Semana de 9 a 16 de Fevereiro de 2013
Verso para memorizar: “A sabedoria deste mundo é loucura diante de DEUS; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles” (I Cor. 3:19).
Introdução de sábado à tarde
Comparemos o teólogo William Paley com o antropólogo Charles Darwin. Um defendendo que se pode entender DEUS por meio da natureza, e o outro defendendo que pela natureza, se DEUS existisse, Ele seria muito mau.
Analisemos esses dois casos, e tiremos lições para nós. Em primeiro
lugar, o Pastor conhecia a DEUS, e o antropólogo não. Um conhecia a
Bíblia, o outro a criticava, era contra. O pastor conhecia a DEUS, mas
não plenamente. Ninguém neste planeta conhece a DEUS plenamente. Mas a
revelação sobre DEUS, na Bíblia, é suficiente para que falemos e
escrevamos sobre DEUS, sem cometer o erro que o pastor e Darwin
cometeram. O pastor William disse que se pode compreender a DEUS
observando a natureza. Isso é verdade, mas cuidado, a natureza não
explica a origem do pecado, nem o plano da salvação. A natureza apenas
testemunha sobre os efeitos do pecado e sobre o poder criador de DEUS. E
foi observando estes efeitos que Darwin caiu em outro erro, achando que
tudo está evoluindo por meio do conflito. O pastor não entendeu a
possibilidade de observar na natureza coisas negativas; imaginava ver só
coisas positivas, que existem, mas também existe a degeneração. Por sua
vez, Darwin, via na natureza a história da humanidade, contada somente
pela natureza. Ele via muitos problemas, defeitos, etc., e imaginava
que estava ocorrendo aperfeiçoamento uma vez que não acreditava existir
DEUS.
O que podemos aprender desses dois personagens? Simples: sem conhecer
bem a Bíblia, de preferência com um profeta explicando, como Ellen G.
White, podemos, mesmo com boa vontade, até sendo honestos como
imaginamos o Pr. William, cair em erro e levar outros a também caírem em
erro, e se perderem.
- 1. Primeiro dia: A Terra é do Senhor
Poderíamos mencionar alguma coisa que não pertença a DEUS? Uma
única coisa? Tudo pertence a DEUS, até alguns seres bem estranhos.
Por exemplo, o próprio Lúcifer, o demônio, pertence a DEUS. Seus anjos
caídos também. Até mesmo no tempo em que ele era o príncipe deste mundo,
desde o dia da queda de Adão e Eva até que foi vencido na cruz, mesmo
nesse tempo, ele pertencia a DEUS.
Como podemos entender melhor essa questão de propriedade? Em primeiro lugar, tudo no Universo foi criado por DEUS. Portanto, de quem mais seriam essas coisas todas, e os seres vivos, senão dEle? Em segundo lugar, tudo é mantido por DEUS, e os seres vivos dependem dEle para viverem.
Não existe a menor possibilidade de alguma ordem sem que DEUS a
conceda. Todas as leis que governam os sistemas existentes foram
elaboradas por DEUS. E não existe outro ser capaz de fazer o que DEUS
fez, seja criar, seja manter.
Mas o que passou das mãos de Adão e Eva para Lúcifer no dia da
queda? A autoridade que DEUS deu ao casal. Eles deveriam administrar
todos os recursos deste planeta. Foi isto que Lúcifer tomou deles: o
direito de administrar os recursos do mundo. Entendamos melhor. DEUS
é o Rei do Universo. Em cada lugar onde Ele cria vida, designa alguém
para administrar, mas não concede o direito de propriedade. São como nós
adventistas costumamos dizer: mordomos da criação, responsáveis para
que tudo se mantenha em ordem e harmonia. Quando o casal desobedeceu a
DEUS e obedeceu a Lúcifer, colocaram-se sob o poder e ordens dele,
ficando em situação inferior ao inimigo, tornando-se assim esse inimigo a autoridade maior neste planeta, mas não o proprietário dele.
