O Preço do Mundanismo

(Pr. Cirino Refosco)

"E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro. Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma. Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o SENHOR." (Gênesis 13:10-13)

Mundano é um termo bem conhecido dos crentes. Os incrédulos pouco conhecem tal expressão. Nós sabemos que mundano é aquele que participa dos pecados e prazeres do mundo. É aquele que se corrompe com o mundo. Mas porque os crentes usam esta expressão? Para sabermos o que este termo significa, precisamos antes conhecer o termo “Igreja”. Se não houvesse igreja não haveria mundanismo.

EKKLESIA – Um grupo daqueles que foram chamados para fora. Separados para Deus. A igreja é formada pelos santos. Santo tem o sentido de separado, diferente.

Muitas vezes nos esquecemos do verdadeiro sentido da igreja e nos misturamos com o mundo. E os irmãos hão de convir comigo que a igreja de nossos dias está perdendo seu verdadeiro sentido, pois onde está a separação? Onde a diferença? A igreja primitiva crescia porque era caracterizada pela separação do mundo, pela diferença dos incrédulos e persuadia pela diferença.

Há quem pense que precisamos nos misturar com o mundo para ganhá-lo para Cristo – essa filosofia é diabólica. Jamais ganharemos o mundo nos tornando parecidos com ele. Não podemos nos esquecer que somos filhos de Deus – e não podemos fazer as mesmas coisas que fazem os filhos do diabo (palavras, vestes, caráter,etc).

Queremos baseados na vida de Ló, falar sobre o preço do mundanismo, pois é esse um assunto atual e que penetra em nossas igrejas:

I – O PREÇO DO MUNDANISMO É A PERDA DA FELICIDADE.

Pelo que aprendemos na Bíblia, Ló era um tipo mundano e ambicioso. Ele era independente do tio, tinha seus próprios rebanhos, e servos. A contenda começou com os pastores e chegou até Abraão.

Abraão era um tipo manso. O qual disse: “Não está toda terra diante de ti? Se escolheres para a direita irei para esquerda”.

Eu não entendo o que Ló estava fazendo junto com Abraão! Deus chamara apenas Abraão. Ló escolheu a campina do Jordão, que é regada por muitos riachos e de uma fertilidade assombrosa. Ló teve oportunidade para prosperar, mas sua escolha converteu-se em maldição. Uma vez foi levado cativo e outra teve que correr para salvar a vida, e isso graças a intercessão de Abraão.

O pobre Ló foi enganado pela vista, mudando continuamente de lugar chegou a corrupta cidade de Sodoma onde se estabeleceu e parece – casou-se, chegando a ocupar lugar de destaque.

Na experiência de Ló encontramos uma grande ilustração do preço que o crente tem que pagar quando se afasta de Deus para seguir os vagos prazeres deste mundo.

A Bíblia diz que o povo era corrupto e devasso, e Ló ficou lá, afligindo sua alma, mas sem sair do lugar. Triste exemplo de um homem que só busca os interesses deste mundo.

O apóstolo Pedro na 2ª carta 2:7, 8 diz: “E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (porque este justo habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma pelo que via e ouvia)”. Não conheço um crente mundano que seja feliz, realizado.

Vocês podem me apresentar um? Creio que não. Antes vivem reclamando, insatisfeitos e deprimidos. Preocupo-me muito quando vejo crentes tristes. Ló era um crente mundano, e por isso vivia aflito “afligindo sua alma”.

Então vemos que o preço do mundanismo é a perda da felicidade.

Não conheço sua vida. Mas pergunto: Você é feliz (como crente, esposo, filho, pai)? Analise sua vida, quem sabe és mundano como Ló.

Rei Davi – Urias – Bete-Seba. Salmo 51 – Qual foi o preço do mundanismo deste rei? A perda da felicidade (51:12).

II – O PREÇO DO MUNDANISMO É A PERDA DO PODER NO TESTEMUNHO.

É difícil dar testemunho daquilo que não temos e não somos. Ló não tinha poder no seu testemunho. Mesmo tendo uma posição elevada naquela cidade, o povo continuava corrupto. Ele não influenciou as pessoas, mas foi influenciado. Creio que Deus só o livrou pela intercessão de Abraão. Como Abraão insistiu: Se houver 50; 45, 40. 30, 20, 10 justos.

