Comentários Lição 07 – O povo especial de DEUS (Miquéias) - Prof. César Pagani

11 a 18 de Maio de 2013

Verso para Memorizar:

“Semearei Israel para Mim na terra e compadecer-Me-ei da Desfavorecida; e à Não-Meu-Povo direi: Tu és Meu povo! Ele dirá: Tu és o meu Deus! (Os 2:23)

             O livro de Miqueias é o sexto na ordem dos Profetas Menores. Seu nome (Miykah) é uma variação de Miyka’el ou Miguel e expresso em forma interrogativa: “Quem é como Jeová?” Ele nasceu numa cidadezinha chamada Moresete-Gate, subúrbio da cidade filisteia de Gate.
            Profetizou nos dias dos reis de Judá, Jotão (740-736 a.C.), Acaz (736-716 a.C.) e Ezequias (716-687 a.C.). Foi contemporâneo de Isaias e Oseias. Ao que indicam as evidências, Miqueias era de origem humilde, o que se depreende do fato da omissão do nome de seu pai no livro.  
            O texto do profeta revela o uso de muitas figuras de linguagem e jogos de palavras para anunciar a mensagem.
Esquematização do livro
            Os capítulos 1 a 3 compõem-se de ameaças de castigos futuros.
            Os capítulos 4 e 5 tratam de promessas de libertação.
            Os capítulos 6 e 7 são compostos de exortações e confissão de pecados da nação. Há também promessas de restauração.

DOMINGO
A agonia do profeta
            Ser escolhido como profeta de Deus não era uma missão das mais agradáveis. A impopularidade era o primeiro obstáculo. Ninguém apreciava que seus pecados fossem expostos e eles ameaçados de juízos.
            Um autor cristão escreveu: “... Era um pouco difícil pregar no Velho Testamento, principalmente por serem poucos os profetas para uma nação grande e com transporte rudimentar. Lembre-se de que não existiam automóveis, aviões, etc. Tudo era feito a pé ou a tração animal, da mesma forma a comunicação era escassa, até o papel era caro; também poucas pessoas sabiam ler. Contabilize a isto tudo os falsos profetas, que tinham mais sucesso pois falavam o que o povo queria ouvir, igualmente como hoje.”
            Elias e Jonas pediram a morte. Moisés pediu que seu cargo fosse transferido para outra pessoa mais habilitada. Dos servos de Deus é dito: “Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra.” (Hb 11:35-38)
            O ministério de Miqueias durou cinquenta anos (Clarke). Imaginem que tipo de vida ele levou em meio a um povo apostatado, corrupto, adúltero e idólatra!
            Evidentemente exigia muita coragem da parte dos profetas denunciar os pecados de reis, príncipes, magistrados, sacerdotes e até falsos profetas. Mais difícil ainda era ver que sua dura missão não obtinha resultados positivos. O trabalho árduo dos profetas que clamaram contra o reino do Norte não pôde evitar o cativeiro assírio e a dissolução do país.
            Embora o profeta agisse no zelo de Deus, ele não queria que as ameaças do Senhor se cumprissem, e seus conterrâneos fossem punidos com rigor por seus pecados. Porém, sua lealdade os impedia de “pôr panos quentes” nas mensagens. Nenhuma das palavras do Senhor eles omitiam.

SEGUNDA
Miqueias profetizou durante um período em que “circunstâncias mais aterradoras do que as que até então tiveram lugar no reino de Judá. O Dicionário Teológico de C. C. Andrade, falando das apostasias do povo escolhido, assim se expressa no verbete “apostasia”: “No Antigo Testamento, não foram poucas as apostasias cometidas por Israel. Somente em Juízes há sete desvios ou abjurações da verdadeira fé em Deus. Para os profetas, a apostasia constituía-se em adultério espiritual. Se a congregação hebreia era tida como a esposa de Jeová, deveria guardar-lhe fielmente os preceitos, e jamais curvar-se diante dos ídolos. Jeremias e Ezequiel foram os profetas que mais enfocaram a apostasia israelita sob o prisma das relações matrimoniais... Há que se estabelecer aqui a diferença entre apostasia e heresia. A primeira é o abandono premeditado e completo da fé; a segunda, a abjuração parcial dessa mesma fé.”
A sintomática da apostasia é vista na descrição detalhada do cap. 2 de Miqueias. A nação:
1) Tinha prazer na injustiça.
2) Planejava o mal e a transgressão.
3) Praticava ações injustas.
4) Cobiçava os bens do próximo.
5) Repudiava continuamente as repreensões proféticas.
6) Ostentava orgulho espiritual.
7) Mantinha inimizade contra Deus.
8) Ostentava falsa religiosidade.
9) Aborrecia o bem e amava o mal.
10) Explorava os menos favorecidos.
11) Proliferavam falsos pastores, profetas e teólogos.
O parágrafo 2 da lição de hoje traz um comentário alertador sobre a completa alienação de Judá. É bom lê-lo com vagar. A nação não tinha a menor compreensão de sua realidade ou condição, porquanto se julgava ainda como favorecida: “Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.”
Esse comportamento sugere um tipo de laodiceanismo no Antigo Testamento. Deus lhes dizia através dos profetas: “Vomitar-te-ei da Minha boca... Não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.” Mesmo diante das palavras da Testemunha Fiel e Verdadeira, o povo retrucava: “Rico sou e estou enriquecido e de nada tenho falta.”
         
