Comentários Lição 10 - Reforma: vontade de crescer e mudar (Prof. Sikberto Marks)

31 de agosto a 7 de setembro de 2013

Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristoembrevevira.com marks@unijui.edu.br – Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

Verso para memorizar: “Antes, Ele dá maior graça; pelo que diz: DEUS resiste aos soberbosmas dá graça aos humildesSujeitai-vos, portanto, a DEUS; mas resisti ao diabo, e este fugirá de vós” (Tiago 4:6, 7).

Introdução de sábado à tarde
Que pessoas DEUS chama e que pessoas DEUS não chama? Na realidade, de alguma forma, DEUS chama todas as pessoas. JESUS está a bater na porta do coração de todos. Como Ele faz isso? De uma infinidade de maneiras. Por exemplo: por meio de um vídeo, de uma pregação, de um texto, de um e-mail, de um cartaz, de um pensamento, de um programa pela TV, de um folheto, e assim vai. Há milhões de maneiras que DEUS usa para tocar as pessoas, para bater na porta da mente delas.
Mas aí vem outra pergunta: porque são tantas pessoas que não são transformadas por DEUS? Pois a maioria só vai piorando na vida espiritual. A razão é simples: essas pessoas não atendem a DEUS, ou de tal maneira estão afundadas em seus gostos e desejos que jamais percebem o chamado de DEUS. E o Salvador respeita a vontade de cada ser humano; Ele não invade as mentes. Conheço centenas de professores universitários, e a maioria deles não mostra interesse algum por assuntos religiosos. Portanto, para estes, o toque de JESUS é como inexistente, eles não percebem nada. O materialismo, as perplexidades do mundo e outras coisas fecham a mente para o delicado e sutil toque de DEUS.
No estudo desta semana veremos algo sobre a nossa vontade. Essa mesma vontade que pode abrir nossa mente a DEUS, ou mantê-la fechada. Se a vontade for abrir, então se inicia um processo de conversão. Mas se a pessoa já pertencer ao povo de DEUS, então se inicia o reavivamento. A pessoa passa a ter maior interesse pelas coisas de DEUS. E aumenta o desejo de obedecer, de viver de acordo com a vontade de DEUS. É uma caminhada com o Salvador, uma experiência tão agradável que a pessoa sente cada vez mais vontade de fazer a vontade de DEUS.
O que é a vontade de DEUS? É que sejamos salvos, vivamos felizes, que nos amemos uns aos outros e vivamos eternamente em perfeição. Essa experiência de felicidade vai aumentando, e faz crescer o desejo de mudança na vidaA pessoa mesma, sem imposição por parte de DEUS, vai sentindo desejo de largar as coisas do mundo que passa a entender que não são adequadas para verdadeiros cristãosA sua vida vai se tornando cada vez mais simples, seus hábitos cada vez mais purosA pessoa está em plena reforma do que ela é, mudando para o que ela deveria ser segundo DEUS.

