365 Recados Inspirados - #11


"Rapazes e moças, sois responsáveis para com Deus pela luz que Ele vos tem dado. Esta luz e essas advertências, caso desatendidas, erguer-se-ão contra vós no juízo. Vossos perigos têm sido claramente expostos; tendes sido advertidos e guardados de todos os lados, cercados de advertências. Na casa de Deus, tendes ouvido as mais solenes, esquadrinhadoras verdades apresentadas pelos servos de Deus em demonstração do Espírito. Que peso têm esses solenes apelos sobre vosso coração? Que influência exercem sobre vosso caráter? Sereis responsáveis por todos esses apelos e advertências. Eles se erguerão no juízo para condenar os que prosseguem em uma vida de vaidade, leviandade e orgulho."

(Mensagens aos Jovens, pág. 146)


Jesus Alimenta os Famintos

"Jesus pegou os pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade." (João 6:11, NTLH)

Nas grandes concentrações, campais e camporis, o horário das refeições era sagrado. Qualquer que fosse a atividade, em campo aberto ou em auditórios, sempre avisávamos os responsáveis para que concluíssem antes desses horários, a fim de evitar o vexame de ficar diante de um auditório vazio.

Se você pudesse filmar de cima, com vista panorâmica desses momentos, perceberia que o restaurante e as cozinhas se assemelhavam a imensos ímãs atraindo gente de todo lado. Era o evento de maior pontualidade!

O milagre da multiplicação dos pães é o único repetido nos quatro Evangelhos. A multidão que estava com Jesus havia andado uns sete quilômetros, desde Betsaida. Ninguém havia tido tempo para comer. Além de presenciar a cura de muitas pessoas, eles também não queriam perder nenhuma palavra dos ensinamentos de Jesus. Agora, no fim do dia, deviam voltar às suas casas.

Jesus, querendo testar a fé dos discípulos, perguntou: “Onde vamos comprar comida para toda esta gente?” (Jo 6:5). As respostas de André e Filipe foram convencionais: não havia dinheiro nem pão para tanta gente.

Felipe, que morava em Betsaida e conhecia a região, disse que, se juntassem os pães de todos os “supermercados”, “padarias”, “lanchonetes” e “lojas de conveniência”, não seriam suficientes para alimentar todo aquele povo.

“Para onde iremos? O que faremos?”, perguntaram os discípulos.

A graça de Jesus se manifestou de maneira tangível para aquela multidão. Os dons que Jesus oferece sempre servem para cobrir qualquer tipo de necessidade humana.

A multidão faminta se sentou no gramado e comeu pão e peixe. A história diz que todos comeram e ficaram satisfeitos. Jesus lhes deu muito mais do que pediram.

A graça de Deus é extravagante conosco. Ela vai ao encontro de nossa necessidade e nos satisfaz plenamente. Ali estava uma multidão de insatisfeitos, sentindo-se vazios, em busca da verdade. Quando reconhecemos nossa pequenez, nossa insuficiência, Jesus pode vir em nosso auxílio.

Hoje, faça esta oração: Senhor, Tu que foste ao encontro de milhares que se sentiam famintos naquele dia, conheces minhas necessidades. Vem ao meu encontro hoje. Sacia minha alma; alimenta-me com o pão do Céu; preenche meu vazio; satisfaz minha fome e dá um novo significado à minha vida.

Fonte: MD 2011


A Lista de Jesus

"Alegrem-se, [...] porque seus nomes estão escritos nos Céus." (Lucas 10:20)

A Lista de Schindler foi considerado um dos melhores filmes da década de 1990. Oskar Schindler, dono de uma fábrica, pensava que seria suficiente fazer com que aqueles que trabalhavam com ele chegassem vivos até o fim da guerra. Mas mudou de ideia. Depois de presenciar a exterminação do gueto em que os judeus da Cracóvia eram forçados a viver, decidiu fazer uma lista de aproximadamente 1.100 judeus que deveriam ser enviados para a Checoslováquia.

Foi uma corrida contra o tempo. Ele passou a noite escrevendo o nome de todos os que queria salvar, preparando a famosa Lista de Schindler. Ter o nome na lista significava vida. Significava liberdade do sofrimento e do holocausto. Schindler teve que pagar uma soma para subornar o comandante de um campo de concentração, a fim de que ele permitisse que os judeus fossem para a Checoslováquia.

Há outra lista também com nomes de pessoas que deverão ser salvas. O nome dessas pessoas está escrito no livro da vida do Cordeiro. Esse livro é a Lista de Jesus. Ela não está limitada a 1.100 nomes. É uma lista não controlada por homens. Se fosse, não estaríamos lá. Para ter seu nome nessa lista, você não pode subornar ninguém para empurrá-lo para dentro na última hora.

Não sei como funciona o sistema de informações do Céu. Hoje, com um pendrive no meu chaveiro, levo livros e livros de informação. Apocalipse 20:12 fala que livros com informações sobre nossa vida serão abertos.

Amigo, um preço infinito, incalculável, foi pago por você. “Vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, [...] mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito” (1Pe 1:18, 19).

Quando aceitamos Cristo como Salvador, nosso nome é escrito no livro da vida. Em Apocalipse 3:5, Deus promete: “O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do Meu Pai e dos Seus anjos.”

“Aos que O receberam, aos que creram no Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1:12).

“Nela jamais entrará algo impuro, [...] mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21:27).

Nossa oração deve ser: “Senhor, por favor, conserva meu nome no livro da vida do Cordeiro.”

Fonte: MD 2011


365 Recados Inspirados - #10


"Foi-me mostrada a conformidade de alguns professos observadores do sábado para com o mundo. Oh! vi que era uma desgraça à sua profissão, uma desgraça à causa de Deus. Desmentem sua profissão. Julgam que não são como o mundo, mas dele tanto se aproximam no vestuário, na conversação ou nos atos, que não há diferença. Vi-os adornando seu pobre corpo mortal, que há de ser tocado em qualquer momento pelo dedo de Deus e prostrado sobre o leito de dor. Oh! então, ao aproximar-se seu último momento, mortal angústia lhes oprime o corpo, e a grande pergunta será: 'Estou preparado para morrer, comparecer diante de Deus no juízo, e subsistir na grande revista?' "

(Mensagens aos Jovens, pág. 127)


365 Recados Inspirados - #9


"Os homens podem apresentar o pretexto que quiserem para sua rejeição da lei de Deus; mas nenhum pretexto será aceito no dia do juízo. Os que estão contendendo com Deus e tornando sua alma culpada mais audaz na transgressão muito em breve terão de haver-se com o Grande Legislador, a respeito da violação de Sua lei."

(Fé e Obras, pág. 33)


Surpresa nas Escolhas de Deus

"Por um ato de fé, Raabe, a prostituta de Jericó, deu as boas-vindas aos espias e escapou da destruição que veio sobre aqueles que recusaram confiar em Deus." (Hebreus 11:31, The Message)

Naquele dia, antes de os espias saírem para sua investida em Jericó, muito antes dos mais sofisticados computadores e equipamentos de ponta, antes dos radares e dos satélites de inteligência militar, tendo em detalhes os alvos inimigos, Deus, com seu “Google Universe”, clicou na Via Láctea, sistema solar, planeta Terra, hemisfério norte, Ásia, Oriente e Jericó, muros de Jericó e deu as coordenadas para os espias. A história foi colocada à frente de outras narrativas, como uma introdução à teologia da conquista.

