Comentário Lição 9 – Reforma: consequência do reavivamento (Prof. César Pagani)

24 a 31 de Agosto

Verso para Memorizar

“Tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso, é que Ele não Se envergonha de lhes chamar irmãos.” (Hb 2:11)

César L. Pagani
            Não pode haver reforma sem prévio reavivamento. O despertar das energias espirituais promovido pelo reavivamento impele a uma reforma ampla e profunda. O próprio processo de santificação é constituído de reformas diárias. Finley concorda com esse pensamento ao dizer que: “Reavivamento é um processo contínuo.” 
            “Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diversas. Reavivamento significa renovamento da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 128.  
            Em outras palavras “precisa cair nossa ficha espiritual” para que, despertados para nossa situação precária de laodiceanos, empreendamos um movimento de recuperação espiritual que colocará os servos de Deus em terreno vantajoso,  para encerrar a missão evangélica na Terra. Se não houver reavivamento (estamos falando em termos hipotéticos e retóricos, pois bem sabemos que ele ocorrerá), não haverá reforma; não havendo reforma, deteremos Cristo no Céu por muito tempo. E essa não é nossa expectativa de fé.
           
DOMINGO
O apelo do profeta para reforma         
            O que é um profeta? Do hebraico nabiy, significa um porta-voz, um orador, alguém que fala autorizadamente em nome de Deus. Há outro termo ro’eh que se aplica ao vidente, isto é, aquele que tem sonhos e visões. É usado no AT principalmente com referência a Samuel. Há profetas que nunca tiveram sonhos ou visões. É o caso de João Batista, de Hulda, a profetisa, e Débora.
            Não importa se tiveram ou não visões e sonhos, a verdade é que o profeta verdadeiro sempre fala ou partilha mensagens da parte do Senhor. Há casos em que Deus Se manifesta ao profeta impressionando-lhe a mente ou fazendo-o ouvir Sua voz.
            Nos casos em que Israel chafurdava na idolatria e na rebelião, o Senhor enviava constantemente Seus porta-vozes para despertar o povo. No Antigo Testamento temos exemplos de reavivamentos convocados através de profetas, como nos tempos de:  a) Jeosafá (2Cr 20:1-28): Onde pontuaram jejum, oração, acatamento e submissão à Palavra de Deus. b) Neemias (Ne 8:1-12), com destaque para a união, ensino da Palavra, adoração a Deus e pranto. c) Josias (2Rs 22:1-20): com reformas, retorno à Palavra, arrependimento, humilhação e pranto. d) Ezequias (2Cr 30:1-27): ênfase na consideração da Palavra e purificação dos pecados. e) Manasses (2Cr 33:9-20): com relevo para a oração, arrependimento, humilhação e retorno a Deus.
            Os profetas de Deus eram sempre homens e mulheres corajosos que não omitiam um jota ou um til da verdade, denunciavam o pecado sem rebuços (disfarces ou véus) e animavam o povo acenando com o perdão amplo de Deus e Sua graça sempre disponível. Clamavam por arrependimento e mudança comportamental. Não se restringiam a pronunciar “sermões”. Sinceros, também diziam das consequências da inaceitação da mensagem divina.   
            Jeosafá compreendeu muito bem o papel do profeta perante o povo de Deus e recomendou que Judá cresse em Deus, em Seu amor incondicional e graça infinita e também cresse nos profetas para que sua vida fosse de contínuo progresso.

SEGUNDA
            Em seus conselhos aos crentes de Corinto, Paulo procura deixar claro o senso de propriedade divina, dizendo que cada crente foi comprado da escravidão do pecado pelo sangue de Cristo. Assim sendo, não pertence a si mesmo e tem o sagrado dever de glorificar a Deus em seu próprio corpo e em tudo quanto faz. Não somente o corpo, mas também o espírito (a inteligência, a mente) é de propriedade do Senhor.
            No exercício de Seus direitos sobre o crente, Deus requer uma mudança de estado espiritual: da deforma (desfiguração, alteração de forma) para a reforma. Na igreja de Corinto, Paulo encontrou um estado grave. Divisões, imoralidade, dúvidas doutrinárias, desunião, deficiência de amor fraternal, glossolalia (ver 1Co 14:26), ensinos saduceus (inexistência da ressurreição – ver 1Co 15:12-19).
            Ele ansiava que todos compreendessem o que significava ser cristão. Ilustrou a vida cristã como uma corrida de fundo, provavelmente a maratona. Figurou o comportamento abstinente do atleta, que de tudo se priva para conquistar uma coroa perecível de louros. Incentivou os crentes a lutarem pela coroa imperecível. A reforma está ai subentendida, porquanto os conselhos paulinos visavam à mudança completa de atitude. Reforma é abstenção de tudo quanto prejudica a fé e adoção daquilo que a fortalece e aumenta.
            Contra as divisões internas ele recomenda a prática do amor cristão; que cada um considerasse seu irmão superior a si mesmo e o honrasse. Contra a imoralidade, a conspurcação do corpo (coisa que os gentios coríntios praticavam, pois o culto a Vênus [Afrodite dos gregos] era marcado por cultos sexuais), Paulo aconselha a prática da pureza e da castidade. Contra os desvios doutrinários ele recomenda que os coríntios permanecessem nos ensinos originais que ele mesmo lhes passara; que mantivessem o evangelho puro em sua igreja, estudando as Escrituras, principalmente os ensinos de Cristo.
            O apelo de Paulo à reforma produziu frutos dos quais  “Deus tem fome”, como bem expressa Ellen White. O apóstolo reconhece a reforma coríntia nestas palavras: “Porquanto, ainda que vos tenha contristado com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo; agora, folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para o arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma. Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. Porque quanto cuidado não produziu isso mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! Que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar puros neste negócio.” (2Co 7:8-12)
  
