O irmão Dirceu Melchíades, ancião da igreja de Espírito Santo do Pinhal – SP, nos conta a sua experiência de fidelidade para com o Santo Sábado do Nosso Deus.
Em 1999 logo após ter concluído os estudos bíblicos foi-me feito o apelo para o batismo. Eu sentia o desejo de me batizar, mas como trabalhava no comércio, no sábado vendíamos muito mais do que nos outros dias da semana, e isto me impedia de tomar uma decisão pelo batismo. Respondi ao apelo dizendo que iria pensar e quando voltasse de viagem responderia. Eu trabalhava em Ribeirão Preto a 210 km da minha cidade.
Certo dia, em um almoço com os irmãos da igreja, fizeram-me novamente o convite para o batismo, e eu aceitei. Só que antes eu queria falar com o meu patrão a respeito do sábado. Fui orientado pelos irmãos a orar a Deus antes de ir, assim Ele estaria ao meu lado, me dando forças para ser fiel. E assim fiz.
Conversei com meu patrão a respeito da minha decisão em guardar o sábado. Ele aceitou e eu pude continuar na empresa. Me batizei no dia 25 de setembro de 1999. Minha esposa, que já era Adventista, ficou muito feliz.
Cinco meses após o meu batismo, o meu patrão me procurou pedindo que eu voltasse a trabalhar aos sábados. Eu disse a ele que não voltaria atrás do meu compromisso com Deus. Ele foi direto e respondeu que, ou eu trabalhava no sábado ou não trabalhava mais na empresa. Então respondi que não iria mais trabalhar, pois iria continuar guardando o sábado. Meu patrão e colegas de trabalho disseram que eu estava louco por estar seguindo um monte de fanáticos. Meu salário era R$1.100,00 e já trabalhava há 11 anos na empresa. Meu patrão, agora ex-patrão, até prometeu-me comprar uma casa e pagar metade do valor para que eu continuasse na empresa. Mas eu não aceitei.
Na quarta-feira fomos à igreja, no culto de oração, e oramos para que Deus me ajudasse. Na sexta-feira fui chamado para uma entrevista em uma indústria de máquinas. Lá eu não precisaria trabalhar aos sábados, mas o salário era R$350,00. Em comparação ao meu salário anterior, era muito baixo, mas mesmo assim aceitei. Nove meses se passaram. Um dos meus ex-colegas de trabalho, da empresa anterior, me procurou em um sábado a tarde. Ele disse: “Dirceu, você é um cara de sorte, a empresa faliu e você foi o único que recebeu, pois saiu da empresa a tempo”.
Depois de ouvir isso, não tive dúvida de que Deus conduz os que confiam nele. Hoje tenho minha própria casa paga com o dinheiro que recebi quando saí da empresa. Continuo trabalhando na indústria de máquinas, e tenho o sábado para estar com Deus e minha família.
REFLEXÃO: “Se os olhos forem bons, se se dirigirem para o Céu, a luz do Céu encherá a alma, e as coisas terrenas parecerão insignificantes e nada convidativas. Mudar-se-á o propósito do coração, sendo atendida a admoestação de Jesus. Ajuntareis vosso tesouro no Céu. Vossos pensamentos se fixarão nas grandes recompensas da eternidade. Todos os vossos planos serão feitos tendo em vista a vida futura e imortal. Sereis atraídos para o vosso tesouro. Não buscareis os vossos próprios interesses mundanos, mas em todas as vossas prossecuções se fará a tácita indagação: “Senhor, que queres que faça?” A religião da Bíblia estará entretecida em vossa vida diária. O cristão verdadeiro não permite que qualquer consideração terrena se interponha entre sua alma e Deus. O mandamento de Deus exerce positiva influência sobre seus afetos e ações” (Administração Eficaz, p. 342).
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