15 a 21 de Dezembro de 2012
Verso para Memorizar:
“Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da
presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que
já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos
tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus
santos profetas desde a antiguidade.” (At 3:10-21)
Nota
do comentarista: Os irmãos poderão achar alguma diferença
nos títulos diários da lição. É que os traduzimos diretamente do original e
esses podem não ser iguais aos dos impressos na lição em português.
As Escrituras deitam muita luz sobre a
existência de um santuário ou templo no Céu, onde Deus habita e tem Seu trono.
Os escritores sagrados fazem questão de diferençar o santuário que Deus
construiu, do santuário que os hebreus construíram, “segundo o modelo mostrado
no monte”. A Bíblia não fala de um fabuloso e inimaginável castelo ou palácio
(pelo menos, na minha ignorância, eu não conheço uma menção a respeito), onde o
ultramajestoso Criador e Senhor Se assenta.
O modelo que foi mostrado no monte
Sinai a Moisés não foi preparado na Terra. O santuário terreno era uma sombra das
coisas celestes (Hb 8:5). Cristo é apresentado como Sumo Sacerdote de um “maior
e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos...” (v. 11). O autor de Hebreus
fala das coisas que se acham nos céus e que precisam de sacrifícios superiores
para ser purificadas (v.11 ainda).
Paulo afirma em Hb 9:8 que o
Espírito Santo lhe revelou que o “caminho do Santo Lugar”, que sem dúvida não
era o do santuário terrestre, como ele bem o explica no terceiro membro da
frase, porque com o primeiro santuário erigido, o santuário do Céu não estaria
em operação.
Nenhum cristão primitivo teria
dúvidas quanto ao que significava Jesus ser o Sumo Sacerdote do Novo Concerto.
O crente sabia que Jesus era o Intercessor, o Advogado junto ao Pai e que
ministrava no Templo Celeste.
Cristo passou, como bem sabemos,
para o Lugar Santíssimo, local da expiação definitiva dos pecados dos crentes.
O santuário celeste só seria purificado ou teria seu Yom Kippur antitípico, a
partir de 1844, quando as 2.300 tardes e manhãs encerrassem o mais longo
período profético já existente.
Quando Jesus disser: “Está feito”, a
graça deixará de existir para dar lugar ao tempo da ira de Deus. A ira contra o
pecado se manifestará na segunda vinda, quando o Senhor matará o ímpio com o
resplandor de Sua presença e o sopro de Sua boca.
Antes, porém, da graça se findar,
será dada pelo povo de Deus, sob as ordens do Espírito Santo, a última mensagem
para os habitantes da Terra, a fim de que se decidam por Deus ou pela tríplice
e demoníaca aliança dos poderes humanos fomentados por Satanás e seus
exércitos.
DOMINGO
O santuário celestial – parte 1
“A compreensão correta do ministério do santuário celestial constitui o
alicerce de nossa fé.” Ev, 221.
“O Senhor está no Seu
santo templo; nos céus tem o Senhor Seu trono; os Seus olhos estão atentos, as Suas
pálpebras sondam os filhos dos homens.” (Sl 11:4). Este verso nos revela onde
Deus habita, ou Seu domicílio celestial, onde Ele instalou Seu trono para
governar o Universo. Ele tem ali um templo que construiu com Suas próprias mãos
(Hb 9:11).
Não temos as medidas
desse santuário e não nos compete especularmos sobre sua arquitetura e
engenharia. Porém, é vital compreendermos a obra que ali é presentemente
desenvolvida. A Escritura revela que
Cristo, após Sua ascensão, entrou num santuário que se encontra no Céu (Hb
9:12). De posse dos créditos ou méritos
da perfeita obra de redenção realizada no Calvário, Ele entrou à presença de
Deus por Seu próprio sangue, e não por sangue de bodes e carneiros, como fazia
o sumo sacerdote típico no ritual levítico.