TERÇA

            “Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na Sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro: Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e tu os achaste mentirosos; e sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo Meu nome e não te cansaste.  Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua primeira caridade. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres. Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço.”
            A igreja de Éfeso foi o primeiro povo de Deus do Novo Testamento. Desde a ascensão de Jesus ela perdurou por 69 anos, mais ou menos, até a morte do apóstolo João. Depois de muitos elogios ao seu testemunho, o Senhor da igreja denunciou uma situação digna de lástima nela existente. Éfeso perdera o primeiro amor e deixou de praticar as obras de Cristo.  A despeito de ser uma igreja missionária, Cristo não estava satisfeito com o que considerou um grave distorção no testemunho: falta de amor e mudança na prática das obras.
            Ora, sendo o amor o cumprimento da Lei, a queda em sua intensidade revelava a necessidade de uma urgente reforma. Os mandamentos não estavam sendo observados. Três coisas Jesus disse serem necessárias a Éfeso: 1) Que a igreja se lembrasse de onde caira.  Isto é, o elevado padrão do cristianismo bíblico não estava sendo observado como no início. Queda indica um rebaixamento nos padrões espirituais, um arrefecimento do zelo cristão. 2) Que a igreja se arrependesse, pois estava pecando contra seu Senhor; que buscasse o perdão de Jesus e 3) voltasse à prática das primeiras obras, isto é, aquelas que distinguiam a igreja pentecostal e apostólica.  
            “Nos dias dos apóstolos os crentes cristãos estavam cheios de fervor e entusiasmo. Tão incansavelmente trabalhavam eles para o Mestre que em tempo comparativamente curto, não obstante a feroz perseguição, o evangelho do reino soou em todas as partes do mundo habitado. O zelo manifestado nesse tempo pelos seguidores de Jesus foi relatado pela pena da inspiração para encorajamento dos crentes em todos os séculos...
            “No início, a experiência da igreja de Éfeso foi marcada por simplicidade e fervor infantis. Os crentes procuravam fervorosamente obedecer a cada ordem de Deus, e suas vidas revelavam fervente e sincero amor por Cristo. Regozijavam-se em fazer a vontade de Deus porque o Salvador estava sempre presente em seu coração. Cheios de amor pelo Redentor, era seu mais alto objetivo conquistar almas para Ele. Não pensavam em reter o precioso tesouro da graça de Cristo. Sentiam a importância do seu chamado; e com a responsabilidade da mensagem, ‘Paz na Terra, boa vontade para com os homens’ (Lc 2:14), ardiam em desejo de levar as alegres novas de salvação aos recantos mais remotos da Terra.  E o mundo teve conhecimento de que haviam estado com Jesus. Homens pecadores, arrependidos, perdoados, purificados e santificados, foram levados em participação com Deus através de Seu Filho. 
            “Os membros da igreja estavam unidos em sentimento e ação. O amor a Cristo era a cadeia de ouro que os unia. Prosseguiram em conhecer o Senhor mais e mais perfeitamente, e a vida deles revelava o júbilo e a paz de Cristo. Visitavam os órfãos e as viúvas em suas aflições, e guardavam-se imaculados do mundo, sentindo que deixar de fazer isto seria uma contradição de sua fé e uma negação de seu Redentor.” Atos dos Apóstolos, 578, 579.
            Passados os anos, com a infiltração de falsos apóstolos e de doutrinas falsas, esfriaram-se o amor a Deus e aos irmãos. A igreja não amorneceu como Laodiceia, mas esfriou-se. Depois do desaparecimento dos velhos e zelosos pastores, aqueles que os substituíram não eram movidos pelo mesmo ardor e zelo, permitiram que influências mundanas invadissem a igreja e instalou-se um clima que desagradou seu Redentor.  Seu desejo de coisas novas levou-os a “reformar” o elenco doutrinário da igreja introduzindo, no dizer de EGW, “coisas novas e estimulantes”.
            A situação chegara a tal ponto que o próprio Jesus fez um apelo grave por reavivamento e reforma.
           
