Salvo pela gentileza

“Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Provérbios 25:11)

Conta-se uma história de um empregado em frigorífico da Noruega.

Certo dia, ao término do trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro da câmara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu. Todos já haviam saido para suas casas e era impossível que alguém pudesse escutá-lo.

Já estava há quase cinco horas preso, debilitado diante da temperatura insuportável. De repente a porta se abriu e o vigia entrou na câmara e o resgatou com vida.

A Direção da empresa, ao saber que o vigia havia salvo a vida do homem, o parabenizaram e lhe perguntaram:

Porque foi abrir a porta da câmara, se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho?

Ele explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos. Centenas de empregados entram e saem aqui todos os dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede de mim ao sair.

Hoje pela manhã ele disse "Bom dia", quando chegou.

Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isso, o procurei e o encontrei...

REFLEXÃO: “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!” (
Salmos 19:14)

O que significam as expressões “Chuva Temporã” e “Chuva Serôdia”?

As chuvas temporã e serôdia, são usadas na Bíblia como um termo simbólico do derramamento do Espírito Santo. Esses termos estão relacionados com a estação das chuvas anuais da Palestina.

A chuva Temporã caía durante o outono no tempo de semear a terra garantindo assim, a colheita do inverno. Sem essa chuva a semente não germinava, por isso, essa chuva era necessária para fazer brotar a semente.
A chuva serôdia caia durante as primeiras semanas da primavera antes da colheita, ela era necessária para fazer com que a plantação amadurecesse para a colheita.
Simbolicamente, a chuva Temporã significa o derramamento do Espírito Santo que aconteceu no início da igreja primitiva (Atos, capítulo 2). Essa manifestação do Espírito Santo, veio para germinar a semente do evangelho que estava sendo semeada.
A chuva Serôdia representa o derramamento do Espírito Santo que se manifestará nos últimos dias da história deste mundo e irá preparar a terra para a colheita que Cristo realizará na sua 2ª vinda.. Cremos que a chuva serôdia é um acontecimento futuro. No entanto é possível que individualmente recebamos “respingos” dessa chuva.
A chuva temporã capacitou os apóstolos para realizar sua obra prodigiosa.
A chuva serôdia será um dos maiores acontecimentos da história da igreja. Tem dois propósitos principais: a) Fortalecer o povo de Deus para enfrentar o tempo de angústia e estar em pé durante as 7 pragas. b) Capacitar a igreja para dar o último alerta a este mundo caído (terminar a obra da pregação). A promessa da chuva serôdia (dom do Espírito Santo) foi dada aos cristãos sob condições especiais.
Precisamos sentir nossa pecaminosidade, submeter-nos completamente a Deus e buscar com fé e oração o poder do Espírito Santo. A chuva temporã precisa ser experimentada hoje para que estejamos em condições de receber a chuva serôdia. Esse experimentar hoje é alcançado pela confissão e abandono de todo o pecado. É necessário estar disposto a ser usado e guiado pelo Espírito; eliminar todas as discussões e despojar-se completamente do Eu.
A grande questão agora é esta: que estamos nós fazendo, ou permitindo que Deus faça, para que venha sobre nós a chuva serôdia e logo Cristo volte à terra para nos buscar para o reino celestial?

Imagens vivas #11

Imagens vivas #10

Imagens vivas #9

Imagens vivas #8

Imagens vivas #7

Imagens vivas #6

Imagens vivas #5

Imagens vivas #4

Frases #8

Frases #7

Frases #6

Imagens vivas #3

Imagens vivas #2

Cristãos violentos: uma violência à fé cristã

(por Maurício Zágari)