Raabe é um dos grandes troféus da graça de Deus em toda a Bíblia. Duas vezes elogiada no Novo Testamento, ela está entre as cinco mulheres mencionadas na genealogia de Jesus. Era cananeia, criada em ambiente pagão. Não de linhagem nobre, era uma “dama da noite”. A tradição judaica a coloca entre as quatro mulheres mais bonitas de Israel.

Será que o autor de Hebreus não poderia ter se referido a Raabe de maneira menos rude, ou ter omitido o detalhe, sem mencionar que ela era prostituta? Mas sua intenção foi outra. Ele quis deixar claro que Deus não vê as pessoas como nós as vemos.

Que mudança a graça pode realizar na vida de alguém! Deus foi ao encontro de uma jovem que disse: “Eu quero mudar”, e levou em conta sua fé, não sua “profissão”.

Dificilmente imaginaríamos que Deus pudesse incluir uma prostituta em Seus planos ou que colocasse o nome dela na galeria dos grandes heróis da fé. Essa atuação de Deus levou Paulo a afirmar: “Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, [...] a fim de que ninguém se vanglorie diante dEle. É, porém, por iniciativa dEle que vocês estão em Cristo Jesus” (1Co 1:27-30). Deus é soberano. Ele escolhe quem quer. Raabe é uma dessas surpresas. Ela mesma disse aos espias “[...] pois o Senhor, o seu Deus, é Deus em cima nos Céus e embaixo na Terra” (Js 2:11).

Fonte: MD 2011


365 Recados Inspirados - #8


"A perversidade e crueldade dos homens alcançarão tal atitude que Deus Se revelará em Sua majestade. Muito em breve a impiedade do mundo terá atingido seu limite e, como nos dias de Noé, Deus derramará os Seus juízos."

(Eventos Finais, pag. 23)


O Dilema de Pilatos

"Que farei então com Jesus, chamado Cristo?" (Mateus 27:22)

Ele foi acordado por seus oficiais de manhã bem cedo. Levantou-se impaciente, irritado, com a intenção de resolver logo o problema. Era um homem que desejava manter a posição, o prestígio e a popularidade. Ao olhar para Jesus, uma batalha começou a tomar lugar em sua mente. O bom homem que estava adormecido dentro de si despertou. O coração de Pilatos dizia: “Deixe Jesus viver.”

Ele tentou arrazoar com a multidão. Estava tão confuso que a narrativa de Lucas diz que ele fez a mesma afirmativa em três momentos diferentes, dizendo: “Não achei nEle crime algum.” Cinco vezes postergou a decisão, esperando que a multidão mudasse de ideia. Três vezes esteve frente a frente com Jesus, olhando nos olhos dEle. A consciência lhe dizia: “Não há nada de errado com esse homem. Talvez um pouco de mistério, sim. Mas não há nenhuma razão para prendê-Lo.” E depois de interrogar Jesus, Pilatos ficou convencido de que Ele não fizera nada digno de morte.

Além disso, Pilatos tinha recebido um bilhete da esposa. Não era apenas uma questão de intuição feminina. Ela havia tido um sonho no qual viu Jesus sendo crucificado, ressuscitado e voltando em glória. O bilhete era curto: “Não se envolva com este Inocente [...]” (Mt 27:19).

“Que mal fez? Vou castigá-Lo e soltá-Lo”, disse ele. Mas as vozes da multidão prevaleceram. Prevaleceram o medo e a fome de poder de Pilatos. Ele sabia o que devia fazer e não fez. Sabia o que devia dizer, mas não disse, por causa da “pressão do grupo”.

Para amainar a ira do povo, mandou açoitar Jesus. Depois de tentar soltar Jesus, sem resultado, ele perguntou: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” Essa pergunta é definida por alguns pregadores como a mais importante que qualquer ser humano possa fazer. Pilatos fez essa pergunta há muito tempo, mas cada um de nós, em algum momento da vida, deve responder à mesma pergunta.

Como governador romano, ele tinha a última palavra, mas deteve a voz da consciência e tomou a decisão final de crucificar Jesus.

Como vamos responder à pergunta: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” Vamos aceitá-Lo como alguém inocente? Não deixe que os outros, a multidão, as circunstâncias o levem a tomar uma decisão diferente daquela que você tem convicção de ser a melhor.

Quero convidá-lo para que responda pessoalmente: “O que eu, _______ (coloque seu nome), farei de Jesus, chamado Cristo?”

Fonte: MD 2011

365 Recados Inspirados - #7


"Deveremos esperar até que se cumpram as profecias do fim, antes de dizermos alguma coisa a seu respeito? Que valor terão nossas palavras então? Deveremos esperar até que os juízos de Deus caiam sobre o transgressor, antes que lhe digamos como evitá-los? O que será de nossa fé na Palavra de Deus? Teremos que ver as coisas preditas se realizarem, antes que acreditemos o que Ele diz? Em raios claros e distintos tem-nos vindo iluminação mostrando-nos que o grande dia do Senhor está bem perto, 'próximo, às portas'."

(Evangelismo, pag. 120)


Um Pedacinho do Universo

"Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do Seu exército celestial, e a todas chama pelo nome." (Isaías 40:26)

Antes mesmo de lidar com desbravadores, eu gostava de astronomia. O que eu levava para os acampamentos era fruto das minhas idas ao Planetário do Ibirapuera, em São Paulo. Lembro-me de que há alguns anos, num acampamento de verão com jovens de Londrina, PR, na hora de acendermos a fogueira, demos uma olhada no céu e bem acima de nós estava Sírius, a estrela mais brilhante. Foi um detalhe que se tornou parte de nossa conversa em torno da fogueira.

Mas o céu mais estrelado que já observei foi no Chile, uma hora ao norte de Viña Del Mar, na sede de acampamento dos jovens adventistas em Lliu-Lliu. Era uma cena para se dizer “uau!”. Um céu coalhado de estrelas. Devido à proximidade do deserto do Chile, a umidade do ar ali é mínima, proporcionando uma visibilidade do céu que não existe em nenhum outro lugar nas Américas.

As estrelas estão em desfile, diz o salmista. “Os céus declaram a glória de Deus” (Sl 19:1). E Deus menciona por nome algumas poucas estrelas e constelações: Ursa, Órion e Plêiades (Jó 9:9; 38:31, 32; Am 5:8).

O total de estrelas que podemos ver, sem telescópio, é de aproximadamente sete mil, e todas estão em nossa galáxia, nossa morada no universo que chamamos de Via Láctea.

Desde 1990, quando o telescópio Hubble foi colocado em órbita, os astrônomos puderam olhar o Universo como nunca antes. De lá para cá, os aficionados por astronomia são chamados de “geração Hubble”. Para esses, foi descortinada uma visão de até cem bilhões de galáxias, cada uma com cem bilhões de estrelas (Answers Magazine, julho-setembro de 2008, p. 24).

Os astrônomos dizem que, ao segurar uma moeda de cinco centavos contra o céu, na extensão do seu braço, você encobrirá mil galáxias e mais estrelas do que os grãos de areia de todas as praias do mundo (DVD Journey to the Edge of Creation).