DEUS ainda era o proprietário bem como o mantenedor, inclusive da vida
de Lúcifer. E aqui ainda continuavam funcionando as leis científicas que
DEUS estabeleceu, nada foi provido por Lúcifer, nem ele teria
capacidade para definir novas leis naturais.
Na cruz do calvário, que foi uma batalha decisiva em termos do poder
neste planeta, JESUS CRISTO retomou o que Adão e Eva haviam perdido, e
Lúcifer deixou de ser o príncipe deste mundo, passando este poder ao
Salvador. A existência de Lúcifer aqui ainda é tolerada por DEUS, mas
com data marcada para ser executado e extinto. Não há mais necessidade
de outra batalha para definir quem tem direitos aqui.
Um aspecto bem importante: Após a batalha na cruz, JESUS retomou o
direito de governo na Terra. Repetimos, a propriedade nunca deixou de
pertencer a DEUS. É como quando entra um ladrão em nossa casa e rouba
algo. Mesmo estando de posse do ladrão, ainda nos pertence. Então, após a
cruz, uma estranha situação se estabeleceu aqui. E isso devemos
entender bem.
Apesar de tudo pertencer a DEUS, nem todos os seres humanos
reconhecem esse direito de posse e nem o direito de governo. Aliás,
muitos seres humanos nem mesmo admitem que DEUS exista. E isso não quer
dizer que eles não pertençam a DEUS, nem que Este não possa fazer nada a
estas pessoas. Tem sobre eles tantos direitos como sobre aqueles que se declaram filhos e filhas de DEUS. Ou seja, JESUS CRISTO, desde que retornou ao Céu, tem um direito especial: o de ser o defensor daqueles que preferem o arrependimento e a transformação, e o juiz daqueles que preferem dar atenção a Lúcifer, satanás, que assim permanece sendo o príncipe deles, príncipe do mundo dos perdidos, mas não dono deles.
Quando JESUS retornar pela segunda vez, irá levar consigo aqueles que
retornaram a Ele. E estes viverão para sempre – só DEUS pode dar vida,
seja temporária, seja eterna. E quando JESUS retornar pela terceira vez,
trazendo junto os salvos, destruirá os ímpios, porque não há lugar para
eles no Universo. Se Lúcifer deseja realmente ter seu império, ele que
crie em algum lugar fora do Universo seu sistema de estrelas e planetas,
e instale ali seu governo, e leve para lá aqueles que o preferem. Como é
incapaz disso, logo deve sair do lugar que não lhe pertence, e junto
com ele devem ir para a destruição os que decidiram ser seus escravos,
embora, é bom repetir, mesmo rebelados, ainda assim pertençam a DEUS,
porque os criou.
Resumindo tudo, para deixar bem clara essa questão de poder e
autoridade. Lúcifer, no dia da queda de Adão e Eva, tornou-se como um
sequestrador da humanidade. Ora, se um filho é sequestrado por maus
elementos, assim não deixa de pertencer a seus pais. Porém, em estado de
sequestro, os pais perderam a autoridade sobre esse filho que passou
para o poder dos sequestradores, e pior ainda se ele se aliou com esses
sequestradores. Eles fazem o que quiserem com aquele rapaz, embora ele
não lhes pertença. Acontece que eles se apossaram dele e geraram poder
sobre ele. Então, quando os pais pagam o resgate do filho, e os
sequestradores o devolvem a seus pais, outra vez tiveram de volta a
autoridade sobre o filho. Mas durante o sequestro o filho, ainda assim,
era filho e pertencia aos pais. E se a polícia descobre o cativeiro e
liberta o rapaz e prende os sequestradores, tudo assim se resolve. JESUS
CRISTO fez as duas coisas, o papel da polícia e o papel do pagamento do
resgate. O papel da polícia Ele fez quando estava em batalha contra
Lúcifer, desde o Getsêmani, durante o falso julgamento até ser pregado
na cruz e morrer. O resgate Ele pagou pelo Seu sofrimento e
principalmente pelo derramamento de Seu sangue por nós. A Sua luta foi
para derrotar satanás, o resgate foi para nos devolver a vida eterna,
uma vez que nos tornamos mortais. Agora Ele tem de volta o direito de
nos governar, pois o direito de ser nosso dono nunca havia perdido. E
nós temos o direito de aceitá-Lo como nosso Rei ou permanecermos
rebeldes.