TERÇA
         O verso 2 do capítulo 5 de Miqueias é a reafirmação da vinda do Prometido de Deus mencionado na aliança de Jeová com Abraão. Nele seriam benditas todas as famílias da Terra. Em Sua infinita sabedoria, Deus indicou até o lugar onde nasceria o único Ser divino humano que seria chamado Filho de Deus.
            Esse Rei viria da linhagem de Davi, mas era Deus em roupagem humana, o único Ser teantrópico. Ele deveria ter um corpo a oferecer em resgate dos perdidos.
            A vinda desse Rei era a revelação do “mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos...” (Cl 1:26). E Jesus sempre reivindicou Sua posição divina diante dos homens, mas esses não O compreenderam. Quando disse que Ele existia antes de Abraão, quiseram esmagar Seu crânio com pedras.
            O Messias era a solução final de Deus para as apostasias de Israel, para dar fim ao domínio do pecado, para combater e vencer os principados e potestades das trevas, para expurgar definitivamente o pecado do Universo. Deus veio pessoalmente para lidar com Suas errantes criaturas e restaurar o que a Escritura chama de “primeiro domínio”.
            Ele, que subsistia em forma de Deus, não achou que Sua condição divina fosse algo de que não devesse abrir mão. Mas esvaziou-Se a Si mesmo tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz.
Um Homem que existia antes de existir
            Em Sua passagem pelo mundo, Jesus deu inúmeras e insofismáveis provas de Sua divindade. Fez muitas declarações e realizou sinais e milagres que somente Deus poderia empreender. Pregou e ensinou com divina autoridade e não como os escribas e fariseus. Ele não queria que remanescessem dúvidas nos corações. Depois de Seu profícuo ministério, ninguém poderia dizer que o Senhor foi omisso em revelar-Se e que não houve condições de discernir a pessoa do Messias. Ele veio para o que era Seu e os Seus não O receberam. Não, porém, por deficiências de revelação, mas porque os caminhos dos homens eram maus e não estavam interessados em permitir que o Senhor os convertesse.
            Foi perseguido e execrado pelos líderes religiosos de Seu tempo. Foi caluniado continuamente, Seus motivos impugnados, Suas palavras distorcidas. Foi condenado em meio à maior farsa judicial de todos os tempos. Apesar de reconhecer a inocência de Cristo, o pusilânime Pilatos mandou acoitá-Lo depois de O haver entregue nas mãos dos judeus para crucificá-Lo. Pedro O negou. Os discípulos, exceto João, fugiram e O abandonaram.
            O trato que deram a Cristo, não obstante as revelações divinas a Seu respeito, mostra até que ponto o pecado escraviza e cega as pessoas. Como Jesus mostrou na parábola dos lavradores maus, os homens lançaram mão do filho do senhor da vinha e o mataram para se apoderarem da herança.
            A despeito do que fizeram com Seu Filho, Deus não desistiu de Israel. Ainda hoje a porta de salvação está aberta a judeus e gentios. Todos podem receber o Libertador e ser salvos por Ele.

