Escolhas

(por Eny Garcia Sarli)

"Se vocês não estão querendo obedecer ao Senhor, escolham hoje a quem querem dar obediência [...] Quanto a mim, escutem! Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Josué 24:15) BV

Deus criou o homem como um ser dotado de livre arbítrio, com direito de decidir, escolher e exercer sua vontade. É claro, porém, que cada escolha tem seus resultados e o seu preço. Deus respeita esse direito, até mesmo quando Seus filhos escolhem mal.

Um casal teve dois filhos gêmeos. Eram muito parecidos. Cresceram juntos participando dos cultos domésticos, das mesmas classes de estudo da Bíblia, na igreja, e nos mesmos colégios cristãos. Recebiam os mesmos conselhos e repreensões dos pais. Passaram pela adolescência e alcançaram a juventude, mas, à semelhança de Abel e Caim, fizeram escolhas diferentes.

Um se preocupava com as coisas espirituais, com o relacionamento com Deus e com o bem-estar de seus pais. O outro, porém, abandonou a igreja, só pensava nos prazeres do mundo, e não se incomodava com a dor que o seu procedimento causava aos pais. Passou a fazer parte de um grupo de rapazes violentos e viciados.

Certa noite, durante uma festa em que havia bebidas e drogas, ele esfaqueou e matou um dos seus companheiros de farra. Tentou fugir, mas os companheiros o perseguiram.

No desespero da fuga, viu que o escritório do irmão estava com as luzes acesas. Entrou porta adentro e contou o que havia acontecido e a ameaça dos companheiros.

– Tire essa roupa suja de sangue – disse o irmão, enquanto também tirava a dele, e ordenou-lhe que vestisse a sua roupa limpa, o que ele obedeceu. Então, o irmão inocente vestiu a roupa suja de sangue e lhe disse:

– Você está vestindo a minha roupa limpa. É possível que eles me matem, pensando que sou você. Se eu morrer, morrerei em seu lugar! – E a seguir, abriu a porta. Aqueles rapazes embriagados e drogados, aos chutes, murros e pauladas, mataram o irmão gêmeo inocente.

Os dias se passaram e aquele moço, lembrando-se do que havia acontecido, sempre dizia: “Ele morreu em meu lugar!” Então, abandonou a vida de pecado, abraçou a Cristo, e se entregou à justiça, a fim de pagar a pena de sua escolha desastrosa.

A lição que ele aprendeu foi: “Assim, como meu irmão, Jesus morreu em meu lugar para que eu pudesse viver.” – EGS

REFLEXÃO: “Meu filho, quando os pecadores [...] fizerem este convite: venha fazer parte de nosso bando! [...] diga: Não!” (Pv 1:10, 11, BV)

Fonte: MM 2008


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