Uma palavra final: Pelo derramamento de sangue e morte de JESUS na
cruz, Ele retomou a autoridade que dera a Adão e Eva, confirmou ser o
dono da Terra e derrotou o posseiro. Por esta confirmação Ele tornou-Se
duplamente Senhor por aqui, pela criação e pela redenção.
- 2. Segunda: Um mundo caído
O pecado gera consequências naturais e condenações legais (ou
maldições). Entre as consequências naturais podemos ver a mudança da
natureza das atitudes dos seres humanos, que descobrindo o mal, passam a
se comportar de acordo com ele e o desligamento do ser humano da fonte
da vida. Entre as maldições, temos que o ser humano tornou-se mortal: é a
principal penalidade da infração da lei de DEUS. Outras penalidades são
o sofrimento, o trabalho duro, e a maldição sobre a natureza inteira,
que passou a degenerar, isto é, assim como o ser humano, passou a
envelhecer.
Após o pecado, o ser humano tornou-se mortal porque desobedeceu, e
esta é a penalidade máxima da lei transgredida. Mas ainda vivia por
muitos séculos, passavam facilmente de 900 anos de vida. A natureza
ainda deveria ser muito produtiva, se bem que apareceram os espinhos, as
ervas daninhas, que dariam trabalho a mais para serem controladas. Elas
são hoje um dos principais problemas da agricultura. Outro grande
problema é a infertilidade da terra e as pragas dos insetos e doenças
das plantas. A terra verdadeiramente não dá mais o sustento facilmente como nas condições iniciais, no Éden, nem como dava antes do dilúvio.
Quanto mais o ser humano degenera, menos a terra é produtiva.
Temos o exemplo de Caim – porque derramou o sangue de seu irmão, e não
se arrependeu, mas se manteve resistente diante de DEUS – o trabalho
dele para obter sustento da terra, ele que era lavrador, piorou muito.
Ele foi amaldiçoado pela terra, pois esta passou a ser hostil a ele.
Mais tarde a terra foi terrivelmente amaldiçoada por causa da maldade
humana, pelo dilúvio.
Com o dilúvio o planeta Terra sofreu muito.
Devemos saber de onde veio tanta água que tornou o planeta outra vez
sem forma e vazia, exceto os seres vivos que estavam dentro da Arca de
Noé. A Terra ficou coberta por água como em seu estado antes da criação. Daí que vem a pergunta: de onde veio tanta água, e para onde ela foi? Ela não veio do espaço sideral nem voltou para lá. Ela veio do interior da Terra, e para lá retornou.
“Jatos de água irrompiam da terra, com força indescritível,
arremessando pedras maciças a muitos metros para o ar; e ao caírem,
sepultavam-se profundamente no solo” (Patriarcas e Profetas, 99). Essa água que saiu do interior da Terra, levando consigo grandes pedras, danificou sua estrutura rochosa.
Depois, ao retornar, a mesma água se reacomodou no interior. Há muita
água debaixo da superfície da Terra, assim como temos o Aquífero Guarani
aqui no Brasil. Assim se formaram as Placas Tectônicas, que resultam em
vulcões e terremotos. Aliás, o próprio dilúvio certamente inaugurou a
crescente sucessão de terremotos e maremotos sobre a terra. A Terra passou a envelhecer mais rapidamente. Após o dilúvio, a superfície da Terra estava revolvida e deteriorada.
Teve que ser repovoada e teriam que nascer as plantas. Tudo morreu. A
qualidade do substrato para as plantas degenerou. E as riquezas da Terra
em ouro, prata, pedras preciosas, na maior parte, ficaram em grande
profundidade. Deveria ter sido lamentável a diferença entre antes e
depois do dilúvio. Uma maldição impressionante por causa da maldade dos
antediluvianos.