“Foi-me também mostrado um
santuário sobre a Terra, contendo dois compartimentos. Parecia-se com o do Céu,
e foi-me dito que era uma figura do celestial. Os objetos do primeiro
compartimento do santuário terrestre eram semelhantes aos do primeiro
compartimento do celestial. O véu ergueu-se e eu olhei para o santo dos santos,
e vi que a mobília era a mesma do lugar santíssimo do santuário celestial.” PE,
252 e 253.
Paulo fala com plena
convicção de que “temos um sumo sacerdote que Se assentou à destra do trono da
Majestade nos céus”. Para entendermos o papel do sumo sacerdote celeste, é
preciso recuar até o tipo – o sumo sacerdote hebreu. Seu papel dentro do rito
cerimonial era oficiar o tamid ou
sacrifício contínuo durante todos os dias do ano litúrgico, e realizar a
cerimônia impressiva do Yom Kippur, o Dia da Expiação, quando os pecados
simbolicamente transferidos ao santuário eram apagados para sempre. Diz ele que
o “ponto principal” (Hb 8:1) é saber que temos um Sumo sacerdote que também é
Rei, pois Se assentou à destra da Majestade. Ele divide o trono com Seu Pai.
Isso é soleníssimo! A humanidade está, mediante Cristo, assentada no trono do
Universo!
O ofício de Jesus como
Sumo Sacerdote não começou senão após Sua ascensão. Antes “era necessário que
Este também tivesse alguma coisa que oferecer” (Hb 8:3). Essa “alguma coisa”
foi o derramamento de Seu próprio sangue, para selar a Nova Aliança e tonar-se
Seu mediador (mesites ou alguém que
fica de intermediário entre duas partes em conflito.
João fala de um trabalho
específico do Sumo Sacerdote celeste: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para
que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.” (1Jo 2:1). Ele é a propiciação ou o recurso para o
conseguimento do perdão ao pecador. O “fórum” de Seu trabalho é o Santuário
Celeste. Ali Ele apresenta a causa de Seus “clientes”, os pecadores penitentes,
e sempre consegue sentença favorável da parte do Juiz de toda a Terra.
SEGUNDA
O santuário celestial – parte 2
Sentencia a Escritura: “Todos se extraviaram, à uma
se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.” (Rm 3:12)
Diante do pecado do homem e da sumária sentença de morte determinada sobre ele
por causa da violação da Lei, o Senhor tinha a opção de eliminá-lo, no caso
Adão e Eva, apagar sua memória dos anais universais e criar um novo e inocente
par. A segunda opção seria imputar a culpa do pecado do casal a Satanás e,
mediante rito sumário, cortá-lo, bem
como a seus asseclas, da história do Universo e desculpar o homem.
O Senhor também poderia, não fosse
Ele perfeito, retificar Sua Lei e descriminalizar o ato de Adão e Eva. Sem o
dispositivo legal, não haveria transgressão configurada.
Porém, como Ele não poderia, sem
violar a si mesmo, escolher nenhuma das opções anteriores, Seu amor impeliu-O
ao ato mais inusitado em toda a eterna história da Criação, encarnando-Se para
propiciar a assunção da culpa do pecado e substituir o homem, que merecia a
pena máxima. A Divindade não poderia morrer,
porque é absolutamente perfeita, não comete erros, pecados, injustiças,
falhas, etc. Então fazia-se necessária propiciar uma instrumentalidade mediante
a qual o pecado seria assumido e punido. Assim, Jesus Se encarnou e tornou-Se o
substituto penal do homem.
Não somente isso, tornou-Se também
Sumo Sacerdote divino-humano para aplicar os créditos de Seu sacrifício ao
homem pecador, a fim de que esse não sofresse o dano da segunda morte e pudesse
ser resgatado ao favor divino e reincluso em Sua família.
