(Adaptado a partir do texto do pr Alejandro Bullon)
"Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida" (Prov. 4:10)
Allan saiu naquela manhã do consultório médico sentindo-se morto-vivo. Correu desesperado em direção à praia e sentou-se na areia, contemplando o mar. Por sua mente desfilavam cenas grotescas da vida desregrada que tinha vivido, sem limites, sem privações, inconsequente e cega aos mandamentos divinos. "Ah, se pudesse voltar atrás no tempo" disse, escolheria outro rumo. O pior de tudo era que ele conhecia os princípios estabelecidos por Deus para uma vida longa e saudável, mas não lhes deu importância. Achava que a juventude seria eterna. Cometeu abominações aos olhos divinos. Deu rédeas soltas aos desejos mais loucos de seu coração, não deu ouvidos e abandonou seus pais, até aquele dia em que o médico lhe deu a notícia fatal. “Você está com Aids.”
Esta vida é cheia de dor. O sofrimento, a doença e a morte não são exclusividade de gente que rejeitou os conselhos divinos. Também os justos adoecem e até morrem. Mas, na maioria dos casos, a enfermidade é conseqüência de ter-se quebrado as leis da própria natureza, ou melhor, do "Pai natureza".
Se você colocar fumaça num pulmão criado para receber oxigênio, mais cedo ou mais tarde a natureza irá cobrar o preço. Igualmente acontece com as bebidas alcoólicas, drogas e outros vícios. Não há corpo que resista. É como se você desejasse que o motor de seu carro durasse muito tempo sem trocar o óleo no seu devido tempo. Nada funciona bem quando você desobedece às instruções. E as instruções do homem encontram-se há muito tempo no manual, a maior carta de amor escrita por Alguém, a bíblia.
É lá justamente que encontramos o pensamento de hoje. “Aceita as minhas palavras e se te multiplicarão os anos de vida.” O texto não diz: “te multiplicarei”, mas “se te multiplicarão”. Por quê? Porque embora a vida pertença a Deus e Ele a dá a quem Ele quiser, a qualidade e a dimensão da vida dependem da obediência aos princípios estabelecidos por Ele. Simples assim: Somos frutos das nossas decisões. O livre arbítrio foi dado porque Deus nos ama. Já imaginou se todos as pessoas o obedecessem apenas por temor? Seríamos como robozinhos. Mas não, Ele nos criou com capacidade de escolhas: Amá-lo ou não; obedecê-Lo ou não; enfim, o destino é traçado único e exclusivamete por você, pelas decisões que tomar. Mas como Criador, Ele melhor do que ninguém, sabe o que é bom ou não, para mim e para você. Não seja insensato, escute-O!
Sentado em frente ao mar, Allan chorou, clamou, se humilhou e pediu perdão a Deus pelas escolhas que definiram sua vida até ali. Naquele momento ele reconheceu que a melhor escolha a fazer era entregar sua vida Àquele que sabe quais são as melhores escolhas. Conheci o Allan anos depois, administrando da melhor maneira sua enfermidade, mas vivendo uma vida completamente diferente, com Cristo.
Os conselhos divinos nunca têm como propósito cortar a liberdade de ninguém, pelo contrário, Suas instruções nos libertam, nos trazem mais felicidade, multiplicam nossos dias. Deus só quer que você viva da melhor maneira possível enquanto estiver por aqui, pronto para um dia encontrá-Lo para viver para sempre, sem dor, sem doenças, sofrimentos e muito menos morte. Ele quer que você hoje, tenha uma vida plena como resultado da obediência a Seus princípios.
REFLEXÃO: "Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Josué 1:8)
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