Após o dilúvio, o ser humano passou a fazer parte da cadeia alimentar dos animais. Ele passou a comer carne, e os animais passaram a caçar seres humanos para os devorar. Uma
guerra total se abateu sobre o planeta, entre animais, insetos,
micro-organismos e seres humanos. O ser humano praticamente já eliminou
os grandes animais que o ameaçavam, mas perde a guerra contra os micro-organismos, que formam as pragas e as doenças.
A longevidade de vida caiu muito desde a queda. De mais de 900 anos
dificilmente chega-se hoje a 100 anos, isso com muitos recursos
científicos, caso contrário, seria bem menor. Vivemos mais,
artificialmente, e sofremos ainda mais durante a vida.
Hoje estamos vendo um tipo de maldição se alastrando sobre o planeta.
Os desertos avançam, o regime das chuvas torna-se cada vez mais
irregular, o clima está entrando em colapso, o ar sendo poluído, há
pragas e doenças nas plantas e nos animais, bem como no homem,
aumentando em quantidade de tipos diferentes e de resistência a
antibióticos e aos tratamentos. O homem pecador está literalmente
destruindo a superfície da Terra. E quanto mais avançam os novos recursos científicos, maior se torna a ameaça do ser humano contra a natureza.
- 3. Terça: O príncipe deste mundo
Lúcifer, nos diálogos com DEUS, nos tempos de Jó, se mostrava
arrogante e prepotente. Quando DEUS lhe perguntava de onde ele vinha, se
bem que o soubesse muito bem, a resposta era: “venho de rodear a Terra e passear por ela.” Ou seja, era como dizer, “a Terra me pertence, faço o que quero por lá, vou aonde me der vontade.” Isso é arrogância! Ele tinha o mundo como lhe pertencendo. Mas o planeta nunca deixou de pertencer a DEUS. Adão não recebeu o planeta como propriedade, mas como direito de administrá-lo. Foi esse direito que Lúcifer conquistou, e só. E esse direito ele perdeu diante de JESUS, na cruz. Ali na cruz, quando parecia que tudo estava perdido para JESUS, na verdade Ele estava vencendo, pois foi fiel à Sua lei do amor, que é Ele mesmo.
Aliás, como diz a lição de hoje, a guerra é somente de Lúcifer contra
CRISTO. Os demais envolvidos apenas seguem a um ou a outro, mas não
decidem nada quanto a quem pode ou não pode ser o rei.
E o príncipe deste mundo, disse JESUS, “será expulso” (João 12:31),
pois ele “já está julgado” e condenado (João 16:11). Agora, para
satanás, o que resta fazer? Aquilo que os exércitos dos países deste
planeta também fazem quando perdem uma guerra: destroem o que resta para
o vencedor ter menos glória. Portanto, fiquemos espertos e atentos,
porque é o que satanás está fazendo, destruindo o planeta e matando a
todo aquele que se descuida.
- 4. Quarta: A sabedoria deste mundo
“O aumento do conhecimento é como uma esfera dilatando-se no espaço:
quanto maior a nossa compreensão, maior o nosso contato com o
desconhecido” (Blaise Pascal). Afirmam que o conhecimento humano dobra a
cada dois anos e meio. Isso é uma estimativa pois é bem difícil
dimensionar esse aumento. Contudo, fato é que ele está se expandindo
intensamente. Mas esse conhecimento contribui com o bem estar da
humanidade? Ele é desenvolvido para bons propósitos? As atividades
econômicas mais rentáveis do mundo são o tráfico de armas, de drogas e
de gente, a fabricação de armas e assim vai. É nisso que grande parte do
conhecimento é empregado. Isso é inteligência, mas não sabedoria!
Conhecimento é o saber que se possui, e que pode ser utilizado para
fazer coisas, para pensar, para desenvolver mais conhecimento.
