Comentários Lição 12 - As Últimas Coisas: Jesus e os Salvos (Prof. Sikberto Marks)

15 a 22 de Dezembro de 2012

Verso para memorizar:Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. E envie Ele a JESUS CRISTO, que já dantes vos foi pregado, o qual convém que o Céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais DEUS falou pela boca de todos Seus santos profetas, desde o princípio” (Atos 3:19-21, RC).

Introdução de sábado à tarde
O arrependimento e a conversão são atos imprescindíveis para quem deseja se salvar. O que significam esses dois atos? São fruto da decisão do ser humano que percebe, por meio da Palavra de DEUS e da ação do ESPÍRITO SANTO, que o seu futuro é a morte eterna se permanecer no estado de pecado. Então ele se arrepende, e isso acontece quando lhe aparece o desejo na mente, de permitir que o ESPÍRITO SANTO atue nela para ter condições de ir avante. Mas sempre é o ser humano que decide se segue em frente, ou se retrocede. O ESPÍRITO SANTO jamais irá forçar a situação de uma pessoa. Isso o Céu não faz, nem DEUS nem os anjos; somos nós que devemos decidir nosso futuro. Todos devem agir livremente, por sua própria vontade, mediante ensinamentos. É nos ensinamentos que o ESPÍRITO SANTO atua, e faz isso por muitos métodos e estratégias.
Arrependimento é a percepção de ter feito algo errado que produz uma sensação ruim na mente. Ocorrem pensamentos do tipo “eu não devia ter feito isso”. Ocorrendo um pensamento desses, entra logo em ação o ESPÍRITO SANTO, abrindo a mente para avaliar melhor os atos. A sensação ruim aumenta, e leva a pessoa a uma decisão de não querer mais fazer aquilo outra vez. Estar arrependido é o mesmo que uma avaliação mental de que fez algo errado, algo prejudicial e ilegal, sabendo que advirão consequências ruins. O tipo de consequência depende do que foi feito. Isso é arrependimento. Já conversão é não querer fazer outras vezes aquilo do que se arrependeu; é, portanto, querer seguir outro caminho, no sentido contrário daquele que vinha seguindo. Conversão, o nome já diz, é fazer uma meia volta e ir na direção oposta.
Resumindo, arrepender-se é sentir uma dor mental pelo mal que cometeu, e conversão é o desejo e decisão de viver de modo diferente, não como vinha vivendo até então. Ainda em outras palavras, arrependimento é como morrer para o passado, e a conversão é como viver uma nova vida, nascer de novo para o futuro.
Assim sendo, a pessoa tem seus pecados perdoados, e inicia uma nova vida, diferente da anterior, que é marcada por meio do batismo. Significa um novo nascimento. Esse novo nascimento só pode vir depois do arrependimento e da conversão, pois ninguém nasce de novo, em verdade, sem morrer para aquilo que vinha fazendo.