QUARTA
Apelo de Lutero para reforma
            A Reforma do século XVI começou antes de Lutero. A igreja cristã – ou no que ela se transformara – estava moribunda espiritualmente. Os prelados mandavam e desmandavam, controlando o povo com instrumentalidades de fantasia e artifícios. O povo gemia com medo do Deus que eles ensinavam.
            Wyclif, Huss, Jerônimo de Praga, Savanarola, João de Wessalia, João Wesselus e outros eram inconformistas, isto é, não aceitavam e nem se curvavam ao estado de apostasia a que a igreja chegara. Eles pertenciam à igreja medieval, mas, homens sinceros e fervorosos que eram, não conseguiam entender o estado caótico de sua comunidade espiritual. As Escrituras eram livros proscritos; Cristo estava deslocado e substituído pelas intercessões de santos; o perdão dos pecados era comprado em forma de indulgências; imagens eram adoradas; Deus era ensinado como um Ser cheio de ódio e sede de punir; os sacerdotes eram corruptos; havia luxo, luxúria e graves pecados em todos os escalões da hierarquia. Dogmas e doutrinas não bíblicas eram impingidos ao povo; superstições eram criadas e propagadas para manter as populações sob o controle do clero.
            Há que se concordar que havia uma base para a Reforma quando Lutero achou uma Bíblia em latim esquecida entre os livros da biblioteca da universidade.  A Reforma começou com a redescoberta das Escrituras.   
            Nela Lutero descobriu a preciosíssima doutrina da justiça amparada nos méritos de Cristo crucificado e ressurreto. Descobriu a transformação do coração. Viu nas Escrituras um Deus de amor abnegado e infinita misericórdia, em contraste com o Deus violento pregado pelos sacerdotes.   A igreja ensinava o sumo sacerdócio de Maria. Em contraposição, Lutero descobriu o sumo sacerdócio de Cristo. Percebeu que só Ele tinha poder de perdoar pecados e celebrar a paz entre Deus e o homem.
            Lutero foi a chama acesa pela Bíblia para incendiar os países da Europa e, depois, o mundo todo. Graças a esse corajoso monge alemão e seus predecessores, desfrutamos hoje a fé que uma vez foi entregue aos santos.
            Porém, devemos tomar todo cuidado para que não ocorra o esmorecimento dos princípios protestantes que teve lugar nas gerações seguintes à Reforma. Não podemos perder ou dar de mão a esse legado inestimável. Leia e pondere neste apelo à fidelidade reformadora feito por EGW: “Os reformadores cujo protesto nos deu o nome de protestantes, sentiram que Deus os havia chamado para levar a luz do evangelho ao mundo; e no esforço para fazer isto, estiveram prontos para sacrificar suas posses, sua liberdade e a própria vida. Em face de perseguição e morte, o evangelho foi proclamado longe e perto. A Palavra de Deus foi levada ao povo; e todas as classes, altos e baixos, ricos e pobres, cultos e ignorantes, avidamente estudaram-na por si mesmos. Estamos nós, nesta batalha final do grande conflito, tão fiéis ao nosso encargo como os primeiros reformadores o foram ao seu?” – Profetas e Reis, 627.  