Toda essa grandeza e majestade nos deixam abismados. Se você ficou de cabeça zonza com tantos números, pense agora no conhecimento e no poder criativo de Deus. “Ele determina o número de estrelas e chama cada uma pelo nome” (Sl 147:4). E o que me deixa mais emocionado é saber que esse Deus que espalhou as estrelas pelo espaço e mantém o Universo é o mesmo que cuida de mim e me ajuda em meus problemas. Ainda mais: Ele sabe o meu nome! Tenho mais valor do que uma estrela, pois Ele pagou por mim um preço incalculável: o sangue do Seu Filho.

Fonte: MD 2011

365 Recados Inspirados - #6


"O Espírito de Deus não pode vir em nosso auxílio, e assistir-nos no aperfeiçoamento do caráter cristão, enquanto estivermos sendo condescendentes para com o apetite em prejuízo da saúde, e enquanto o orgulho da vida domina."

(Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pag. 57)


A Importância das Coisas Pequenas

"E se alguém der mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, [...] não perderá a sua recompensa." (Mateus 10:42)

Algum tempo atrás, o jornal San Francisco Post publicou a história do contador de uma empresa de comércio atacadista daquela cidade que durante três semanas tentou fechar o balanço da firma e não conseguiu descobrir por que faltavam 900 dólares. Depois de várias tentativas, pediu ajuda ao gerente e, juntos, examinaram os livros – mas lá permaneciam os 900 dólares de débito. A quantia registrada deveria ser de 1.000 dólares e não 1.900.

Depois de minucioso exame, eles descobriram que uma mosca tinha sido prensada entre as páginas do livro e uma de suas pernas acabou transformando o primeiro zero de 1.000 em 9, passando assim de 1.000 para 1.900. Não diga, então, que as coisas pequenas não são importantes!

Em Seu ministério, Jesus salientou a importância das coisas pequenas. Na multiplicação dos pães, a matéria-prima do garoto eram apenas cinco pães e dois peixes, e, mesmo assim, Ele alimentou a milhares. Para valorizar o que era pequeno, depois do milagre, Jesus pediu que as sobras fossem recolhidas. Ele falou dos pequenos pássaros: “Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? Contudo, nenhum deles é esquecido por Deus” (Lc 12:6). E prosseguiu: “Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados” (v. 7). Em Suas parábolas, Jesus também deu ênfase às pequenas coisas. Na parábola do grão de mostarda (Mt 13:31, 32), Ele conta como a menor das sementes pode ser uma representação do crescimento do reino de Deus. Falou também do fermento e sua atuação silenciosa, espalhando-se por toda a massa.

Por que não podemos pensar nas pequenas mudanças, em lugar de mudanças radicais? Por que não apreciar não apenas as grandes bênçãos, mas também as pequenas bênçãos? Por que não colocar em nosso dia a dia pequenos gestos espontâneos de bondade?

Um autor desconhecido escreveu o seguinte: “Davi tinha uma funda, Sansão uma queixada de jumento (que não é tão pequena), Raabe uma corda, Maria um perfume, Arão um bordão, Dorcas uma agulha. Todos foram usados por Deus.”

“A vida não se compõe de grandes sacrifícios e maravilhosas realizações, mas de pequenas coisas. Bondade, amor e cortesia são as características do cristão” (Ellen G. White, Este Dia com Deus [MM 1980], p. 142).

Coisas pequenas podem fazer grande diferença no fim do dia.

Fonte: MD 2011

365 Recados Inspirados - #5


"O povo do Senhor deve ser tão fiel ao princípio como o aço. O Senhor indicou a obra que compete a cada membro da igreja. Ele declara que os membros da igreja devem fielmente desincumbir-se de seu dever para com os que estão dentro do seu alcance. Devem generosamente sustentar os seus próprios pobres. Devem empenhar-se em trabalho missionário sistemático, ensinando suas crianças a guardar o caminho do Senhor e a executar juízo e justiça."

(Beneficência Social, pag. 182)

Visão Nova

"Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo!" (João 9:25)

“Eu era cego e agora vejo.” Essa deveria ser a manifestação de alegria de todo aquele que se encontra com Cristo.

O ex-cego não sabia explicar muito bem os procedimentos que Jesus usou para curá-lo. Não sabia quase nada nem mesmo sobre a pessoa de Jesus. Não estava preocupado se o mesmo milagre tinha sido realizado na vida de outros, mas sabia do que tinha acontecido consigo.

“Encontrei-me com um homem que mudou minha vida.” Ele não se demorou muito sobre seu passado, sobre sua família e nem sobre o local em que tinha vivido, como fazem alguns ao contar sua história de conversão.

Há muitos que nessa hora se sobressaem como heróis: eram os piores fumantes, os bêbados mais beberrões, assaltantes com mais assaltos e os traficantes mais temidos. No fim da reunião, todos saem falando mais dele ou dela do que de Jesus. O jovem que tinha sido curado disse apenas: “Eu era cego e agora vejo. Um homem chamado Jesus abriu meus olhos, tirou-me da escuridão, deu novo sentido à minha vida.”

Jesus fez diferença na vida daquele homem, e isso é verdade hoje também. Ele ainda faz diferença na vida de muitas pessoas. Esse é o trabalho da graça de Deus no coração.

Entre os séculos 19 e 20, antes da chegada da eletricidade, uma das profissões era a dos acendedores de lampiões de gás nas ruas. À tardezinha, eles saíam acedendo os lampiões que estavam nas ruas e nas esquinas, e pela manhã, um pouco antes de o sol nascer, faziam o mesmo trajeto apagando essas luzes.

Um dia, um desses acendedores se tornou cristão. Num encontro que teve com os colegas de trabalho, um deles pediu que ele contasse como tinha sido sua conversão. Sem ter palavras adequadas para contar a experiência, ele disse: “Olha, foi mais ou menos como acontece em meu trabalho de manhã, apagando os lampiões: atrás de mim tudo está escuro, à minha frente tudo está brilhante.”

“Oh, graça excelsa de Jesus! Perdido, me encontrou! / Estando cego, me fez ver, da morte me livrou!” (Hinário Adventista, nº 208).

Fonte: MD 2011

365 Recados Inspirados - #4


"Os juízos de Deus estão na Terra. As guerras e rumores de guerra, as destruições pelo fogo e inundações, dizem claramente que o tempo de angústia, que aumentará até o fim, está às portas. Não temos tempo a perder. O mundo está insuflado pelo espírito de guerra. As profecias do capítulo onze de Daniel já alcançaram quase o seu final cumprimento."

(Review and Herald, 24 de novembro de 1904)


Precisamos de Torcedores

"Encorajem-se uns aos outros todos os dias durante o tempo que se chama 'hoje' " (Hebreus 3:13)

A Escola Fundamental anunciou a apresentação de uma peça e Tiago se apresentou voluntariamente para ser um dos personagens. A mãe temia que ele não fosse escolhido. No dia em que distribuíram os papéis dos personagens, ela foi buscá-lo com medo de que ele estivesse desapontado. Quando Tiago viu a mãe, correu para ela e, com os olhos brilhando de empolgação, disse: “Adivinha, mãe! Fui escolhido para bater palmas e torcer!”

