, nos exportes radicais, nas baladas, nas diversões, e em muitas opções. Mas a solução para os clamores do mundo é JESUS, por meio do exemplo de vida de seus verdadeiros seguidores. Logo, logo chegaremos a esse nível de testemunho. Estamos nos reavivando. Nesse trimestre haverá um grande salto em direção à unidade fraternal entre nós.

  1. 3.      Terça: Missão e mensagem: elementos da unidade
A igreja apostólica obteve como fator de unidade a primeira vinda de CRISTO, a Sua morte e essencialmente a ressurreição. Eles pregaram que o Messias veio, cumpriu um propósito profético, foi morto porque esse era o Seu plano, mas principalmente, pregaram que Ele ressuscitou. Eles pregavam um CRISTO vivo. Os apóstolos O conheceram, aprenderam dEle, e agora testemunhavam destas coisas relevantes para o mundo inteiro. A cruz e a ressurreição foi o fator motivador que eles tiveram, em torno do qual se tornaram unidos. Eles tinham uma mensagem na qual acreditavam e que entenderam ser importante para a humanidade.
A igreja do alto clamor tem seu fator de motivação, na mensagem, como os apóstolos, mas a mensagem não é a mesma. Nós hoje ainda pregamos a respeito da vida, morte e ressurreição de CRISTO, cremos nisto, e é para nós supremamente importante. Mas o nosso fator de motivação é a segunda vinda de CRISTO, pelo que somos “adventistas”. E também o que se sucede à segunda vinda, a Nova Terra, e com ela o direito de vivermos com CRISTO, vê-Lo, falar com Ele, aprender dEle. Em geral o povo adventista tem uma certa ânsia por conhecer CRISTO, por falar com Ele. Pessoalmente tenho o desejo de dar um abraço em meu Salvador.
A segunda vinda de CRISTO é o evangelho eterno. E nós estamos nesse contexto. As profecias anunciam que o maior de todos os eventos está por acontecer. E o Senhor nos incumbiu de pregar esta mensagem ao mundo todo. Temos esse desafio, mas não estamos sós. Temos a promessa do ESPÍRITO SANTO, a ser concedido em medida muitíssimo superior à medida normal atual. Mas a unidade precisa ser alcançada antes, para que o testemunho do poder seja coerente com a fé.
“Verdadeiramente preciosa foi esta promessa aos entristecidos discípulos, de que eles haviam de tornar a ver Jesus, tão grandemente amado por todos eles. Preciosa também é esta promessa a todo verdadeiro seguidor de Cristo. Ninguém que ame verdadeiramente a Jesus ficará triste por Ele voltar outra vez”. (A Fé Pela Qual Eu Vivo, MM 1959, 351).

  1. 4.      Quarta: Organização da igreja: estrutura para a unidade
A estruturação da igreja, como de qualquer organização que nasce pequena, foi-se desenvolvendo ao longo de um tempo. Com o surgimento das necessidades uma configuração organizacional inicial foi providenciada que mais tarde resultou numa estrutura burocrática. Que ninguém se assuste com esse nome, pois toda estrutura, norma, regimento, estatuto, procedimento, padrão, etc., é burocracia, e tem a finalidade de contribuir para que a organização funcione bem. O problema não é a burocracia, mas o excesso dela, que trava qualquer organização. Tem que haver equilíbrio, conforme os objetivos de uma organização, seu tamanho e os desafios que enfrenta.
A primeira providência na igreja não foi o estabelecimento de uma cúpula administrativa, ou seja, de um grupo de poder estratégico, mas, de um grupo de pessoas que servissem as viúvas e os necessitados. Esse grupo foram os diáconos. Os apóstolos, por natural, dirigiam as coisas, foram incumbidos por JESUS CRISTO. E todos aceitavam a liderança deles. Eram convocadas reuniões para resolver divergências de pontos da fé, e tudo era feito com oração. Em geral as divergências eram vindas de pessoas bem intencionadas. Esse foi o caso relacionado com a circuncisão, e ficou evidente que não era mais necessária após a morte de CRISTO.
Essas reuniões eram feitas com a presença invisível do ESPÍRITO SANTO, que guiava os debates de modo a solucionar as questões. As reuniões eram feitas com oração, e com espírito de humildade, ao menos por parte da maioria dos membros.
Na medida em que a igreja crescia, uma autoridade superior foi se formando. Nossa igreja, como grande parte dos protestantes, não aceita a linha apostólica de autoridade. Na verdade ela nunca existiu. Os apóstolos não foram sendo substituídos por outros que lhes ocupassem o lugar, senão uma vez, a substituição de Judas, para formar os doze. A igreja de CRISTO hoje tem uma estrutura burocrática complexa devido seu tamanho em número de membros, por volta de 17 milhões, e devido a abrangência geográfica, presente em quase todo o mundo. Mas também devido a sua missão, que é simples, mas que se torna complexa se vermos a necessidade de se pregar ao mundo todo, às culturas diferentes.
É interessante destacar que, humanamente falando, não existe nesse planeta uma estrutura hierárquica que dê conta da missão que a igreja deve cumprir. Por isso, quando chegar a hora, o ESPÍRITO SANTO fará o trabalho de coordenação das atividades de cada servo de DEUS que for trigo. Ele dará as ordens e orientará o que fazer e onde. Então a hierarquia humana será superada pelo poder de DEUS, e a obra será concluída em tempo recorde. Isso não quer dizer que a atual hierarquia não tenha seu valor, não é esse o caso, mas sim, que ela não terá capacidade de coordenar milhares de iniciativas em velocidade muito grande, na evangelização, ao redor do planeta, e em tempos de fortíssima perseguição. Por esse meio de troca da hierarquia atual, assumida pelo ESPÍRITO SANTO, a igreja permanecerá e continuará, e será vitoriosa, apesar de muitos crerem o contrário.

