07 a 14 de Julho de 2012
Verso para memorizar: “Quem é a nossa esperança, alegria ou coroa em que nos gloriamos perante o Senhor JESUS na Sua vinda? Não são vocês? De fato, vocês são a nossa glória e nossa alegria” (I Tes. 2:19 e 20, NVI).
Introdução de sábado à tarde
Onde alguém pregasse o evangelho havia oposição. JESUS, quando Se levantou para iniciar a pregação, logo recebeu oposição. Isso aconteceu em Seu primeiro sermão, conforme Lucas 4:28 e 29. E assim foi em todos os dias de Sua vida, até que O mataram. O interessante, e até irônico, é que Ele veio para morrer. Assim, opondo-se a Ele, na verdade estavam ajudando-O a cumprir Sua missão. E o mesmo ocorreu com os missionários posteriores a JESUS. Um caso com Paulo foi a conversão do carcereiro. Os inimigos do evangelho, pensando calar Paulo, na verdade o colocaram ao alcance de mais uma família que de outro modo talvez nunca soubesse sobre JESUS, e a família do carcereiro foi convertida. Para isto, as portas da prisão se abriram com um terremoto. É evidente que DEUS estava agindo.
Paulo, depois que semeou o evangelho, foi expulso da cidade de Tessalônica. Mas o evangelho, como de costume, ganhou com isso, pois ele, não querendo abandonar aqueles irmãos novos na fé, lhes escreveu duas cartas, que passaram a fazer parte da Bíblia, e serviram como orientação a um número multiplicado de crentes ao longo dos séculos, muito maior que os crentes de Tessalônica. Quem poderá lutar contra DEUS e obter vantagem?
Paulo passou a amar os irmãos de Tessalônica. E o amor sempre leva as pessoas a se ligarem entre si, procurando relacionar-se. Aliás, DEUS criou os seres humanos para se relacionarem, pois isto é absolutamente necessário para que sejam felizes.
1. Primeiro dia: Oposição em Tessalônica
Está muito bem explicado, no texto da lição, o que ocorreu em Tessalônica. Por isso iremos comentar a motivação em combater o evangelho, que estava por trás desses fatos.
Como explica o texto da lição, a motivação primária da expulsão de Paulo e Silas de Tessalônica era o medo de que lá acontecesse o mesmo que aconteceu em Roma pouco tempo antes (leiam no texto da lição). Havia, portanto, uma aparente provocação contra as autoridades de Roma, pois parecia estarem pregando que se levantava um novo rei para derrubar o imperador. Na verdade era isso que o povo judeu aguardava tão ansiosamente: que viesse o Messias e os libertasse do Império Romano. Mas o Messias veio diferente, e em grande parte não agradou nem os líderes judeus, que queriam permanecer ligados às autoridades romanas, e nem o povo judeu, que viu em JESUS apenas um homem pobre e sem capacidade de liderar uma revolução nacionalista. Seguiram-No apenas aqueles que entenderam, pela Sua explicação e pelas Escrituras, que o Messias desta vez viria não para ser rei, mas para ser mártir, e Se tornar o Salvador. Embora fosse essa a explicação que os missionários cristãos davam em suas viagens, mesmo assim, eram combatidos com o mesmo argumento usado para condenar JESUS: Ele Se dizia Rei. Agora eram aqueles pregadores que O proclamavam Rei.
No entanto, se bem que O chamavam Rei, deixavam bem claro que não era em relação a nenhum reino deste mundo. Ele era Rei do Universo.
Então, se não havia ameaça alguma ao Império Romano nas pregações dos primeiros cristãos, por que razão eram perseguidos? Note nos versos que a lição de hoje destaca, Atos 17:5 a 9. Perseguiam a Paulo e Silas por inveja. Por trás dos atos deles estava o demônio, pois via o avanço bem sucedido das missões missionárias, e a igreja crescendo em todos os lugares, e ele perdendo adeptos. O inimigo precisava agir, e criou argumentos tão bem engendrados que pareciam lógicos para convencer o povo e as autoridades que aqueles simples e inocentes pregadores eram uma perigosa ameaça ao Império Romano, bem como às autoridades locais.