  1. 1.      Primeiro dia:  O santuário celestial: parte 1
O santuário terrestre era apenas uma cópia do celeste. O sacerdócio no santuário terrestre era apenas uma encenação por parte de homens pecadores do que faria JESUS, o verdadeiro sacerdote. Os sacrifícios de animais só tinham valor ilustrativo, se bem que o arrependimento dos pecados por parte das pessoas era válido perante DEUS. Os rituais diários e o anual, eram meramente simbólicos.
Afinal, o que foi realmente válido em relação ao sistema cerimonial, aqui na Terra? O mais válido e importante de tudo foi o sacrifício de JESUS. Esse foi o Cordeiro de DEUS, o que tira os pecados do mundo (de quem deseja), cujo sangue derramado pode substituir o nosso sangue para sermos reabilitados à vida eterna. Outra coisa que foi válida no sistema terrestre, e ainda é, refere-se ao arrependimento dos pecados por parte de cada ser humano. E por ser apenas simbolismo o sacrifício de cordeiros, aqueles arrependimentos por parte dos israelitas, a eficácia deles só foi garantida mediante o sacrifício de JESUS. Se Ele não fosse sacrificado, como disse Paulo, seria vã a fé deles, e podemos acrescentar, seriam vãos os arrependimentos deles. Inclusive Enoque, Moisés e Elias teriam que morrer! A vida eterna de todos os antediluvianos e todos os que morreram antes de CRISTO ser morto dependia da morte de JESUS, do mesmo modo como a nossa vida. A única diferença é que quando nós nos arrependemos, o fazemos pensando no sangue que JESUS já derramou, e eles pensavam no sangue que Ele iria derramar.
Agora, como é no santuário celestial? Lá estão os originais dos Dez Mandamentos (ver em Apoc. 11:19). Lá está o verdadeiro Sacerdote, aquele que morreu por nós e ressuscitou, que pode, Ele mesmo, perdoar nossos pecados. Lá estão os livros onde se encontram os registros. São três livros: a) o da vida, onde se encontram os nomes dos que se arrependeram, b) o dos bons atos e c) o dos maus atos. O que contamina o Céu são os registros dos maus atos. É uma mancha feia ter uma quantidade de pecados escritos, justo próximo ao trono de DEUS. Seria algo como termos uma linda sala em nossa casa, mas bem em cima da mesinha central, um livro onde estão escritos relatos dos filhos, e esses relatos não serem bons. São terríveis, vergonhosos. Como os pais gostariam de tirar isso de lá! Então vamos supor que os filhos se arrependam genuinamente, e que por algum meio garantam que nunca mais agirão daquelas maneiras. Então os pais passam a orientar os filhos para que realmente assim seja. E para comemorar, jogam fora aquele livro, para que nunca mais seja visto, e que as visitas que vierem, não saibam de como era o passado naquela casa. Desse tempo em diante haverá alegria na casa, pois há harmonia quanto a se fazer sempre o bem.
É assim no santuário celeste. Lá tem aquele livro dos registros dos pecados. Ele é uma vergonha para DEUS, nosso Pai e Criador. Nós somos Seus filhos, que O envergonhamos pelo que fazemos aqui e que os anjos anotam lá. Como DEUS fica feliz quando um de nós se arrepende, e quão rápido deve ser JESUS, que pode nos perdoar, para escrever ao lado do nosso pecado assim: “perdoado”. Mas infelizmente o registro ainda está lá. Se bem que há a palavra perdoado ao lado, ainda dá para se ler o que a pessoa tinha feito. A vergonha continua.
O santuário celeste precisa ser purificado. Como é isso? A purificação é apagar aquele registro, fazer sumir o que estava escrito ali para não haver mais como se saber o que aqueles que foram perdoados tinham feito de vergonhoso. É isso que JESUS está fazendo no santuário celeste desde 1844. Por enquanto só com os mortos. São citados os nomes, um por um, daqueles que em vida tinham se arrependido de seus pecados. Por terem feito isso, seu nome foi escrito no livro da vida. Atenção, por se ter escrito nesse livro não quer dizer que esteja salvo, mas que é candidato à salvação. Vamos explicar.
Para cada ser humano há dois tipos de registro no Céu, o dos atos bons e o dos pecados. E para aqueles que se arrependeram, aparece um terceiro livro, o da vida, onde apenas são escritos os nomes das pessoas que demonstraram interesse pela vida eterna. Entendido até aqui?
Mas, para que aqueles que tiveram seus nomes escritos no livro da vida sejam realmente salvos, no livro dos pecados não pode constar nenhum pecado, ou seja, deve estar escrito ao lado de cada pecado “perdoado”. Se assim for, esses pecados podem ser todos apagados, isto é, desaparecerem; ou seja, o registro foi purificado. Quer dizer, não há mais sinal de que aquela pessoa tenha pecado, seu nome fica preservado no livro da vida, e quando JESUS retornar, essa pessoa será levada para a vida eterna. Nunca mais se poderá provar que tipos de pecados tenha cometido. É impossível se descobrir, pois foi apagado. Logo, tal pessoa sendo levada para a vida eterna será tão digna quanto outro ser que jamais pecou. É aqui que se encontra a importância do sangue de JESUS, pois só por ele, mediante arrependimento da pessoa, ela pode ter seus pecados totalmente anulados, e o Céu pode ser purificado do que ela tenha feito, e não importa o que foi. Deu para entender bem? Falta uma informação essencial. O Céu é purificado dos pecados daqueles que deverão ser salvos, pois os perdidos terão os nomes apagados, e eles nunca pisarão lá, serão considerados como filhos do demônio, não de DEUS, isso por opção deles mesmos. Portanto, o que eles fazem não mais envergonha DEUS e nem os habitantes perfeitos; não são considerados por estes como irmãos. Aqueles que não se arrependeram de tudo, infelizmente, em relação a estes, basta que sejam apagados os seus nomes do livro da vida caso tenham sido escritos lá, ou nem isso, caso não tenham sido escritos. O nome de uma pessoa é escrito no livro da vida caso ela demonstre querer pertencer ao povo de DEUS. Mas para se salvar, tem que manter esse arrependimento até o final da vida.