Inteligência é a capacidade de desenvolver ou adquirir conhecimento e de
utilizá-lo. Sabedoria é um tipo especial de inteligência, que só
visa bons propósitos, que é construtiva e se dispõe a fazer o bem aos
outros. Sabedoria, podemos dizer, é a disposição mental de servir, não só de ser servido.
A sabedoria vem da obediência aos Dez Mandamentos e é uma outra palavra
para identificar o caráter de DEUS, ou de qualquer pessoa que se
assemelha a DEUS.
Se o conhecimento está
aumentando de modo impressionante nesse mundo, podemos, sem medo de
errar, dizer que a sabedoria está rapidamente desaparecendo. Mas
ela deve estar crescendo entre aqueles que estão sendo transformados
pelo ESPÍRITO SANTO, para se tornarem cidadãos do Reino de DEUS.
Para a expressão “sabedoria do mundo” podemos utilizar outra palavra, bem mais adequada e esclarecedora: “astúcia”.
E o que é astúcia? Está voltada para a capacidade da sagacidade,
esperteza, sutileza, de enganar sem que seja percebido. Lúcifer, por
exemplo, é muito inteligente, mas não sábio, e sim, astuto. JESUS, por
outro lado, também é muito inteligente, infinitamente, mas não astuto, e
sim, sábio.
A sabedoria deste mundo, isto é, a astúcia, ou a inteligência para
o mal, não consegue entender a ciência divina. Acha-a ingênua, típica
dos mitos e utopias do passado, das invencionices sem sentido. Por sua
vez, a sabedoria de DEUS, expressa na Bíblia, acha a do mundo uma
loucura, sem fundamento, especulativa, voltada para o orgulho do eu. Aliás, por observações se pode dizer que há duas classes em nosso mundo muito fáceis de serem enganadas: o povo e os cientistas. O
povo, porque nunca examina o que é dito, acredita em tudo; os
cientistas, porque só acreditam no que eles mesmos afirmam, ou seja, no
que seu grupo de pesquisadores descobre, escreve e defende.
Estes só acreditam em si mesmos e em suas teorias. Portanto, nem os
cientistas nem o povo serve para se classificar como sábios, embora os
primeiros sejam muito inteligentes e o povo não seja. O
outro grupo, estes sim, o dos sábios, que se baseia na Bíblia, e que
experimenta o conhecimento dela, que passa a conhecer a DEUS, estes
sabem a respeito do futuro e conseguem viver a certeza da fé bem
fundamentada.
A sabedoria deste mundo é fundamentada em provas científicas e
suposições ou teorias, também científicas. As provas científicas são uma
boa base para se adquirir conhecimento, mas as teorias podem servir de
base para erros crassos. É o que acontece, por exemplo, com a explicação
sobre nossas origens, e sobre muitas outras coisas. A ciência comete
muitos erros, que são desvendados mais tarde, mas em sua época, são
considerados como verdades incontestáveis. Hoje a ciência acredita no
Evolucionismo, pois é tido como uma explicação confiável da origem da
humanidade. Mas, examinemos outra verdade científica de sua época que
hoje é vista como ridícula e absurda. Saiu na revista Super
Interessante, de fevereiro de 1994. “Deixa-se apodrecer o esperma de um
homem durante quatro dias ou até que, enfim, comece a viver e mover-se.
Nesse momento, ele já parece uma criatura humana, mas ainda é
translúcido e carente de corpo. Após isso, passa-se a alimentá-lo
diariamente, cautelosa e prudentemente, com o arcano do sangue humano,
mantendo-o durante 40 semanas com o calor contínuo e igual de um ventre
equino. Passado esse tempo, ele se transformará em um bebê vivo, como o
nascido de uma mulher, só que muito menor. Trata-se do chamado
homúnculo, que deve ser criado com todo cuidado e zelo, até que se
desenvolva e comece a adquirir inteligência.” A fórmula, por mais
absurda que seja, é de Paracelso, um dos grandes sábios da história da
humanidade. Erro ou fraude? Provavelmente, nem uma coisa nem outra.