  1. 5.      Quinta: Alcançando a unidade
Creio que chegamos ao ponto do auge de nosso estudo. Como eles, os membros da igreja posterior a CRISTO, viviam a unidade? Pois bem, por meio de práticas bem simples. Eles praticavam a unidade por meio de grupos. Desenvolveram uma sociedade de pequenos grupos, e se amparavam nesses grupos. Faziam tudo em grupo, oravam, estudavam, compartilhavam a fé e os testemunhos de bênçãos, trabalhavam nas atividades da igreja em grupos.
Mas como procediam quando ocorria uma desavença, ou algum assunto com opiniões diferentes? Eles resolviam as questões baseados nas orientações bíblicas, ou seja, só aceitavam denúncias mediante duas ou três testemunhas. Isso quer dizer que uma pessoa sozinha não podia falar algo negativo a respeito de outro membro, teria que ter no mínimo mais um do mesmo ponto de vista, com provas confiáveis. Suponhamos uma possibilidade, em nossos dias. Se um irmão vê outro entrar num cinema, estando só, sua denúncia não valeria como testemunho contra aquele que entrou ali. Mas isso não o impediria de ir até à sua casa e falar com ele em particular, orientá-lo e buscar ajudá-lo em sua fraqueza. Em vez de procurar outra testemunha, ou de armar uma emboscada, o certo era procurar a solução pela melhor via.
Ou seja, aquela igreja agia em conjunto, e o seu foco estava na missão. Isso quer dizer, resolviam as questões sempre pensando que problemas eventuais não deveriam prejudicar a missão. Esse era o grande critério: a missão não poderia enfraquecer. Eles formaram uma sociedade espiritual, por isso eram bem sucedidos em tudo.
Não quer dizer que não ocorressem problemas na igreja daqueles tempos. Os problemas ocorriam sim, e alguns bem graves. Alguns lugares tinham problemas de relacionamento familiar, outros de glutonaria, outros de disputa de poder na igreja, e assim vai, mas eles resolviam esses problemas orando em grupos.
Um dos nossos problemas atuais é a falta de ação em grupo. Devemos ativar os pequenos grupos como uma estratégia permanente da igreja, não apenas como uma campanha esporádica. Por vezes se fala tanto nos pequenos grupos, e isso geralmente dura um ano. Depois o assunto é esquecido. Mas esses pequenos grupos formaram a base da igreja naqueles tempos vitoriosos, e geraram a sua força, portanto, também pode ser assim, em nossos dias.
“O apóstolo [Paulo] sentia-se responsável em grande medida pelo bem-estar espiritual dos que se convertiam por seus labores. Seu desejo era que crescessem no conhecimento do único verdadeiro Deus, e de Jesus Cristo, a quem Ele enviou. Não raro, em seu ministério, reunia-se ele com pequenos grupos de homens e mulheres que amavam a Jesus, inclinando-se com eles em oração, pedindo a Deus para lhes ensinar como se manterem em íntima comunhão com Ele. Muitas vezes tomava conselho com eles sobre os melhores métodos de dar a outros a luz da verdade evangélica” (Atos dos Apóstolos, 262).
“Ao tempo designado, cerca de quinhentos crentes estavam reunidos em pequenos grupos na encosta da montanha, ansiosos por saber tudo quanto fosse possível colher dos que tinham visto Jesus depois da ressurreição. Os discípulos passavam de grupo em grupo, dizendo tudo quanto haviam visto e ouvido do Salvador, e raciocinando sobre as Escrituras, como Ele fizera com eles. Tomé contava de novo a história de sua incredulidade, e dizia como se lhe haviam dissipado as dúvidas. De súbito, achou-Se Jesus no meio deles. Ninguém podia dizer de onde nem como viera. Muitos dos presentes nunca O tinham visto; em Suas mãos e pés, porém, divisaram os sinais da crucifixão; Seu semblante era como a face de Deus, e quando O viram, adoraram-nO” (O Desejado de Todas as Nações, 818 e 819).
“Continuai esta obra juntamente com vossos esforços em público. Pregai menos, e educai mais, mediante estudos bíblicos, e orações feitas nas famílias e pequenos grupos” (Obreiros Evangélicos, 193).
“A formação de pequenos grupos como base de esforço cristão, foi-me apresentada por Aquele que não pode errar. Se há na igreja grande número de membros, convém que se organizem em pequenos grupos a fim de trabalhar, não somente pelos membros da própria igreja, mas também pelos incrédulos. Se num lugar houver apenas dois ou três que conheçam a verdade, organizem-se num grupo de obreiros. Mantenham indissolúvel seu laço de união, apegando-se uns aos outros com amor e unidade, animando-se mutuamente para avançar, adquirindo cada qual ânimo e força do auxílio dos outros” (Testemunhos Seletos, vol. 3, 84).