Assim será em nossos dias, quando a igreja começar a pregar com mais poder, o que, aliás, já está acontecendo, embora ainda em pequena escala. Virão contra a Igreja Adventista e seus adeptos fervorosos (porque os demais se alinharão com os inimigos), e os atacarão por meio de diversas leis, como as da homofobia, do domingo, etc. Serão criados argumentos que parecem bem fundamentados, e amparados por leis civis, que darão a entender que os atos dos pregadores são uma afronta à sociedade. Inclusive, por exemplo, o estilo de vida de nosso povo será visto como prejudicial – o fato de não comermos certas carnes, ou carne alguma, de não ingerirmos bebidas misturas com álcool, e assim vai. O principal motivo, hoje, de oposição, será o sábado bíblico em confronto com o domingo pagão. Tudo será muito bem fundamentado em leis civis ou em acordos globais.
O que aconteceu em Tessalônica nos serve de modelo para sabermos como nos preparar para o que irá acontecer em poucos anos. Isso para que não sejamos pegos de surpresa, e que a pregação da igreja não sofra impedimento.
2. Segunda: O episódio em Bereia
“Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a Palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (Atos 17:11). Paulo operou sinais em Bereia, mas os cristãos dali determinaram se Paulo era de Deus ou não, examinando se o que Paulo falava estava de acordo com as Escrituras ou se não estava. (Deuteronômio 13:1-5; Jeremias 23:25-32; 1 Coríntios 12:1-3; 1 Tessalonicenses 5:21 podem ser estudados para mais ajuda neste ponto).
Aqui está a diferença entre o preconceito e a mente aberta com segurança. Há três tipos de pessoas quanto à Bíblia. Os preconceituosos são contra, e muitas vezes nem sabem por quê. Ou porque é moda ser contra a Bíblia, ou porque algumas coisas da Bíblia denunciam que a vida destas pessoas precisa mudar. Também há os superficiais, que aceitam tudo sem se importarem se é realmente verdadeiro. Em nossos dias são tantos que é bem fácil criar uma nova igreja ou seita, e escrever na frente: “venha aqui para curas e milagres, também expulsamos demônios todas as noites” que logo o lugar irá lotar. Mas se escrever na frente algo assim: “aqui se ensina sobre JESUS com base na Bíblia”, se vierem algumas poucas pessoas, sinta-se recompensado. Tal anúncio certamente faria efeito se fosse em Bereia. E há uma terceira classe que não acredita facilmente em qualquer coisa, mas também não é preconceituosa. Estes ouvem e depois abrem as suas Bíblias e conferem se aquilo que ouviram têm fundamento e é consistente. Quantos agem assim hoje? Uma minoria quase inexpressiva. Por isso é tão fácil enganar as pessoas quanto à fé, pois quase ninguém confere na Bíblia. Os judeus de Bereia eram especiais, mais nobres, porque após ouvir um sermão, em casa, geralmente em grupos, conferiam as novidades em seus rolos do Velho Testamento para comprovar a veracidade. Por isso eles foram considerados, por Paulo, mais nobres, ou seja, mais dignos de confiança e do nome de cristão.
Em nossos dias, aqueles que apenas são “cristãos de ouvido” são facilmente manipuláveis. Se são adventistas, qualquer dúvida... e já não sabem responder. Se são de outra denominação tradicional, ficam ali porque os pais já foram dessa igreja. E se são das novas igrejas que vêm surgindo, facilmente trocam por outra que lhes pareça mais atraente com mais vantagens aqui e agora. Esse é um ponto destacado pela lição, mas há outro: o da provocação.
Devemos ter muito cuidado em não provocar a oposição, principalmente por parte de outras denominações. Essa frase que escrevi tem que ser considerada com muito cuidado. Ela não quer dizer que não devamos pregar a verdade porque pode desencadear perseguições.