Diz Carlos Drummond de Andrade em uma pequena crônica intitulada “Torcida por você”: “Mesmo antes de nascer já tinha alguém torcendo por você. Tinha gente que torcia para você ser menino. Outros torciam para você ser menina. Torciam para você puxar a beleza da mãe e o bom humor do pai. Estavam torcendo para você nascer perfeito. Daí em diante, continuaram torcendo.” E termina dizendo: “Muita gente ainda torce por você.”

É verdade. Quem não tem um torcedor? Não estou falando de times que têm torcedores fanáticos que, com buzinas, bandeiras e gritos de guerra, acompanham o time em todos os jogos. Estou me referindo a alguém que acredita e torce por nós, e grita: “Vamos! É isso aí! Você vai conseguir!”

Quem já não sentiu ânimo quando ouviu a voz de incentivo dos amigos, dos pais, dos professores e chefes? O senso de que temos valor diante de outros é muito importante para nós. Significa que não estamos sozinhos! Encorajar é estar lado a lado, ter confiança na habilidade da pessoa para fazer alguma coisa; é quase empurrá-la para uma decisão.

Há determinados momentos na vida em que desejamos que apareça alguém que dê esse empurrão na gente, em algum projeto que estamos empreendendo, para que saibamos que não estamos sozinhos.

É assim que se colocam diante das pessoas expectativas bonitas e animadoras como as dos pais diante dos filhos, professores diante de estudantes, patrões diante de empregados, treinadores diante de jogadores e médicos diante dos pacientes. Essas expectativas capacitam as pessoas além de suas fragilidades e imperfeições para uma mudança de comportamento.

Por meio de nossa companhia, escutando, demonstrando hospitalidade, orando, dando um abraço, enviando um e-mail e estando presentes, podemos dizer que estamos “torcendo” por alguém. A quem você pode animar hoje, dizendo: “Estou torcendo por você”?

Fonte: MD 2011

365 Recados Inspirados - #3


"A obra que há muito devia estar em ativa operação para ganhar almas para Cristo não tem sido feita. Os habitantes de cidades ímpias a serem muito breve visitadas por calamidades têm sido cruelmente negligenciados. Aproxima-se o tempo em que grandes cidades serão varridas, e todos devem ser advertidos desses juízos por vir. Mas quem está dando para a realização desta obra o integral serviço que Deus requer? ..."

(Beneficência Social, pág. 135)


Uma Promessa Para Cada Dia

"E dure a sua força como os seus dias" (Deuteronômio 33:25)

Hoje é o terceiro dia de 2011. Como serão os 362 dias que ainda estão pela frente?

No limite do ano, sempre queremos saber o que o futuro tem para nós. Há um misto de empolgação e apreensão. O que 2011 vai significar para mim? É claro que devemos decidir que em muitos aspectos 2011 não será como 2010.

Estudos mostram que janeiro é o mês em que as pessoas tentam fazer mais mudanças do que em qualquer outra época do ano.

Pense em alguma coisa que você crê ser importante neste ano e com a qual há tempo vem sonhando. O emprego que almeja, entrar na universidade, passar num concurso, iniciar aquele relacionamento, ser um cristão mais fiel...

As resoluções de ano-novo são basicamente as mesmas a cada ano: fazer exercício físico regularmente, perder peso, encontrar tempo para a devoção pessoal, cultivar atitudes diferentes, refazer relacionamentos, etc. Elas são uma prova de que não estamos contentes com nós mesmos. São também o reconhecimento de que devemos melhorar, que ainda há espaço para crescer e de que estamos aprendendo.

O texto de hoje é uma promessa para enfrentar a batalha de cada dia. Alguns dias serão de luz e alegria; em outros, as mãos podem parecer cansadas e os pés, pesados. Mas sempre haverá força suficiente da parte de Deus.

O que significa essa promessa? Significa que não haverá nenhum dia em que a força de Deus será menor para mim. Tanto em dias alegres e cheios de sol quanto em dias de sombra, vamos descobrir que o reservatório da graça de Deus e de Sua força será suficiente.

Toda promessa para ser boa depende de quem promete. Quem fez essa promessa? Aquele que nos criou e que nos ama desde a eternidade. Aquele cujos recursos são ilimitados.

Se você quiser, Deus lhe dará a força necessária para enfrentar os restantes 362 dias que vêm pela frente.

Não tenho ideia dos desafios ou oportunidades que 2011 trará para mim. Mas o que quer que seja, estou confiante na promessa de Deus. “Diz o Senhor: Sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11).

Fonte: MD 2011

Duplicidade

(por Ezequiel Gomes)

"...homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos" (Tiago 1:8)


A verdade (vista como a realidade) não deveria ser tão ruim a ponto de prescindirmos dela para viver em paz com nossas familias, com a sociedade e muito menos com Deus. Mas o fato é que é isso que muitos estão tentado fazer: Enganar a si mesmos de que são bons, verdadeiros e justos quando este não é o caso, e creio que isso se dá como uma manifestação da necessidade psicológica de justificação que o ser humano tem. Nesse caso o termo justificação tem a conotação de explicar a necessidade de darem razão a si mesmos por serem o que são, o que muitas vezes implica em dar razão aos desvios de natureza e de conduta que o ser humano manifesta em suas escolhas e relacionamentos neste mundo.

Nesta tentativa de se justificar a si mesmo, o ser humano encontra a expressão da mais demoníaca de todas as suas inclinações que é a de querer encontrar justiça em si mesmo (onde ela não existe). E aqui evoca-se a família, a sociedade e a igreja como as responsáveis pelos erros que existem em si mesmo, e desta forma temos no cristianismo de alguns uma mera expressão de religiosidade sincrética que mescla elementos pagãos (justificação própria ou apaziguamento da ira dos deuses por qualquer tipo de "obras" de penitência ou merecimento), espiritualistas (evolução da alma e culpa do pecado no carma e não na decisão ou natureza humana), e demoníacas (tornar o pecado em qualquer de suas dimensões algo normal e aceitável).
E é nessa situação que Tiago, inspirado pelo Espírito Santo, e tratando da necessidade de sabedoria para entender a verdade de Deus e vivê-la, diz que Deus a concede ao que lhe pede. O conselho inspirado vai mais longe e diz que aquele que pede vá a Deus "nada duvidando" (Tg 1:6) e explica que aquele que duvida é semelhante à onde do mar e que esse homem não alcançará coisa alguma da parte do Senhor (1:7), pois é de ânimo dobre em todos os seus caminhos...

Pensamentos importantes surgem dessa imagem: Um homem divido entre a oração e a dúvida. Ou seja, ele crê em Deus, em seu poder, mas não crê. O paradoxo é insolúvel e retrata a vida religiosa de muitos que na teoria querem a Deus, sua redenção e sua lei no coração, mas em realidade negam isso por duvidar do poder e da boa vontade de Deus em conceder perdão e poder.

Tenho certeza de que há espaço para os filhos e filhas de Deus duvidarem: O que Deus quer? Quando Deus mudará minha sorte? Quando Jesus voltará?

Mas duvidar do amor perdoador e da graça de Deus manifestada em Jesus Cristo é muito mais que isso, é a exteriorização de um relacionamento rompido com Deus, e essa pessoa nada alcançará da parte do Senhor, uma vez que se relacioa com Deus não na base da sinceridade e fé, mas da incerteza e infidelidade.