Paracelso (1493-1541), médico e alquimista, acreditava não apenas na
possibilidade de criar vida a partir de esperma putrefato, mas em
transformar chumbo em ouro e outras ideias que hoje nos parecem
ridículas, mas que eram tidas como verdades e constituíam o grande campo
de investigação dos sábios de sua época. Além disso, não havia até
1541, ano em que morreu, um método científico consolidado, capaz de se
contrapor às suas convicções de que: “A imaginação tem precedência sobre
tudo. Por meio dela podemos chegar a resultados verdadeiros”.
Por que será que DEUS classifica a ciência dos homens como loucura?
Um dia riremos de muitas afirmações dos cientistas de hoje, tal como
estamos rindo de Paracelso.
- 5. Quinta: Pelos olhos da fé
Somos tão pequenos e insignificantes aos nossos olhos! Se comparados
com o tamanho do Universo, quase que somos nada. Mas para DEUS somos
muito, a ponto de JESUS vir a nosso planeta para morrer em nosso lugar.
Isso merece reconhecimento. A maneira de reconhecer o que DEUS fez e faz
por nós é principalmente através do louvor, mas também pela oração,
pela meditação e reflexão, pela comunicação do que DEUS é para outras
pessoas. Enfim, pela adoração.
Hoje não vemos a DEUS. Será que Ele existe? Como podemos saber? Pelo
estudo da Bíblia podemos encontrar evidências da existência de DEUS. Mas a principal maneira de se ter certeza da existência de DEUS, e de Sua atuação é por meio de uma relação pessoal com Ele.
Há fatos que acontecem em nossa vida que não podem ser atribuídos ao
acaso, como diz a ciência evolucionista. Coisas que solicitamos a DEUS e
que somos atendidos. Então devemos ser gratos a DEUS. Não como aqueles
dez leprosos que e ficaram limpos no caminho para o templo. Dos dez,
apenas um deu meia volta para agradecer e louvar a JESUS. Os demais, uma
vez curados, encontraram outras coisas mais urgentes para fazer.
Atualmente, já não temos tempo para DEUS. Em geral é assim. Levanta-se
pela manhã mal tendo tempo para se lavar, tomar um lanche (quem toma) e
ir ao trabalho. Ao meio dia mal dá tempo para um almoço corrido. À
noite, quando algum tempo existe, a televisão o toma, acompanhando a
pessoa até a exaustão, caindo na cama para dormir. Assim é todos os
dias. Mas onde poderia haver tempo disponível?
Se a pessoa tiver por prioridade a DEUS e a sua própria salvação,
ela se organizará para ter alguns minutos pela manhã para um culto com
alguma leitura da Bíblia. Se não houver mesmo tempo para ler uma
meditação e a Bíblia, nesse caso leia só a Bíblia. E estude um pouco
sobre a lição. Nos finais de semana o tempo não pode ser absorvido por
esportes, televisão e filmes. Alguma organização do tempo vai colocar de
lado o que não é prioritário, e vai providenciar tempo para um
relacionamento com DEUS. Como se pode organizar a vida de quem mora em
cidade grande e pouco tempo tem durante a semana de trabalho?
Estude toda a Lição da Escola Sabatina da semana no sábado e/ou
domingo. Também leia a sua bíblia, alguns capítulos. Nunca deixe de
refletir sobre o que leu, principalmente se puder, também trocar ideias
com alguém. Então, durante a semana, releia cada dia um pouco do que já
estudou da Lição da Escola Sabatina e leia mais alguma coisa da Bíblia.
Pode ser menos que um capítulo durante a semana, mas nunca se deve
deixar de ler algo da Bíblia.
Ainda, nos finais de semana, quando assistir uma pregação, anote
algumas coisas interessantes que foram ditas, e em casa, troque ideias
com familiares sobre o assunto, isso ajuda na compreensão e
aprofundamento, bem como na memorização. Assim vai adquirir mais
conhecimento sobre DEUS e desenvolver mais sabedoria para a vida eterna.