Eu estava calmamente lendo a Bíblia de madrugada quanto cometi o erro de entrar no twitter no exato momento em que um canal de TV estava transmitindo lutas de Ultimate Fighting (UFC). Montes e montes de cristãos estavam tuitando e vibrando com as lutas. Eu li aquilo e postei um comentário dizendo que não conseguia compreender como pessoas que seguem Jesus são capazes de se divertir vendo gente bater uma na outra, como servos do Cordeiro de Deus podem vibrar com tanta pancadaria e violência. Jesus... para que eu fui fazer aquilo?! Comecei a ser espancado verbalmente por uma legião de fãs das lutas. Alguns foram educados e argumentaram como cavalheiros. Mas os demais me jogaram no chão e começaram a dar chutes e pontapés verbais que me deixaram estarrecido. Fui nocauteado moralmente. E isso me fez refletir mais uma vez sobre um dos problemas que considero um dos mais graves da igreja visível no Brasil: como aqueles que se chamam pelo nome de Jesus passaram a achar nos nossos dias que agressão, ofensas, verborragia e ataques pessoais é uma atitude absolutamente aceitável do ponto de vista bíblico. O que é um sinal de que não entenderam nada sobre a fé.

Um cavalheiro chamado Renato desferiu de cara quatro tuites que parecem ter saído de dentro do ringue: "Gosto é como nariz, cada um tem o seu... então pegue sua hipocrisia e vai ler a bíblia", me disse esse suposto cristão. E, não satisfeito, continuou: "Aposto que não está lendo a bíblia as 3:30h. Com certeza em algum site pornô ou coisa parecida... isso sim é coisa de quem julga os irmãos... Farizeu." Tenho de confessar: fiquei pasmo. Nem adiantava dizer que ler a Biblia era exatamente o que eu estava fazendo. Simplesmente, pela primeira vez na vida, dei block no "irmão" (meu Deus, quem discipula um homem desses?) Dois "cristãos" me chamaram de hipócrita. Mais um de fariseu. Outros usaram termos que eu prefiro não repetir aqui porque este é um blog para pessoas cristãs, ou seja, que não apreciam linguajar torpe. E, depois de falar assim com um irmão, vão às suas igrejas, louvam de mãos levantadas, tomam a Ceia do Senhor e creem que estão agindo como filhos de Deus.

Vi até pastores vibrando! Um deles, que é celebridade no twitter (mais de 90 mil followers, apesar de só viver escrevendo bobagens atrás de bobagens), tem como maior predicado ser casado com uma cantora gospel da mais famosa familia de cantores gospel do país. Pois o cidadão tuitou coisas como "Uhuuu Vitor quebrou tudo!!!", "Que joelhada linda" e "Vitor Belfort entrou falando em línguas que emoção vai sacudir tudo #Torcendo". Eu mal conseguia acreditar: Um pastor realmente escreveu para mais de 90 mil pessoas "Que joelhada linda"???

Outro pastor, conferencista que vive pregando pelo Brasil, escreveu: "Quebra tudo Zé Aldo...". Uau! Isso então é o que muitos de nossos pastores estão ensinando por aí: não o arrependimento de pecados, a paz, a paciência, o amor ao próximo, dar a outra face, pagar mal com bem. Estão ensinando: "quebra tudo" e "que joelhada linda". Para pra pensar com calma: um sacerdote do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo elogiando uma joelhada, um gesto de extrema violência! Que dias de profundas trevas nós - a igreja do manso Cordeiro de Deus - estamos vivendo...

Bem, eu não entro no mérito do gosto pessoal de cada um. Tem gente que gosta de briga de galos. Na antiguidade, as hordas se divertiam com os gladiadores do Coliseu. O ser humano sempre foi atraído por violência, gosta de filmes como os de Charles Bronson e tudo isso naturalmente é consequência da entrada do pecado no gênero humano - ou você consegue imaginar Adão antes da queda ou mesmo Jesus na primeira fileira de um estádio (ou o correto é falar ginásio, não sei), vibrando e gritando: "Vai, Belfort, arrebenta ele! Quebra esse jumento!" - palavras verídicas que reproduzo do tuiter de um homem que se diz cristão e estava assistindo ao massacre. Pode me chamar de hipócrita, fariseu ou careta, mas eu não consigo imaginar isso.