  1. 1.      Primeiro dia: Graça para crescer
Uma constatação interessante sobre a criação e a recriação. A criação ocorreu num tempo em que não havia ser vivo algum na Terra. Mas a recriação ocorre num tempo em que há seres vivos, e seres humanos, aos quais lhes foi dada a capacidade de tomar decisões. Seres que possuem livre arbítrio.
Portanto, se na criação não tivemos participação alguma, na recriação temos participação, isto é, colaboramos com o que DEUS faz. Esta é uma das ênfases desta lição: os seres humanos têm algo a fazer no processo de transformação que DEUS realiza. Nós, em essência, tomamos decisões por termos o livre arbítrio: se DEUS vai ou não vai nos transformar, isto é, realizar mudanças em nosso caráter. Esse é um dos pontos vitais no reavivamento e na reforma.
Vejamos hoje algo sobre os discípulos de JESUS, em especial, sobre os apóstolos. Como eles eram antes da mudança e como se tornaram depois?
Antes da mudança eram egocêntricos, interesseiros, queriam os primeiros lugares, disputavam o lugar da direita ou pelo menos o da esquerda junto ao trono no Reino de DEUS. Eles queriam derrubar o Império Romano, matar os samaritanos porque não lhes deram acolhida, afastar as crianças que se achegavam a JESUS, impedir que doentes e leprosos se achegassem ao Mestre. Muitas vezes queriam ensinar ao próprio Mestre o que Ele devia fazer, e O repreendiam quando falava que seria morto. Eram pecadores comuns, como qualquer outro. Parecidos conosco. Humildade não possuíam, embora fossem pobres, eram bastante arrogantes. Queriam que o Mestre usasse Seu poder para lhes satisfazer os desejos de domínio. Judas foi tão fundo nisso que não conseguiu retornar ao bom senso. Lições que JESUS ensinava não aprendiam: como oferecer a outra face, andar a segunda milha, dividir o que possuíam. Era uma turma da qual não se poderia esperar alguma coisa positiva, muito menos que revolucionassem o mundo por meio da estratégia do amor. E João, por exemplo, era o “filho do trovão”, isto é, o mais exaltado e dado a criar conflitos e ser valente para bater nos outros. Era nervoso, de pavio curto.
Mas como se tornaram depois da mudança? Homens humildes, mansos, capazes de entender os demais seres humanos, capazes de sofrer por JESUS, de pregar, sem medo dos inimigos, sem medo da prisão nem da morte. Eram corajosos onde deviam ser corajosos, mas mansos e humildes onde devia ser assim. Eram pessoas equilibradas, com poder do ESPÍRITO SANTO, e iam onde eram enviados para realizar a obra que JESUS lhes havia dado.
É de se refletir bastante sobre a mudança que ocorreu com esses rudes homens, que se tornaram polidos, educados, obedientes e principalmente fiéis aos princípios da Bíblia que eles conheciam. Tornaram-se autores da parte do Novo Testamento. Eles foram vencedores porque decidiram que DEUS devia mudar seu caráter.

  1. 2.      Segunda: Poder de escolha
A reforma acontece em nós quando cooperamos com DEUS. Ontem dissemos que na criação não participamos, mas na recriação, dela participamos. Hoje estudaremos um pouco sobre como funciona essa participação. Mas deve ficar claro que a reforma é feita por DEUS, não por nós. Isso precisamos entender bem.
Vamos supor uma possibilidade que acontece com frequência. Imaginemos um membro de uma Igreja Adventista, que lhe falta o reavivamento e a reforma. Ele vive um pouco como o mundo sugere e um pouco como DEUS aprova. Em um dia qualquer, por algum programa (e poderia ser por outras maneiras), ele dá conta de seu estado, e percebe que assim como vem vivendo não pode continuar, porque vai se perder. Gera-se um conflito em seu íntimo. Em sua mente ocorre uma luta. Ele quer mudar, mas, por sua vez, também gosta das coisas que deveria deixar para trás. Ele decide pela mudança. Quando faz essa decisão, um poder Se apresenta para ajudar. É o ESPÍRITO SANTO. Desde já o Céu está a seu dispor.
O que foi que aconteceu? A pessoa tomou uma decisão, de se entregar a JESUS, e essa decisão serviu como uma espécie de autorização para que seja ajudado por poderes divinos. E a sua liberdade está sendo respeitada. A qualquer momento a pessoa pode mudar de decisão, e isso também será considerado. DEUS não age contra a nossa vontade. Mas atenção, aquela decisão é uma das maneiras como podemos cooperar com a reforma que DEUS opera na pessoa. Aliás, é a principal maneira.
Então, a certa altura dos acontecimentos, a pessoa sente necessidade de conhecer melhor a JESUS. Ela passa a ler mais a Bíblia e buscar esse conhecimento. Ela passa a estudar mais a Lição da Escola Sabatina. O estudo é outra maneira de colaborar com DEUS, pois enquanto estuda, o ESPÍRITO SANTO atua, e vai transformando.
Passa mais um pouco de tempo, e ela sente vontade de testemunhar. Em um dia qualquer ela se encontra falando sobre JESUS a outra pessoa, ou divulgado a salvação de uma maneira que ela mesma cria. E também em seu trabalho ela age diferente. Está vivendo cada vez mais de acordo com os princípios divinos. Ela está colaborando com as sugestões do ESPÍRITO SANTO, e agindo de acordo como Ele deseja. Ela não está resistindo, e isso é colaborar.
Então acontece uma festa de aniversário e a pessoa vai. Era seu costume contar piadas não recomendáveis a um cristão verdadeiro. Algumas pessoas que gostavam dessas piadas já esperavam por elas. Mas dessa vez foi diferente, ela deu uma lição de moral, dizendo que mudou, e que não contará mais essas piadas. Alguns não gostaram, mas outros ficaram impressionados e entenderam que também deveria mudar nesse sentido. Ao voltar da festa o nosso personagem sentiu-se como alguém em transformação. Ficou surpresa com sua conduta, e muito feliz, só podia agradecer a DEUS. Estava feliz pelo que vinha acontecendo em sua vida. Estava sendo transformada e nem fazia esforço nesse sentido, apenas concordava com o que o ESPÍRITO SANTO lhe vinha sugerindo, e não resistia. Ela aprendeu a ouvir a voz de DEUS, que não se ouve, mas que se sente no momento adequado.
Assim a vida dessa pessoa foi indo em frente, de um estado de santificação para outro, sempre superior. Em sua família as coisas mudaram para melhor (mas nem sempre os familiares cooperam também). Havia mais unidade, alguns desentendimentos simplesmente não ocorriam mais. Que maravilha de vida ela experimentava agora! Deixou de algumas práticas do mundo, e isso também a deixava feliz.
Ok pessoal, essa é uma história real, mas não importa de quem seja. Vale muito entregar-se a DEUS e cooperar com Ele nas mudanças boas que quer fazer em nossa vida. “Se buscardes o Senhor e vos converterdes cada dia; se, por vossa própria escolha espiritual, fordes livres e felizes em Deus; se, com satisfeito consentimento do coração a Seu gracioso convite, vierdes e tomardes o jugo de Cristo – o jugo da obediência e do serviço – todas as vossas murmurações emudecerão, remover-se-ão todas as vossas dificuldades, todos os desconcertantes problemas que ora vos defrontam se resolverão” (O Maior Discurso de CRISTO, 101).