O que nós adventistas devemos ter cuidado é em não ofender as outras igrejas ou seus membros como se fossem gentios. Devemos tratá-los como irmãos. E sem temor, como fizeram os apóstolos, nos compete pregar toda a verdade, fazendo-o com diplomacia, mas sem esconder nada. Afinal, foi assim que os primeiros missionários agiram, e DEUS aprovou. E como membros que somos, devemos dar bom testemunho sendo bons cidadãos, honestos, corretos, de bom relacionamento com as pessoas, com famílias equilibradas onde se cultiva a felicidade, a saúde e a certeza da vida eterna. Nosso testemunho tem que ser coerente com a nossa pregação. Há muitos pastores nossos que nesses últimos anos vem pregando abertamente toda a verdade. Isso irá desencadear perseguição. Mas essa pregação não pode ser evitada e é esse o caminho, temos que esclarecer tudo. O que devemos evitar é o comportamento inadequado que se chama mau testemunho, porém, a verdade não pode ser escondida.
“Ao avançar a obra do povo de Deus com santificada e irresistível energia, implantando na igreja o estandarte da justiça de Cristo, movida por um poder que vem do trono de Deus, tornar-se-á a grande controvérsia cada vez mais forte, e se tornará cada vez mais determinada. Mente se aparelhará contra mente, plano contra plano, princípios de origem celestial contra princípios de Satanás. A verdade em seus variados aspectos estará em conflito com o erro em suas formas sempre variadas e crescentes, e que se possível, enganariam os próprios escolhidos.” (CRISTO Triunfante, MM, 2002, 360).
“Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atenção do povo chamada para a lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em ação. O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará esforços quase sobre-humanos para excluir a luz, receoso de que ilumine seus rebanhos. Por todos os meios ao seu alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão católicos e protestantes. Ao tornar-se o movimento em prol da imposição do domingo mais audaz e decidido, invocar-se-á a lei contra os observadores dos mandamentos” (O Grande Conflito, 607).
3. Terça: O interlúdio em Atenas
Paulo foi corajoso em ir para Atenas. Se bem que naqueles dias essa cidade já não era mais importante como nos tempos do Império Grego de Alexandre, ainda era uma cidade de forte cultura própria. Os restos do Império Grego foram conquistados militarmente pelo Império Romano, mas Roma foi culturalmente conquistada pelos filósofos gregos. E esses filósofos fizeram, bem mais tarde, outra importantíssima conquista: a igreja cristã. Grande parte dos dogmas da Igreja Católica se originam da filosofia grega. A influência dos pensadores gregos sobre o mundo é inestimável.
Atenas, nos dias de Paulo, ainda era a “Universidade do Mundo”. Depois dela, em lugar algum na história da época, havia tanta tradição cultural. De Atenas havia saído generais, estadistas, historiadores, oradores, poetas e filósofos. Essa era a terra dos grandes filósofos como Tales de Mileto, Aneximenes, Sócrates, Platão, Aristóteles. Lá a filosofia, que é o estudo sobre a existência do ser humano e das coisas, e assim vai, se desenvolvera como em nenhum outro lugar do planeta. Mas esses pensadores todos era pagãos, e em grande parte se inspiravam de tradições religiosas e culturais de povos ainda mais antigos, como os babilônios, os egípcios, os sumérios e outros. Foram os filósofos gregos que organizaram o pensamento pagão e lhe deram característica de ciência para aqueles tempos. Ali Paulo, digamos, ‘se meteu’, ou seja, ele foi tentar levar o evangelho a esses grandes pensadores, cheios de si pela capacidade de argumentação e retórica bem desenvolvida, mas fundamentada em bases falsas. Atenção: tudo o que se fundamenta em bases não verdadeiras, pode ser muito bem desenvolvido a tal ponto que pareça verdadeira e confiável, como hoje é a teoria da origem das espécies. E quem a defende, torna-se tão confiante nas ideias que não admite outras, e passa a não dar crédito algum a quem pense diferente. Isso também acontece hoje, da parte dos evolucionistas para com os criacionistas. Ali Paulo foi falar sobre JESUS, e foi, digamos, mal sucedido. Alguns poucos se converteram, portanto, não foi um fracasso. Evidente, era uma cidade tão confiante em suas ideias que bem poucos estavam qualificados a ouvirem outras ideias. Mas esses poucos valiam muito para DEUS, e para lá foi enviado Paulo, o apóstolo tardio, inteligente o suficiente para discursar por lá.