Deus enviara 2 anjos para tirar Ló, mas ele estava cego e não percebeu que eram vindos de Deus. O crente mundano não vê as coisas de Deus. Vejamos o exemplo de Balaão (dinheiro estava em jogo, a jumenta via o anjo e desviava – Balaão não via nada) 18 (3 vezes) Nm.22 – Se tornou mundano.

O crente mundano não tem poder no testemunho. Não influencia as pessoas com quem vive. Não ganha almas para Cristo.

Vejamos o exemplo de Sansão: A vida dele antes de se tornar mundano era conhecida, e muitos creram em Deus – o povo sabia que o espírito do Senhor estava sobre ele – mas quando pecou casando-se com uma mulher incrédula o espírito do Senhor retirou-se de Sansão – perdeu sua força, os olhos foram vazados e o povo zombava dizendo: onde está teu Deus? Vejam o perigo do casamento com incrédulo… Que escândalo para a obra de Deus! Assim acontece com os crentes mundanos, são escândalo para o evangelho, pois seu testemunho perde o poder, e as pessoas zombam. Quanto mais a igreja se mistura com o mundo, tanto mais perde seu poder… A igreja primitiva era separada…

III – O PREÇO DO MUNDANISMO É A PERDA DA FAMÍLIA.

Ló constituiu família em Sodoma, 2 filhas. Os anjos perguntaram: Tem mais alguém? Tira-os para fora desse lugar…Nada!

Pela manhã os anjos novamente disseram: levanta-te, toma tua mulher e filhos e sai daqui para que não pereças. Gen.19:16 –“ Ele porém, demorava-se e aqueles anjos lhe pegaram pela mão e tirando todos, os puseram fora da cidade. E disseram: Escapa-te por tua vida e não olhes para trás.” Mas a esposa olhou – Foi transformada em uma estátua de Sal.

Ló perdeu a mulher, filhos e toda fazenda (onde os rebanhos?).

Demorava-se – foi a cobiça que o levou para lá, e pela cobiça teria perecido. O amor ao pecado o fazia demorar. Um pecado leva a outro pecado. Aquelas cidades foram destruídas por causa da depravação moral. O homossexualismo. O que aconteceu com Ló e suas filhas podemos chamar de reflexo da vida moral das cidades destruídas.

Elas pecaram contra Deus, e delas se originaram duas nações – terríveis inimigos de Israel – Moabitas e Amonitas. (Alguns dizem que melhor seria se tivessem ficado lá).

Ló perdeu sua família e bens. Este é o preço de mundanismo. Os irmãos estão percebendo como o mundo engana? No início campina verde, linda pastagem – depois fogo e enxofre. É assim também em nossos dias. No início tudo muito lindo, agradável, desejável, e depois destruição, desespero, morte! Quantos encheram os olhos com o mundo e hoje estão na miséria?


Reflexão: “Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” (I João 2:15-17)

Paulo: Apóstolo dos Gentios - Comentários Lição 01

Lição 01 – 24 a 30 de setembro de 2011
(Comentários do irmão César Pagani)

VERSO EM DESTAQUE: “Quando ouviram isso, eles ficaram sem ter o que dizer e louvaram a Deus, dizendo: —Então Deus deu também aos não-judeus a oportunidade de se arrependerem e ganharem a vida eterna!” At 11:18 – NTLH.

“Em sua carta aos crentes gálatas, Paulo recapitula brevemente os incidentes principais relacionados com sua própria conversão e com sua experiência cristã primitiva. Por este meio ele procurava mostrar que foi através de uma especial manifestação de poder divino que havia sido levado a ver e abraçar as grandes verdades do evangelho. Foi mediante instrução recebida do próprio Deus que Paulo foi levado a advertir e admoestar os gálatas de maneira tão solene e positiva. Ele escreveu, não em hesitação e dúvida, mas com a segurança de decidida convicção e absoluto conhecimento. Esboçava claramente a diferença entre ser ensinado pelo homem e receber a instrução diretamente de Cristo. 