Essa duplicidade no relacionamento do homem com Deus certamente há de deturpar o relacionamento desse homem com os outros e assim a mentira, a hipocrisia e a duplicidade invadiram todos os âmbitos da vida e essa é a maior desgraça que pode ocorrer na vida de um cristão, a de ser indistinto dos mundanos que vivem como pagãos e que não conhecem a Deus.

A duplicidade entre a certeza e a dúvida sobre o amor de Deus não deve ser abrigada no coração daquele que se aproxima de Deus para lhe pedir sabedoria para viver em um mundo tão complexo, e Deus pode, e há de nos guiar em meio aos desafios profissionais, dos relacionamentos e dos tempos que diante de nós estão.

Oremos a Deus pedindo sabedoria do céu para sermos integros e retos de coração e nos nossos relacionamentos

"Deus, Pai Todo Poderoso Em nome de Jesus Cristo estamos em tua presença agora e sempre Vivemos em ti e queremos a ti: Teu perdão, Teu poder, Tua graça e Tua paz Nada merecemos Nada podemos Mas temos absoluta certeza de que tudo podes Senhor Nosso e Deus Nosso Precisamos de sabedoria para nos guiar, e de amor para amar as pessoas e ao Senhor que nos amou primeiro Nos fortalece e nos cura de nossas duplicidades e infidelidades e assim que um dia possamos viver à luz da tua face para todo o sempre em nome de Jesus, Amem!"

Fonte: Vem Senhor Jesus


A Promessa da Presença de Deus

Respondeu o Senhor: “Eu mesmo o acompanharei e lhe darei descanso.” Êxodo 33:14

Ao dar os primeiros passos em 2011, não temos ideia de como vamos percorrer cada um dos seus dias. Começamos o ano novo querendo saber o que ele vai nos trazer. Temos planos, projetos... Mas, e a realização deles é certa?

Quantos colocaram em mente que 2011 será um ano diferente porque escolheram poucas resoluções com a determinação de que vão cumpri-las. O povo de Israel ia iniciar uma grande caminhada. Apesar de ser um caminho pelo qual nunca haviam passado, não deviam temer nenhuma experiência, por mais estranha que fosse. O pedido de Moisés não foi: “Senhor, mostra-nos o caminho.” Ele não pediu estradas abertas, caminhos aplainados, locais confortáveis de parada na rota do deserto. Não pediu milagres, nem sinais. Pediu a presença de Deus que seria vista numa nuvem de dia e numa coluna de fogo à noite.

Moisés reconheceu que em sua própria força não iria conseguir atravessar o deserto. Foi tão enfático que disse: “Se não fores conosco, não nos envies. [...] Que mais poderá distinguir a mim e a Teu povo de todos os demais povos da face da Terra?” (Êx 33:15, 16). “Melhor é morrermos aqui do que irmos a Canaã sem a Tua presença!”

Estamos iniciando um ano novo. Teremos oportunidades, desafios e lutas para enfrentar. Deus sabe por onde e como nos levar para a realização dos nossos sonhos e estará ao nosso lado.

Ele sabe o que temos que enfrentar e conhece nossas forças e limitações. Pode ser que nossa força e confiança não sejam suficientes. Ele não ignora cansaço, distância e imprevistos.

Ao encarar as realidades do novo ano, podemos ter certeza de que Deus está ao nosso lado, trazendo sentimento de paz e descanso.

Deus nos chama para o novo, mas o desconhecido só pode ser encarado com tranquilidade se Ele estiver ao nosso lado. Se temos certeza de que a presença de Deus está conosco, podemos, com confiança, enfrentar frio e calor, sol e chuva, vale ou montanha.

Há um Deus que não muda. Um Deus que conhece o caminho. Será que nosso pedido vai refletir o pedido de Moisés? A promessa é: “Estarei sempre com vocês. Minha presença os acompanhará.”

Fonte: MM 2011

365 Recados Inspirados - #2


"No dia do juízo tudo isso é aberto perante os impenitentes. Cena após cena passa diante deles. Tão claramente quanto a luz do sol do meio-dia eles todos vêem o que poderiam ter sido caso houvessem cooperado com Deus em lugar de se oporem a Ele. O quadro não pode ser modificado. Seus casos estão decididos para sempre. ..."

(A Ciência do Bom Viver, pág. 293)


Meditações para o Pôr do Sol 2011



Uma Porta Aberta

Porei sobre os ombros dele a chave do reino de Davi; o que ele abrir ninguém conseguirá fechar, e o que ele fechar ninguém conseguirá abrir. Isaías 22:22

O ano de 2010 ainda está no espelho retrovisor, e sem dúvida deixou muitas lembranças que marcaram nossa vida. A primeira página deste ano ainda está em branco, limpinha. Você é que decidirá como vai encher esse espaço. Aí estão os desafios e as oportunidades diante de você. Cada dia será um convite para colocar mais carinho e determinação naquilo que você fizer. Você é que vai decidir as prioridades que adotará e que direção vai tomar em cada dia deste novo ano. Que mudanças ocorrerão em sua vida? Quantas bênçãos Deus tem armazenadas para nós? Não há nada mais confortador que saber que na entrada deste novo ano Jesus está dizendo: “Quero abrir uma nova porta para você, e Eu tenho as chaves.” Vamos olhar para as mãos dAquele que tem as chaves. Ele tem nas mãos as marcas do preço que já foi pago para que você e eu vivamos plenamente.

Em nossa ansiedade, perguntamos: Que surpresas me aguardam? Que desafios deverão ser superados? Que medos terei que enfrentar? Que oportunidades surgirão? Vou conseguir o emprego com o qual estou sonhando? Vou entrar na faculdade? Aquele relacionamento vai “deslanchar”? Todas essas inquietações são compreensíveis.

Deus está abrindo uma porta diante de você. Porta aberta é sinal de boas-vindas, de cordialidade e de que você é aguardado. Jesus tem as chaves. “Eu abro as portas conforme o Meu querer. E as fecho também. Ninguém vai fechar o que Eu abrir. Ninguém vai abrir o que Eu fechar.”

Ele é soberano. Não são as pessoas, nem as nações que vão ditar a história deste mundo; é Deus. Perdemos muito na tentativa de seguir nosso próprio caminho. Algumas vezes, queremos forçar nosso caminho através de portas fechadas. Convide Jesus, pois Ele diz: “Vou descortinar diante de você a visão daquilo que poderá realizar, e do que 2011 poderá significar em sua vida.” Como Deus conhece o futuro e vê bem adiante, Ele quer iluminar seu caminho.

Enoque andou 300 anos com Deus. Nosso desafio será andar, pela graça de Deus, 365 dias com nosso Criador. Novo começo, novos propósitos e novo poder, pois a promessa é: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13).

Fonte: MM 2011

365 Recados Inspirados - #1

"No grande dia do Juízo, os que não trabalharam para Cristo, que andaram ao sabor dos ventos, só pensando em si, cuidando de si, serão postos pelo Juiz de toda a Terra com os que fizeram o mal. Receberão a mesma condenação."

(O Desejado de Todas as Nações, pág. 641)

Natal, uma festa injusta?