Claro que muitos concordaram comigo. Me alegrou em especial um jovem que postou diretamente para mim: "Confesso que vibrei e até me alegrei em alguns momentos. Mas suas palavras foram um despertar para uma reflexão sobre isso. Só posso agradecer". Essa parcela da Igreja não me preocupa, pois o Espírito Santo já cuida dela e convence do pecado, da justiça e do juízo. O que me preocupa é a parte da igreja que está sanguinária, violenta... tão distante do que Jesus ensinou!

Muito disso tem a ver com nossos modelos. Hoje em dia os principais líderes evangélicos que estão na TV e na Internet são homens agressivos, verborrágicos e ofensivos, que usam termos como "trouxa" e "bundão" para se referir a irmãos na fé. Por outro lado há denominações religiosas que têm como nicho esportistas e por isso incentivam esportes de contato e que defendem esse tipo de prática e comportamento. Pronto: junta isso tudo e temos uma legião de "cristãos" que serão ensinados a cada culto ou programa na Internet ou na televisão que ofender, agredir, atacar, revidar e coisas similares é algo aceitável dentro do verdadeiro Cristianismo. E isso, naturalmente, em especial é algo atraente para os jovens, cheios de testosterona.

Só tem um problema: isso está biblicamente muito errado.

O Cristianismo é a religião da não violência. Quando Jesus foi preso no Getsêmani e Pedro cortou a orelha do soldado Malco, o Senhor repreendeu o agressor e restaurou o homem ferido. Cristo era o Cordeiro Manso e humilde de coração, que deixou-se voluntariamente apanhar, ser cuspido, xingado, ofendido, açoitado, vilipendiado, crucificado... e como ovelha muda perante seus tosquiadores não abriu a boca. Ele deu o exemplo. Ajudava os necessitados e elogiou a atitude do samaritano que auxiliou o homem que tinha sido espancado pelos ladrões. Jesus visava sempre à cura, nunca a provocar a violência e a dor.

No Sermão do Monte, Jesus ensina a dar a outra face, a andar a segunda milha. Diz que os pacificadores e os mansos são bem-aventurados. Em momento algum você vê nos discursos do Mestre incentivo à violência. Pelo contrário, quando ele diz aos seus discípulos que eles seriam perseguidos pela fé, a sua ordem é que fujam e não que revidem. Olhe esta foto à esquerda: você consegue encaixá-la nas bem-aventuranças ou consegue imaginar que isso seja algo que deixe Jesus de Nazaré feliz? E se alguém vier com a história da derrubada das mesas dos cambistas no templo eu nem entro por esse mérito, apenas sugiro que pegue um bom livro que explicará que aquilo não foi um ato de violência, mas de limpeza e purificação motivado por desonestidade e exploração na hora das negociações que aqueles homens faziam.

Nas epístolas você não encontra linguagem ofensiva. Mesmo quando o apostolado de Paulo é questionado ele o defende com veemência, mas jamais alguém é ofendido ou agredido. Se não pela sua pessoa, muito menos pelas ideias que expressa. Pecados são confrontados mas nunca se veem retaliações verborrágicas ou de incentivo à agressão física. Pelo contrário, quando os judeus levam a mulher adúltera até Jesus, Ele estaria coberto de razão pela Lei Mosaica se dissesse: "Podem baixar o sarrafo nela, arrebentem com essa desgraçada". Mas não. Calmamente, sem erguer a voz ou mesmo o rosto o Mestre preserva a integridade física daquela senhora e corta toda e qualquer possibilidade de um ato de violência.

A verdade é que grande parcela da igreja visível no Brasil está doente, muito doente. Cega, não enxerga o que a Bíblia diz. Sem estudo teológico, não compreende as realidades das Escrituras. Carnal, não vive as disciplinas espirituais e por isso não tem intimidade com o Deus vivo. E, com isso, nós criamos os nossos gladiadores cristãos: homens e mulheres que vibram com a violência (mascarada sob alcunhas simpáticas, como "esporte", "competição", "profissão", "artes marciais" ou o que for - mas que não passam de nomes socialmente aceitáveis para definir a mesma coisa: pancadaria). Que exultam com seres humanos aos chutes, socos, murros, pancadas, joelhadas e outras atitudes que, digo novamente, não consigo imaginar Jesus fazendo ou mesmo se alegrando por ver.