  1. 3.      Terça: Confiança e dúvida
Talvez o título da lição de hoje devesse ser: Dúvida e confiança. Assim foi a ordem dos fatos. Os discípulos de JESUS amargaram forte dúvida por ocasião da cruz, mas quando receberam o poder do ESPÍRITO SANTO, toda dúvida desapareceu e saíram a pregar sem temor algum.
“No dia de Pentecostes, Cristo deu aos discípulos o Espírito Santo como seu Consolador. Devia habitar sempre com Sua igreja. Durante a era patriarcal, a influência desse Espírito fora frequentemente revelada de modo notável, mas não em sua plenitude. O Espírito esperava pela crucifixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Durante séculos haviam sido feitas orações pelo cumprimento da promessa, pela comunicação do Espírito; e nem uma dessas fervorosas súplicas fora esquecida. Agora por dez dias fizeram os discípulos suas petições, e Cristo no Céu lhes acrescentou Sua intercessão. Reclamou o dom do Espírito para que pudesse derramá-Lo sobre Seu povo. … Tendo [Cristo] chegado ao Seu trono, o Espírito foi concedido conforme Ele o prometera, e como um vento veemente e impetuoso veio sobre os que estavam reunidos, enchendo toda a casa. Veio com plenitude e poder, como se por séculos essa influência estivesse sendo reprimida, mas agora derramada sobre a igreja, para ser comunicada ao mundo. Que se seguiu a esse derramamento? Milhares se converteram num dia” (CRISTO Triunfante, MM 2002, 300).
A diferença entre o antes e o depois na vida dos discípulos foi o Pentecostes. Antes, Pedro era cheio de confiança em si mesmo. Foi ele o único que resolveu caminhar sobre o mar, e assim que estava sobre as ondas, teve medo, e afundou. Foi ele quem prometeu que nada fariam a JESUS, ele não deixaria que prendessem seu Mestre, mas assim que isso aconteceu, dizia que nem O conhecia. Assim também foi o caso de Tomé. Ele tinha ouvido JESUS dizer que seria morto e que ao terceiro dia ressuscitaria. Mas quando tudo aconteceu, tendo vários deles visto e falado com JESUS, aliás, dos apóstolos só Tomé ainda não O vira, disse que só acreditaria se ele mesmo O visse e O tocasse.
Mas como foram transformados esses homens quando sobre eles veio o poder do ESPÍRITO SANTO prometido por JESUS! Passaram a pregar com poder, sem medo de nada. Viessem os soldados, não se intimidavam. Com as frequentes ameaças, não tinham medo. E de fato, todos eles menos João, enfrentaram mortes terríveis. Mas não sentiam medo.
O que fez a diferença na vida destas pessoas? Foi a concessão do ESPÍRITO SANTO, o Pentecostes, ou ainda, a chuva temporã. Tendo o poder de DEUS com eles, não temiam mais nada. Assim ainda será em nossos dias. Na verdade já estamos chegando muito próximos de um novo derramamento desse poder. Os sinais estão dizendo que bem logo a Igreja Adventista terá um poder tal que impressionará o mundo todo. O assunto do dia, em todos os dias, será a mensagem desta igreja.