QUINTA
Apelo do céu para uma reforma no tempo do fim

            Por que é mais oportuna que nunca o apelo de Deus ao Seu povo, com vistas ao reavivamento e reforma internos? O primeiro ponto é que precisamos, nós mesmos, pôr-nos em completa harmonia com os reclamos divinos. Falta pouco para sermos retirados deste mundo e urge, como seres totalmente consagrados, que concluamos a Grande Comissão. Gente não consagrada, secularizada e indiferente às mensagens de arrependimento, não poderá fazer parte do grande contingente de servos de Cristo que participará do alto clamor do terceiro anjo. É preciso, antes, uma reconsagração mediante reavivamento e reforma.
            Reavivados e reformados temos todas as condições de receber a chuva pentecostal serôdia e, revestidos do mesmo poder que energizou os apóstolos na igreja primitiva, sairmos a completar a última missão.
            A proclamação é total e precisa alcançar cada ser humano. Ellen White fala, por exemplo, de uma obra especial pelo povo judeu. “Na proclamação final do evangelho, quando deve ser feito um trabalho especial pelas classes de pessoas até aqui negligenciadas, Deus espera que Seus mensageiros tomem interesse especial pelo povo judeu, o qual eles encontram em todas as partes da Terra. Ao serem as Escrituras do Antigo Testamento amalgamadas com o Novo numa explanação do eterno propósito de Jeová, isto será para muitos judeus como o raiar de uma nova criação, a ressurreição da alma. Ao verem o Cristo da dispensação evangélica retratado nas páginas das Escrituras do Antigo Testamento, e perceberem quão claramente o Novo Testamento explica o Antigo, suas adormecidas faculdades despertarão e eles reconhecerão a Cristo como o Salvador do mundo. Muitos receberão a Cristo pela fé como seu Redentor. Em relação a eles se cumprirão as palavras: ‘Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu nome.’ Jo 1:12.” Atos dos Apóstolos, 381.
            Também temos responsabilidade para com os islâmicos, os budistas, os ateus, os ricos, os famosos, os poderosos da Terra, os espiritualistas, os protestantes de todas as denominações, os católicos romanos, os homens de saber, os xintoístas e todas as pessoas de qualquer confissão religiosa.
            Como nos prepararemos para essa obra gigantesca, se não passarmos  pelo recondicionamento divino? Somente depois de receberem o Espírito é que os primitivos cristãos abalaram o mundo de então. E precisamos seguir o mesmo caminho.
            Consideremos esta grave advertência do Espírito de Profecia: Foi-me mostrado que, se o povo de Deus não fizer esforços, de sua parte, mas esperar apenas que sobre eles venha o refrigério, para deles remover os defeitos e corrigir os erros; se nisso confiarem para serem purificados da imundícia da carne e do espírito, e preparados para tomar parte no alto clamor do terceiro anjo, serão achados em falta. O refrigério ou poder de Deus só atingirá os que se houverem para ele preparado, fazendo o trabalho que Deus ordena, isto é, purificando-se de toda a impureza da carne e do espírito, aperfeiçoando-se em santidade, no temor de Deus.” Testimonies, vol. 1, 619.  E mais: “O povo de Deus não está preparado para o alto clamor do terceiro anjo. Eles têm uma obra a fazer por si mesmos, a qual não devem deixar para que Deus faça por eles. Ele deixou esta obra para que eles a façam. É um trabalho individual; uma pessoa não pode fazê-lo para outra.” Testimonies, vol. 1, 486. 

            Pela graça infinita, o amor de Deus e Sua incomensurável misericórdia, acontecerá a reforma no tempo do fim e o povo de Deus, santificado e cheio de zelo, dará o alto clamor. “Ouvi os que se achavam revestidos da armadura proclamarem a verdade com grande poder. Isso surtiu efeito. Vi os que haviam sido ligados; algumas esposas haviam sido ligadas pelos maridos, e filhos pelos pais. Os sinceros que haviam sido detidos, ou impedidos de ouvir a verdade, agora dela se apoderavam ansiosamente. Desaparecera todo temor que tinham dos parentes. A verdade, unicamente, era para eles exaltada. Era-lhes mais querida e preciosa do que a vida. Tinham dela estado famintos e sedentos. Perguntei pela causa dessa grande mudança. Um anjo respondeu: ‘É a chuva serôdia. O refrigério da presença do Senhor. O alto clamor do terceiro anjo.’ E Recebereis Poder, 341.

Comentário Lição 9 – Reforma: consequência do reavivamento (Prof. Sikberto Marks)

24 a 31 de Agosto

Verso para memorizar: “Tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um sóPor isso, é que Ele não Se envergonha de lhes chamar irmãos” (Heb. 2:1).

Introdução de sábado à tarde
O reavivamento produz a reforma. Sejamos mais enfáticos: o reavivamento torna a pessoa ansiosa pela reforma. O que é reavivamento e o que é reforma? Reavivamento, o nome já diz, é tornar-se mais forte em todas as coisas que já se faz corretamente. Por exemplo, nós geralmente oramos. Mas oramos pouco. Com o reavivamento continuamos orando, porém por mais tempo, com mais fervor, e mais pelos outros. Nesse caso houve reavivamento quanto à oração. Outro exemplo, nós, adventistas, geralmente somos bem cuidadosos quanto à alimentação, mas não o suficiente. Muitos tomam refrigerantes, ou ainda usam carne na alimentação. Pois no reavivamento deixam de comer ou beber o que prejudica um pouco. E assim vai indo.
Já reforma é a mudança do que fazemos errado. Por exemplo, quem assiste novelas, deixa de assistir; quem conta piadas maldosas, deixa disso. Reforma é mudança. E é o reavivamento que requer a reforma, pois uma pessoa reavivada sente o desejo de agradar a DEUS.
A reforma vem por causa do reavivamento. Quando nos fortalecemos na verdade que já temos, mas só seguimos mais ou menos, e passamos a seguir com maior zelo, então passamos a ter desejo de mudar aquilo onde erramos.
Veja bem a lógica, é bem simples: passamos a crescer (reavivar) nos pontos em que já somos obedientes, e esse crescimento começa a formar o desejo de mudar onde desobedecemos. Maravilha, pois DEUS nos conduz de maneira não traumática, partindo do que já é nossa experiência com Ele para conquistas onde ainda temos dificuldades maiores.
Portanto, o reavivamento leva a um crescente desejo por agradar a DEUS. E a reforma leva a fazer as escolhas certas, da desobediência para a obediência. Mudam os padrões do mundo para os padrões da cidadania celeste. A vida muda, os gostos mudam, a pessoa até se surpreende por não gostar mais do que gostava antes. Darei um testemunho meu, algo que não gosto muito de fazer. Quando era mais novo, gostava da música tradicional gaúcha. E de fato, há muitas peças bonitas. Mas hoje não atrai mais, nem um pouco. Graças a DEUS. Estamos sendo desligados do mundo.