Pior: trazem a violência para fora dos ringues. Estão tão transtornados (ou você acha que assistir a esses gladiadores em ação não mexe com o instinto violento de quem vê as lutas?) e salivando com os golpes e as agressões que exportam toda essa testosterona para o mundo das palavras. Intolerantes, agridem quem discorda deles. Não sabem argumentar ou dialogar: partem pro braço. "Te pego lá fora, seu cristão que é contra a violência!', parecem dizer. E com isso a igreja visível segue crescendo como opróbrio dentro da sociedade secular; nós, cristãos, continuamos sendo vistos como tão mundanos como qualquer outro segmento da sociedade e os valores do mundo continuam se alastrando descontrolados entre o povo de Deus. Ou seja: não nos tornamos em nada diferentes do mundo. Somos tão violentos, agressivos, espancadores, humilhadores, "trouxas" e "bundões" como qualquer não-cristão.

O tal pastor disse em maiúsculas no tuiter que "UFC É PAIXÃO NACIONAL". Certamente não é a paixão da nação celestial nem motivo de admiração para os verdadeiros peregrinos que caminham por esta terra estranha vendo esses espetáculos grotescos e animalescos sendo aceitos por aqueles que deveriam pregar a mansidão, a humildade de espírito, o amor. Jesus disse que deveríamos ser sal da terra e luz do mundo e que, se não fôssemos, só serviríamos para sermos "lançados fora e pisados pelos homens". Aí eu leio coisas como...

"Aposto que não está lendo a bíblia as 3:30h. Com certeza em algum site pornô ou coisa parecida... isso sim é coisa de quem julga os irmãos... Farizeu"

... e vejo que já estamos sendo pisados pelos homens há muito tempo. E pior: gostamos disso. Afinal, ser pisado faz parte do esporte de contato, né?

Paz a todos vocês que estão em Cristo

Fonte: Emunah


A igreja e o palhaço

(por Isaltino G Coelho)

No livro A teologia da igreja, Ebenézer Ferreira cita trecho de uma tese do Pr. Júlio Borges em que este conta uma parábola do teólogo Kierkegaard. Um circo pegou fogo, numa pequena cidade dinamarquesa. Os artistas já estavam preparados para o espetáculo, e o dono do circo enviou o palhaço à cidade para avisar a população. O palhaço foi e gritava "Gente, o circo pegou fogo! Venham ajudar a apagar o fogo porque a cidade pode ser atingida!".

O povo se admirou da nova técnica de publicidade e todos pensavam em ir ao espetáculo, porque o palhaço valia a pena. O palhaço chorava e gritava, e todos riam. Diz, então, Kierkegaard: "O fogo espalhou-se pelos campos e atingiu a cidade, que foi completamente destruída". Concluiu o Pr. Júlio: "Quantas vezes temos vestido roupa de palhaço e, como camelôs, oferecemos o evangelho como mercadoria barata, e ninguém nos leva a sério!".

Um palhaço é um palhaço e não pode ser levado a sério. Mas uma igreja é uma igreja e precisa ser levada a sério. Ela o será, não na medida em que se curve ou amolde ao mundo, para agradá-lo, mas na medida em que viva a mensagem que deve pregar ao mundo. A igreja não é um clube social regido por conveniências. Sua vida deve ser enquadrada na Palavra de Deus.

Quando houve o evento chamado Rock in Rio, muitos evangélicos o criticaram, vendo nele ação do demônio! Não nego que há apelos demoníacos em certas músicas. Não apenas num determinado estilo, mas em muitos. Mas não é disto que quero falar. Ficou-me uma declaração do empresário que organizava o evento: "Esses evangélicos são engraçados!". É que muitos jovens evangélicos iam ao evento (e coisas semelhantes ao Rock in Rio acontecem em congressos de jovens evangélicos) e, o pior, os cartazes convidando para o show foram impressos numa gráfica evangélica. O demoníaco era uma boa oportunidade comercial para os santos.

