Escolha e a próxima geração

(adaptado do texto do Prof. Sikberto Marks)

"... não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem" (Êxodo 20:5)

O que os pais são, em grande parte, influenciará o que serão os filhos. Se os pais assistem demais televisão, os filhos assistirão mais ainda; isso é muito provável. Se os pais, ou um deles, for fanático por futebol, os filhos provavelmente também serão. Se os pais assistem novelas, os filhos, nesse caso, certamente também assistirão. Se os pais não fazem culto doméstico (sendo adventistas), os filhos provavelmente também não farão. Se os pais são viciados em alguma coisa prejudicial, os filhos também não verão problemas nisso. E assim vai. Para os filhos serem diferentes, deverão, no decorrer da vida, reverter tendências, mudar rumos.

Veja a questão do álcool: se os pais bebem apenas um pouco (como se diz, beber socialmente), ou como dizem as propagandas (por força de lei) “beba com moderação”, os filhos também tenderão a beber álcool. Mas quem garante que sempre será com moderação? E de onde se tirou a ideia de que bebendo moderadamente não há problemas e nem nosso corpo é prejudicado?

Veja o caso do vinho. Pesquisas patrocinadas por empresas relacionadas à vinicultura afirmam que é bom para o coração, para o colesterol, e etc., beber meio como de vinho por dia, após o almoço. Interessante que é bom mesmo, pois o vinho contém substâncias positivas para esses casos. Mas essas pesquisas nada dizem sobre os malefícios do álcool que vem junto com o vinho, nem se referem sobre a possibilidade de o bebedor moderado se tornar um viciado, nem também se referem sobre as possibilidades dos filhos beberem álcool desde a adolescência. E por que não dizem isso? Porque não interessa. Elas só querem aumentar as vendas de vinho; portanto, só se fala o que é positivo. Assim foi lá no Jardim do Éden, quando Lúcifer engambelou Eva, com uma propaganda enganosa mas muito atraente para aquele momento. Por que essas pesquisas nada dizem sobre o bom suco de uva? Simples: porque ele não rende tanto dinheiro. Vinhos nobres, por exemplo, valem muito dinheiro, acima de R$100,00 uma garrafa, e os mais antigos, alguns milhares de reais. É um negócio que rende muito dinheiro, e nesse mundo, o dinheiro fala mais alto. Muitas pesquisas científicas, e muita coisa do que se diz na televisão e se escreve nos jornais, é influenciada por interesses econômicos de lucro, e o povo cai nas armadilhas. Não foi assim tempos atrás, nas propagandas de cigarro? Felizmente, em razão dos elevados custos ao governo pelos tratamentos caros dos cancerosos, essas propagandas estão proibidas no Brasil.

Vamos chegar a uma conclusão. Aquilo que os pais fazem, há forte tendência de os filhos também fazerem. No tipo de conversa em que os pais se envolvem, os filhos também se envolverão. Se os pais são pessoas simples e fiéis a Deus, mais facilmente assim também poderão ser os filhos. Se os pais forem pessoas zelosas na prática dos princípios bíblicos, há a tendência dos filhos também serem assim. Essa é a força do testemunho entre pessoas íntimas, pois ele é muito poderoso. Devemos “ser” conforme Deus nos “quer”, e se aliarmos a esse “ser como Deus quer” os ensinamentos, nossos filhos terão todas as oportunidades de também “serem como Deus deseja”.

REFLEXÃO: “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gálatas 6:7-8)

Fonte: Cristo Voltará

Não deixe de ler: 2º Mandamento

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