  1. 4.      Quarta: A decisão de voltar
Para o filho pródigo, a decisão de retornar, na realidade, não foi das mais difíceis. Uma situação é estar perdido, mas não lhe faltando as coisas que mais deseja; outra, bem diferente, é estar perdido e não ter nem o que comer. Hoje existem muitas pessoas ricas, tendo ao alcance tudo de bom que o mundo oferece. Para alguém assim é mais difícil sentir necessidade de uma reforma na vida. Mas quando a crise bate na falta de dinheiro, na falta de alimento, na falta de teto, aí a decisão de retorno é mais premente, a pessoa sente desejo dos benefícios que possuía antes.
Mas mesmo nesses casos nem sempre a decisão é assim tão simples como foi para esse jovem. Conheço um senhor de 62 anos, foi excelente eletricista de automóveis, com vários cursos. Era do tipo que pelo ouvido já diagnosticava o problema. Grande experiência profissional. Possuía uma boa família, esposa e filhos, construiu um sobrado de dois pisos, tinha dois automóveis e praticamente tudo o que desejava. Dinheiro ganhava em boa quantidade, era muito demandado por pessoas com problemas elétricos nos carros.
Mas ele jogou tudo fora. Era mulherengo, e passou a gastar cada vez mais com mulheres que sabem se aproveitar da fraqueza. Foi vendendo bens, perdeu os clientes, e hoje, sem família, mora de favor num canto, sem nada. Até alimento lhe falta, tem gente que o ajuda. Faz uns trabalhos aqui e ali, como limpeza de terrenos. Aviltou-se tanto que já não serve para trabalhos onde precisa pensar um pouco. Mal sabe fazer serviços braçais simples. A pergunta é: como alguém assim poderia retornar? Até pode, mas a sua mente não entende o que deve fazer.
A lição de hoje nos ensina duas coisas. A primeira, se nos descuidarmos espiritualmente, poderemos cair tanto que teremos que amargar para o resto da vida as consequências dos erros. Segunda, para reparar ao menos parte dos erros, às vezes é bem complicado, requer humildade em grande medida.
O filho pródigo não perdeu família, não se havia casado, embora talvez usufruísse das mulheres aproveitadoras. Aqui é importante dizer que essas mulheres que se aproveitam dos homens, geralmente tem um final de vida dramático de dar dó. Nesse mundo de sofrimento, entre homens e mulheres, são elas que mais sofrem, e que mais são abusadas. Muitas vezes sofrendo ao lado de seu próprio marido (isso é um dos efeitos mais devastadores do pecado), a mulher, uma criatura tão delicada, tem um marido que não entende o que DEUS criou. Basta ver os noticiários, e assim foi ao longo do drama de nossa história. A mulher parece que foi feita só para a perfeição.
O jovem retornou e foi bem recebido pelo pai. Mas como teria sido se o pai já tivesse falecido? Para quem ele recorreria? Aprendemos aqui que o Pai celestial sempre está disposto a nos receber, Ele não morre, e não Se cansa de esperar. O pior acontece quando nós nos depravamos tanto que não sentimos mais vontade de retornar, ou não somos capazes disso.
O filho pródigo decidiu sair do chiqueiro para retornar ao palácio de seu pai. Foi bem recebido, havia alguém esperando por ele. Mas cuidado, pois, por vezes, só DEUS mesmo está esperando por alguém que errou tanto a ponto de nesta Terra não haver mais ninguém que se importe. Se o pai dele tivesse falecido, o seu irmão o teria tratado mal, talvez nunca o recebesse.