  1. 2.      Segunda: O santuário celestial: parte 2
O ritual do santuário para a salvação dos homens tem três fases: o sacrifício para substituir JESUS pelos pecadores; a mediação sacerdotal em favor dos pecadores para que sejam aceitos seus pedidos de perdão, e o juízo executivo.
O sacrifício é para que os pecados possam ser perdoados. A mediação é para escapar do juízo. O juízo é para quem não aceitou a mediação. Na verdade todos serão submetidos a juízo, que começa pela igreja, e está hoje em andamento desde 1844, mas quem obteve perdão não passa para as outras fases do juízo (são três, lembra?). A última fase do juízo é a execução, a morte eterna.
O trabalho de JESUS, sacrifício e intercessão, é para que sejamos poupados do juízo da execução. Em lugar dele, os que foram perdoados receberão a vida eterna enquanto que os ímpios serão mortos para sempre.
Aqueles que forem salvos, para entrar na Nova Terra, evidentemente, só poderão fazê-lo sendo puros de qualquer pecado. Nos livros sobre eles não deve constar algo mau, nem em seu caráter deve haver nem mesmo um traço de tendência à maldade. Isso requer que nos libertemos de todo tipo de pecado, mesmo que seja minúsculo. Na Terra, no dia da expiação (dia do juízo) a purificação era para limpar os pecados do lugar santíssimo, do lugar santo e do altar. No Céu a purificação é para apagar os registros de maldades daqueles pecados cometidos, os mesmos que contaminavam o santuário terrestre naqueles tempos, e contaminariam ainda hoje se houvesse esse sistema entre nós. Mas há mais uma contaminação que também precisa ser limpa, a da nossa mente. Essa limpeza ocorre pelo arrependimento e correspondente transformação por parte do ESPÍRITO SANTO. Muita atenção: aqueles que negam que o ESPÍRITO SANTO é DEUS, estes fecham a porta da santificação, pois isso só pode ser feito pelo ESPÍRITO SANTO. Fechada a porta, não conseguem mais entender qualquer texto a não ser conforme eles mesmos queiram interpretar. Estão sob a condição do pecado contra o ESPÍRITO SANTO, portanto, muito cuidado com isso. A santificação, que resulta numa nova vida, bem diferente da anterior, tem tudo a ver com o novo nascimento do batismo. Assim, o ex-pecador tem purificado o seu caráter, apagados os registros de seus pecados no Céu e quando JESUS retornar pela segunda vez, um só será o seu destino: a vida eterna.

  1. 3.      Terça: A segunda vinda de CRISTO
Quais são os grandes eventos ainda pela frente? O que está imediatamente à nossa frente, e em parte já estamos nele, é o reavivamento da igreja bem como a reforma interior. Esses dois fatos provocam a ira de satanás e seus aliados e desencadeiam a perseguição e o decreto dominical. Então, como já devemos saber, vêm quatro eventos simultâneos: a sacudidura, o derramamento da chuva serôdia, o alto clamor (ou super pregação) e o refrigério. Assim a igreja adventista conclui o trabalho que JESUS lhe incumbiu, vindo a seguir as pragas, e depois delas a segunda vinda de CRISTO.
Portanto, nesse momento estamos exatamente na ante sala dos eventos finais da história da humanidade. E pelos sinais devemos saber que estamos na última geração desse mundo. Nós, os que temos até no máximo 70 anos, poderemos em vida ver JESUS retornar. Isso é uma questão de poucos anos. Os eventos a partir do decreto dominical serão extremamente rápidos. Mais do que possamos imaginar. Durante o alto clamor, por força do decreto dominical, os membros da igreja estarão liberados de seus afazeres seculares, recebendo pão e água por providência divina, dedicando-se integralmente às atividades mais importantes existentes: ações missionárias.
A uma certa altura durante o alto clamor, antes do fechamento da porta da graça e o início das pragas, o tribunal celeste passará a examinar a vida dos vivos da igreja de CRISTO, exatamente esses que estão proclamando a última mensagem de advertência. Portanto, eles deverão ser puros, embora ainda em condição de pecadores. Aliás, ninguém será julgado depois da transformação, mas antes dela. Serão examinados os livros dos registros deles, e haverá no Céu e na Terra um movimento intenso em favor deles. Lá no Céu, JESUS estará em uma atividade poderosa em atenção aos pedidos de perdão deles. Aqui na Terra, a perseguição leva-los-á para uma atividade de oração muito intensa. O aperto por parte do inimigo será tanto que os justos estarão se dedicando basicamente a duas coisas: oração e pregação. Viveremos exclusivamente pela fé. E teremos o poder de DEUS como atualmente nem sequer imaginamos. Esse será um tempo de juízo na casa de DEUS, na Sua igreja: por um lado a sacudidura, saindo o joio, por outro lado, fortalecimento da fé dos que ficam, recebendo como nunca, poder do alto. Os que saem se tornarão os maiores perseguidores sobre os que ficam, e estes, se tornarão nos maiores instrumentos nas mãos de JESUS em todos os tempos. Nessas condições eles se entregarão todos os dias, e serão purificados pelo fogo da batalha, e assim, sem problemas, poderão, mesmo ainda vivos, passar incólumes pelo juízo, e na pressão do inimigo, firmemente apegados no Salvador, serem aprovados por terem se arrependido de tudo. Assim seus nomes permanecerão no livro da vida.
É durante a pregação do alto clamor e no forte da perseguição que os santos vivos serão purificados em tal intensidade que se fortalecerão na fé, e em CRISTO vencerão. Quando o Salvador retornar, serão transformados em seres perfeitos para viverem eternamente. Eu e minha casa queremos ter tal experiência.