QUARTA
O que é bom
            O que é bom? Deus é bom, isto é, Ele é amoroso, perdoador, justo, perfeito em todos os Seus caminhos, leis, estatutos e juízos. Ele só faz o que é melhor para todos. Assim sendo, tudo o que vem dEle é bom, até mesmo Seus juízos contra o pecado.
            Sua Lei é boa. Seus caminhos são bons. Sua Palavra é boa, perfeita, restaura a alma. Quando alguém observa Sua Lei, se diz que ele pratica o que é bom e reto. “Asa fez o que era bom e reto perante o Senhor, seu Deus.” (2Cr 14:2)
            O que fazia Israel nos tempos de Miqueias? Exatamente o contrário da vontade de Deus. Injustiças, inclemência, violência, mentiras, crueldade, orgulho, formalismo, “balanças falsas”, “saco de pesos enganosos” (Mq 6:11), andar “nos estatutos de Onri” e praticar as “obras da casa de Acabe” (Mq 6:16). O capítulo 7 de Miqueias fala pormenorizadamente das corrupções de Israel.
            É impressionante o sentido apelo de Deus ao povo: “Povo Meu, que te tenho feito? E com que te enfadei? Responde-Me!” (Mq 6:3)
            Barnes observa: “Essa terna palavra, repetida duas vezes, contém um volume de reprovação. Ele expõe a escolha deles por livre graça e toda a história de Sua amorável bondade, para que assim eles se envergonhassem de sua ingratidão e voltassem para Ele. O Senhor diz: ‘Vocês são meus pela criação, pela providência, pelos grandes livramentos e pelo contínuo amor e proteção, pelos dons da Natureza, o mundo e a graça; tais coisas fiz por vocês; o que fiz contra vocês? ‘Que mal fiz a vocês?”
Religião é vida prática
“O apóstolo mostrou que a religião não consiste em ritos e cerimônias, credos e teorias. Se assim fosse, o homem natural poderia entendê-la pela pesquisa, como entende as coisas do mundo. Paulo ensinou que a religião é uma coisa prática, uma energia salvadora, um princípio inteiramente de Deus, uma experiência pessoal do poder renovador de Deus sobre a alma.” AA, 451.
A verdadeira piedade é medida pela obra realizada. A profissão nada é; nada é a posição; um caráter semelhante ao caráter de Cristo é a evidência que precisamos apresentar, de que Deus enviou o Seu Filho ao mundo. Os que professam ser cristãos, mas não fazem como Cristo faria Se estivesse em seu lugar, ofendem grandemente a causa de Deus. Eles representam mal o seu Salvador e se mostram sob falsas cores...”   BS, 37, 38.

Nas profundezas do mar
             Eis alguns lugares de descarte de pecados que estão à disposição do Deus perdoador para lançar os pecados dos homens:

  • Fossa das Marianas – 11.033 m
  • Fossa de Tonga – 10.882 m
  • Fossa das Kurilas – 10.542 m
  • Fossa das Filipinas - 10.540 m
  • Fossa de Kermadec - 10.047 m
  • Fossa de Izu-Bonin - 9780 m
  • Fossa do Japão - 9000 m
  • Fossa de Porto Rico - 8605 m
  • Fossa do Atacama (também chamada fossa do Peru-Chile) - 8065 m
É claro que o Senhor não lançará literalmente os registros celestiais, onde estão anotados os pecados dos homens, nos abismos marítimos, mas a imagem das profundezas é utilizada para mostrar a inacessível distância em que as violações serão postas, não mais importunando o pecador com suas culpas e condenações.
Uma coisa que Deus não faz é lançar em rosto do pecador os delitos praticados para humilhá-los, alimentar seu sentimento de culpa e mantê-los sob pressão moral de ameaças de juízo. Evidentemente, prosseguindo o pecador em sua impenitência, terá de recolher a messe de sua semeadura. Deus, contudo, quer que esse escolha a vida e está disposto a fazer tudo o que estiver ao Seu alcance (que é infinito) para salvar.
Deus perdoa a iniquidade. Em outras palavras, Ele perdoa a maldade, a desobediência deliberada e consciente, a injustiça com que pecamos. Ele Se esquece da transgressão de Seu povo. A memória de Deus é sem fim e infalível, mas o Senhor faz questão de não rememorar nossos delitos. Seu prazer é perdoar, riscar pecados, apagar transgressões. Ele não faz questão nem de olhar os livros celestiais para ver como está nossa conta com Ele. Sua ira se manifesta sempre contra o pecado, mas Deus é tardio, muito tardio em irar-Se. Tem piedade de nós e sabe que somos apenas pó. “Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que Te temam.” (Sl 130: 3, 4)
Antes de Deus lançar nossas iniquidades nos abismos dos oceanos, Ele as lançou sobre Cristo, o Portador de pecados. Isaías 53:6-10 confirma: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Por juízo opressor foi arrebatado, e de Sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi Ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na Sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em Sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-Lo, fazendo-O enfermar; quando der Ele a Sua alma como oferta pelo pecado, verá a Sua posteridade e prolongará os Seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas Suas mãos.”

Comentários Lição 07 – O povo especial de DEUS (Miquéias) - Prof. Sikberto Marks

11 a 18 de Maio de 2013

Verso para memorizar:Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é que o Senhor pede de ti; que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com teu DEUS” (Miqueias 6:8).