  1. 1.      Primeiro dia: O apelo do profeta para a reforma
O rei Josafá enfrentou um duro teste de fé em DEUS. Os moabitas e amonitas, mais os habitantes de Seir, se uniram em grande multidão para varrer do mapa o reino de Judá. Chegou a notícia que milhares de soldados vinham marchando contra Jerusalém, e Josafá teve medo. Mas ele clamou ao Senhor, e fez do modo correto. Providenciou uma reforma geral em toda a nação, a fim de que todos pusessem a mão na consciência e averiguassem sua vida espiritual e tratassem de mudar o que tivesse que ser mudado. E a questão era urgente; havia um gigantesco inimigo vindo contra os judeus, e somente com DEUS poderiam ser protegidos. Não havia força militar em Judá para enfrentar tão grande exército.
Os moabitas e amonitas não foram atacados pelo povo de Israel, e nunca deveriam ser molestados, por ordem de DEUS. Eles eram parentes dos israelitas, pois descendiam dos dois filhos de Ló. Portanto, poderiam viver em paz na fronteira com os judeus, porém, eles mesmos tomaram a iniciativa da guerra contra o povo de DEUS.
Ao apelo do rei, todo o Judá se reuniu para buscar ao Senhor. “Judá se congregou para pedir socorro ao Senhor; e apregoou um jejum em todo o Judá” (2 Reis 20:4). Josafá fez uma longa oração em busca de socorro a DEUS. E a certa altura disse aquelas palavras que servem para os crentes de todos os tempos: “Crede no Senhor, vosso DEUS, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis” (2 Reis 20:20 up). Isso o rei falou após as palavras do profeta Jaaziel, pouco conhecido, que falou da parte de DEUS que eles não temessem, mas que confiassem no Senhor porque aquela peleja não era deles, mas de DEUS. E o que aconteceu? Os amonitas e moabitas lutaram contra os habitantes de Seir, e deram cabo deles, e depois passaram a lutar entre si até se exterminarem.
O que aprendemos desse episódio?
  • Muitas vezes precisa vir uma dificuldade intransponível para acordarmos e recorrermos a DEUS, e nos lembrarmos que Ele não pode nos socorrer quando permanecemos em nossos pecados, mas quando nos arrependemos;
  • Não seria necessário esperar por dificuldades, o reavivamento e a reforma podem acontecer mesmo em tempos de normalidade, basta que nos acheguemos cada vez mais a DEUS e O obedeçamos, e deixemos o interesse pelas cosias do mundo. Nesse sentido, veja o que diz EGW: “Há grande necessidade de nossos irmãos vencerem faltas secretas. Sobre eles pende, como nuvem, o desprazer de Deus. As igrejas são fracas. O egoísmo, a falta de caridade, a cobiça, a inveja, as más suspeitas, a falsidade, o roubo, o furto, a sensualidade, a licenciosidade e o adultério, estão registrados contra alguns que dizem crer na solene e sagrada verdade para este tempo. Como poderão essas coisas abomináveis ser tiradas do acampamento, quando homens que pretendem ser cristãos as estão praticando constantemente?” (Testemunhos para Ministros, 146).
  • Que devemos confiar em DEUS e em Seus profetas, assim estaremos seguros e prosperaremos. Mas para sermos atendidos devemos viver de acordo com a vontade de DEUS, nos entregarmos cada dia. É bom sabermos que não devemos ter medo de que Ele nos exija coisas que nos prejudicarão, mas sim, Ele nos levará à mudanças que serão boas para nossa vida, viveremos mais felizes e mais seguros, e prosperaremos.
“O Senhor Jesus ama aqueles por quem deu a vida; e quando permitem que influências mundanas se interponham entre eles e seu Ajudador, quando preferem ídolos a Cristo, quando consideram com indiferença Seus apelos à alma humana, e não há resposta, Jesus é ofendido. Ele sabe que eles estão enfrentando grande perda; pois são pedras de tropeço para os pecadores. Não estão ajuntando com Cristo, mas separando dEle. Mas quando, por grande aflição o Espírito de Deus lhes toca o coração, e para Ele se voltam, ouvir-lhes-á as orações. Cristo sabe a capacidade que deu a cada alma para servi-Lo, para o seu bem presente e eterno. Ele deseja que estas almas não O desapontem. Ele quer que brilhem em Seu reino.
“Os que mais altas honras terão são os que diariamente tomam a sua cruz e seguem a Cristo” (Testemunhos para Ministros, 129 e 130).