  1. 5.      Quinta: Fé para agir
Para que milagres se realizem, principalmente quem tem que ter fé é o que vai interceder. Aquele que será beneficiado com o milagre também tem que ter fé, mas cabe ao intercessor a principal parte quanto a essa fé. É o caso do paralítico nesse estado há 38 anos. Quem teve fé para a cura foi JESUS, o paralítico apenas disse que queria ser curado, e foi sincero em crer que JESUS o poderia fazer.
Portanto, quando muitos ministros, em especial na televisão, apelam para que o povo tenha fé que DEUS operará, na verdade são eles que deveriam ter essa fé. Porém, a posição desses pastores lhes coloca em situação confortável: se o milagre não acontece, ou se falhou, não são eles que fracassaram, e sim a pessoa, que não teria tido fé suficiente.
JESUS quando chegou perante esse paralítico, perguntou se ele queria ser curado. Até parece uma pergunta tola. Mas analise, é uma pergunta tão simples e fácil de ser respondida – era sim ou não. Em outras palavras, a possibilidade de cura não requeria uma rigorosa entrevista com questões complexas. Para que fosse curado o homem não foi submetido a um exame sofisticado, mas apenas uma pergunta das mais simples foi a exigência. É evidente que ele queria ser curado. E isso lhe foi fácil responder. E a cura só dependia de uma resposta afirmativa, óbvia e também simples.
O homem acreditava firmemente na movimentação das águas por um anjo. E não havia, para ele, como entrar nelas antes de qualquer outro. Mas ele era persistente, nunca desistiu, esperava que algum dia pudesse entrar em primeiro lugar, para ser curado. Essa era a sua fé. Então JESUS simplesmente lhe disse que se levantasse, tomasse a sua cama e andasse. Outro teste bem simples. Ele teria uma parte a fazer, acreditar nessas palavras e fazer o que lhe fora ordenado. Isso não custava nada, era só tentar. Foi o que fez, e estava curado. Ele levantou, tomou a sua cama, e saiu andando.
Alguma coisa devemos fazer, e sempre é algo bem fácil. Pode até parecer difícil a princípio. No caso desse paralítico, ele podia ter duvidado, pois, afinal, foram 38 anos daquele jeito, sem caminhar. Como poderia alguém, somente falando, curar a paralisia? Mas ele obedeceu, e aí que estava a diferença: a obediência.
Muitas vezes nós também estamos afetados por algum tipo de pecado que se tornou arraigado. Por meio de diversas maneiras chegam os apelos para a mudança, e o que devemos fazer? Simplesmente tomar a mesma decisão do paralítico, agir e pronto. A força para a mudança virá, assim como veio para o paralítico andar.A transformação da reforma é DEUS quem opera, mas nós sempre temos alguma parte a realizar, e ficaremos satisfeitos com o resultado. Talvez em nossa vida haja mudanças a fazer que não queremos que sejam feitas. Gostamos do que somos, mesmo estando errado. Mas isso também não deve ser uma preocupação. Devemos colaborar com DEUS, pois Ele é quem faz as mudanças, não nós. A nossa parte apenas é concordar, ou desejar essa mudança, mesmo contra a vontade, e não resistir quando ela for operada. Por exemplo, se temos o vício de praticar algo que gostamos muito, mas se certo dia, de alguma maneira, aparece algum apelo sobre esse assunto, para deixar dessa prática, então, mesmo contra a nossa vontade, devemos dizer a DEUS: “mude-me”. Isso é colaborar. E cada vez que a tentação vier outra vez, dizer a DEUS: “me dê forças para enfrentar”. Para quem nunca experimentou, parece mentira, mas se experimentar vai se surpreender com um poder imediato, de libertação da tentação. Vai ter que lutar sim, a tentação retornará mais tarde, então peça socorro a DEUS outra vez. Depois de algum tempo, a transformação foi efetuada por completo, e não sentirá mais desejo algum em relação àquele pecado. É verdade, a satisfação só virá depois do resultado concretizado. Para isso, como o paralítico, devemos querer ser transformados, e levantar, tomar a cama e andar.