“O apóstolo exortava os gálatas a deixar os falsos guias por quem haviam sido desviados, e a voltar à fé que havia sido acompanhada por inquestionáveis evidências de aprovação divina. Os homens que os haviam procurado desviar de sua fé no evangelho eram hipócritas, de coração não santificado e vida corrupta. Sua religião era feita de um acervo de cerimônias, por cujas práticas esperavam ganhar o favor de Deus. Não tinham interesse num evangelho que requeria obediência à palavra: ‘Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.’ Jo 3:3. Sentiam que uma religião baseada em tal doutrina requeria demasiado sacrifício, e assim se apegavam a seus erros, enganando-se a si e aos outros. 

“Suprir formas externas de religião em lugar de santidade de coração e de vida, é ainda tão agradável à natureza não renovada como o foi nos dias desses ensinadores judeus. Hoje, como então, existem falsos guias espirituais, para cujas doutrinas muitos atentam avidamente. É estudado esforço de Satanás desviar as mentes da esperança da salvação pela fé em Cristo e obediência à lei de Deus. Em cada século o arquiinimigo adapta suas tentações aos preconceitos ou inclinações daqueles a quem está procurando enganar. Nos tempos apostólicos levou os judeus a exaltar a lei cerimonial e rejeitar a Cristo; no presente ele induz muitos cristãos professos, sob a pretensão de honrarem a Cristo, a pôr em controvérsia a lei moral, e a ensinar que seus preceitos podem ser transgredidos impunemente. É dever de cada servo de Deus opor-se firme e decididamente a esses pervertedores da fé, e expor destemidamente seus erros pela Palavra da verdade.” AA, 386-387. 

Um renomado teólogo adventista escreveu na introdução de um de seus livros: “Nada pode tomar o lugar das Escrituras. Se todos estudassem a Bíblia com oração e a devida devoção, dando ouvidos a cada palavra e recebendo-a como vinda do próprio Deus, não haveria necessidade de nenhum outro livro religioso.” As Boas Novas aos Gálatas, p. 3.


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"Senhor, tenha misericórdia da Igreja Adventista"

Os 144.000




Adoração no Livro do Apocalipse - Comentários

Lição 13 – 17 a 23 de setembro de 2011
(Comentários do irmão César Pagani)

VERSO EM DESTAQUE: “Cantavam um novo cântico diante do trono e diante das quatro criaturas viventes e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.” (Ap 14:3 – Trad. Brasileira)

As mensagens divinas de advertência são sempre enviadas em tempo e ocasião oportunos. Misericordioso e compassivo como é, Deus aprecia dar bastante tempo para que as pessoas recebam a luz e se convertam à verdade.

A ordem do primeiro anjo clama à população mundial (cerca de sete bilhões de pessoas hoje) que temam a Deus e lhe deem glória. Em outras palavras: “Reverenciem [tratem com todo o respeito devido; prestem culto”] a Deus e tributem-Lhe glória [do gr. Didomi, que tem como sentido também “dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre].

Há algum tempo tive conhecimento de que algumas celebridades não acreditam na existência de Deus. Isso não é novidade! Filósofos, cientistas, homens de saber, estadistas e mesmo milhões de pessoas não aceitam a existência do Criador e Soberano Deus. Os perversos é que dizem que não há Deus (Sl 10:4). Também os insensatos o fazem (Sl 53:1). Para justificar sua libertinagem, corrupção, depravação e pecados, é melhor que não haja no Céu um Deus Justo e Julgador. Mas no dia final de acerto de contas, que vão dizer os ateus, os apóstatas, os famosos do mundo dos espetáculos e dos esportes, da política e dos negócios?

O pior é que mesmo protegidos pelas paredes de um templo, muitos entendem que devem viver a vida a seu gosto, estando isentos de qualquer responsabilidade moral. Lei dos Dez Mandamentos? Para que serve?

A Associação de Ateus e Agnósticos lançou uma campanha internacional em Londres no ano de 2009, que se estendeu pelos EUA e Espanha e, entre outras ações, fixa cartazes em meios de transporte público com imagens como a de Charles Chaplin e Adolf Hitler, e frases como “Religião não define caráter”. Em outro cartaz, a frase é: “A fé não dá respostas. Ela só impede perguntas”. No Brasil, além de Salvador baiana (com cinco ônibus com cartazes) também foi exibida em Porto Alegre (em dez ônibus), por um mês.

Há um chocante declínio da religião cristã mesmo em igrejas protestantes e católicas. As formalidades ou a manipulação emocional e campanhas de arrecadação substituem a vera pregação do evangelho de Cristo.