Um dos que se converteu foi Dionísio, um dos frequentadores do Areópago (lugar de grandes debates filosóficos). Também se converteu uma mulher chamada Damaris, e mais outras pessoas. Consta que estes construíram uma igreja na cidade, pois “um grupo de arqueólogos gregos escavou as ruínas de uma igreja do Dionísio, o areopagita, situada precisamente atrás do Areópago.”
Na cidade já havia uma sinagoga de judeus, pequena ao que se sabe, pois poucos eram os judeus por lá, e eles não receberam muito bem o apóstolo Paulo.
Qual foi a estratégia de Paulo em Atenas? Diferente da de Tessalônica e Bereia. Enquanto nas cidades anteriores, onde havia mais judeus, ele começou a pregar conquistando esses judeus para fincar uma base de crentes, em Atenas não foi possível a tal base. Teve que ir pregar direto aos atenienses. Então ele circulou pela cidade para conhecer sua cultura e encontrar alguns pontos em comum, e assim ganhar credibilidade para lhes falar. Achou por lá um monumento “ao deus desconhecido”, que ele usou como sendo um tributo ao DEUS que ele estava anunciando. Isso chamou a atenção de alguns filósofos daqueles dias, e foram ouvi-lo no Areópago.
A estratégia de Paulo estava correta. Ele procurou os pontos em comum, de sua fé com a deles, e isso abre portas. Essa estratégia é tão boa que hoje satanás também a utiliza para unir as igrejas, começando pelas crenças e práticas que são comuns. Um desses pontos comuns é a música gospel, cujo ritmo e volume de som é o mesmo em todos os lugares, e cuja letra transmite pouco conhecimento, somente superficialidades. Mas é um ponto comum. Nós, adventistas, devemos utilizar a estratégia dos pontos comuns do modo correto, sem cairmos no erro de nos tornarmos um pouco pagãos para conquistar os pagãos.
4. Quarta: Chegada a Corinto
Vamos relembrar a trajetória da segunda viagem de Paulo, a que é motivo desses estudos: Antioquia (na Síria); Tarso, Derbe, Listra (pela segunda vez, onde quase foi morto por apedrejamento); Icônio na Galácia, Trôade (para onde foi diversas vezes, e teve a visão para “passar à Macedônia”, e logo embarcou para lá, onde pregou em 5 cidades); Samotrácia (uma ilha do mar Egeu, onde Paulo só passou a noite, pois o barco ancorou ali); Neápolis (outra parada, já na Macedônia); Filipos (1ª cidade macedônica onde pregou e onde ele foi acusado e preso junto com Silas, por causa da moça da qual expulsou um demônio adivinhador); Anfípolis e Apolônia (locais de passagem); Tessalônica (2ª cidade macedônica onde pregou, principal cidade da Macedônia, atual Grécia, onde ele teve problemas de forte oposição); Bereia (3ª cidade macedônica onde pregou e importante cidade líder da Macedônia; ali eles foram bem recebidos e os irmãos estudavam as escrituras); Atenas (4ª Cidade macedônica ou grega, local de muitas divindades pagãs, onde os filósofos lhe deram as costas mas não o trataram mal); Corinto (5ª cidade macedônica onde pregou, localidade de Àquila e Priscila; ali Paulo passou um ano e meio, e ganhou algum dinheiro construindo tendas e também sofreu acusações dos judaizantes ao líder romano Gálio, mas este não se envolveu) Cencreia de onde viajou por mar até Éfeso (não mais na Macedônia, ficou ali pouco tempo, mas retornou na terceira viagem daí ficando muito tempo nessa cidade). Depois ele retornou por mar, via Cesaréia, Jerusalém.
Em Corinto, Paulo decidiu mudar a estratégia de abordagem que utilizara em Atenas. Pessoalmente entendo que Paulo talvez devesse ter dado mais tempo em Atenas para que conquistasse mais os filósofos. Por vezes também debato em minha universidade com filósofos. Se há coisa que eles adoram é um debate. Mas também detestam ser contestados, com raras exceções. Contudo, depois que eles passam a respeitar o oponente, e isso leva bom tempo, tornam-se mais propensos a ouvir e avaliar outras ideias. Parece que Paulo usou a estratégia correta em Atenas, com a falha de ter ido muito rápido ao ponto que era o seu alvo.