Introdução de sábado à tarde
Num período de auge da apostasia em Israel, DEUS não para de convidar o povo para voltar a Ele, pois quer favorecer sua condição para melhor. Está estendido o convite para todos andarem humildemente com DEUS.
A humildade é a principal condição de cidadania celestial. DEUS é humilde, JESUS também é. Mesmo sendo DEUS o rei do Universo, Ele é humilde. Para amar as criaturas, para fazer o bem, para servir aos outros há que se ser humilde. A lei de DEUS só funciona perfeitamente na humildade. JESUS conseguiu vencer porque era humilde. No Céu, ser humilde não é ser inferior, mas ser perfeito cidadão que sabe como utilizar os princípios do amor para viver em harmonia e felicidade.
Quando a humildade desaparece outras coisas ruins entram, como a desconfiança, o egoísmo, a vontade de tirar do outro, a violência, e assim por diante. Não há como ter vida eterna onde falta humildade, e sem ela, nada funciona bem.
Ainda hoje pela manhã ouvi no noticiário que na ONU tomaram uma decisão: de que a produção de armas e sua comercialização tem que ocorrer com ética. Não devem usar as armas para massacres nem para atos de opressão, etc. Ora essa, como é que o ser humano pôde ter chegado a um estado tão degenerado de entender que é possível fabricar armas, pois isso dá muito dinheiro e muito emprego, e exigir que elas sejam utilizadas com o princípio do amor pelo próximo? Esse é o ser humano sem humildade, portanto, sem amor, pensando que pode resolver as coisas do seu jeito.
Miqueias olhou para o futuro, e ele viu a vinda do Messias. Viu que esse era verdadeiramente humilde, que possuía a verdadeira nobreza. Viu que Ele seria o Salvador, e para poder perdoar, teria que ser mesmo humilde, pois teria que amar Seus inimigos. Ou não nos perdoaria. E mais, teria que ser capaz de nos restabelecer à condição original.
“Em Sua sabedoria e misericórdia, Deus prova os homens e mulheres aqui, a ver se Lhe obedecerão à voz e respeitarão Sua lei, ou se rebelarão como fez Satanás. …
“O objetivo de Deus ao dar a lei à raça caída, era que o homem, por Jesus, pudesse erguer-se acima da baixa condição em que estava, e tornar-se um com Deus, que se pudessem realizar as grandes mudanças morais em sua natureza e seu caráter. Esta transformação moral precisa acontecer, do contrário o homem não seria um seguro súdito do reino de Deus; pois se levantaria em revolta. …
“Aqui, nesta vida, é o tempo de prova. Os anjos de Deus estão observando o desenvolvimento do caráter, e pesando o valor moral. Toda a questão assenta nisto: É ele obediente ou desobediente aos mandamentos de Deus? Tem o pecador se transformado neste mundo, pelos méritos de Cristo, em um servo obediente, de maneira a estar apto a juntar-se à sociedade celestial e ser aceito como coerdeiro de Cristo? Caso essa feliz obra tenha sido efetuada em nós, então podemos cantar os louvores dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz” (Filhos e Filhas de DEUS, MM 1956, p. 50).

  1. 1.      Primeiro dia: A agonia do profeta
Os profetas são pessoas escolhidas diretamente por DEUS. São chamados por DEUS para ações por Ele indicadas, como predições, ensinamentos, alertas, censuras, condenações, orientações, escritos, mensagens a alguém, etc. Não são intermediários entre DEUS e homens, mas mensageiros de DEUS, assim como os anjos; porém, são seres humanos, com seus limites e fraquezas. Os profetas são escolhidos dentre as pessoas que tenham um nível de fidelidade a DEUS aceitável para as obrigações que virão. Grande parte da obra dos profetas tem sido de admoestação em tempos de crise espiritual, para salvar o povo que quer seguir o mundo. É de se atentar que sempre houve conflito entre os líderes políticos com os profetas e entre os líderes religiosos e os profetas. Assim foi com JESUS, que chegou a ser crucificado e quem estava fomentando sua morte foram líderes religiosos. Assim foi com a moderna profetiza Ellen G. White, que foi mandada para a Austrália, mais ou menos como José foi mandado para o Egito, pensando os líderes religiosos da época que assim se livrariam dela.
Ser profeta nunca foi fácil. Ele ou ela é um ser humano que tem sentimentos como todos os demais, porém, tem conhecimento maior que os demais. Um profeta pode saber com absoluta certeza qual será a história futura de seu povo, como foi o caso de Miqueias, que sabia sobre o futuro de Jerusalém, que seria destruída pelos babilônios, e de Samaria, que seria destruída pelos assírios. Mas felizmente DEUS também revelou a eles que no futuro mais distante Ele próprio viria como Messias, redentor e rei eterno na pessoa JESUS. No entanto, ter esse conhecimento gera grande angústia para o profeta. Ele é parte do povo, do mesmo sangue, parente, e tem sentimentos, ama o povo, e não quer um futuro trágico, como DEUS também não quer. Mas muitas vezes o povo prefere cegar os olhos, e ignorar a tendência.
“Em todos os séculos, por amor dos que permaneceram leais, bem como em virtude do Seu infinito amor pelo transviado, Deus tem manifestado tolerância para com os rebeldes, e tem-nos admoestado a que abandonem seu mau caminho, e tornem para Ele. “Mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali” (Isa. 28:10), Ele tem ensinado aos transgressores o caminho da justiça por intermédio de homens por Ele indicados.
“E assim foi durante o reinado de Acaz. Convite sobre convite foi enviado ao extraviado Israel para que retornasse à submissão a Jeová. Ternas foram as súplicas dos profetas; e ao estarem diante do povo, fervorosamente exortando ao arrependimento e reforma, suas palavras produziam fruto para a glória de Deus” (Profetas e Reis, 323 a 324). Como faz bem ao profeta quando as pessoas atendem e se volta para o bom caminho! Mas em geral não é assim.
Outros profetas também sofreram a ingratidão do povo ou de seus líderes. Moisés foi um dos que mais sofreu. Também lembramos de Elias, que chegou a desistir de enfrentar Jesabel, que vendo claramente que estava no caminho errado, queria matá-lo. E o povo, que é massa de manobra, como é fácil de ser enganado! O povo segue qualquer líder que aparece, em geral não questiona, e por costume, prefere sempre seguir a quem é mal intencionado, e que leva para a perdição. Por isso é tão fácil manobrar multidões para conduzí-las a erro e morte. Não seja como um indivíduo na multidão, que vai com a tendência do presente. Seja como um indivíduo que segura na mão do Mestre Salvador.

