"Qual é o homem que teme ao SENHOR? Ele o ensinará no caminho que deve escolher" (Salmos 25:12)
Deus criou neste planeta uma grande quantidade de seres viventes. Criou as plantas, os animais e o ser humano. Este último fez para cuidar dos demais seres, para tornar o ambiente muito feliz, e para ele viver feliz.
Há uma condição para que se possa ser plenamente feliz: ter liberdade de escolha. A felicidade depende dessa condição. Sem ela, a felicidade é limitada; sem ela, a consciência fica automática e pré-definida, o comportamento programado, com limitações, como nos animais.
Como a condição de liberdade faz seres serem felizes? Vem do prazer em conduzir a sua vida, em determinar o que vai fazer, em ser capaz de avaliar os resultados de suas decisões. Isso é vida plena, ter o controle do que faz, podendo decidir o que vai fazer. Os seres racionais, que tem livre arbítrio, são capazes de escolher com base em conhecimento anterior, e são capazes de avaliar (ao menos deveria ser) no que irão dar suas escolhas.
Por exemplo, um ser humano deve saber que, se escolher fumar, terá um pulmão contaminado com muitas drogas químicas, terá sua respiração prejudicada, e poderá adoecer e até morrer de câncer. Também deve saber que viverá menos tempo, e que seus últimos dias de vida serão bem sofríveis. Também deverá saber que seu habito é anti-social e que prejudicará outras pessoas.
Tem que saber disso, pois é um ser racional. No caso do fumante, o livre arbítrio lhe foi ruim, porque o aproveitou mal.
Outro exemplo é o caso de uma pessoa que cuida de sua saúde, que cultiva boas amizades, que faz uma escolha cuidadosa com quem se casará, que decide seguir os princípios de vida da Bíblia. Essa pessoa, como se pode ver aí, seguiu uma sucessão de decisões. Será que se pode avaliar os resultados de tais decisões? Claro que se pode. Essa pessoa certamente será uma vencedora, terá boa saúde e Deus fará parte de sua vida. Será que uma pessoa assim tem probabilidade de ser infeliz? Mesmo que adoeça de um mal que lhe tire a vida, ela terá alguma coisa que só pessoas que corretamente decidem tem: esperança em JESUS. E a tal esperança não permitirá que perca a alegria de viver. Ela sabe que suas escolhas fazem parte da vida eterna que JESUS lhe deu de graça.
Portanto, vejam só (e agora será bom para os jovens): escolhas que resultam em algo bom para o futuro tem geralmente a característica de sofrimento no presente; e escolhas que nos prejudicam no futuro, geralmente causam boas sensações no presente.
Por exemplo, um jovem que estuda muito na adolescência. Isto requer esforço, destinação de muito tempo ao estudo e menos tempo para lazer, e isso é, muitas vezes, sofrido. Tem que abrir mão de muitos atrativos para os jovens. Mas no futuro, ele vai colher por meio de uma vida mais fácil, um rendimento melhor, se sentirá realizado e um vencedor. Foi sofrido no início, mas VALEU A PENA. Já um outro jovem, que aproveitou, digamos assim, a vida enquanto novo, e não se preparou para a vida que vem depois, esse pode ter que se contentar com pouco, quando o tal futuro chegar.
Vamos a outro exemplo. Conheço uma pessoa que tem pouco estudo. Mas é uma pessoa muito esforçada, boa leitora da Bíblia. Ela coloca o que aprende em prática. É uma profissional da construção. Pode-se dizer que é alguém que está bem de vida. A cada dois anos compra um carro novo (simples, mas é novo), e tem uma boa casa, e não lhe falta nada. Qual é o segredo? Se esforçou no início de sua carreira para aprender a fazer tudo com qualidade. Hoje só trabalha para pessoas muito exigentes, que pagam bem. Parabéns a ela; que sirva de exemplo de boas escolhas.
Na vida também temos que escolher entre usufruir agora, ou usufruir depois. Se for agora, será por algum tempo, se for depois, será para sempre. É da inteligência do ser humano fazer a escolha correta, de pensar no futuro mais que no presente. Bons cristãos são inteligentes porque pensam no futuro. Não são de sua vida terrena, mas da eternidade. Essas pessoas fazem escolhas inteligentes.
Qual foi a escolha de Daniel? Ele, um adolescente, e seus três amigos, decidiram firmemente não se contaminar com os alimentos do rei. Veja só o desafio. Foram jovens escolhidos dentre os melhores de Israel para serem preparados, afim de servirem como conselheiros de Nabucodonosor na direção de seu grande império. Portanto, jamais deveriam falhar. O quesito de sua avaliação era o desenvolvimento de seu desempenho intelectual, sua sabedoria e conhecimento. Daniel sabia disso. Ele também sabia que fazer o correto e esforçar-se nos estudos, deveria resultar em algo superior se seguisse a vontade de Deus. Tinha certeza disso. Daniel e seus companheiros não jogaram na sorte. Eles, sabendo que Deus orientava de um modo superior, tomaram firme decisão de obedecer a Deus, e desafiaram Babilônia, dizendo que provassem depois de algum tempo, qual dos jovens alcançariam melhor desempenho: eles, servos de Deus, ou os demais, servos de outros deuses. Esses jovens não estavam apostando, eles estavam tomando decisão consciente e bem fundamentada em conhecimento sólido. O resultado: eles foram aprovados pelo próprio rei do grande império. E Daniel veio a ser um grande profeta de Deus, que é estudado até os nossos dias. Tudo efeito de uma decisão correta tomada por pessoas que sabiam o que estavam fazendo.
REFLEXÃO: "Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia" (Daniel 1:8)
Fonte: Cristo Voltará
REFLEXÃO: "Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia" (Daniel 1:8)
Fonte: Cristo Voltará
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