Já em Corinto, onde habitavam gregos, ele cuidou de mudar sua forma de abordagem. Em Corinto ele foi ainda mais direto que em Atenas. Mas ali isso não seria problema, pois eram gregos mas não filósofos. Quanto mais simples são as pessoas, mais direto podemos ser ao lhes apresentar a verdade. Em Corinto Paulo teve problemas com os oponentes judaizantes, mas o poder romano, representado por Gálio, não se envolveu, pois não via mal algum. Paulo teve, por outro lado, bom número de pessoas que o consideravam bem, por isso ele ficou ali por um ano e meio. Corinto foi um contraste em relação a Atenas. Talvez por isso que Paulo escreveu, em sua carta aos Coríntios, assim: “Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de DEUS. Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos entendidos. Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o inquiridor deste século? Porventura não tornou DEUS louca a sabedoria deste mundo? Visto como, na sabedoria de DEUS, o mundo não O conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a DEUS salvar aos que creem, pela loucura da pregação” (I Cor. 1:18 a 21).
5. Quinta: Paulo revela sua afeição
Paulo se apegou aos Tessalonicences (não só a eles) e os amava. Ele sentia vontade de estar com eles, especialmente para os proteger de outros pregadores que faziam mal, e se opunham à verdade. Quando Timóteo lhe escreveu sobre o progresso na cidade de Tessalônica, Paulo se regozijou. Inicialmente Paulo enfrentou forte oposição em Tessalônica, vinda de fora, mas os membros de lá mantiveram a fé e cresciam no conhecimento e na prática. Aqueles irmãos eram para ele como sua família, como seus filhos. Aliás, essa é outra estratégia correta de Paulo: ele levava a mensagem e não esquecia de quem salvou. Já naqueles tempos de difícil comunicação e viagens, ele enviava cartas, das quais algumas foram inseridas na Bíblia. Enviava outros pregadores e ele mesmo tornava a visitar. Isso é algo que falta em nosso meio atualmente.
6. Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
A lição colocou duas citações importantes de EGW para nossa reflexão. De fato, a receptividade, a cortesia, o bom relacionamento e o trato amorável são vitais para que alguém de fora se interesse por JESUS. Os de fora não veem JESUS, eles veem seus representantes. E neles buscam conhecer JESUS. Resolvemos adicionar outras citações com teor correspondente aos que a lição já nos sugeriu ler.
“Os que se tornaram novas criaturas em Cristo Jesus, produzirão os frutos do Espírito - "amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio". Gál. 5:22 e 23. ... refletir-lhe-ão o caráter e se purificarão, assim como Ele é puro. As coisas que outrora aborreciam, agora amam; e aquilo que outrora amavam, aborrecem agora. O orgulhoso e presunçoso torna-se manso e humilde de coração. O vanglorioso e arrogante torna-se circunspecto e moderado. O bêbado torna-se sóbrio e o viciado, puro. Os vãos costumes e modas do mundo são renunciados” (Caminho a CRISTO, p. 58).
“Ao ser a atenção do povo chamada para o assunto da reforma do sábado, ministros populares perverteram a Palavra de Deus, interpretando-a de modo a melhor tranquilizar os espíritos inquiridores. E os que não investigavam por si mesmos as Escrituras, contentavam-se com aceitar conclusões que se achavam de acordo com os seus desejos. Por meio de argumentos, sofismas, tradições dos pais da igreja e autoridades eclesiásticas, muitos se esforçaram para subverter a verdade. Os defensores desta foram compelidos à Sagrada Escritura para defender a validade do quarto mandamento. Homens humildes, armados unicamente com a Palavra da verdade, resistiram aos ataques de homens de saber, que, com surpresa e ira, perceberam a ineficácia de seus eloquentes sofismas contra o raciocínio simples, direto, daqueles que eram versados nas Escrituras ao invés de sê-lo nas subtilezas filosóficas.” (Grande Conflito, 455).
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Fonte: Cristo Voltará
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