  1. 2.      Segunda: Aquele que trama iniquidade
Qual era a condição a que o povo de Judá havia caído, nos tempos de Isaías? Vamos resumir, mas é chocante:
ð  Ao dormir, imaginavam o que fariam no dia seguinte para aumentar seu patrimônio;
ð  Tramavam como iriam tirar os bens dos outros, por exemplo, de quem lhes devia; como iriam tomar sua terra, ou sua casa, ou seu gado, coisas assim;
ð  Ou seja, tornaram-se amigos da maldade, e inimigos do bem.
Quem agia assim?
ð  O rei Acaz, que deveria ser exemplo de fidelidade a DEUS;
ð  Os príncipes, que eram pessoas de influência nas decisões nacionais;
ð  Os sacerdotes, que se corromperam, e que já não mais ensinavam a pura verdade;
ð  E até surgiram falsos profetas, para apoiar o rei, os príncipes e os sacerdotes.
Agora tente imaginar uma nação assim constituída: o que seu povo iria fazer? Não se corromperia também? O povo, em geral, com raras exceções, segue seus líderes. Não questiona se esses líderes estão corretos ou se estão errados. Há relatos raríssimos na Bíblia de povo que fez o contrário, que averiguou o que lhes era ensinado, para ver se conferia com os escritos. Aliás, há somente uma exceção, os bereanos. Atenção: nós, Adventistas do Sétimo Dia, devemos ser conferidores do que se tem dito nos sermões. Não quer dizer que sempre iremos procurar erros, não é isso, mas que devemos confirmar a veracidade do sermão e nos aprofundar neles, pesquisando sobre o assunto na Bíblia, no Espírito de Profecia, e outras boas fontes. E eventualmente, se for o caso, se descobrirmos algum erro ou heresia, que hoje tem bastante, abordar a pessoa que fez isso e corrigi-la. E também defender os mais fracos na fé e os que estão chegando. É tudo o que não estamos fazendo. “Se há um ponto de verdade que não compreendeis, com o qual não concordais, pesquisai, comparai um escrito com o outro. Penetrai bem fundo na mina da verdade da Palavra de Deus. Deveis colocar tanto a vós como as vossas opiniões no altar de Deus, abandonar vossas ideias preconcebidas, e deixar que o Espírito do Céu vos guie em toda a verdade” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 476).
Em que situação nacional o povo de DEUS chegou naqueles tempos, com tal cultura de vida que levavam? Continuemos o esquema:
ð  Achavam que pelo fato de terem o DEUS verdadeiro, estavam vacinados contra catástrofes da natureza, de castigos divinos e das ameaças das nações estrangeiras;
ð  Se imaginavam superiores às demais nações, viviam numa situação especial que DEUS lhes dera, chamado ‘status peculiar’.
Mas, onde foi que chegaram?
ð  Faziam cultos mecânicos, rotineiros, sem sentido e sem entrega do coração;
ð  Adoravam ídolos e deuses falsos, esses mesmos das nações estrangeiras, que eles tanto criticavam;
ð  Viviam afastados de DEUS e de Seus bons princípios;
ð  Praticavam injustiça contra os pais pobres e menos favorecidos, explorando-os e tomando os seus bens.
ð  Por terem a verdade, tornaram-se mais repreensíveis que as nações pagãs.
E por agirem assim, as boas promessas de DEUS tornaram-se em dificuldades bem graves. Eles tiveram que amargar a ação da pesada mão inimiga, exatamente das nações inimigas que desprezavam e que julgavam inferiores. Tiveram que se submeter a elas, e estas passaram a dominar o povo de DEUS. De seu constante relaxamento para com as coisas de DEUS tornaram-se escravos daqueles que deveriam atrair para DEUS. Foram atraídos para os desprezíveis deuses que valiam absolutamente nada.
Nunca esquecer: hoje nosso problema não é a adoração de ídolos de ferro, de madeira, de concreto, de gesso, ou coisas assim. Disso não precisamos nos preocupar. O nosso problema é a aceitação do mundanismo que as outras igrejas toleram tanto. Vai um exemplo do que deveríamos evitar. O tal do MMA, que atrai servos de DEUS de todos os níveis entre nós. Por que tão poucos pregam contra esse tipo de luta que não passa de uma cruel baixaria?