  1. 4.      Quarta: Esperando o advento
Aqui temos uma pergunta curiosa e terrível. Quais as diferenças entre os salvos e os perdidos no tempo da volta de JESUS? Já sabemos: os salvos estarão sossegados, sabendo o dia e a hora da volta do Salvador. Isso já terá sido anunciado por DEUS Pai, no início da sétima praga (atenção: no livro Eventos Finais o anúncio desse dia está definido para ocorrer na quinta praga, mas isso não confere com o livro O grande conflito, onde a profetisa descreve esses fatos no contexto da sétima praga. Eventos finais é uma compilação elaborada após a morte de EGW, e os títulos colocados não são coerentes com os escritos nos livros originais. De qualquer maneira, esse não é um ponto doutrinário).
Os ímpios, já não estarão perseguindo mais os santos. A angústia de Jacó, que ocorre durante a sexta praga, já terá passado. Se durante a sexta praga são os santos que sofrem, na sétima o sofrimento é para os ímpios, e para estes o sofrimento será um terror em nada comparável ao que passaram os santos. Eles estarão perseguindo, com as mesmas armas utilizadas contra os santos, agora voltadas contra os falsos pastores e os dirigentes da besta. Essa será a maior carnificina nesse mundo desde que há criatura por aqui.
Esse é o cenário final da diferença entre esses dois grupos. Atualmente a diferença deve ser descrita de outra maneira. Hoje os santos se dedicam ao seu trabalho com honestidade, fidelidade a DEUS, estão se reavivando nas coisas santas e fazendo as reformas onde ainda estejam errando.
Já os ímpios, no outro extremo, estão aproveitando a vida, como eles dizem. Trabalham feito loucos durante a semana e nos finais de semana se divertem até se acabarem as energias: então voltam a trabalhar. Vivem num mundo de pura ilusão e gostam disso. E estão sendo persuadidos por uma falsa esperança de o Terceiro Milênio lhes trazer paz e segurança por meio da união global de todas as forças vivas, especialmente as igrejas. Ridicularizam os ‘crentes’ e não se incomodam com as consequências de seus atos. Querem riquezas e prazeres, e se isso afeta negativamente o bem estar do próximo, não lhes importa.
Seja como for, fique do lado certo nesses dias finais, pois valerá a pena!

  1. 5.      Quinta: Morte e ressurreição
Por ocasião da segunda vinda de JESUS acontecerão coisas impressionantes. A mais notável, que muitos hoje não aceitam como possível, tal como nos tempos de Noé não aceitavam a ideia de que pudesse chover, é a ressurreição dos mortos. Quando JESUS estiver próximo da Terra, Ele dará uma ordem de ressurreição dos mortos, e todos aqueles que tiverem seus nomes escritos no livro da vida ressurgirão do pó da terra, vivos e já transformados. Os salvos que estiverem vivos naqueles dias serão transformados.
Vamos refletir um pouco. Lembra de como as coisas foram criadas? DEUS falava e já aquilo existia, não era assim? Pois agora, diante dos olhos dos ímpios, que estarão em estado de dramática angústia mental, que não acreditavam em DEUS e muito menos que viesse pelo espaço, e também não criam na ressurreição de seus corpos, o Senhor JESUS, pela Sua palavra os trás à vida, todos eles num só momento. Eles aparecem sobre a superfície da Terra, vivos e perfeitos, como eram Adão e Eva ao serem criados. E isso foi pela ordem de JESUS – só uma frase que Ele pronunciou.
Muitos questionam, mas como vai ser isso, dos que morreram no mar, cujas partículas do corpo se espalharam pelo planeta, como elas se reunirão? Não se deve questionar assim. Aquele que fez o Universo do nada, certamente pode resolver essa questão. Aliás, Ele nem depende de reunir o que sobrou; se desejar, pode fazer ressurgir a mesma pessoa com todos os elementos novos, mas mantendo o caráter e a identidade. Esse é um problema que nós não precisamos nos preocupar e quem sabe querer aconselhar o Criador!
Daquele momento em diante todos terão corpos gloriosos, isto é, perfeitos. Voltarão a ser inteiramente semelhantes à imagem do Criador, seja na aparência física, seja na conduta mental. Isso quer dizer, de agora em diante, serão capazes de obedecer perfeitamente a lei do amor, pois se terá tirado a tendência para o mal. Completou-se a transformação que se iniciara quando se converteram.
Agora pare e pense um pouco. Como vai ser a nova sensação de viver num corpo perfeito? Será que conseguimos hoje imaginar como será a vida no primeiro minuto da perfeição? Como será naquele dia? Como nos relacionaremos entre nós sendo perfeitos e sabendo que não envelheceremos e não morreremos mais? Aqueles serão momentos maravilhosos!
Como foi que Adão e Eva se sentiram logo após terem sido criados? Eles é que sabem, mas serão os únicos seres do Universo que poderão comparar a sensação da criação e a sensação da recriação. Eles experimentarão as duas. O que eles dirão de uma e de outra? Aliás, eles também conhecem a sensação da mudança terrível que houve neles quando pecaram. Aquele foi um dia terrível. Então eles poderão nos relatar a comparação da nova sensação, de serem perfeitos outra vez. E eles merecem isto, afinal, são os nossos primeiros pais. Juntos com eles, e com nosso Criador e Salvador, viveremos eternamente, sem medo de sermos felizes, pois o seremos para sempre.