(adaptado do texto do Pr. Márlon Hüther Antunes)

“Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a tua benignidade, e à noite a tua fidelidade”
(Salmos 92:1-2)


As vésperas de mais um Natal, as pessoas correm freneticamente para os últimos preparativos da ceia, compram presentes, reúnem familiares e amigos; uma festa para se gastar o que durante o ano todo não se gastou, afinal é natal! Os sentimentos de amor, perdão e bondade das pessoas afloram nestes dias, logo serão esquecidos, uma vez que, restarão só sobras, ressaca, dívidas do cartão de crédito, vazio porque todos já se foram. Assim, o ano novo trará o anonimato da rotina. Pessoas perceberão o quanto estão a sós, enganadas, maculando algo. Então, mais um natal comprovou sua rotina, sem novidades, um desencanto.

Se forem levados em conta apenas estes fatos, então é verdade que o Natal é uma festa injusta, e também, Deus é injusto, pois enquanto alguns recebem os presentes mais doces, outros amargam mesa sem ceia, árvore sem luz e os embrulhos com outros presentes desagradáveis que a vida oferece. O que dizer daqueles que passam num leito hospitalar, longe da família, sem condições financeiras para presentear? Será uma festa injusta, se fundamentarmos o que o papai Noel tem a oferecer, e o pressuposto que ele se utiliza: “Só aos que foram bonzinhos”.

Ainda bem que o Natal não é só isso! Natal não pode ser comprado nem merecido, e se presentes são dados e recebidos, antes de tudo lembram que Deus na sua justiça e misericórdia presenteou a todos, com uma roupagem e maneira simples, nada de shoppings ou mesa farta, mas na simplicidade de uma manjedoura, no nascimento do Emanuel – Deus conosco.

Natal tornou-se vazio, porque ninguém quer parar um pouco, deveria ser antes de tudo um tempo de reflexão, mas quem quer diminuir o ritmo, olhar para sua realidade? Sem a simplicidade de uma criança não há como viver o verdadeiro encanto do Natal, afinal: “quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele” (Lucas 18.17). Através de uma criança Deus enviou o verdadeiro e real presente, útil não só num mês do ano, mas permanente por toda a vida e mais decisivo no final dela.

O Natal pode ser injusto, quando olhamos para nós e vemos que mesmo assim, Deus se compadeceu de todos se presenteando, independente daqueles que podem ter um Natal gordo ou mesmo aparentemente miserável; Será loucura para alguns, salvação para outros (1ª Coríntios 1.18). Todos podem celebrar o mesmo sentido, receber o mesmo presente! Injusto? Injusto é receber um presente e deixá-lo jogado embaixo da árvore de Natal, ignorado, petrificado como o menino Jesus no presépio, guardado em caixas durante o ano! Natal é Deus conosco, tempo de agradecer, tempo de louvar! Feliz Natal!

REFLEXÃO: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lucas 2:14)

Papai Noel ou Papai do Céu?

"e Deus enviou seu Filho..." (João 3:16)

É Natal! Tempo de pensarmos sobre certas coisas que ensinamos aos nossos filhos.

Gostaria de discutir a figura do papai Noel.

Papai Noel derivou-se da figura de um santo da Ásia Menor (que nasceu em 271), chamado Nicolaus. Diz a lenda que ele distribuía dinheiro e presentes aos pobres e as crianças.

Quanto ao “bom velhinho” de roupa vermelha, bochecha rosada e gorro, foi uma criação da Coca Cola Company em 1931 para suas campanhas publicitárias. A rigor, do jeito que temos hoje, o papai Noel foi criado pela Coca Cola! (sic!).

O problema não é a origem, mas sim o que ele significa hoje. Preocupa-me o fato de que algumas crianças pensem somente em papai Noel e em presentes associados a palavra natal.

O papai Noel e o comércio (presentes) têm tomado o lugar (nas mentes das crianças) do verdadeiro significado do Natal. [Ou será que dos adultos também!?].

O Natal é uma festa cristã que comemora o nascimento de Jesus (embora Jesus não tenha de fato nascido no dia 25 de dezembro).

O Natal nos lembra que um dia, na história, Deus enviou seu próprio filho para morrer pelos nossos pecados e nos restaurar à condição de filhos de Deus. Esse é o verdadeiro presente do Natal. Tudo o mais é muito pouco diante da oferta graciosa do Criador do Universo. Por isso, você deve ensinar seus filhos sobre o verdadeiro sentido do Natal...

Ensine a eles que os presentes que eles ganharão simbolizam o maior presente dado por Deus aos seres humanos, seu próprio filho amado.

Aproveite a oportunidade para explicar aos seus filhos sobre o porquê Jesus veio ao mundo.

Quanto àquele homem vestido de vermelho, de gorro e barba (num país quente como o Brasil), explique aos seus filhos que se trata de um funcionário da loja (ou do shopping) que tem a função de divertir as crianças no período de Natal (assim como os palhaços).

Cuidado para o papai Noel não dominar a mente dos seus filhos a ponto de ser confundido com o Natal.

Natal é a festa do Papai do Céu! É ele quem nos envia o maior presente!

(texto acima por Luis Eduardo Machado)

Quando comparamos atentamente o mito do papai Noel com a história bíblica real de Jesus Cristo, vemos a realidade chocante que satanás suplantou Jesus Cristo na vida de muitas pessoas.

Antes que você reaja sem pensar, separe alguns minutos para ler esta comparação entre os ensinos bíblicos de Jesus Cristo e os ensinos místicos do papai Noel. Muitos pastores lamentam o fato de que o papai Noel substituiu Jesus Cristo no coração e na mente de muitas crianças e adultos no nosso país atualmente. Quando você ler esta comparação, compreenderá que essa substituição no coração e na mente das pessoas não é acidental. Verá que Satanás, o mestre das marionetes, está puxando as cordinhas do mundo, levando os adultos e as crianças para longe de Jesus Cristo e em direção ao papai noel, que é o epítome do amor ao mundo e a tudo o que nele há.

Comparação Entre Jesus Cristo e o papai Noel

Jesus: Nosso Senhor e Salvador de Acordo com a Bíblia
noel: A Falsificação de Acordo com o Mito Humano

Jesus
: Tem os cabelos brancos como a lã [Apocalipse 1:14]
noel: Tem os cabelos brancos como a lã

Jesus: Tem barba [Isaías 50:6]
noel:. Tem barba

Jesus: Veste um manto vermelho [Apocalipse 19:13]
noel: Veste-se de vermelho

Jesus: A hora da sua vinda é surpresa [Lucas 12:40; Marcos 13:33]
noel: A hora da sua vinda é surpresa

Jesus: Vem do norte, onde vive [Ezequiel 1:4; Salmos 48:2]
noel: Vem do Polo Norte, onde vive

Jesus: Trabalhou como carpinteiro [Marcos 6:3]
noel: Fabrica brinquedos de madeira

Jesus: Vem como o ladrão de noite [Mateus 24:43-44]
noel: Vem como o ladrão de noite; entra na casa como um ladrão

Jesus: Onipotente — o Todo-poderoso [Apocalipse 19:6]
noel: Onipotente — pode entregar todos os brinquedos no mundo inteiro em uma só noite

Jesus: Onisciente — conhece todas as coisas [Hebreus 4:13; 1 João 3:20]
noel: Onisciente — sabe se a criança foi boa ou má o ano todo

Jesus: Onipresente [Salmos 139:7-10; Efésios 4:6; João 3:13
noel: Onipresente — vê quando a criança está acordada ou dormindo. Precisa estar em toda a parte ao mesmo tempo para entregar todos os presentes em todo o mundo na mesma noite