  1. 2.      Segunda: Apelo para reforma em Corinto
Em Corinto havia uma igreja cristã, mas cheia de problemas. Vamos a alguns deles. Havia dissensões e contendas. Alguns diziam: “em sou de Paulo, mas outros diziam, eu prefiro Apolo”. Havia preferências em relação aos líderes maiores. Isso é altamente prejudicial, pois diretamente acaba resultando como se o próprio JESUS, O Salvador, estivesse dividido. Isso gera polêmicas e maus sentimentos. É algo parecido como um torcer por um time e outro por outro time de futebol. A comunidade dos crentes, para receber o poder do alto, não pode conter nenhuma divisão.
Também havia soberba, aqueles que se achavam superiores. Eram pessoas que imaginavam que as coisas deveriam ser feitas conforme a sua maneira, e que só elas tinham razão. Não valorizavam os pontos de vista dos demais.
E havia algo dramático. O relato parece dizer que acontecia com apenas duas pessoas. Tratava-se de um membro que possuía a mulher do próprio pai, mas que não era a sua mãe. E nem se importava com isso, imaginava que assim mesmo poderia ser membro na igreja e lhe parecia estar tudo normal. Mas Paulo condenou severamente tal prática.
Havia também ladrões, pessoas maliciosas, avarentas, idólatras, os que bebiam bebida alcoólica. E outra coisa que Paulo disse ser uma grande vergonha: irmãos litigando entre si na justiça secular, uns contra os outros.
Na primeira carta de Paulo aos Corintos, ele condenou gravemente essa situação. Poderíamos imaginar como ser membro numa comunidade assim? Poderíamos talvez recomendar fechar logo aquela igreja, antes que seu mau testemunho manchasse ainda mais a imagem de pureza do Senhor JESUS CRISTO. Mas a comunidade experimentou uma radical transformação. A igreja ingressou num procedimento de mudanças, saindo das práticas do mundo e ingressando para maior comunhão com DEUS. Isso deve nos entusiasmar, pois se com tudo o que eles faziam de mau ali, mesmo assim foram transformados, isso quer dizer que não há situação que não possa ser revertidaDEUS é poderoso, se tão somente nos entregarmos a Ele todos os dias, Ele fará milagres em nossa vida, em nossa família e em nossa comunidade de fé.
“Os que estão em posições de responsabilidade não se devem converter aos princípios de condescendência própria e extravagantes do mundo; pois não podem correr esse risco; e se pudessem, não o permitiriam os princípios cristãos. … Assim, pois, a palavra do Senhor lhes será mandamento sobre mandamento, mandamento e mais mandamento, regra sobre regra, regra e mais regra: um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e se quebrantem, e se enlacem, e sejam presos.” Isa. 28:11-13. Por quê? – porque não dão ouvidos à Palavra do Senhor que lhes foi enviada” (Testemunhos para Ministros, 418 e 419, negrito acrescentado).

  1. 3.      Terça: Apelo no Apocalipse para reforma em Éfeso
A igreja de Éfeso, na Ásia, representa também o primeiro período da igreja no tempo. Vai do ano 33 ao ano 100 de nossa era. Essa igreja iniciou com a pregação de JESUS CRISTO, depois vieram os apóstolos e discípulos com o poder do ESPÍRITO SANTO. A igreja cresceu vertiginosamente. Mas ao longo das décadas, perdeu o primeiro amor, isto é, a ligação com o Salvador. Tornou-se mais fraca, embora ainda poderosa.
Ela possuía alguns pontos positivos, como a perseverança, não tolerava certos homens mentirosos, odiava os nicolaítas (que defendiam a poligamia, por exemplo), suportou provas e não se deixava esmorecer. Mas, por outro lado, estava se afastando do primeiro amor, ou primeiro entusiasmo. Por isso o apelo era para se arrepender e retornar à prática das primeiras obras.
Em resumo, a primeira igreja estava sendo atacada pelo inimigo, e se iniciava o processo de enfraquecimento do povo de DEUS. Por isso o urgente apelo para que voltasse ao princípio, quando iniciou sua jornada, ainda com JESUS, e continuou depois com os apóstolos. Ela precisava retornar a ter o poder inicial. Isso nunca aconteceu por completo, mas era o apelo. Se tivesse acontecido, a igreja teria crescido ainda mais após o ano cem, e a história posterior teria sido diferente.
Deles aprendemos uma coisa bem importante: que nos acheguemos a JESUS, que tenhamos comunhão com Ele, nosso líder e Salvador. Esse foi o apelo aos de Éfeso, e serve para nós também.