Em meio ao caos das religiões e do mundo, Deus apela para que os homens venham a Ele, que está disposto a salvar todos os que se aproximarem.

O Apocalipse é um livro glorioso. “No Apocalipse são pintadas as coisas profundas de Deus. O próprio nome dado às suas inspiradas páginas, ‘revelação’, contradiz a afirmação de que é um livro selado. Uma revelação é alguma coisa que foi revelada. O próprio Senhor revelou a Seu servo os mistérios contidos neste livro, e propõe que seja aberto ao estudo de todos. Suas verdades são dirigidas aos que vivem nos últimos dias da história da Terra, como o foram aos que viviam nos dias de João. Algumas das cenas descritas nesta profecia estão no passado e algumas estão agora tendo lugar; algumas apresentam-nos o fim do grande conflito entre os poderes das trevas e o Príncipe do Céu e algumas revelam os triunfos e o regozijo dos remidos na Terra renovada.

“No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem. Ali está o complemento do livro de Daniel. Um é uma profecia; o outro uma revelação. O livro que foi selado não é o Apocalipse, mas a porção da profecia de Daniel relativa aos últimos dias. O anjo ordenou: ‘E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo. ’ Dn 12:4.” AA, 584, 585.

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A Arte de Falar

(Pr. Mauri Kappel)

O estribilho do hino 415 do HPD diz: “Palavra não foi feita para dividir ninguém, palavra é uma ponte onde o amor vai e vem”. Eis aí um tema sempre oportuno que merece nossa constante reflexão e cuidado. Este é também o assunto do 8º mandamento: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20.16). É da vontade de Deus que a convivência entre as pessoas seja sempre boa, justa e agradável. Para que isto se torne realidade, necessariamente, há de se cuidar com o uso da palavra.

Muitas vezes nós somos chamados a dar um testemunho a respeito de alguém. Isto acontece em todas as áreas de nossas vidas, seja familiar, profissional ou social, seja num tribunal, seja numa conversa informal. E nós precisamos saber que aquilo que falamos interfere na vida do nosso próximo e pode, em muitos casos, até decidir sobre o seu futuro. Por isso a exigência fundamental é não dar um falso testemunho, isto é, não dizer mentira. Infelizmente muitas vezes pessoas prestam um falso testemunho com a intenção de ferir, diminuir, destruir, difamar alguém. E isso é diabólico. Aliás, a expressão “diabo” significa: difamador, caluniador.

Nossa palavra pode ser usada para a verdade ou para a mentira. Pode produzir vida ou destruição. Nossa palavra pode destruir pessoas, basta um boato. Quando emitimos uma opinião pouco lisonjeira sobre alguém, produzimos uma má influência sobre quem a ouve.

Certamente já lhe aconteceu de ter sido influenciado negativamente a respeito de alguém, por uma palavra que você ouviu. E você também pode ter influenciado alguém com algo que você disse. Existe uma expressão terrível: “não quero falar mal, não, mas....”.

Creio que todos nós concordamos que mentir é uma desgraça. Creio que concor-damos que a má palavra fere, destrói, mata. A mentira dói muito. E aquele/a que espalha mentira enfrentará um processo duro diante de Deus, porque fez alguém viver com uma dor incurável.

Mas a verdade também tem os seus limites. Também ela pode ser usada com a intenção de prejudicar e destruir alguém, depende de quando e como é usada. Todos nós temos coisas que gostaríamos de esquecer. Alguma vez pisamos na bola, erramos, fizemos o que não era correto. Sim, a nossa imperfeição nos faz cometer erros. E um comentário, mesmo que seja sobre uma verdade, dito de forma irrefletidamente, ou por maldade, pode causar um prejuízo enorme e uma grande dor. Tão diabólico como a mentira é a franqueza irresponsável ou maldosa. Tem gente que diz, com orgulho: “eu digo as coisas na lata”, “eu sou muito franco”, “a verdade tem que ser dita” , e não se importa se isso machuca alguém.

Além do mais, a verdade é sempre relativa e existe a possibilidade real de não ser bem assim como estou enxergando. Podem existir circunstâncias, fatos e momentos em que alguém pode ser levado a agir desta ou daquela forma.