  1. 3.      Terça: O novo Rei de Belém
Davi foi um grande rei em Israel. O filho mais humilde de uma família também humilde foi chamado para ser rei em Israel. Deveria substituir o rei que os israelitas pediram, que foi Saul, um redundante fracasso. O Profeta Miqueias, na trajetória da nação rumo ao fracasso total, antevê o futuro, e prediz que um Filho de Davi seria o novo Rei, um rei eterno. Ele estava profetizando a vinda do Messias, que reinaria sobre aquele povo e sobre todos os que aceitassem a Sua liderança.
Os dois reis vieram de Belém, e JESUS era descendente de Davi, por parte de José, ao mesmo tempo que JESUS era DEUS com Seu Pai celeste. Ele veio do Céu para o lar de José e Maria, para dar continuidade à linhagem de Davi. Que notícia excelente.
“Anjos assistiam José e Maria enquanto viajavam de seu lar, em Nazaré, à cidade de Davi. O decreto de Roma Imperial acerca do alistamento dos povos de seu vasto domínio, estendera-se aos habitantes das montanhas da Galileia. Como outrora Ciro fora chamado ao trono do império do mundo a fim de libertar os cativos do Senhor, assim César Augusto se tornara o instrumento para a realização do desígnio de Deus em levar a mãe de Jesus a Belém. Ela é da linhagem de Davi, e o Filho de Davi deve nascer na sua cidade. De Belém dissera o profeta: “De ti é que Me há de sair Aquele que há de reinar em Israel, e cuja geração é desde o princípio, desde os dias da eternidade.” Miq. 5:2. Mas na cidade de sua real linhagem, José e Maria não são reconhecidos nem honrados. Fatigados e sem lar, atravessam toda a extensão da estreita rua, da porta da cidade ao extremo oriental desta, buscando em vão um lugar de pousada para a noite. Não há lugar para eles na apinhada hospedaria. Num rústico rancho em que se abrigam os animais, encontram afinal refúgio, e ali nasce o Redentor do mundo” (Desejado de Todas as Nações, 44).

  1. 4.      Quarta: O que é bom
Afinal, agora perguntamos: qual é a adoração que DEUS deseja e aprova? Que culto é agradável a DEUS? Conforme o povo de DEUS antigo, seriam ofertas de animais perfeitos? Quem sabe o bom culto seria o aperfeiçoamento das linhagens e as raças para se ter animais superiores somente dedicados a DEUS, para as ofertas a Ele? Seria uma quantidade maior de ofertas? Seria um culto mais longo com orações profundas e que inserissem tudo o que pudesse ser lembrado, algo bem preparado há dias? Hoje, quem sabe, seria a devolução de dízimo de mais de dez por cento? Seria a entrega à igreja de bens para fins missionários? Seria nunca perder culto algum, sempre estar lá e participar ativamente? Seria estudar todos os dias a lição da Escola Sabatina, ensinar a outros e dar um bom testemunho? Seria, após se aposentar, e não mais ter o trabalho profissional diário, dedicar todo o tempo a ações pela salvação de pessoas para o reino de DEUS?
Que mais se poderia dizer sobre, afinal, qual é o culto ou a adoração que DEUS mais deseja? Muitas coisas certamente, porém, o que DEUS deseja é nada disso. O que Ele deseja como um culto racional, que produz efeito salvador, é bem pouca coisa.
Tudo isso, acima, pode fazer parte, mas não é a essência. Pode ser a periferia de um culto a DEUS; pode ser até importante, mas não é o núcleo, sem o qual, mesmo fazendo tudo isso, a pessoa certamente se perderá. Por essa via pode acontecer que salvemos a muitos, e nós mesmos poderemos nos perder, amargando apenas a morte eterna. Que coisa, não? São apenas formalidades exteriores.
O que então DEUS deseja, que é a essência da adoração, e que deve fazer parte de nosso culto? Ele deseja uma religião prática do bem e da justiça, do amor e da obediência. Ele deseja que andemos humildemente diante dEle, que sejamos como CRISTO, o nosso exemplo, que entreguemos a Ele, ao nosso Salvador, tudo o que somos. Ele não deseja tanto o que temos, mas o que somos. Ele não quer tanto as coisas, mas o ser do que somos formados. Como diz a lição, “o supremo desejo do Senhor era ter um povo que fosse justo para com seus semelhantes, com devoção constante e amor para com o Senhor.” A verdadeira religião é a da intimidade com DEUS, amando-O e sendo amados por Ele. Assim é que ocorre a transformação, por vivermos como CRISTO viveu, nos tornando à imagem e semelhança com o nosso Criador, como quando em Adão e Eva fomos criados. É a religião do restabelecimento às origens. Aí então, faremos tudo o mais, de menor importância, porque amamos a DEUS, e não para por meio delas agradar a DEUS e quem sabe ser salvos dessa maneira.
Ilustremos essa questão. Imagine uma família que tenha dois filhos. Eles são obedientes aos pais, fazem tudo o que os pais pedem, e até fazem mais que isso. São bons estudantes, tiram boas notas e são comportados, como pede a etiqueta. Mas, não amam seus pais, são frios, formais, sem intimidade. É bom isso? O que esses pais iriam desejar. Quem sabe filhos um pouco menos formais, talvez um tanto travessos, mas que se sentassem no colo, que os abraçassem, que demonstrassem amor real. As máquinas são absolutamente fiéis. O celular desperta exatamente na hora marcada, e quase nunca falha. Não queremos que nossos filhos sejam como essas máquinas, fazendo tudo certo mas sem sentimento. Queremos que eles sejam como gente, que interajam espontaneamente e com amor, alegria, juntos e felizes. É assim que DEUS imagina que seja o nosso culto a Ele.
Existem filhos formais como os acima? Talvez, alguns poucos. Mas que existem muitos adoradores com esse perfil, isso é fato. Temos que sair do formalismo e entrar na adoração por meio da humilde intimidade com DEUS.