  1. 6.      Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
A relevância da cruz é a mesma que a atuação de CRISTO no santuário e também a segunda vinda. Sem a cruz CRISTO não entraria no santuário. E sem entrar no santuário, Ele não poderia retornar, pois não teria ocorrido o juízo. Portanto, a cruz possibilitou a intercessão que por sua vez possibilitou a redenção. O perdão dos pecados é procedimento realizado na intercessão, mas não haveria perdão sem a cruz. Todo o processo da realidade da salvação se deve à cruz. Ela é o pivô da salvação, digamos, seu fundamento ou alicerce.
Há um diferencial importante. A cruz foi horrível, em extremo sofrimento para JESUS. Mas a Sua atuação como intercessor é muito boa para Ele; é quando um pecador se arrepende que Seu ministério se torna agradável. Por sua vez, como deverá ser agradável a segunda vinda, isto é, a redenção!
Tendo-se manifestado o pecado, para restaurar todas as coisas, teve que haver a cruz. Para que tudo voltasse a ser bom outra vez, bom como DEUS havia dito a cada dia da criação, teve que JESUS passar pela cruz. Assim era a exigência legal e lógica no Reino de Céu para que a lei eterna não fosse desvalorizada até por DEUS, caso salvasse o homem sem que outro pagasse pela desobediência. O governo de DEUS é perfeito, a obediência ao amor é levada a sério. Portanto, teve que haver a cruz e sua história. Teve que JESUS ficar em nosso lugar. Depois disso, teve que dar um tempo para que os pecadores se arrependessem mediante a pregação do evangelho (boas novas) da salvação. Hoje JESUS realiza suas últimas tarefas antes de dizer “está feito”, e encerrar a intercessão. E quando Ele fizer tal coisa, logo volta e culmina toda a história da redenção com o grande resgate dos santos.

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Comentários Lição 12 - Eventos Finais: Jesus e os Salvos (Prof. César Pagani)


15 a 21 de Dezembro de 2012


Verso para Memorizar:
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.” (At 3:10-21)


Nota do comentarista: Os irmãos poderão achar alguma diferença nos títulos diários da lição. É que os traduzimos diretamente do original e esses podem não ser iguais aos dos impressos na lição em português.


            As Escrituras deitam muita luz sobre a existência de um santuário ou templo no Céu, onde Deus habita e tem Seu trono. Os escritores sagrados fazem questão de diferençar o santuário que Deus construiu, do santuário que os hebreus construíram, “segundo o modelo mostrado no monte”. A Bíblia não fala de um fabuloso e inimaginável castelo ou palácio (pelo menos, na minha ignorância, eu não conheço uma menção a respeito), onde o ultramajestoso Criador e Senhor Se assenta.

            O modelo que foi mostrado no monte Sinai a Moisés não foi preparado na Terra. O santuário terreno era uma sombra das coisas celestes (Hb 8:5). Cristo é apresentado como Sumo Sacerdote de um “maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos...” (v. 11). O autor de Hebreus fala das coisas que se acham nos céus e que precisam de sacrifícios superiores para ser purificadas (v.11 ainda).

            Paulo afirma em Hb 9:8 que o Espírito Santo lhe revelou que o “caminho do Santo Lugar”, que sem dúvida não era o do santuário terrestre, como ele bem o explica no terceiro membro da frase, porque com o primeiro santuário erigido, o santuário do Céu não estaria em operação.

            Nenhum cristão primitivo teria dúvidas quanto ao que significava Jesus ser o Sumo Sacerdote do Novo Concerto. O crente sabia que Jesus era o Intercessor, o Advogado junto ao Pai e que ministrava no Templo Celeste.

            Cristo passou, como bem sabemos, para o Lugar Santíssimo, local da expiação definitiva dos pecados dos crentes. O santuário celeste só seria purificado ou teria seu Yom Kippur antitípico, a partir de 1844, quando as 2.300 tardes e manhãs encerrassem o mais longo período profético já existente.

            Quando Jesus disser: “Está feito”, a graça deixará de existir para dar lugar ao tempo da ira de Deus. A ira contra o pecado se manifestará na segunda vinda, quando o Senhor matará o ímpio com o resplandor de Sua presença e o sopro de Sua boca.

            Antes, porém, da graça se findar, será dada pelo povo de Deus, sob as ordens do Espírito Santo, a última mensagem para os habitantes da Terra, a fim de que se decidam por Deus ou pela tríplice e demoníaca aliança dos poderes humanos fomentados por Satanás e seus exércitos.


DOMINGO



O santuário celestial – parte 1

           A compreensão correta do ministério do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé.” Ev, 221. 

            “O Senhor está no Seu santo templo; nos céus tem o Senhor Seu trono; os Seus olhos estão atentos, as Suas pálpebras sondam os filhos dos homens.” (Sl 11:4). Este verso nos revela onde Deus habita, ou Seu domicílio celestial, onde Ele instalou Seu trono para governar o Universo. Ele tem ali um templo que construiu com Suas próprias mãos (Hb 9:11).

            Não temos as medidas desse santuário e não nos compete especularmos sobre sua arquitetura e engenharia. Porém, é vital compreendermos a obra que ali é presentemente desenvolvida.  A Escritura revela que Cristo, após Sua ascensão, entrou num santuário que se encontra no Céu (Hb 9:12).  De posse dos créditos ou méritos da perfeita obra de redenção realizada no Calvário, Ele entrou à presença de Deus por Seu próprio sangue, e não por sangue de bodes e carneiros, como fazia o sumo sacerdote típico no ritual levítico.