Pode acontecer que alguém enfrente dificuldades e pressões tão grandes que condicionam o seu agir. Lembro-me de já ter sido chamado de orgulhoso e arrogante por não cumprimentar alguém por quem passei na rua. Mas quem chegou a esta conclusão não se preocupou se eu tinha lá os meus problemas; se poderia estar com o pensamento longe; ou se simplesmente não vi. E se nós abrimos essa reflexão para todas as áreas de nossas vidas, vamos constatar que o momento interfere decisivamente no nosso comportamento.

Por isso, a explicação que Lutero faz do 8º mandamento é muito importante. Ele diz que precisamos interpretar tudo da melhor maneira possível. Acho que este é o caminho. Antes de emitir um conceito, dar uma opinião, fazer um julgamento, é preciso tentar compreender a pessoa. É fundamental considerar que muitas coisas poderiam condicionar para aquela atitude. É importante não ser rápido nos julgamentos. E, acima de tudo, evitar qualquer palavra que possa diminuir, denegrir, destruir alguém, ainda que com aparência de verdade.

Jesus Cristo é a verdade (Jo 14.6). E se Jesus é a verdade, então o seu ensino conduz à verdade. E o critério para se lidar com a verdade é o AMOR que Jesus en-inou. O critério da nossa palavra é o AMOR. A mentira, o falso testemunho, a intenção de ferir é absoluta falta de amor. Assim como a verdade sem amor é diabólica.

Aprendamos de Jesus a amar o nosso próximo, defender-lhe o nome, segurá-lo pela mão, erguê-lo quando cair, perdoar e aceitar. Que a nossa palavra seja uma ponte onde o AMOR vai e vem. Que a nossa palavra seja filtrada pelo amor. Que seja assim!

Vale a pena viver sem Deus?



VIDA SEM DEUS

CENA 1



CENA 2


CENA 3


CENA 4


CENA 5


CENA 6


CENA 7


CENA 8


CENA 9


CENA 10


CENA 11


CENA 12


CENA 13


CENA 14


CENA 15


CENA 16


CENA 17





VIDA COM DEUS



CENA 20


CENA 21


REFLEXÃO: "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14.6)

FAQ 
  

RESSURREIÇÃO - "O Sepulcro Aberto"

"O que semeias não nasce, se primeiro não morrer" (I Coríntios 15:36)

A semente morre para brotar com vida nova. É-nos assim ensinada a lição da ressurreição. Todos quantos amam a Deus ressurgirão para a vida, e viverão de novo pelos séculos sem fim da Terra prometida.

Na cidade de Hanover, Alemanha, havia um túmulo conhecido como o "sepulcro aberto". Era o lugar de repouso de pessoa preeminente que morrera fazia mais de um século. Essa sepultura foi coberta com grandes lajes de pedra, sobrepostas por um bloco de mármore. De acordo com o costume do tempo, foram gravadas na base as palavras: "Essa sepultura comprada para a eternidade, jamais deve ser aberta." Naturalmente, todos esperavam que o sepulcro permanecesse imperturbado. Os judeus, também, confiavam em que a sepultura de Cristo estivesse bem segurada pelo selo romano e pela guarda, e no entanto um anjo, revestido de poder, removeu a pedra e Jesus ressurgiu. Assim com aquele sepulcro de Hanover: Aconteceu que uma semente de bétula caiu num interstício, entre as pedras maciças. Logo a sementinha soltou um tenro broto, e uma pequenina raiz [pequena fenda] encontrou caminho entre as pesadas pedras. Lenta e imperceptivelmente, mas com poder irresistível, a jovem bétula cresceu, até que as suas raízes fenderam o túmulo tão bem seguro, não deixando nenhuma de suas pedras na posição em que fora colocada. Que ilustração, muda mas vívida, DAQUELA PROMESSA DE QUE, SEM MUITO TARDAR, TODAS AS SEPULTURAS SE ABRIRÃO, e os que dormem se erguerão de seus lentos poentos!