A salvação saiu de graça para nós,
mas não para Jesus. Para efeitos técnicos, nosso Senhor tornou-Se o maior
pecador do Universo, mesmo sem ter cometido a mínima transgressão. Arrostou
sobre si a ira de Deus contra o pecado. Sofreu separação do Pai, o que Lhe
provocou uma dor que jamais poderemos imaginar. “Aquele que não conheceu
pecado, Ele o fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de
Deus.” (Rm 5:21)
Acontece que, a despeito da
substituição do pecador por Cristo, o homem não seria impedido de pecar, mesmo
depois de ser lavado pelo sangue de Cristo. Ele seria provido de abundante
graça para não deslizar, contudo, se cometesse erros, poderia contar com o Deus
perdoador para remitir suas culpas. Assim, instalou-se o sumo sacerdócio
antitípico, no qual os pecados confessados seriam tratados de tal forma que,
cobertos com a justiça de Jesus, seria absolvido judicialmente e, no fim do
período de graça, totalmente santificado e livre para sempre de qualquer
condenação.
Somente através da mediação de
Cristo podemos ter nossos pecados perdoados e depois apagados para sempre dos
registros celestiais. O processo penal transcorre dia e noite e Jesus está
continuamente de plantão para interceder por Seu povo. Segundo a Revelação,
pecadores redimidos do passado já estão com seu caso encerrado, aguardando tão
somente o retorno de Cristo para receber a coroa da vida eterna. Nossos casos
ainda transitarão em julgado e cumpre-nos vigiar, trabalhar e orar para
estarmos de pé quando nosso Juiz Se manifestar em Sua segunda vinda.
TERÇA
A segunda vinda de cristo
As Escrituras falam de três vindas de Cristo: 1) Quando nosso Senhor Se
encarnou para oferecer-Se como o Cordeiro de Deus. 2) Quando vier como Rei dos
reis e Senhor dos senhores, “tomando vingança contra os que não conhecem a
Deus e contra os que não obedecem ao
evangelho de nosso Senhor Jesus” (1Ts 1:8), matando os ímpios pelo resplendor
de Sua vinda e o sopro de Sua boca. 3)
No final do milênio, quando descerá com a Nova Jerusalém para instalar definitivamente Seu reino aqui
na Terra.
“Arrependei-vos, pois, e
convertei-vos para serem cancelados
[exaleipho ou obliterados,
apagados, removidos, destruídos] os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham
tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado,
Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de
todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a
antiguidade.” (At 3:19-21) “A obra do juízo investigativo e
extinção dos pecados deve efetuar-se antes do segundo advento do Senhor. Visto
que os mortos são julgados pelas coisas escritas nos livros, é impossível que
os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu
caso deve ser investigado. Mas o apóstolo Pedro declara expressamente que os
pecados dos crentes serão apagados quando vierem "os tempos do refrigério
pela presença do Senhor", e Ele enviar a Jesus Cristo (Atos 3:19 e 20).
Quando se encerrar o juízo de investigação, Cristo virá, e Seu galardão estará
com Ele para dar a cada um segundo for a sua obra.” GC, 485.
Antes da ação do Juízo
Investigativo, os pecados dos crentes eram perdoados, mas não apagados. Durante a sessão do Juízo, os pecados daqueles
que morreram em Cristo são apagados, enquanto que os pecados dos crentes
confessados a Cristo são perdoados, mas não exaleipho
ou removidos. Eles só o serão
quando o Juízo passar para os vivos.
“Ao abrirem-se os
livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos
os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso
Advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os
vivos. Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se
nomes, e rejeitam-se nomes. Quando alguém tem pecados que permaneçam nos livros de registro, para
os quais não houve arrependimento nem perdão, seu nome será omitido do livro da
vida, e o relato de suas boas ações apagado do livro memorial de
Deus. O Senhor declarou a Moisés: ‘Aquele que pecar contra Mim, a este
riscarei Eu do Meu livro.’ Ex 32:33. E diz o profeta Ezequiel: ‘Desviando-se o
justo da sua justiça, e cometendo a iniquidade... ‘de todas as suas justiças
que tiver feito não se fará memória.’ Ez 18:24.
“Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado e que
pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório,
tiveram o perdão acrescentado ao seu nome, nos livros do Céu; tornando-se eles
participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caráter em
harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos
por dignos da vida eterna. O Senhor declara pelo profeta Isaías: ‘Eu, Eu mesmo,
sou O que apago as tuas transgressões por amor de Mim, e dos teus pecados Me
não lembro.’ Is 43:25. Disse Jesus: ‘O que vencer será vestido de vestes
brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei
o seu nome diante de Meu Pai, e diante de Seus anjos.’ ‘Qualquer que Me
confessar diante dos homens, Eu o confessarei diante de Meu Pai que está nos
Céus. Mas qualquer que Me negar diante dos homens, Eu o negarei também diante
de Meu Pai, que está nos Céus.’ Ap 3:5; Mt 10:32 e 33.” CSS, 112, 113.
QUARTA
Aguardando o advento
Em Sua soberania e sabedoria, o Senhor resolveu manter em segredo a “data”
da segunda vinda. Porém, concedeu luz e sinais precisos para que os crentes se
dessem conta de sua aproximação, e envidassem os esforços necessários para
estar preparados.
Para o mundo, a vinda de
Jesus será surpreendente como o assalto de um ladrão. Os habitantes da Terra, a
despeito de advertidos tanto pelos fatos como pela pregação dos crentes, preferiram
ignorar os alertas. Não queriam que exigências e preocupações espirituais,
chamados à responsabilidade moral e apelos ao arrependimento impedissem sua volúpia hedonista ou busca
insaciável dos prazeres da carne. Paulo chama essa condição de “trevas”,
“noite”.
Outra imagem usada pelo
apóstolo é a do período pré-parto. Assim como as contrações dolorosas vão
aumentando à medida que se aproxima a hora do parto, os gemidos da criação (Rm
8:22) e a confusão global aumentam. Guerras, fomes, pestilências, inundações,
terremotos, a espiral da violência e toda sorte de desastres e infelicidades
estão aumentando de ritmo. Não há paz no mundo, embora os líderes políticos
acenem com um futuro promissor para a humanidade. Os homens estão indo de mal a
pior, enganando e sendo enganados (2Tm 3:13). Apodera-se dos habitantes da
Terra uma expectativa avassaladora pelas coisas que sobrevirão ao mundo (Lc
21:26).
Embora também sofram dentro da conjuntura de problemas dos últimos dias,
os crentes sabem que sua redenção se aproxima. O senso de urgência leva-os a
trabalhar intensamente pela salvação de almas, antes que venha o grande e
terrível dia do Senhor. Sabem que milhões perecerão se não forem avisados que
Cristo está às portas.
A IASD trabalha com
afinco e diligência para cumprir sua missão na Terra. Ela instruiu, capacita e
equipa seus membros a se empenharem na missão de pregar o evangelho a todo o
mundo nesta geração. Nada é tão prioritário. Atuando em várias frentes de ação
(publicações, hospitais, clínicas, ambulatórios, educandários, emissoras de
rádio e TV, serviços à comunidade, assistência social, pregações, estudos
bíblicos, divulgação pessoal de cada
membro, Internet, etc., a Igreja pulsa de urgência e procura dar à
trombeta o sonido certo. Jesus vem logo, estais vós prontos?
“O fim está perto, aproximando-se imperceptivelmente como o silencioso
aproximar de um ladrão de noite. Conceda o Senhor que não fiquemos por mais
tempo a dormir como fazem os outros, mas que vigiemos e sejamos sóbrios. A
verdade há de em breve triunfar gloriosamente, e todos quantos agora escolhem
ser cooperadores de Deus, com ela triunfarão. O tempo é curto; vem logo a
noite, em que homem algum pode trabalhar.” Testimonies,
vol. 9, p. 135.