  1. 5.      Quinta: Nas profundezas do mar
O costume de o ser humano pensar é assim: “comigo isso não acontece”. É muito comum em caso de abusos de velocidade nas estradas. São somente os outros que se acidentam. Até o dia em que experimentamos, também, como os outros, a dura realidade de um acidente. Muitas vezes com feridos graves ou com morte.
Os israelitas caíram nessa armadilha. Pensavam, temos o DEUS verdadeiro e temos a verdade, conosco nada pode acontecer. Os outros deuses não são nada, o nosso é infinitamente poderoso, e isso era verdade, mas pensar que pode desobedecer e ainda assim ser imune às ocorrências negativas, daí surge um grande e terrível engano. Há uma sucessão de fatos até o desastre, é verdade, mas ele vem, se não houver arrependimento. Primeiro DEUS envia mensageiros, depois já aparecem algumas dificuldades, e os mensageiros continuam vindo. As dificuldades aumentam, e os mensageiros trazem mensagens duras. E, não havendo mudança, vem o desastre, como foi para Israel e uns cem anos mais tarde, para Judá. Ou DEUS faz alguma coisa, ou o povo deixa de ser dEle.
Desses estudos dos profetas menores podemos aprender algo maravilhoso. Aliás, podemos constatar duas coisas impressionantes. A primeira é que DEUS não quer nos perder, e faz tudo para que a nossa morte eterna seja evitada. Em segundo lugar, se teimosamente entrarmos pelo caminho da morte eterna, Ele faz tudo para que retrocedamos. E nesse caso, o que Ele deve fazer muitas vezes é algo bem amargo para nós, o que chamamos de provações.
É bem verdade que muitas vezes vêm provações para pessoas que não estão se afastando de DEUS. Mas nesses casos é bem diferente, é para que tais pessoas se fortaleçam na fé, e nos outros casos é para que deem meia-volta em sua direção espiritual. E quando nos arrependemos, ocorre algo maravilhoso: DEUS perdoa e esquece aqueles pecados. Por aqueles jamais nos perderemos, e se nos perdermos, será por pecados novos dos quais não nos arrependemos.
O perdão de DEUS é maravilhoso, é diferente do perdão do ser humano. “O perdão de Deus não é meramente um ato judicial pelo qual Ele nos livra da condenação. É não somente perdão pelo pecado, mas livramento do pecado. É o transbordamento de amor redentor que transforma o coração. Davi tinha a verdadeira concepção do perdão ao orar: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.” Sal. 51:10” (O Maior Discurso de Cristo, 114).
“Se aproximar-se um passo que seja, em arrependimento, Ele se apressará para cingi-lo com os braços de infinito amor. Seu ouvido está aberto ao clamor da alma contrita. O primeiro anseio do coração por Deus Lhe é conhecido. Jamais é proferida uma oração, por vacilante que seja, jamais uma lágrima vertida, por mais secreta, e jamais alimentado um sincero anelo de Deus, embora débil, que o Espírito de Deus não saia a satisfazê-lo. Antes mesmo de ser pronunciada a oração, ou expresso o desejo do coração, sai graça de Cristo para juntar-se à graça que opera na pessoa” (A Fé Pela Qual Vivo, MM 1959, p. 129).