Por vezes a visão da igreja é buscar adeptos e não convertidos. Ela pesquisa o que a vizinhança deseja, e lhe oferece o produto desejado. Chamam a isso de "igreja amiga do povo". É verdade que a igreja primitiva caía na graça do povo (Atos 2.47). Mas mais importante que ser "amiga do povo" é ser, como Abraão, "amigo de Deus" ("e ele foi chamado amigo de Deus" - Tiago 2.23).

O evangelho tem sido domesticado pelo romantismo das pessoas. Tempos atrás, conversava eu com uma senhora, crente há muitos anos. Tinha ela um filho incrédulo renitente, que não ligava a mínima para realidades espirituais, e até mesmo as depreciava. Para ela, seu filhinho, mesmo recusando Jesus como Salvador, estava salvo (ela sentia isso no coração) porque não era possível que um rapaz tão bonito, tão saudável, filho tão bom, não fosse salvo. A teologia da irmã apontava numa direção e sua vontade em outra. A vontade prevaleceu sobre a teologia.

O evangelho não pode ser domesticado e a igreja não pode amoldar sua pregação e seu ensino às conveniências e vontades humanas. Tal evangelho não é sério. A igreja não precisa aculturar-se ao mundo. Precisa apenas viver o evangelho. O mundo pode ser agradado por um tipo de pregação, mas a ameaça real, a ameaça do juízo de Deus nunca soará aos seus ouvidos como séria se for levada por alguém que se preocupe em agradar.

Sem ser rabugenta, a igreja precisa ser séria. E para ser levada a séria deve compatibilizar a mensagem que deve entregar ao mundo com sua aparência. Que a igreja seja um profeta e não um palhaço.

Frases #5

"A Bíblia não manda que os pecadores procurem a igreja, mas ordena que a igreja saia em busca dos pecadores"

Billy Graham

                                        

Champion of Love - The Cathedrals






A Música Cristã Contemporânea e a Apostasia

(por Mary Schultze)

Ex-líderes americanos de conjuntos de rock & roll, que se converteram realmente a Cristo, garantem que o rock - mesmo o mais suave - adotado nas igrejas cristãs em forma de balada - é uma perigosa ferramenta do Diabo, a fim de amortecer as consciências e fazer com que os membros da congregação concordem com tudo que escutam na pregação, inclusive tornando-se mais generosos na hora dos dízimos e ofertas. A música rock vicia os cristãos e os mantém presos a uma vida de pecado, sem que eles se dêem conta disso.

A chamada Música Cristã Contemporânea (MCC) usa os ritmos profanos, inclusive o rock, a fim de atrair as pessoas jovens. Muitos pastores estão mais preocupados com o peso dos gazofilácios do que com a salvação e edificação das almas que Deus lhes entregou. No Tribunal de Cristo, eles darão contas desse hediondo pecado!

Quando alguém começa a escutar o rock suave, depressa começa também a mudar o seu estilo de vida, como se fosse empurrado por uma perigosa força invisível, caindo numa espiral descendente, em todos os aspectos da vida secular e religiosa.

Adotar a MCC na igreja é como anular os ensinos bíblicos que um pregador entrega à sua congregação.

Numa igreja [...], perto de casa, observo como as pessoas contorcem o corpo, gritando, histericamente, quando os cânticos aparecem no data-show e o “ministro do louvor” fica, lá do palco, esgoelando que “é hora de louvar o nosso Deus”. Só que, às vezes, quando faço uma pergunta simples sobre a doutrina bíblica, a quem senta ao meu lado, a resposta é: “não sei”. E como essas pessoas serão julgadas pela Palavra de Deus (João 12:48), imagino o negro destino eterno que as aguarda.