Comesse com pouco, mas não fique no pouco, vá aumentando a relação com
DEUS.
Afinal, a vida eterna e DEUS são ou não são importantes para todos
nós? Então, DEUS é ou não é prioridade? Temos que viver em coerência com
a realidade de nossa salvação.
- 6. Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Hoje vemos como que por um espelho ofuscado. Nos dias em que a Bíblia
foi escrita, os espelhos eram de cobre polido. Dava para ver uma
imagem, mas muito mal. Hoje temos espelhos bons, que refletem imagens
perfeitas. Então devemos utilizar outra ilustração para explicar o
quanto é a nossa compreensão sobre DEUS e os assuntos a Ele
relacionados. Quem sabe usemos a ilustração do reflexo que se pode ter
olhando para um vidro fosco. Vê-se algo, mas muito mal.
Os estudiosos de nosso tempo estão a pesquisar sobre nossas origens. E
não consideram para esse fim, o que foi escrito na Bíblia. Pelo
contrário, criticam com ceticismo. Mas a ciência poderia fazer um
trabalho lindo e interessante se partisse da Bíblia como fonte inicial
das pesquisas e norteadora em certos aspectos cruciais. Já saberia em
que pontos não deveria avançar por não darem a lugar algum. Mas hoje
vemos a ciência avançar já há séculos, pesquisando sobre as origens, e
entendendo que tudo se iniciou com uma colossal explosão universal, e
que mais tarde a vida se teria formada espontaneamente. Isso seria
evitado caso a Bíblia fosse considerada. De nossa parte, nós cristãos
que temos fé, sabemos que mais algum tempo a ciência vai passar grande
vergonha por ter ido tão longe num caminho totalmente errado. Pois bem,
cada um escolhe seu caminho.
Para estes dias finais está prevista profeticamente uma grande
controvérsia. Haverá um gigantesco debate incluindo alguns assuntos
vitais para a nossa salvação. É DEUS quem comandará esse debate, que
chamamos “grande controvérsia”. Mas do outro lado, estará Lúcifer, ele
de novo, para defender suas posições e mentiras. Terá como seus
principais aliados, a religião apostatada de Babilônia, a ciência,
muitos políticos e empresários e até muitos adventistas que foram
sacudidos da igreja. Talvez esta seja uma segunda edição do que pode ter
sido a guerra no Céu.
Quais os temas desse grande debate? O principal será sobre o dia a
ser santificado. Essa parte terá como principais debatedores os
adventistas e os religiosos de babilônia, mas também os políticos. O
outro tema será sobre a mortalidade. Nesse tema participarão
principalmente os religiosos, os espíritas, a ciência, e até os ateus. E
há mais temas. Um deles será sobre nossas origens. Os religiosos terão
papel importante, mas a ciência tentará provar uma origem independente
de DEUS. Outro tema será sobre a salvação. Esse ocorrerá especialmente
no campo religioso. E assim haverá mais temas, e em cada um deles,
grupos de pessoas mais interessadas. Mas em todos os temas, o povo de
DEUS estará fortemente envolvido, e os demais religiosos também. Por trás desse debate satanás tem interesses especiais: derrotar as afirmações do povo de DEUS. Isto não será possível porque este povo terá ao seu lado um poder sobrenatural.
Um grupo de pessoas, os adventistas do sétimo dia, nesse debate, defenderá a posição bíblica. Eles, isto é, nós, seremos bem sucedidos, embora a maioria da população não aceite o que for ensinado. O sucesso do povo de DEUS depende inteiramente do poder concedido pelo ESPÍRITO SANTO.
Porque o povo adventista depende desse poder, é que o terceiro membro
da Trindade, há algum tempo, vem sendo desacreditado por parte de alguns
de nossos irmãos. E também para que tenhamos uma posição independente
desse poder, que outros, especialmente muitos ministros e artistas,
estão incluindo em nossos rituais formas estranhas de pregação e
conquista de pessoas.
Assista o comentário clicando aqui.
Fonte: Cristo Voltará
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