Reflexão: "Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto." (João 12:24)

Fonte: Estudos Bíblicos - CPB

A santificação e o cuidado com o corpo

(por Ricardo Vargas)

Temos percebido que nos últimos anos, digo desde a década de 30 quando surgiram as redes de fast food, mesmo de forma discreta no seu início, houve uma mudança nas principais causas de morte. Na década de 30 a principal causa de morte era por doenças infectocontagiosas. Hoje as doenças que mais ceifam a vida da população são as doenças crônicas não transmissíveis, ou seja, as doenças adquiridas por um estilo de vida inadequado, longe das orientações deixadas por Deus em Sua Palavra, a Bíblia.

Encontramos na Bíblia, em Gênesis 1:29, a seguinte descrição: E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.

Uma alimentação vegetariana, que depois recebeu um incremento das verduras, em Gênesis 3:18: Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. Antes do pecado o homem não ficava doente, após escolher desobedecer a Deus a doença começou a fazer parte da vida deste casal. A permissão para comer verdura veio como demonstração do amor de Deus para com Adão e Eva. Hoje, quando ficamos doentes, corremos para a farmácia, isso é um grande erro, deveríamos correr para a horta.

Quando as pessoas compreenderem a fisiologia em seu mais verdadeiro sentido, as receitas de drogas serão muito menores, até que finalmente as drogas sejam abandonadas. O médico que pratica a medicação por drogas, mostra que não compreende a delicada maquinaria do organismo humano. Está introduzindo no organismo uma semente que jamais perderá suas propriedades destruidoras, ao longo de toda a vida. Digo-vos isto porque não me atrevo a calar-me. Cristo pagou muitíssimo pela redenção do homem para que o corpo deste seja assim tão cruelmente tratado como tem sido pela medicação com drogas. (Medicina e Salvação, 229)

Nós nos desviamos da orientação divina e ainda perguntamos o motivo do nosso sofrimento. A resposta mais uma vez é encontrada na Bíblia, em Êxodo 15:26: E disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o SENHOR que te sara.

Deus está desejoso de curar seus filhos e filhas das suas enfermidades físicas, psíquicas e espirituais. Quando será que vamos nos render ao seu amor e permitir ser moldados pelo Espírito Santo, abrindo mão de fazer o que gostamos para fazer o que é do agrado divino?

Devemos compreender que quando falamos de cura estamos falando de reavivamento e reforma, só assim Deus poderá agir sobre nossa vida. Lembremo-nos que Deus fala aos nossos ouvidos mas para compreedermos é preciso ter uma mente clara. No livro Conselho Sobre o Regime Alimentar, 182, encontramos a seguinte citação de Ellen White: Muitos comem a toda hora, a despeito das leis da saúde. Depois, a mente fica obscurecida. Como podem os homens ser honrados com a iluminação divina, quando são tão descuidados em seus hábitos, tão desatenciosos para com a luz que Deus tem dado com relação a estas coisas? Irmãos, não é tempo de vos converterdes quanto a essas condescendências egoístas? Não abrimos mão de fazer o que gostamos e muitas vezes acreditamos mais na ciência do que nas orientações dadas por Deus.

Reavivamento e reforma é algo necessário para os que esperam fazer parte dos remanescentes, aqueles que estarão vivos na ocasião da volta de Cristo. Um dia que está mais perto do que podemos imaginar. Que Deus nos ajude a aprender a ouvir a sua voz pois ele já nos conhece e vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.

Como podemos reconher e ter certeza que a voz que ouvimos é do nosso Salvador e Redentor? Somente quando tivermos a mente clara. No livro Caminho a Cristo, 110, lemos: Quando se abre a Palavra de Deus sem reverência nem oração; quando os pensamentos e as afeições não se concentram em Deus, ou não se acham em harmonia com Sua vontade, a mente fica obscurecida por dúvidas.

O cérebro é o centro da razão e é com ele que louvamos e bendizemos o nome do Senhor Jesus. Que nossas escolhas sejam para glorificar Seu Santo nome (1Co. 10:31) e que nosso culto seja racional como a Bíblia nos diz (Rm. 12:1).

Fonte: Reavivamente e Reforma

Atentados contra a Liberdade

(por Dennis Downing)

O dia 11 de setembro é uma data que será sempre lembrada pelo povo dos Estados Unidos como o dia dos atentados contra as Torres Gêmeas em Nova York. Foi um atentado não somente contra civis inocentes, mas contra a própria liberdade.

11 de Setembro é também um dia de triste lembrança em outro país. Em 11 de Setembro de 1973, Augusto Pinochet liderou um golpe militar no Chile que impôs 17 anos de ditadura àquele país vizinho nosso.