Os pastores que permitem música rock em suas igrejas e pregam facilidade na vida cristã são verdadeiros jacarés espirituais, abocanhando almas sedentas de salvação. Suas igrejas são pântanos religiosos, onde o perigo ronda cada pessoa que ali permanece.... . Precisamos de igrejas realmente bíblicas, onde se pegue a Palavra Santa e os pastores tenham uma vida santificada! Já nem me refiro aos vendedores de lenços e meias “ungidos”, pois estes não são pastores, mas larápios simonistas.

Usar adaptações do rock na igreja do Senhor é criar uma ponte entre o ecumenismo e a apostasia mundial. Primeiro, vem a música rock, depois as ofertas de objetos consagrados, inclusive de falsas versões da Bíblia, e, finalmente, a pregação de um falso evangelho de cura e prosperidade. Então, haja grana presente e condenação futura!

A influência do rock vai permeando a congregação e embotando as consciências, de modo que os crentes possam aceitar qualquer coisa anunciada para venda e, também, qualquer heresia pregada no púlpito, como se fosse uma verdade bíblica.

Infelizmente, muitas igrejas [...] também estão entrando nessa onda de engodo, transformando-se em verdadeiras “sinagogas de satanás”. Brevemente, não haverá uma igreja sequer, onde um crente sincero possa congregar, a fim de adorar o Pai em espírito e em verdade. Se as igrejas não levarem a Bíblia a sério, dentro em breve estarão todas corrompidas e os crentes precisarão se reunir em suas casas, como no início da história do Cristianismo.

Muitas igrejas evangélicas têm se tornado mais apóstatas do que a Meretriz de Roma. A verdade é que esta organização religiosa tem uma certa classe, durante a celebração de suas missas...

Por causa disso, a igreja evangélica apóstata será punida com a ira divina, por ter-se adaptado ao mundo, desobedecendo a admoestação de Paulo conforme Romanos 12:1-2: “ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.

O Apóstolo Pedro admoesta a igreja sobre a falta de discernimento a respeito dos seus pastores: “E Também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo...” (2 Pedro 2:1-4).


FAQ 

Frases #4

"O mundo odeia quem não é igual a todo mundo"

Pr. Ed Renê Kivitz

Frases #3

"Santos sem santidade são a tragédia do cristianismo."

A. W. Tozer

A Auto-Suficiência de Deus

(por A.W.Tozer)

O problema da razão pela qual Deus criou o universo ainda perturba os intelectuais; mas se não pudermos saber por que, pelo menos poderemos saber que Ele não trouxe os mundos à existência a fim de satisfazer alguma carência em Si mesmo, como o homem poderia construir uma casa para abrigar-se do frio do inverno ou plantar um campo de milho para se alimentar. A palavra “necessidade” é totalmente estranha a Deus.

Sendo Deus um Ser supremo e soberano, segue-se que não pode ser elevado. Não há nada acima dEle, nada além dEle. Para a criatura, qualquer movimento em direção a Deus é elevação, e para longe dEle é queda. Deus mantém por Si mesmo a Sua posição, e não precisa permissão de ninguém. Desde que não é possível elevar a Deus, assim também, é impossível degradá-lO. Está escrito que Ele sustenta todas as coisas por meio da palavra do Seu poder. Como então Ele pode ser elevado ou sustentado pelas próprias coisas que sustenta?

Se de repente todo ser humano se tornasse cego, o sol ainda estaria brilhando de dia e as estrelas de noite, pois nada devem aos milhões de pessoas que deles se beneficiam. Assim, se todo homem sobre a terra se tornasse ateu, não afetaria a Deus de forma alguma. Ele é quem é, em Si mesmo, sem precisar prestar contas a outro. Crer nEle não aumenta a Sua perfeição; duvidar dEle não O diminui em nada.