Jesus: Vive para todo o sempre [Apocalipse 1:8; 21:6]
noel: Vive para sempre

Jesus: Vive naqueles que o receberam [1 Coríntios 3:16; 2 Coríntios 6:16-17]
noel: Vive no coração das crianças

Jesus: Distribui dons [Efésios 4:8]
noel: Distribui presentes

Jesus: É a verdade absoluta [João 14:6]
noel: Fábula absoluta [1 Timóteo 1:4; 4:7; 2 Timóteo 4:4]

Jesus: Senta-se em um trono [Apocalipse 5:1; Hebreus 1:8]
noel: Senta-se em um trono

Jesus: Somos exortados a nos achegar ao seu trono de graça e a expor nossas necessidades a ele [Hebreus 4:16]
noel: As crianças são convidadas a se aproximarem do seu trono e a pedir tudo o que quiserem

Jesus: Um de seus mandamentos é que os filhos honrem aos pais
noel: Diz às crianças para obedecerem aos pais

Jesus: Convida as crianças a irem a ele [Marcos 10:14]
noel: Convida as crianças a irem a ele

Jesus: Julga [Romanos 14:10; Mateus 25:31-46]
noel: Julga se a criança foi boa ou má

Jesus: Pai da Eternidade [Isaías 9:6]
noel: papai noel (Pai do Natal - francês)... um absurdo!

Jesus: Menino Jesus [Mateus 1:23; Lucas 2:11-12]
noel: Kris Kringle [significa Menino Cristo]

Jesus: Digno de receber orações e adoração [Apocalipse 5:12-14; Hebreus 1:6]
noel: As crianças adoram e rezam a São Nicolau

Jesus: Senhor dos Exércitos [Malaquias 3:5; Isaías 8:13; Salmos 24:10]
noel: Senhor de um exército de elfos [na tradição druídica, os elfos eram demônios ou espíritos das árvores]

Jesus: Deus diz, "Eh! Eh!... [Zacarias 2:6]
noel: O Papai Noel diz "Ho, ho, ho..."

Jesus: Príncipe da Paz, a Imagem de Deus [Isaías 9:6; Hebreus 1:3];
noel: Símbolo da Paz Mundial, a imagem do período do Natal

Coincidência? Certamente que não. Se você é um cristão estudioso, conectado com Deus e "ligado" com o que se passa com este mundo neste últimos tempos, já deve estar acostumado com as artimanhas incansáveis de satanás. Agora, se você que lê este artigo é uma daquelas pessoas que pensam que isto é mais uma daquelas bobagens inventadas como a questão que envolve todo o sistema do "rock'n roll", creio que já está na hora de reparar como o inimigo de Deus (e nosso também) trabalha ininterruptamente para tirar o foco de Cristo em quase tudo da vida dos seres humanos. Sim, quase tudo! Por favor, comece a reparar como as coisas à sua volta funcionam, e como quase sempre existe algo espititual envolvido, de modo que a verdade seja mascarada. Talvez você seja uma daquelas pessoas que não vê maldade em nada, mas tenho certeza que você já está cansado de perceber como a maldade vem se multiplicando no mundo. Acredite: existe um porquê de tudo isto estar acontecendo, apesar de parecer que está tudo bem.

Pelas comparações acima, não há como negar que "alguém" criou uma falsificação secular de Jesus Cristo, colocando muitos de seus atributos no papai noel! Existem tantos pontos em comum, que é impensável que essa criação tenha sido acidental. Satanás pode ser imaginado como o mestre das marionetes, que puxa as cordinhas na Terra. Certamente, nestes dias finais, ele quer ter alguém que desvie a atenção, a admiração e o amor das crianças de Jesus Cristo. Mas, não somente isso, também quer contaminar as crianças desde cedo com a mais devastadora das doenças espirituais, o amor aos bens materiais e o amor a si mesmo, que acompanham o desejo de receber o maior número possível de presentes! A criação e a promoção do papai noel certamente cumprem todos esses objetivos.

As crianças estão aprendendo desde cedo a amar os bens materiais, a tentar obter o maior número possível de brinquedos, e a amar a si mesmas, tudo como consequência de acreditar nesse mito pagão do papai noel. Essa profecia abaixo descreve exatamente como está nossa sociedade nos dias atuais:

REFLEXÃO: "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus." [2 Timóteo 3:1-4].

Pense Nisto!

Milhares de vidas transformadas

(Pr. Rubens M. Scheffel)

"A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo" (Tiago 1:27)

Milton Soldani Afonso nasceu pobre, em 12 de dezembro de 1921, mas se tornou um empresário de sucesso que lida com milhões de dólares. É o fundador da Golden Cross e proprietário da UNISA (Universidade de Santo Amaro), com mais de 20 mil alunos. Ele garante que, embora sua posição na vida tenha mudado muito, uma coisa que o dinheiro não mudou foi sua fé em Deus, a quem tudo deve.

Ele diz: “Quando comecei meus negócios, eu era um pobre coitado lá de Minas Gerais, e minha mãe trabalhava dia e noite para poder me mandar para o Colégio Adventista. Em 1936 (com 15 anos) eu ainda usava calças curtas. Nas férias tive que pedir dinheiro emprestado e também umas calças compridas para colportar na cidade de Bananal. Comecei a colportar ali e, em 15 dias, eu já estava com bastante dinheiro. Vim passar o restante das férias no Rio de Janeiro, e daí fiz um propósito: conforme eu fosse ganhando dinheiro, ajudaria outros jovens a estudar também. Houve um ano em que cheguei a ser campeão nacional de colportagem.”

Milton Afonso cumpriu esse propósito e ajudou cerca de 70 mil jovens a estudar. Houve uma época em que doava mais de dois milhões e meio de dólares por mês para custear os sete mil bolsistas da Golden Cross. Além disso, mantém vários orfanatos, e educa as crianças desamparadas “do berço à universidade”.

Um dia uma senhora foi com o marido fazer-lhe uma visita de agradecimento, e contou sua história: “Minha mãe era nortista, veio trabalhar no Rio, engravidou, e a patroa disse que ia mandá-la embora. Antes, porém, mandou-a comprar algo no supermercado. Como estava chorando muito, uma senhora idosa lhe perguntou: “Por que você está chorando?” “É porque vou me matar, pois estou grávida, a patroa vai me mandar embora, e eu não tenho para onde ir.” “Mas não faça isso”, disse a senhora. “Quando a criança nascer, pode dá-la para mim. Vou encontrar alguém que cuide dela e a eduque.” “Minha mãe fez isso, e aquela criança hoje sou eu, casada com um pastor.” Ela havia sido criada e educada num dos orfanatos mantidos pelo Dr. Milton Afonso.

Milhares de vidas foram transformadas porque um homem, cheio de gratidão a Deus, decidiu retribuir as bênçãos recebidas ajudando os menos favorecidos.

Fonte: MM 2010

REFLEXÃO: “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”
(Mateus 6:21)


Ellen G. White e o Natal

Quando chega o Natal, muitos interrogam: É certo fazermos comemoração do Natal, uma vez que não sabemos nem o dia em que Jesus nasceu? É certo colocarmos uma árvore de Natal na igreja, para alegria das crianças? Ellen White, nesta entrevista, nos orienta a respeito deste assunto. As perguntas são formuladas por nós, mas as respostas são literalmente da pena de Ellen G. White. Veja a fonte no final da entrevista.