  1. 6.      Resumo e aplicação – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
a)      Síntese dos principais pontos da lição
  • Qual o foco principal?
Há uma pergunta que devemos ter em mente: O que eu farei para colaborar com a unidade na igreja? A desunião prejudica a missão e o conflito na igreja destrói o trabalho evangelístico. Por sua vez, a unidade na diversidade, permite o poder. O foco desta semana está na última oração pública de CRISTO pelos apóstolos: que a unidade entre eles, e deles com CRISTO fosse tal como a unidade de CRISTO com o Pai celeste. Esse é o nosso desafio para os dias de hoje.
  • Quais os tópicos relevantes?
Sabemos que antes da crise não haverá unidade plena. No tempo de JESUS, a crise veio com a cruz. Para eles foi a nossa equivalente sacudidura que está por vir. Após a cruz, JESUS os reuniu outra vez, durante 40 dias, depois Ele partiu, e por 10 dias eles fizeram seu reavivamento e reforma, e alcançaram a unidade. Então receberam o poder.
  • Você descobriu outros pontos a acrescentar?
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b)      Que coisas importantes podemos aprender desse estudo?
Em resumo, nós, adventistas do sétimo dia, devemos alcançar tal unidade entre nós como CRISTO mantinha com Seu Pai. Então poderemos demonstrar ao mundo o que é o reino de DEUS, poderemos mostrar amor ao mundo, porque então seremos capazes de amar, como JESUS amou.
  • Que aspectos posso acrescentar a partir do meu estudo?
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c)       Que providências devemos tomar a partir desse estudo?
A nossa atitude deve ser a busca da contribuição que cada um de nós pode ou deve dar à igreja para que haja unidade. Ela deve obviamente começar em nosso lar.
  • O que me proponho a reforçar, se for bom, ou mudar se for mau, em minha vida?
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d)     Comentário de Ellen G. White (grifos acrescentados)
“Raramente encontramos duas pessoas exatamente iguais. Entre os seres humanos, da mesma maneira que entre as coisas do mundo natural, há diversidade. A unidade na diversidade entre os filhos de Deus – a manifestação de amor e longanimidade a despeito da diferença de disposição – eis o testemunho de que Deus enviou Seu Filho ao mundo para salvar os pecadores” (Cuidado de DEUS, MM 1995, 41).

e)      Conclusão geral
Jamais haverá reavivamento sem unidade, e isso significa que a providência pela unidade deve começar por mim. Eu mesmo devo me unir a CRISTO, aos membros de minha família e depois, aos membros da igreja. E isso quer dizer: nenhum rancor com quem quer que seja. Se outros erram e não querem trabalhar pela unidade, isso é problema deles. Pelo fato de outros errarem, não quer dizer que eu também posso errar. Se outros se perdem não quer dizer que também devo me perder.
  • Qual é o ponto mais relevante a que cheguei com este estudo?
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