"Então, vi sair da boca do dragão, da boca
da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso" (Apoc. 16:13-14).
Ontem foi o dia da "padroeira do Brasil". Em todo o país, milhares de pessoas prestaram suas homenagens àquela que é considerada a "Mãe de Deus e de todos os brasileiros".
Além de Maria, mãe de Jesus, dezenas de outros personagens são considerados como "santos" pelos católicos. Aqui no Nordeste, por exemplo, dois dos mais conhecidos são o Frei Damião e o Padre Cícero. Mas existem outros... alguns ainda não reconhecidos oficialmente pela Sé Católica, mas já consagrados pela crendice popular.
Em um telejornal aqui de minha cidade, hoje pela manhã, uma católica foi entrevistada para dar testemunho sobre sua fé um determinado "santo" local. Segundo a senhora, tudo que ela pede a este santo ela alcança (as "graças", como eles dizem!), e ela explicou da seguinte maneira a fé que ela tem no "santo": "Eu tenho muita fé no Padre Ibiapina, porque tudo que pedimos a ele, ele pede a Nossa Senhora, e ela intecede por nós junto a Jesus".
Na crendice popular, incentivada pela teologia romana, os "santos" são pessoas especiais que viveram entre nós, e hoje, após morrerem, ocupam uma posição de destaque no Céu, e têm "autoridade moral" para intercederem em favor dos suplicantes.
A base para este tipo de absurdo está exatamente na doutrina de que a alma é imortal, e de que ela continua viva (no Céu, no Purgatório ou no Inferno) logo após a morte.
Imortalidade da alma
Esta talvez tenha sido a falácia mais bem divulgada em toda a História da Humanidade: "É certo que não morrereis..." (Gên. 3:4).
Isso me fez lembrar que, assim como o sábado e outros temas proféticos de maior "empolgação" por parte de muitos Adventistas, não podemos relaxar na pregação de que a alma morre sim, segundo a Bíblia, e de que todos os que já morreram, com exceção de alguns que a próprio Bíblia menciona, estão dormindo nas sepulturas, aguardando o dia da ressurreição.
Os Adventistas são um dos poucos grupos religiosos mundiais (um outro são os Testemunhas de Jeová) que mantém esta fé bíblica. Praticamente todos os demais cristãos e não-cristãos crêem na imortalidade da alma de alguma maneira.
O reflexo de tal crença anti-bíblica aflora em momentos como os que descrevi acima, quando as pessoas recorrem aos "mortos" para solucionarem problemas que estes não poderão resolver.
"Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento" (Ecles. 9:5).
Naquela união diabólica descrita no Apocalipse, um dos "espíritos imundos" representa exatamente estes ensinos espiritualistas da imortalidade da alma. Como bem profetizou Ellen White, a guarda do domingo e a imortalidade da alma serão a "ponte" que ligará todas as religiões sob o Cetro Romano, culminando com a apostasia final.
Portanto, tanto quanto pregarmos sobre a guarda do sábado, decreto dominical, marca da besta, volta de Jesus, etc., não devemos esquecer de pregar sobre a MORTALIDADE DA ALMA, e sobre a RESSURREIÇÃO dos verdadeiros SANTOS, por ocasião da volta de Jesus.
REFLEXÃO: "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (I Tessal. 4:16-18).
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