“Foi-me também mostrado um santuário sobre a Terra, contendo dois compartimentos. Parecia-se com o do Céu, e foi-me dito que era uma figura do celestial. Os objetos do primeiro compartimento do santuário terrestre eram semelhantes aos do primeiro compartimento do celestial. O véu ergueu-se e eu olhei para o santo dos santos, e vi que a mobília era a mesma do lugar santíssimo do santuário celestial.” PE, 252 e 253. 

            Paulo fala com plena convicção de que “temos um sumo sacerdote que Se assentou à destra do trono da Majestade nos céus”. Para entendermos o papel do sumo sacerdote celeste, é preciso recuar até o tipo – o sumo sacerdote hebreu. Seu papel dentro do rito cerimonial era oficiar o tamid ou sacrifício contínuo durante todos os dias do ano litúrgico, e realizar a cerimônia impressiva do Yom Kippur, o Dia da Expiação, quando os pecados simbolicamente transferidos ao santuário eram apagados para sempre. Diz ele que o “ponto principal” (Hb 8:1) é saber que temos um Sumo sacerdote que também é Rei, pois Se assentou à destra da Majestade. Ele divide o trono com Seu Pai. Isso é soleníssimo! A humanidade está, mediante Cristo, assentada no trono do Universo!

            O ofício de Jesus como Sumo Sacerdote não começou senão após Sua ascensão. Antes “era necessário que Este também tivesse alguma coisa que oferecer” (Hb 8:3). Essa “alguma coisa” foi o derramamento de Seu próprio sangue, para selar a Nova Aliança e tonar-se Seu mediador (mesites ou alguém que fica de intermediário entre duas partes em conflito. 

            João fala de um trabalho específico do Sumo Sacerdote celeste: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.” (1Jo 2:1). Ele é a propiciação ou o recurso para o conseguimento do perdão ao pecador. O “fórum” de Seu trabalho é o Santuário Celeste. Ali Ele apresenta a causa de Seus “clientes”, os pecadores penitentes, e sempre consegue sentença favorável da parte do Juiz de toda a Terra.

SEGUNDA

O santuário celestial – parte 2

            Sentencia a Escritura: “Todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.” (Rm 3:12) Diante do pecado do homem e da sumária sentença de morte determinada sobre ele por causa da violação da Lei, o Senhor tinha a opção de eliminá-lo, no caso Adão e Eva, apagar sua memória dos anais universais e criar um novo e inocente par. A segunda opção seria imputar a culpa do pecado do casal a Satanás e, mediante  rito sumário, cortá-lo, bem como a seus asseclas, da história do Universo e desculpar o homem.

            O Senhor também poderia, não fosse Ele perfeito, retificar Sua Lei e descriminalizar o ato de Adão e Eva. Sem o dispositivo legal, não haveria transgressão configurada.

            Porém, como Ele não poderia, sem violar a si mesmo, escolher nenhuma das opções anteriores, Seu amor impeliu-O ao ato mais inusitado em toda a eterna história da Criação, encarnando-Se para propiciar a assunção da culpa do pecado e substituir o homem, que merecia a pena máxima. A Divindade não poderia morrer,  porque é absolutamente perfeita, não comete erros, pecados, injustiças, falhas, etc. Então fazia-se necessária propiciar uma instrumentalidade mediante a qual o pecado seria assumido e punido. Assim, Jesus Se encarnou e tornou-Se o substituto penal do homem.

            Não somente isso, tornou-Se também Sumo Sacerdote divino-humano para aplicar os créditos de Seu sacrifício ao homem pecador, a fim de que esse não sofresse o dano da segunda morte e pudesse ser resgatado ao favor divino e reincluso em Sua família.

            A salvação saiu de graça para nós, mas não para Jesus. Para efeitos técnicos, nosso Senhor tornou-Se o maior pecador do Universo, mesmo sem ter cometido a mínima transgressão. Arrostou sobre si a ira de Deus contra o pecado. Sofreu separação do Pai, o que Lhe provocou uma dor que jamais poderemos imaginar. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus.” (Rm 5:21)

            Acontece que, a despeito da substituição do pecador por Cristo, o homem não seria impedido de pecar, mesmo depois de ser lavado pelo sangue de Cristo. Ele seria provido de abundante graça para não deslizar, contudo, se cometesse erros, poderia contar com o Deus perdoador para remitir suas culpas. Assim, instalou-se o sumo sacerdócio antitípico, no qual os pecados confessados seriam tratados de tal forma que, cobertos com a justiça de Jesus, seria absolvido judicialmente e, no fim do período de graça, totalmente santificado e livre para sempre de qualquer condenação.

