ELLEN CRÊ NO ADVENTO 1 - Meditação Diária 09-02-2015

"Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também". (João 14:2, 3)

Ellen Harmon ouviu Guilherme Miller pela primeira vez em uma série em Portland, Maine, em março de 1840. Quando ele voltou para uma segunda sequência de encontros, em junho de 1842, ela participou com alegria.

Ellen aceitara a mensagem de Miller, mas não conseguia escapar do medo incessante de não ser “boa o suficiente”. Além disso, a ideia de Deus torturando as pessoas num inferno eterno a atormentava.

Enquanto Ellen se encontrava nesse estado mental, a mãe sugeriu que ela se aconselhasse com Levi Stockman, pastor metodista que havia aceitado o milerismo. Stockman aliviou a mente de Ellen ao lhe contar “acerca do amor de Deus por Seus filhos errantes; disse que, em vez de Se alegrar em sua destruição, Ele almeja atraí-los a Si com fé e singela confiança. Ele se demorou a falar do grande amor de Cristo e do plano da redenção”.

“Vai em paz, Ellen”, ele disse, “volte para a sua casa confiante em Jesus, pois Ele não retirará Seu amor de todo aquele que O busca verdadeiramente” (T1, p. 30).

A conversa foi um dos grandes pontos de virada na vida de Ellen Harmon. Daquele momento em diante, ela começou a ver em Deus “um Pai bondoso e terno, em vez de um tirano austero, que constrange os seres humanos à obediência cega”. Seu coração “correu em direção a Ele com amor profundo e fervoroso. A obediência à Sua vontade [então] parecia uma alegria; era um prazer estar a Seu serviço” (LS, p. 39).

A nova compreensão de que Deus é um Pai carinhoso ajudou a jovem Ellen de diversas maneiras. Uma delas foi entender a natureza do inferno, assunto que analisaremos mais à frente.

A visão de Deus como Pai bondoso também a ajudou a aguardar o segundo advento com alegria e entusiasmo. Ela percebeu que não tinha nada a temer; na verdade, entendeu que tinha tudo a esperar.

E que esperança bendita! Quantas vezes nós, no século 21, ficamos tão envolvidos em nossa vida cotidiana a ponto de falharmos em compreender a magnitude das promessas da segunda vinda de Jesus! Por melhores que sejam as coisas dadas a nós por nosso Pai bondoso aqui na Terra, a Bíblia nos revela que aquilo que está por vir será infinitamente melhor.

Podemos ser gratos por ter um “Pai bondoso”. 


George Knight - "Para não esquecer"

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