  1. 4.      Quarta: Apelo de Lutero para reforma
A Reforma Protestante, ou como poderíamos dizer, a Grande Reforma. Lutero descobriu na Bíblia que o Justo vive pela fé. Isso quer dizer: ao pedir perdão dos pecados a DEUS, JESUS que está intercedendo, age para que aquela pessoa seja perdoada. O seu arrependimento é aceito, e o perdão é concedido. Daí em diante, a sua vida está limpa perante o Trono celeste, e na vinda de JESUS CRISTO, ele será levado para o Céu e para a vida eterna. É evidente que pode acontecer de pecar outra vez. Isso é bem provável. Mas nesse caso, tem que se arrepender outra vez e ser perdoada outra vez. Também é evidente que na caminhada com JESUS, seu amor pelo Salvador aumentará, e seu desejo por repetir pecados diminuirá, e pecará cada vez menos. Isso se chama santificação, o afastamento do pecado e a aproximação da vontade de DEUS.
Mas nos tempos de Lutero essa compreensão estava longe do povo. Havia a superstição, a tradição e o poder dos dogmas. O povo não possuía a Bíblia para nela buscar conhecimento. Era proibido ler as sagradas escrituras. O que havia era medo de DEUS. Acreditavam num inferno para quem não se confessasse. Aliás, sacerdotes tinham o supremo poder de ouvir as confissões e de perdoar. Assim como hoje (24/07/2013, dia em que estou escrevendo essa parte) no Rio de Janeiro estão instalados 101 confessionários, e o povo vai lá para pedir perdão de seus pecados a outro pecador, um padre. Falta muito ainda para esclarecer o povo de que pode ajoelhar-se perante JESUS e a Ele pedir perdão, e não deve se ajoelhar perante um ser humano. Nem os anjos admitem que um ser humano se ajoelhe perante ele.
Havia muita escuridão antes dos tempos de Lutero. A tradição dominava em lugar da Bíblia. Essa tradição veio como herança pagã dos sistemas imperiais anteriores, principalmente dos gregos. Grandes catedrais impressionavam pela sua pomposidade e acústica. DEUS era visto como um ser exigente sempre pronto a castigar, de onde nunca vinha o perdão, mas a execução de alguma sentença. Lutero descobriu, na Palavra do próprio DEUS, que o justo vive pela fé, crendo no perdão divino e não nas obras de sacrifício para tentar obter o favor divino. Tudo o que o pecador deve fazer é se arrepender e se achegar a DEUS. Então crer que está tudo resolvido, e que o perdão divino é a sua salvação. Ele não precisa se sacrificar nem pagar somas para obter perdão. A Reforma Protestante descobriu na Bíblia o caminho simples da salvação que JESUS havia ensinado.