De acordo com relatos oficiais, mais de 3 mil pessoas morreram ou desapareceram durante a ditadura de Pinochet. Um dos primeiros a perder sua vida foi o próprio Presidente deposto, Salvador Allende.

Allende, político socialista, fora eleito em votação democrática no Chile três anos antes. Ele preferiu morrer em meio aos ataques do golpe militar, a se entregar. Ele se alojou no palácio conhecido como “La Moneda” e lá morreu num ataque impiedoso àquele local que simbolizava o governo democrático do Chile.

Segundo relatos, Allende tinha o hábito de entrar e sair do palácio por uma porta lateral na Rua Morand, número 80. Não era a rampa oficial, nem um portão enfeitado e dourado. Era uma porta simples, que dava para uma rua comum.

Era a porta por onde Allende entrava e saía, não como presidente, mas, como cidadão qualquer, sem cerimônia – um chileno comum. Essa era a porta que Allende preferia.

Num ato cheio de significado, depois que o cadáver de Allende foi retirado pela porta da Rua Morand, o ditador Pinochet mandou lacrar aquela porta. Era uma tentativa de sufocar qualquer memória do regime democrático e da liberdade Chilena.

Com seus soldados, canhões e serviço secreto, o ditador Pinochet manteve aquela porta fechada. Ele também manteve o povo do Chile preso e oprimido com sua mão de ferro. Cidadãos comuns foram presos e torturados. Outros desapareceram para nunca serem vistos pelos seus queridos. Todos que sofreram assim eram culpados da única falha de desejar e buscar a liberdade.

Por quase trinta anos a porta da Rua Morand, número 80, permaneceu lacrada. Ninguém abriu. Ninguém passou por ela. Mesmo depois que a ditadura de Pinochet acabou, as sombras de seu poder e o medo da sua influência continuaram a manter a porta da Rua Morand lacrada.

Mas, numa Quinta feira, 11 de setembro de 2003, a porta da Rua Morand, 80, foi reaberta. Apesar de demorar 30 anos, a porta que simbolizava a liberdade de um país finalmente foi reaberta. E por ela passou o presidente do Chile, Ricardo Lagos, num ato carregado de sentido que dizia para o povo do Chile – “estamos livres novamente.”

Livres da ditadura, livres da opressão, livres para escolher quem vai nos governar, livres para ir e vir.

A liberdade é uma das qualidades mais preciosas para o ser humano.

Revoluções e revoltas. As mais sangrentas batalhas e guerras da humanidade foram travadas para conquistar ou garantir a liberdade.

Uma das poucas coisas pelas quais o ser humano é capaz de lutar e dar a sua vida é conquistar ou defender sua liberdade.

Cerca de 1940 anos antes da reabertura da porta na Rua Morand em Santiago, Chile, outra porta foi reaberta.

Foi também um ato cheio de significado. Foi também um evento marcado pelo derramamento de sangue.

Naquele local havia também uma porta fechada e lacrada. Naquela ocasião houve a preocupação de enterrar para sempre as esperanças de um povo.

Naquele dia também, parecia que a liberdade havia acabado. Parecia que o inimigo ganhara a batalha final.

Mas, não era assim.

E a resposta não demorou trinta anos Apenas três dias.

Esses três dias pareciam talvez como anos para o pequeno bando de seguidores.

Para aqueles que viram seu líder brutalmente assassinado e enterrado, parecia que não havia mais chance, nem de sonhar.

Mas, naquele primeiro dia da semana, as duas mulheres que foram ao túmulo cuidar do corpo de seu querido líder viram o lacre do túmulo quebrado, a porta aberta e encontraram um anjo poderoso, brilhando como um raio de sol, protegendo a porta aberta.

Mateus 28:1-8 (NVI) Depois do sábado, tendo começado o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que sobreveio um grande terremoto, pois um anjo do Senhor desceu dos céus e, chegando ao sepulcro, rolou a pedra da entrada e assentou-se sobre ela. Sua aparência era como um relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve. Os guardas tremeram de medo e ficaram como mortos. O anjo disse às mulheres: “Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia. Vão depressa e digam aos discípulos dele: Ele ressuscitou dentre os mortos e está indo adiante de vocês para a Galiléia. Lá vocês o verão.”