  1. 6.      Resumo e aplicação – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
a)      Síntese dos principais pontos da lição
  • Qual o foco principal?
O ponto mais importante do estudo desta semana é a mudança. Como ela ocorre? É DEUS quem realiza a mudança em nós. E nós participamos, isto é, colaboramos. O que DEUS faz e o que nós fazemos? DEUS nos recria, transforma, pois Ele sabe o que deveríamos ter sido se nunca tivéssemos pecado. Essa parte é com Ele. E nós colaboramos. Mas como é essa colaboração? Entregamo-nos a Ele, abrimos a porta da mente para que Ele entre, isto é, que realize o Seu trabalho de Criador, neste caso, de recriação. Nós não resistimos, mas concordamos e passamos a apreciar as transformações. DEUS participa com Seu poder criador, nós participamos com a vontade de sermos transformados. E tem mais uma coisa, essa vontade nos leva a não retornar às velhas práticas. A pessoa deseja ser transformada à imagem do Salvador do mundo. E sente-se bem com essas mudanças.
  • Quais os tópicos relevantes?
A oração é supremamente necessária para que sejamos reavivados. Temos que nos relacionar com DEUS (Ele e nós somos seres sociais). Também, como seres livres, devemos fazer escolhas, cada dia. E procurar conhecer a vontade de DEUS para fazer a escolha certa, pois isso é vital. Portanto, devemos ler a bíblia para conhecer melhor essa vontade.
  • Você descobriu outros pontos a acrescentar?
_________________________________________________________________

b)      Que coisas importantes podemos aprender desse estudo?
Podemos aprender que a nossa fraqueza unida ao poder infinito de DEUS leva a condição de que nada nos será impossível, e que todas as dificuldades poderão ser superadas. Por exemplo, se uma pessoa que se droga, e que esteja numa situação deplorável, se ela desejar sair dessa situação, de alguma forma ela sairá se colocar a sua vontade junto ao poder de     DEUS.
  • Que aspectos posso acrescentar a partir do meu estudo?
_________________________________________________________________

c)       Que providências devemos tomar a partir desse estudo?
Vamos supor uma pessoa muito fraca quanto à vontade de mudar segundo a vontade de DEUS. Mesmo assim, se ela colocar essa sua pequena vontade em DEUS, Ele tornará essa vontade uma fortaleza, Ele operará de tal maneira que se cumpra na pessoa o seu desejo de mudança, uma vez tendo ouvido Seu chamado.
  • O que me proponho a reforçar, se for bom, ou mudar se for mau, em minha vida?
_________________________________________________________________

d)     Comentário de Ellen G. White (grifos acrescentados)
“Os cristãos devem estar-se preparando para aquilo que logo irá cair sobre o mundo como terrível surpresa, e esta preparação deve ser feita mediante diligente estudo da Palavra de Deus e pelo levar a vida em conformidade com os seus preceitos. As tremendas questões de eternidade demandam de nossa parte algo mais que uma religião de pensamento, uma religião de palavras e formas, onde a verdade é mantida no recinto exterior. Deus pede um reavivamento e uma reforma. As palavras da Bíblia, e a Bíblia somente, deviam ser ouvidas do púlpito” (Profetas e Reis, 624-626).

e)      Conclusão geral
“Se a bênção que receberam os que alegam ser santificados, os leva a confiar em alguma emoção, e declaram não haver necessidade de examinar as Escrituras para saberem a revelada vontade de Deus, então a suposta bênção é falsa, pois leva seu possuidor a dar valor a suas próprias emoções e fantasias não santificadas, e fechar ouvidos à voz de Deus em Sua Palavra” (Reavivamento e Seus Resultados, 55).
  • Qual é o ponto mais relevante a que cheguei com este estudo?
_________________________________________________________________

Assista o comentário clicando aqui.
Vídeos sobre   capítulos proféticos da Bíblia, em linguagem simples
Daniel 2Daniel 3Daniel 7Daniel   8Daniel 9Daniel 12Apoc. 12
Apoc. 13 1ªpApoc. 13 2ªpApoc.   14Apoc.   15 e 16Os   chifresApoc.   17Apoc.   18

Nenhum comentário:

Related Posts with Thumbnails