  1. 5.      Quinta: Apelo do Céu por uma reforma no tempo do fim
O último apelo ao mundo é também a grande controvérsia entre a verdade e a mentira. Esse apelo não ficaria sem fortíssima oposição. Ele é um apelo de reforma, de abandono de falsos dogmas para aderir à verdade bíblica de DEUS. A questão está em torno da adoração. E não poderia ser diferente, pois desde a eternidade da criação de DEUS, mesmo antes da criação nesta Terra, os seres inteligentes, desde os anjos aos outros seres semelhantes a DEUS, sempre adoravam o Criador.
A adoração ao Criador é absolutamente lógica: adora-se a Ele porque fez todas as coisas, e nos trouxe à existência. É assim, tão simples; essa é a razão da adoração. É porque Ele é o Criador, e ponto final. Se existimos é porque DEUS nos criou; portanto, é evidente que devemos ser gratos a Ele como Criador. Ninguém mais é capaz de criar, e se houvesse outro Criador, seria adorado por suas criaturas. Mas há um só DEUS, e só Ele merece ser adorado pelo fato de ser capaz de criar, e porque criou, e porque é capaz de sustentar o que criou, e manter a vida eternamente, num ambiente de absoluta felicidade.
Mas Lúcifer teve desejos de também ser adorado, e nisso se origina o conflito de adoração, que se estendeu a este planeta, mas agora já está chegando ao seu desfecho final. E nós, adventistas do sétimo dia, temos a responsabilidade de ensinar sobre a verdadeira adoração. Este ensinamento está resumido nas três mensagens angélicas, e hoje estudamos apenas a primeira. Esta mensagem é clara e direta: que se adore o Criador, aquele que fez. E ela remete diretamente ao quarto mandamento, onde se aprende que é nosso dever santificar o dia de sábado porque nele o Criador descansou; santificou esse dia e o abençoou.
A reforma de hoje, seu ponto principal se refere ao dia para ser santificado.Temos que conhecer bem as razões dessa santificação. Os inimigos da verdade prepararam-se à exaustão para defender a mentira, e eles são excelentes ao fazer isso. Quem foi capaz de convencer um terço dos anjos celestes, não é menos capaz hoje para seduzir os seres humanos. Imagina alguém, nesse mundo, que o atual papa não fala a verdade quando defende o domingo, sendo ele muito simpático e envolvente? Como argumentar que ele está errado?
Mas, a mensagem da reforma mundial hoje é que devemos temer a DEUS, dar glórias a Ele, pois chega a hora do juízo que Ele fará. Esse juízo está em andamento desde 1844. E pede para que todos adorem aquele que fez todas as coisasE mais adiante diz que a perseverança dos santos está vinculada aos mandamentos de DEUS e em ter a fé em JESUS. Nós somos o povo que precisa ser reformado e que deve estender a reforma da verdade dando oportunidade de escolha ao mundo inteiro.

  1. 6.      Resumo e aplicação – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
a)      Síntese dos principais pontos da lição
  • Qual o foco principal?
Reavivamento é a ressurreição de uma vida espiritual apática, morna e de pouco empenho para a retomada da vida espiritual vigorosa, dedicada e cheia de poder. Isso é efetuado pelo ESPÍRITO SANTO na pessoa que humildemente se entrega inteiramente a JESUS. Leva a mudanças na vida prática, segundo a vontade de DEUS e Seus princípios de vida. Essas mudanças são a reforma decorrente do reavivamento.
  • Quais os tópicos relevantes?
Se o reavivamento é o fortalecimento daquilo que está correto em nossa vida, a reforma é a mudança de tudo o que não é aceitável para um autêntico cidadão celeste.
Para haver reforma, precisa primeiro haver reavivamento porque é ele que nos torna mais vinculados a DEUS; por ele amamos mais a DEUS, por isso, surge em nós o desejo de abandonar o mundo e as coisas do mundo, mudando a vida de cidadãos do mundo para cidadãos celestiais. Essa mudança é a reforma.
  • Você descobriu outros pontos a acrescentar?
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b)      Que coisas importantes podemos aprender desse estudo?
O reavivamento tem tudo a ver com a verdadeira adoração. O reavivamento faz com que sejamos cada vez mais íntimos com DEUS, como aconteceu com Enoque. Uma pessoa reavivada passa o dia com muita frequência falando com DEUS, sente o desejo de ter cada vez mais intimidade. Desenvolve-se o amor por DEUS e ao mesmo tempo, amor para o semelhante. Isso leva ao desejo de salvar o semelhante.
  • Que aspectos posso acrescentar a partir do meu estudo?
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c)       Que providências devemos tomar a partir desse estudo?
Parece simples, mas a providência é orar a DEUS, estudar a Sua palavra e ter o desejo de ser transformado por ela. Ser humilde faz toda diferença, pois os orgulhosos e arrogantes nunca serão transformados enquanto não tiverem o desejo de se tornarem humildes.
  • O que me proponho a reforçar, se for bom, ou mudar se for mau, em minha vida?
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d)     Comentário de Ellen G. White
“Tem que ocorrer um reavivamento e reforma, sob o ministério do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudança de ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não produzirá os bons frutos da justiça a menos que esteja ligada a um reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem fazer a obra que lhes é designada, e para fazerem essa obra têm de se unir” (Serviço Cristão, 42).

e)      Conclusão geral
“Os cristãos devem estar-se preparando para aquilo que logo irá cair sobre o mundo como terrível surpresa, e essa preparação deve ser feita mediante diligente estudo da Palavra de Deus e pelo viver em conformidade com os seus preceitos. … Deus pede um reavivamento e uma reforma” (Profetas e Reis, 626). A maior e mais urgente de todas as nossas necessidades é um reavivamento da verdadeira piedade entre nós. Buscá-lo deve ser nosso primeiro trabalho” (Serviço Cristão 41).
  • Qual é o ponto mais relevante a que cheguei com este estudo?
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