O Deus Todo-Poderoso, porque é poderoso, não precisa de apoio. O retrato de um deus nervoso e subserviente, adulando os homens a fim de ganhar o seu favor não nos agrada de maneira nenhuma; porém, se examinarmos o conceito popular de Deus, chegaremos precisamente a essa conclusão. O cristianismo do século vinte classificou Deus como “necessitado da nossa caridade”. Nossa opinião a nosso próprio respeito é tão presunçosa que achamos bem fácil, e mesmo agradável, acreditar que Deus precisa de nós. Mas a verdade é que Deus em nada engrandece pelo fato de existirmos, nem diminuiria se nós deixássemos de ser. Nossa existência é o resultado da determinação totalmente livre de Deus, e não a devemos ao nosso próprio merecimento nem à necessidade divina.

O pensamento mais penoso para o nosso egoísmo natural é provavelmente reconhecer que Deus não precisa da nossa ajuda. Nós O representamos como um Pai ocupado, ansioso, um tanto frustrado, correndo para lá e para cá procurando quem O ajude a realizar o Seu plano benevolente de paz e salvação para o mundo.

O Deus que opera todas as coisas certamente não precisa de ajuda nem de ajudadores. Um número excessivo de apelos missionários se baseia nessa suposta frustração do Deus Todo-Poderoso. Um pregador eficiente pode incitar os seus ouvintes a terem pena, não só dos pagãos, mas também do Deus que por tanto tempo tem procurado salvá-los e não o consegue por falta de apoio. Temo que milhares de jovens entrem no serviço cristão motivados apenas pela vontade de tirar Deus da situação embaraçosa em que o Seu amor o colocou, e da qual suas habilidades limitadas parecem incapazes de libertá-lo. Some-se a isso um certo grau de idealismo recomendável e uma boa dose de compaixão pelos menos privilegiados e teremos a verdadeira motivação de muitas das atividades cristãs hoje em dia.

Mais uma vez, Deus não precisa de defensores. Ele é o Eterno Não-Defendido. As Escrituras usam muitos termos militares a fim de comunicar-se conosco num idioma que possamos compreender; mas certamente não foi planejado que pensássemos no trono da Majestade como estando sitiado, com Miguel e seus exércitos ou outros seres celestiais lutando em sua defesa, para que não seja usurpado. Tal idéia seria compreender erradamente tudo que a Bíblia nos ensina a respeito de Deus. Nem o judaísmo nem o cristianismo poderiam aprovar tais conceitos pueris. Um Deus que precisa ser defendido, só poderia nos ajudar quando estivesse sendo ajudado. Só poderíamos contar com Ele se ganhasse a batalha cósmica entre o bem e o mal. Um Deus como esse não poderia ter o respeito de homens inteligentes; só poderia causar pena.

Temos de pensar dignamente com relação a Deus, se quisermos estar certos. Torna-se imperativo, num sentido moral, purificar nossas mentes de quaisquer conceitos ignóbeis sobre Deus, e permitir que Ele seja em nossas mentes o Deus que é no Seu Universo. A religião cristã abrange Deus e o homem, mas o seu enfoque é Deus e não o homem. A importância do homem está em ter sido criado à imagem de Deus; em si mesmo ele não é nada. Os salmistas e profetas das Escrituras se referem com triste desdém ao homem fraco cujo fôlego está em suas narinas, que cresce como a relva da manhã e seca, sendo cortado antes do pôr-do-sol. Que Deus existe em Si mesmo e que o homem existe para a glória de Deus é o ensinamento enfático da Bíblia. A grande honra de Deus está primeiramente no céu, como ainda há de estar na terra.

Com estes fundamentos começamos a compreender por que as Sagradas Escrituras dizem tanto a respeito da posição vital da fé e por que razão a incredulidade é tachada de pecado mortal. Entre todos os seres criados, nenhum ousa confiar em si mesmo. Só Deus confia em Si; todos os outros seres têm de confiar nEle. A incredulidade é a perversão da fé, pois não põe a sua confiança no Deus vivo, mas nos homens mortais. O incrédulo nega a auto-suficiência de Deus e usurpa atributos que não lhe pertencem. Esse duplo pecado desonra a Deus e finalmente destrói a alma do homem.