            Somente através da mediação de Cristo podemos ter nossos pecados perdoados e depois apagados para sempre dos registros celestiais. O processo penal transcorre dia e noite e Jesus está continuamente de plantão para interceder por Seu povo. Segundo a Revelação, pecadores redimidos do passado já estão com seu caso encerrado, aguardando tão somente o retorno de Cristo para receber a coroa da vida eterna. Nossos casos ainda transitarão em julgado e cumpre-nos vigiar, trabalhar e orar para estarmos de pé quando nosso Juiz Se manifestar em Sua segunda vinda. 

TERÇA

A segunda vinda de cristo

             As Escrituras falam de três vindas de Cristo: 1) Quando nosso Senhor Se encarnou para oferecer-Se como o Cordeiro de Deus. 2) Quando vier como Rei dos reis e Senhor dos senhores, “tomando vingança contra os que não conhecem a Deus  e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (1Ts 1:8), matando os ímpios pelo resplendor de Sua vinda e o sopro de Sua boca.  3) No final do milênio, quando descerá com a Nova Jerusalém  para instalar definitivamente Seu reino aqui na Terra.

            Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados [exaleipho ou obliterados, apagados, removidos, destruídos] os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.” (At 3:19-21) “A obra do juízo investigativo e extinção dos pecados deve efetuar-se antes do segundo advento do Senhor. Visto que os mortos são julgados pelas coisas escritas nos livros, é impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado. Mas o apóstolo Pedro declara expressamente que os pecados dos crentes serão apagados quando vierem "os tempos do refrigério pela presença do Senhor", e Ele enviar a Jesus Cristo (Atos 3:19 e 20). Quando se encerrar o juízo de investigação, Cristo virá, e Seu galardão estará com Ele para dar a cada um segundo for a sua obra.” GC, 485.  

            Antes da ação do Juízo Investigativo, os pecados dos crentes eram perdoados, mas não apagados.  Durante a sessão do Juízo, os pecados daqueles que morreram em Cristo são apagados, enquanto que os pecados dos crentes confessados a Cristo são perdoados, mas não exaleipho ou removidos. Eles só o serão quando o Juízo passar para os vivos.

 Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes. Quando alguém tem pecados que permaneçam nos livros de registro, para os quais não houve arrependimento nem perdão, seu nome será omitido do livro da vida, e o relato de suas boas   ações apagado do livro memorial de Deus. O Senhor declarou a Moisés: ‘Aquele que pecar contra Mim, a este riscarei Eu do Meu livro.’ Ex 32:33. E diz o profeta Ezequiel: ‘Desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniquidade... ‘de todas as suas justiças que tiver feito não se fará memória.’ Ez 18:24. 

             “Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório, tiveram o perdão acrescentado ao seu nome, nos livros do Céu; tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna. O Senhor declara pelo profeta Isaías: ‘Eu, Eu mesmo, sou O que apago as tuas transgressões por amor de Mim, e dos teus pecados Me não lembro.’ Is 43:25. Disse Jesus: ‘O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de Meu Pai, e diante de Seus anjos.’ ‘Qualquer que Me confessar diante dos homens, Eu o confessarei diante de Meu Pai que está nos Céus. Mas qualquer que Me negar diante dos homens, Eu o negarei também diante de Meu Pai, que está nos Céus.’ Ap 3:5; Mt 10:32 e 33.” CSS, 112, 113.  


QUARTA


Aguardando o advento

          Em Sua soberania e sabedoria, o Senhor resolveu manter em segredo a “data” da segunda vinda. Porém, concedeu luz e sinais precisos para que os crentes se dessem conta de sua aproximação, e envidassem os esforços necessários para estar preparados.

            Para o mundo, a vinda de Jesus será surpreendente como o assalto de um ladrão. Os habitantes da Terra, a despeito de advertidos tanto pelos fatos como pela pregação dos crentes, preferiram ignorar os alertas. Não queriam que exigências e preocupações espirituais, chamados à responsabilidade moral e apelos ao arrependimento  impedissem sua volúpia hedonista ou busca insaciável dos prazeres da carne. Paulo chama essa condição de “trevas”, “noite”.

            Outra imagem usada pelo apóstolo é a do período pré-parto. Assim como as contrações dolorosas vão aumentando à medida que se aproxima a hora do parto, os gemidos da criação (Rm 8:22) e a confusão global aumentam. Guerras, fomes, pestilências, inundações, terremotos, a espiral da violência e toda sorte de desastres e infelicidades estão aumentando de ritmo. Não há paz no mundo, embora os líderes políticos acenem com um futuro promissor para a humanidade. Os homens estão indo de mal a pior, enganando e sendo enganados (2Tm 3:13). Apodera-se dos habitantes da Terra uma expectativa avassaladora pelas coisas que sobrevirão ao mundo (Lc 21:26).

            Embora também sofram dentro da conjuntura de problemas dos últimos dias, os crentes sabem que sua redenção se aproxima. O senso de urgência leva-os a trabalhar intensamente pela salvação de almas, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. Sabem que milhões perecerão se não forem avisados que Cristo está às portas. 