Pergunta: Sra. White, podemos saber exatamente o dia em que Jesus nasceu?

E.G.W.: “A Bíblia não nos informa a data precisa do nascimento de Jesus. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para nossa salvação, ele se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.”

Pergunta: Se não sabemos o dia exato do nascimento de Jesus, é lícito realizarmos algum tipo de comemoração no dia 25 de dezembro, dia em que o mundo cristão comemora esse acontecimento?

E.G.W.: “Sendo que o 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, ser-vos-á difícil passar por alto este período sem lhes dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.”

Pergunta: O que a senhora acha sobre o costume de dar presentes na época do Natal?

E.G.W.: “É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente… Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecermos a Deus, o nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus, ou que aumentem nosso amor por seus preceitos."

Pergunta: E como podemos manifestar a Jesus nosso reconhecimento nas festividades do Natal?

E.G.W.: “Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Não se agradará Ele se mostrarmos que não O esquecemos? Jesus, o Príncipe da Vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. Ele sofreu mesmo até a morte, para que nos pudesse dar a vida eterna… Não deve nosso Benfeitor celestial participar das provas de nossa gratidão e amor? Vinde, irmãos e irmãs, vinde com vossos filhos, mesmo os bebês em vossos braços, e trazei ofertas a Deus, segundo vossas possibilidades. Cantai ao Senhor em vosso coração, e esteja em vossos lábios o Seu louvor.”

Pergunta: A senhora vê alguma forma mais sensata de comemorarmos o Natal, do que aquela que é freqüentemente praticada entre os cristãos?

E.G.W.: “Temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino… Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus.”

Pergunta: E como fazer isso de tal forma que as crianças compreendam e aceitem de boa vontade?

E.G.W.: “Há muita coisa que pode ser planejada com gosto e muito menos dispêndio do que os desnecessários presentes que são freqüentemente oferecidos a nosso filhos e parentes, podendo assim ser mostrada cortesia e a felicidade de ser levada ao lar. Podeis ensinar uma lição aos vossos filhos enquanto lhes explicais a razão por que tendes feito uma mudança no valor de seus presentes, dizendo-lhes que estais convencidos de que tendes até então considerado o prazer deles mais que a glória de Deus… Como os magos do passado, podeis oferecer a Deus vossos melhores dons e mostrar por vossas ofertas a Ele que apreciais Seu dom por um mundo pecaminoso. Levai os pensamentos de vossos filhos através de um canal novo, altruístico, incitando-os a apresentar ofertas a Deus pelo dom do Seu Unigênito Filho."

Pergunta: E quanto ao costume de se colocar uma árvore de Natal na igreja?

E.G.W.: “Deus muito se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvore de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um perfumoso pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore. A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai vossas doações santificadas pela oração. As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados que têm família grande para sustentar.”

Nota: Todas as respostas acima colocadas são da pena de Ellen G. White, e encontram-se no livro Lar Adventista, às páginas 477 – 482.

Fonte: Advir Blog

"O que é a imaculada conceição?"

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23)

Muitas pessoas erroneamente crêem que a imaculada conceição se refere à conceição de Jesus Cristo. A conceição de Jesus foi asseguradamente imaculada... mas esta conceição não se refere a Jesus. A imaculada conceição é a doutrina da Igreja Católica Romana em relação a Maria, mãe de Jesus. Uma declaração oficial da doutrina diz: “... a abençoada Virgem Maria é, desde o primeiro instante de sua conceição, por uma singular graça e privilégio do Deus Todo Poderoso, em vista dos méritos de Jesus Cristo o Salvador da Humanidade, preservada livre de toda a mácula do pecado original.” Essencialmente, a imaculada conceição é a crença de que Maria foi protegida do pecado original, que Maria não teve uma natureza pecaminosa e foi, de fato, sem pecado.

O problema com a doutrina da imaculada conceição é que ela não é ensinada na Bíblia. A Bíblia em nenhum lugar descreve Maria como nada a não ser uma mulher comum a quem Deus escolheu para ser a mãe do Senhor Jesus Cristo. Maria foi sem dúvida uma mulher piedosa (Lucas 1:28). Maria foi certamente uma esposa e mãe maravilhosa. Jesus certamente amava e estimava Sua mãe (João 19:27). A Bíblia não nos dá qualquer razão para acreditar que Maria não tinha pecado. Na verdade, a Bíblia nos dá todos os motivos para acreditar que Jesus Cristo é a única Pessoa que não estava “infectada” pelo pecado e nunca cometeu pecado (Eclesiastes 7:20; Romanos 3:23; II Coríntios 5:21; I Pedro 2:22; I João 3:5).

A doutrina da imaculada conceição se originou da confusão sobre como Jesus Cristo poderia ter nascido sem pecado se Ele foi concebido dentro de uma mulher pecadora. A idéia era de que Jesus teria herdado a natureza pecaminosa de Maria se ela tivesse sido pecadora. Em contraste com a imaculada conceição a solução bíblica a este problema é compreender que o próprio Jesus foi miraculosamente protegido de ser poluído pelo pecado enquanto estava dentro de útero de Maria. Se Deus foi capaz de proteger Maria do pecado, não seria Ele capaz de proteger Jesus do pecado? Por esta razão, não é necessário ou bíblico que Maria seja livre de pecado.

A Igreja Católica Romana coloca que a imaculada conceição é necessária porque sem ela, Jesus teria sido objeto de Sua própria graça. A idéia é esta: para que Jesus tivesse sido miraculosamente preservado do pecado, o que seria em si um ato de graça, significaria que Deus estaria essencialmente “derramando graça sobre Si mesmo”. A palavra graça significa “favor imerecido”. Graça é dar a alguém algo que ele não merece. Deus, fazendo o milagre de preservar Jesus do pecado não é “graça”. De nenhuma forma Jesus poderia possivelmente ser infectado pelo pecado. Ele era perfeito e humanidade sem pecado, juntamente com divindade sem pecado. Deus não pode ser infectado ou afetado pelo pecado, por ser perfeitamente santo. A mesma verdade é aplicada a Jesus. Não foi necessária “graça” para proteger Jesus de pecado. Sendo Deus encarnado, Jesus foi, em sua essência, “imune” ao pecado.

Portanto, a doutrina da imaculada conceição não é bíblica e tampouco necessária. Jesus foi miraculosamente concebido dentro de Maria, que era, naquela altura, virgem. Este é o conceito bíblico do nascimento de uma virgem. A Bíblia nem ao menos insinua que houvesse qualquer coisa significante a respeito da conceição de Maria. Se examinarmos esta conceição de forma lógica, a mãe de Maria também deveria ter sido miraculosamente concebida. Como Maria poderia ter sido concebida sem pecado se sua mãe era pecadora? O mesmo deveria ser dito da avó de Maria, sua bisavó, e assim por diante. Portanto, concluindo, a imaculada conceição não é um ensinamento bíblico. A Bíblia ensina a miraculosa conceição de Jesus Cristo em uma virgem, não a imaculada conceição de Maria.

REFLEXÃO: “Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2:8)

Fonte: Got Questions (texto adaptado)

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