365 Recados Inspirados - #15


"Antes de começar o sábado, tanto a mente como o físico devem desembaraçar-se de todos os negócios seculares. Deus colocou o sábado ao final dos seis dias de trabalho, para que o homem aí se detenha e considere o que lucrou, durante a semana finda, em preparativos para aquele reino de pureza a que nenhum transgressor será admitido. Devemos cada sábado fazer um balanço para verificar se a semana finda nos trouxe lucro ou prejuízo espiritual."

(Testemunhos Seletos vol. III, pág. 23)


TUDO ESTÁ BEM SEM DEUS...

(adaptado do texto de Alan Capriles)

“Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno” (I João 5:19)

Ninguém deveria se espantar com o título do presente artigo. “Tudo está bem sem Deus” é uma mensagem que recebemos diariamente, por meio de filmes, novelas e outros programas de televisão, ou mesmo pela internet.

Explico. A grande maioria das estórias que nos distraem pela televisão retrata a vida de pessoas que, apesar de totalmente alienadas de Deus, terminam muito bem. O “final feliz”, quando não acontece num filme, ao menos se aproxima disso.

É o que ocorre, por exemplo, no filme “O Náufrago”, protagonizado por Tom Hanks. Particularmente, esse é o ator norte-americano que mais gosto, e esse filme, um dos dez que mais assisto. E acredito que muitos outros concordam comigo. No entanto, isso não deve nos impedir de enxergar a mensagem sutil que há por trás dessa estória, e que serve muito bem como exemplo máximo para todas as outras.

Respeitando leitores que ainda não tenham assistido “O Náufrago” evitarei contar o final da estória. Sendo assim, quero apenas limitar-me ao fato de que Tom Hanks, perdido numa ilha deserta, prefere conversar com uma bola de futebol do que falar com Deus em oração. E isso, apesar de incrível – para não dizer impossível – é aceito por todos como algo absolutamente normal.

Não, isso não é normal. Ninguém precisa estar numa ilha deserta para pensar em Deus, ou orar. Mas, se alguém estiver nessa situação, é óbvio que pensará no criador e, ainda que não tenha religião alguma, pedirá o socorro do alto. Mas isso não acontece em momento algum desse ou de qualquer outro filme.

A verdade é que Deus é completamente descartado de todos os filmes, novelas e seriados que passam na TV. Ninguém ora, ninguém vai à igreja, ninguém se preocupa com a salvação. Porém, quando raramente surge um personagem fazendo alguma dessas coisas, é para expô-lo ao ridículo. Não é assim?

“Tudo está bem sem Deus” é a mensagem que seriados nacionais e internacionais transmitem diariamente para milhões de telespectadores. Seriados como “A Grande Família” ou “Eu, a Patroa e as Crianças”, que divertem a todos nós, retratam conflitos familiares que são resolvidos absolutamente sem qualquer menção a Deus, ou a religião alguma.

E quanto às novelas? Todas terminam agradando ao público, mas o final feliz acontece após meses de uma estória na qual dezenas de personagens vivem totalmente esquecidas de Deus. E, o mais assustador, é que quase ninguém se dá conta disso...

Estaríamos todos entorpecidos?

É assustador pensar nisso. Passamos horas por semana recebendo a mensagem de que não precisamos de Deus para viver. E ninguém percebe! Seria essa a causa de nossa sociedade estar vivendo tão egoisticamente, como se Deus não existisse? Seria uma hipnose coletiva?

“Tudo está bem sem Deus... Tudo está bem sem Deus... Tudo está bem sem Deus...” Cada filme que assistimos, cada novela que nos entretém, cada seriado e até desenhos animados que distraem nossas crianças – todas essas e outras programações eliminam Deus completamente de suas estórias.

Acredito ser essa também a causa de tantos crentes frios e indiferentes para com as “coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus”. Ora, os mesmos evangélicos que têm enorme preconceito contra música secular são os que assistem com gosto a todos os melhores filmes de Hollywood. E alguns ainda não perdem por nada o capítulo da “sua” novela. Sendo assim, como esperar que uma ou duas horas de pregação semanal possa gerar avivamento genuíno, se passamos dezenas de horas por semana gelando nosso coração diante de uma tela de TV, ou de computador?