            A IASD trabalha com afinco e diligência para cumprir sua missão na Terra. Ela instruiu, capacita e equipa seus membros a se empenharem na missão de pregar o evangelho a todo o mundo nesta geração. Nada é tão prioritário. Atuando em várias frentes de ação (publicações, hospitais, clínicas, ambulatórios, educandários, emissoras de rádio e TV, serviços à comunidade, assistência social, pregações, estudos bíblicos, divulgação pessoal de cada  membro, Internet, etc., a Igreja pulsa de urgência e procura dar à trombeta o sonido certo. Jesus vem logo, estais vós prontos?

            O fim está perto, aproximando-se imperceptivelmente como o silencioso aproximar de um ladrão de noite. Conceda o Senhor que não fiquemos por mais tempo a dormir como fazem os outros, mas que vigiemos e sejamos sóbrios. A verdade há de em breve triunfar gloriosamente, e todos quantos agora escolhem ser cooperadores de Deus, com ela triunfarão. O tempo é curto; vem logo a noite, em que homem algum pode trabalhar.” Testimonies, vol. 9, p. 135. 

            Quando romper realmente sobre nós a tempestade da perseguição, as ovelhas verdadeiras ouvirão a voz do Pastor verdadeiro. Empregar-se-ão abnegados esforços para salvar os perdidos, e muitos dos que se extraviaram do redil voltarão a seguir o grande Pastor. O povo de Deus unir-se-á, apresentando frente unida ao inimigo... O amor de Cristo, o amor de nossos irmãos, testificará ao mundo que estivemos com Jesus e dEle aprendemos. Então, a mensagem do terceiro anjo se avolumará num alto clamor, e a Terra inteira será iluminada com a glória do Senhor.” Testimonies, vol. 6, p. 401. 

QUINTA


Morte e ressurreição


        Diz a Sagrada Palavra que todos morrem em Adão, isto é, por causa de sua transgressão, todos nós, seus descendentes, recebemos a herança da morte não só temporal como eterna. Porém, em Cristo todos seremos vivificados ou ressuscitados.

            A morte foi imputada aos seres humanos por causa do pecado. O aguilhão (ou arma da morte) é o pecado (1Co 15:56).

            Os homens acreditam em muitas coisas acerca da morte. Em verdade, estão todos confusos porque não buscam a luz de Deus sobre esse fenômeno. Um sábio estulto chamado Isaac Asimov, disse o seguinte: “Não acredito em vida após morte, portanto não tenho que me preocupar em ter medo do inferno ou do céu. Por pior que sejam as torturas do inferno, acho que a chatice do céu é ainda pior.” Como dizia Castro Barbosa, antigo comediante do rádio: “Inguinorante, chiiii!”

            Bendito seja o Deus que nos deu luz sobre o que mais intriga os homens. Sua Palavra fala de morte, sim, mas muito mais de vida, porque Ele é a vida e a luz dos homens. Ficamos desesperados com a herança de Adão, mas jubilosos em extremo pela herança de Cristo que, por Sua morte e ressurreição, venceu por nós o poder da morte. Paulo revela que a morte e ressurreição de Jesus é nossa total garantia de que, inda que mortos, ressurgiremos do túmulo com a louçania (o viço, a energia, a pujança) da mocidade.

Esse era um assunto que deleitava E. G. White: “Demoro-me com prazer sobre a ressurreição dos justos, os quais sairão de todas as partes da Terra, de cavernas rochosas, de calabouços, das covas da Terra, das águas do mar. Ninguém é passado por alto. Todos ouvirão Sua voz. Eles sairão com regozijo e vitória.” Carta 113, 1886.
            Quando um crente morre, apaga-se a luz de seus olhos, seu cérebro para de funcionar, seus sistemas de vida se desligam. Vai ele assim para um profundo sono do qual só despertará ante o chamado de Cristo. Desceu para a cova, quiçá, despedaçado por um acidente, mutilado por fatalidade, arruinado por moléstia insidiosa, ou mesmo em pacífica velhice. Porém, ao soar da última trombeta, ressuscitará incorruptível, com a mesma condição de vida dos anjos (“Os que no juízo forem ‘havidos por dignos’, terão parte na ressurreição dos justos. Disse Jesus: ‘Os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dos mortos... são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.’ Lc 20:35.” CSS, 112.)

Não temos ideia de como será viver com um corpo imortal, visto que, até agora, só conhecemos a experiência de um corpo corruptível, envelhecente, sujeito constantemente à morte, a enfermidades, tragédias, deformações e por aí afora. 

Porém, a imaginação, ainda que limitadíssima, nos permite antecipar tal felicidade. Seremos eternamente jovens, com a força plena, o vigor, o entusiasmo, a elasticidade, a beleza, a simetria e os encantos da mocidade. Voaremos (sim, EGW diz que alçaremos voos para outros planetas e conheceremos a vasta criação de Deus) e não teremos mais limitações de tempo e espaço. Nossa mente estará livre de restrições e apta a aprender de Deus pelos séculos eternos. Não mais rugas, não mais cabelos brancos, não mais peles pendentes, não mais olhos baços. Regozijar-nos-emos constantemente e de nós fugirá a tristeza e o horror. O Céu pode ser chato para Asimov em sua pobreza espiritual, mas será para nós o eterno paraíso de Deus. 
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