Se a reabertura da porta da Rua Morand simbolizou liberdade para o povo Chileno, muito mais a reabertura do túmulo de Jesus significa liberdade para o povo de Deus.

Liberdade do medo da morte. Liberdade da condenação eterna. Libertação das correntes do pecado. Livramento da opressão do inimigo que quer nos destruir.

A liberdade é talvez o presente mais precioso que Cristo nos deu. E é também um dos mais perigosos.

A liberdade traz responsabilidade e conseqüências.

A liberdade pode ser uma ponte para uma vida melhor. Ou pode ser uma ladeira escorregadia para a destruição.

Se Augusto Pinochet, ou outro igualmente autoritário e dominador, quisesse se candidatar a presidente do Chile hoje, ele poderia.

E, se o povo Chileno esquecer as lições do passado e resolver escolher outro líder como Pinochet, eles têm essa liberdade. E eles sofrerão as conseqüências das suas escolhas.

Você já percebeu como a liberdade é ligada ao conhecimento?

Sem conhecimento você não está livre para usar um computador. Sem conhecimento você não conhecerá a liberdade de dirigir um carro. Sem conhecimento o trabalhador vive escravizado, o analfabeto permanece na ignorância, e o ditador continua mandando no povo, que não sabe que ele pode ser derrotado.

Mas, com conhecimento vem liberdade. Ninguém sabia disso melhor do que Jesus.

João 8:31-32 Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”

Com conhecimento vem liberdade.

Com conhecimento que vem para nós por meio da Bíblia, nós estamos livres para escolher ser livres para a eternidade.

Com o conhecimento que obtivemos por meio de pregações e aulas na igreja, podemos alcançar a verdadeira liberdade.

Liberdade do pecado. Liberdade da condenação eterna. Liberdade para escolher viver no céu pela eternidade.

E liberdade para decidir o que fazer com este conhecimento.

Você está livre para ignorar as aulas e pregações, para desprezar material didático que a igreja e os irmãos fornecem e nunca mais olhar.

Você pode escolher o esquecimento. Você pode se dedicar ao conhecimento doutras áreas da vida – contabilidade, computação, cursos de inglês, etc. ...

Ou, você pode escolher fazer algo com esta liberdade que recebeu. Você pode decidir não deixar esse tesouro cair no esquecimento.

Você pode decidir compartilhar aquilo que recebeu com outros. Você pode escolher encorajar outras pessoas a mudarem de vida como a sua foi mudada.

Você pode decidir seguir adiante com seus estudos na Bíblia. Você pode aumentar e aprofundar seu conhecimento da Palavra de Deus. Você pode chamar outras pessoas a conhecerem também o verdadeiro caminho da liberdade.

As decisões, as opções são suas. Mas, eu quero lhe encorajar – faça bom uso da liberdade que você recebeu. Aproveite bem o conhecimento que Deus lhe deu.

Aproveite bem, porque há tantas outras pessoas lá fora cambaleando nas trevas da ignorância, presas pelas correntes do engano, acorrentados pela escravidão do pecado.

Você foi agraciado com o conhecimento que traz liberdade. Aproveite bem este conhecimento e esta liberdade.

Jesus valorizou tanto o conhecimento porque ele sabia do poder libertador que traz.

Ele sabia que, uma vez que um povo soubesse como se libertar das correntes do pecado, da condenação eterna, do medo da morte, esse povo estaria livre para sempre.

Foi por isso que Jesus enfatizou tanto o ensino. Porém, para você continuar livre, você tem que agir.

João 8:31-32
Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

Qual a condição fundamental para continuar na liberdade em Cristo? Você tem que permanecer na Palavra de Jesus. Você tem que praticar, viver aquilo que você aprendeu.

Faça isso. Compartilhe o que você aprendeu com outros. Viva os ensinamentos de Jesus no seu dia a dia. Chame outras pessoas a seguirem a Jesus também.

Fazendo isso você será um verdadeiro discípulo de Jesus, permanecerá livre da escravidão do pecado e ajudará outros a se tornarem livres para a eternidade.

Tudo isso é nosso pela porta que Jesus abriu. Vamos passar por ela e nunca olhar para trás.

Fonte: Iluminalma
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