E as telas estão cada vez mais sedutoras, com imagens em altíssima resolução e até em três dimensões! Como se proteger disso? Com toda essa tecnologia, cada dia mais atraente, torna-se ainda mais difícil despertar as pessoas dessa hipnose...

Isso parece loucura pra você? Não lhe parece grave que filmes, novelas, seriados e desenhos eliminem Deus por completo de suas estórias? Se você não consegue ver nada de errado nisso, talvez seja porque seu discernimento também já esteja entorpecido. Talvez porque você passe horas demais diante de uma tela de TV ou de computador. Talvez porque você seja mais uma vítima dessa mídia, que sussurra dia e noite em nossas mentes uma só mensagem: “Tudo está bem sem Deus...”

Fonte: Blog do Alan

REFLEXÃO: "O mundo acha-se inundado de novelas de toda sorte. Algumas não são de natureza tão perigosa como outras. Umas são imorais, baixas e vulgares; outras revestem-se de mais refinamento; TODAS, porém, são perniciosas em sua influência" (Testemunhos Seletos I, pág. 237)


NOTA MEJ: Vale dizer que "as novelas" citadas pelo Espírito de Profecia, são aquelas que eram lidas e ouvidas há mais de cem anos. Não existia ainda nenhuma tecnologia áudio-visual, além do que a imoralidade e vulgaridade certamente seriam incomparáveis com o que temos hoje nas novelas apresentadas pelas tantas emissoras. Uma coisa é certa: Você consegue imaginar o que o Espírito de Profecia diria sobre as novelas de hoje? E sobre os filmes? A escritora talvez "cairia para trás..." Note porém que a "pena inspirada" fez questão de registrar a frase "todas... são perniciosas". Sim, TODAS são de uma forma ou de outra prejudiciais a quem as assiste. Pense nisto!

De Filho do Trovão Para Discípulo Amado

"Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é." (1 João 3:2)

Seu próprio nome não aparece no Evangelho que ele escreveu, mas ele faz duas referências a si mesmo como “o discípulo a quem Jesus amava” (Jo 13:23; 21:20). Jesus o chamou de “filho do trovão”, e em três incidentes ele deixou transparecer seu lado audacioso e intempestivo. O primeiro foi quando os discípulos estavam indo a Jerusalém e os samaritanos não permitiram que eles passassem pelo seu território. Naquele momento, João desejou ter raios laser na ponta dos dedos, apontar para eles e reduzi-los a filetes de fumaça. Em outra ocasião, foi uma demonstração de ciúme e exclusivismo. Encontraram um homem que não era do grupo dos doze expulsando demônios. “Mestre, [...] procuramos impedi-lo, porque ele não era um dos nossos” (Mc 9:38). Mas demonstração de ambição mesmo foi quando pediu que ele e o irmão se sentassem um à direita e outro à esquerda de Jesus, quando o Mestre estabelecesse Seu reino. Ao ver essas coisas, eu digo: “Puxa! Ainda há esperança para mim.”

Como “discípulo amado”, vemos a coragem de João em acompanhar Jesus em Seu julgamento. Aparentemente, ele foi o único discípulo presente na crucifixão de Jesus. João demonstrou sua ternura quando recebeu a mãe de Jesus. Além disso, a Bíblia seria incompleta sem os relatos contidos no Evangelho de João, como as bodas de Caná, os encontros de Jesus com Nicodemos e a samaritana e os detalhes da última ceia. E não podemos nos esquecer da definição de amor encontrada em sua epístola (cf. 1Jo 4:7-21).

A convivência com Jesus, ao ver Sua compaixão no trato com as pessoas, ao se sentir amado e apreciado pelo Mestre, tudo isso contribuiu para transformar o “filho do trovão” em “apóstolo do amor”. “João era orgulhoso, ambicioso e de espírito combativo, mas por sob tudo isto o divino Mestre divisou o coração ardente, sincero e amante” (Ellen G. White, Educação, p. 87).

Perguntamos, então, se o amor é cego, se vê somente o que é bom e desconhece o mal. John Powell disse: “Se meu motivo é o amor, a primeira coisa que farei será observá-lo, olhá-lo com os olhos supervidentes do amor. O amor realmente não é cego. É supervidente. A pessoa amorosa vê em outrem coisas que olhos sem amor jamais conseguem.” Jesus vislumbra aquilo em que podemos nos tornar. Ele pode nos transformar, como fez com João.

Fonte: MD 2011


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