ALTERNATIVA À MARCAÇÃO DE DATAS 1 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 10-04-2015

"Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mateus 25:21


Em Mateus 24 e 25, há um sermão estranho! Encontramos os discípulos perguntando a Cristo sobre a destruição do templo e pedindo um sinal de Seu retorno e do fim de todas as coisas. Sendo bem claro, preciso dizer que a resposta de Jesus deve ter sido frustrante. Para começar, Ele alistou uma série de “sinais” que ocorrem em todas as eras, como guerras, terremotos e fomes; em seguida, prosseguiu afirmando que “ainda não é o fim”, “porém tudo isto é o princípio das dores” (Mt 24:6, 8).

Além disso, Cristo mencionou, ao mesmo tempo, acontecimentos ligados à destruição de Jerusalém, em 70 d.C., e ao segundo advento. E como se não bastasse, disse-lhes que ninguém, a não ser Deus, sabe a hora desse evento (v. 36). Jesus concluiu sua exposição, após o pedido por um sinal, com uma admoestação: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” (v. 42). Ele também poderia muito bem ter dito: “Não se preocupem com o tempo.”



Naquele momento, em Seu sermão, Jesus deixou de lado os sinais e passou a abordar o que mais precisava falar a Seus discípulos que desejavam a chegada do fim o mais rápido possível. A partir do versículo 43, Cristo conta cinco parábolas que se movem progressivamente ao que eles mais necessitavam ouvir, em vez daquilo que mais queriam ouvir (isto é, quão próximo estava o fim).


A primeira parábola (v. 43, 44) apenas lhes orienta a vigiar, uma vez que não conheciam a hora do segundo advento. A segunda (v. 45-51) diz que eles tinham deveres a cumprir enquanto vigiavam e esperavam, e que o tempo demoraria mais do que imaginavam. A terceira (Mt 25:1-13) continua o tema da vinda tardia, ressaltando a necessidade de preparo para o evento. A quarta parábola (v. 14-30) ressalta como eles deveriam se preparar. 

Necessitavam desenvolver e colocar em prática seus talentos com fidelidade. E o clímax das parábolas – a que fala das ovelhas e dos cabritos (v. 31-46) – declara de maneira explícita a natureza essencial do trabalho que deveria ser feito no período de espera e vigilância.


Em outras palavras, Jesus afasta toda a discussão acerca do tempo preciso e a dirige ao “dever presente”. John Wesley, fundador do metodismo, entendeu o que Cristo queria dizer. Quando alguém lhe perguntava o que ele faria hoje caso tivesse a certeza de que Jesus voltaria amanhã, respondia que faria exatamente o que havia planejado.
Senhor, ajuda-nos a reconhecer que estar prontos não significa empolgação, mas o cumprimento de Tua vontade enquanto vivemos neste mundo.

George Knight - "Para não esquecer"

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