  1. 6.      Resumo e aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
a)      Síntese dos principais pontos da lição
  • Qual o foco principal?
A história dos filhos de Israel poderia ter sido bem diferente ao longo dos anos. Eles poderiam ser ainda o povo de DEUS. Jerusalém poderia ser o centro econômico, intelectual e religioso do planeta. O país poderia irradiar inteligência e sabedoria para o mundo. A sede da Igreja Adventista do Sétimo Dia poderia ser ali. Seria uma nação muito rica, baseada em alta tecnologia e fundamentada no petróleo que atualmente está nas mãos de outros povos. A pequena nação que hoje existe na Palestina não é mais o povo de DEUS. Felizmente, como indivíduos podem pertencer a esse povo, que é a última igreja aqui na Terra. Mas a nação vive em tensão política com os árabes e palestinos. Esse nunca foi o plano de DEUS; eles deveriam ter sido luz para esses povos, e hoje deveriam viver em paz uns com os outros. No Brasil, país em grande parte exemplo para outras nações, os árabes e os judeus, muçulmanos e judeus vivem misturados e se dão muito bem. Assim era para ser por lá. Mas a história foi bem diferente, e ao longo dos séculos podemos ver os efeitos da astuta ação de satanás.
Mas há um povo de DEUS aqui na Terra. É a Igreja Adventista do Sétimo Dia. É a igreja profética prevista por Daniel e por João no Apocalipse. Enfrenta lutas como os israelitas, sempre enfrentando os atrativos do mundo em todos os lugares onde se encontra. Mas tem permanecido vitoriosa, embora os fracassos particulares de parte de muitas pessoas. Esta é a igreja única de DEUS aqui na Terra, aquela por meio da qual o Senhor JESUS concluirá a Sua obra para então voltar e resgatar a muitos, sejam judeus, sejam de outras nações, aliás, de todas elas. E nós, que já pertencemos a esse lindo povo, que não aconteça de nos perdermos dentro da igreja.
  • Quais os tópicos relevantes?
DEUS quis ter um povo especial, separado dos demais povos quanto à adoração, mas exemplo de fidelidade às nações para conquistá-las, todas, para junto de DEUS.
O povo de DEUS era rebelde, sentia-se atraído pelos fascínios e mistérios da idolatria dos povos pagãos.
Profetas eram enviados ao povo, mas poucos atendiam, e a situação piorava a cada ano.
Quando o pobre profeta Miqueias andava desesperado por não conseguir nada junto ao povo e à liderança nacional, que preferiam fazer sua própria vontade, DEUS lhe revelou que no futuro viria o Messias, o Filho de DEUS, como descendente de Davi, para ser o rei eterno e para salvar a nação.
DEUS revelou ao profeta que não queria adoração por meio de cultos formais, burocráticos e rotineiros, mas queria a entrega de cada um para ser transformado e se tornar justo, um ser capaz de amar e de obedecer.
  • Você descobriu outros pontos a acrescentar?
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b)      Que coisas importantes podemos aprender desse estudo?
Podemos aprender que devemos confiar em DEUS e em Seus profetas, pois por nós mesmos, assim como o antigo Israel e Judá, sempre erraremos, mesmo pertencendo à igreja verdadeira. Pertencer ao verdadeiro povo de DEUS não é igual uma vacina contra a perdição.
  • Que aspectos posso acrescentar a partir do meu estudo?
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c)      Que providências devemos tomar a partir desse estudo?
Buscar a humildade, na vida prática, para que o ESPÍRITO SANTO nos transforme em verdadeiros cidadãos celestes, para que quando JESUS voltar, sejamos salvos para a vida eterna.
  • O que me proponho a reforçar, se for bom, ou mudar se for mau, em minha vida?
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d)     Comentário de Ellen G. White
A força de Moisés era sua ligação com a Fonte do poder, o Senhor Deus dos exércitos. Ergueu-se ele acima de todo atrativo terrestre e se entregou inteiramente a Deus. Considerou que pertencia ao Senhor. Embora estivesse ligado aos interesses oficiais do rei do Egito, estudava constantemente as leis do governo de Deus, e assim crescia a sua fé (CRISTO Triunfante, MM, 2002, 97, grifos acrescentados).

e)      Conclusão geral
Assim como Moisés, podemos ser vitoriosos se nos desligarmos dos atrativos terrestres e termos em mente que pertencemos a DEUS, o nosso Criador.
  • Qual é o ponto mais relevante a que cheguei com este estudo?
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