Em Seu amor e Sua piedade Deus veio a nós como Cristo. Esta tem sido a posição da igreja desde o tempo dos apóstolos. Ela se firma na doutrina da encarnação do Filho Eterno. Porém, mais recentemente, essa crença veio a ser interpretada de forma diferente e inferior ao que significava para a Igreja primitiva. O Homem Jesus tendo aparecido na carne tornou-se igual à Divindade, e todas as suas fraquezas e limitações humanas são assim atribuídas à própria Divindade. A verdade porém, é que o Homem que andou entre nós não foi uma demonstração da Divindade revelada, mas da perfeita humanidade. A terrível majestade de Deus foi misericordiosamente oculta no suave invólucro da natureza humana, para a nossa proteção.

“Desce, adverte ao povo que não traspasse o termo até ao Senhor para vê-lo, a fim de muitos deles não perecerem”, disse Deus a Moisés, e mais tarde: “Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá”.

Os cristãos de hoje parecem conhecer Cristo apenas na carne. Procuram ter comunhão com Ele, retirando dEIe a Sua ardente santidade e majestade inacessível, os mesmos atributos que ocultou enquanto na terra, mas assumiu totalmente na plenitude da glória, em Sua ascensão à destra do Pai. O Cristo do cristianismo popular tem um sorriso fraco e halo. Tornou-se “Alguém lá em cima” que gosta das pessoas, pelo menos de algumas pessoas, e estas são gratas, mas não estão muito impressionadas. Se precisam dEle, Ele também tem necessidade delas.

Não vamos supor que a verdade da auto-suficiência divina possa paralisar a atividade cristã. Pelo contrário, ela estimulará todo esforço sagrado. Esta verdade, embora seja uma repreensão necessária à autoconfiança humana, quando vista na sua perspectiva bíblica, tirará de nossas mentes o peso exaustivo da mortalidade e nos encorajará a tomar o suave jugo de Cristo e nos entregarmos à tarefa inspirada pelo Espírito para a honra de Deus e para o bem da humanidade. A mensagem abençoada é que o Deus que não tem necessidade de ninguém, em soberana condescendência Se curvou, para trabalhar através, dentro, e ao lado de Seus filhos obedientes.

Se isso tudo parece contraditório — Amém, assim seja. Os diversos elementos da verdade permanecem em perpétua antítese, por vezes exigindo que creiamos em coisas aparentemente opostas, enquanto aguardamos o dia em que conhece remos como também somos conhecidos. A verdade que ora parece contradizer a si mesma se elevará então em unidade resplendente e veremos que não houve jamais conflito nessa verdade, mas ele ocorreu apenas em nossas mentes debilitadas pelo pecado.

Até aquele dia, a nossa satisfação íntima estará na obediência amorosa aos mandamentos de Cristo e às admoestações inspiradas dos Seus apóstolos. “Deus é quem efetua em vós.” Ele não precisa de ninguém, mas quando a fé se faz presente Ele opera através de qualquer um. Há nesta sentença duas afirmativas, e uma vida espiritual saudável exige que aceitemos ambas. Durante toda uma geração a primeira afirmativa tem estado num eclipse quase total, e isto prejudicou profundamente nossa espiritualidade.


Fonte: Discernimento Cristão

Frases #2

“Ai de vocês que transformam a casa de Deus em comércio. Vendem seus CDs, vendem seus falsos milagres, vendem suas falsas unções, vendem falsas promessas de prosperidade, enquanto na verdade só vocês têm prosperado. Como escaparão do juízo que há de vir?”

Paul Washer é Diretor da Sociedade Missionária HeartCry

Frases #1

"Quando há algo na Bíblia que as igrejas não gostam, elas o chamam de ‘legalismo’. Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, Ele nunca teria sido crucificado."
Leonard Ravenhil, (1907-1994) foi um evangelista e autor cristão
Related Posts with Thumbnails