“Quando
romper realmente sobre nós a tempestade da perseguição, as ovelhas verdadeiras
ouvirão a voz do Pastor verdadeiro. Empregar-se-ão abnegados esforços para
salvar os perdidos, e muitos dos que se extraviaram do redil voltarão a seguir
o grande Pastor. O povo de Deus unir-se-á, apresentando frente unida ao
inimigo... O amor de Cristo, o amor de nossos irmãos, testificará ao mundo que
estivemos com Jesus e dEle aprendemos. Então, a mensagem do terceiro anjo se
avolumará num alto clamor, e a Terra inteira será iluminada com a glória do Senhor.”
Testimonies, vol. 6, p. 401.
QUINTA
Morte e ressurreição
Diz a Sagrada Palavra que todos morrem em Adão, isto é, por causa de
sua transgressão, todos nós, seus descendentes, recebemos a herança da morte
não só temporal como eterna. Porém, em Cristo todos seremos vivificados ou
ressuscitados.
A
morte foi imputada aos seres humanos por causa do pecado. O aguilhão (ou arma
da morte) é o pecado (1Co 15:56).
Os
homens acreditam em muitas coisas acerca da morte. Em verdade, estão todos
confusos porque não buscam a luz de Deus sobre esse fenômeno. Um sábio estulto
chamado Isaac Asimov, disse o seguinte: “Não acredito em vida após morte,
portanto não tenho que me preocupar em ter medo do inferno ou do céu. Por pior
que sejam as torturas do inferno, acho que a chatice do céu é ainda pior.” Como
dizia Castro Barbosa, antigo comediante do rádio: “Inguinorante, chiiii!”
Bendito seja o Deus que
nos deu luz sobre o que mais intriga os homens. Sua Palavra fala de morte, sim,
mas muito mais de vida, porque Ele é a vida e a luz dos homens. Ficamos
desesperados com a herança de Adão, mas jubilosos em extremo pela herança de
Cristo que, por Sua morte e ressurreição, venceu por nós o poder da morte.
Paulo revela que a morte e ressurreição de Jesus é nossa total garantia de que,
inda que mortos, ressurgiremos do túmulo com a louçania (o viço, a energia, a
pujança) da mocidade.
Esse
era um assunto que deleitava E. G. White: “Demoro-me com prazer sobre a ressurreição dos justos, os quais sairão de
todas as partes da Terra, de cavernas rochosas, de calabouços, das covas da
Terra, das águas do mar. Ninguém é passado por alto. Todos ouvirão Sua voz.
Eles sairão com regozijo e vitória.” Carta 113, 1886.
Quando um crente morre, apaga-se a luz de seus olhos, seu cérebro para de funcionar, seus sistemas de vida se desligam. Vai ele assim para um profundo sono do qual só despertará ante o chamado de Cristo. Desceu para a cova, quiçá, despedaçado por um acidente, mutilado por fatalidade, arruinado por moléstia insidiosa, ou mesmo em pacífica velhice. Porém, ao soar da última trombeta, ressuscitará incorruptível, com a mesma condição de vida dos anjos (“Os que no juízo forem ‘havidos por dignos’, terão parte na ressurreição dos justos. Disse Jesus: ‘Os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dos mortos... são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.’ Lc 20:35.” CSS, 112.)
Quando um crente morre, apaga-se a luz de seus olhos, seu cérebro para de funcionar, seus sistemas de vida se desligam. Vai ele assim para um profundo sono do qual só despertará ante o chamado de Cristo. Desceu para a cova, quiçá, despedaçado por um acidente, mutilado por fatalidade, arruinado por moléstia insidiosa, ou mesmo em pacífica velhice. Porém, ao soar da última trombeta, ressuscitará incorruptível, com a mesma condição de vida dos anjos (“Os que no juízo forem ‘havidos por dignos’, terão parte na ressurreição dos justos. Disse Jesus: ‘Os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dos mortos... são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.’ Lc 20:35.” CSS, 112.)
Não temos ideia de como será
viver com um corpo imortal, visto que, até agora, só conhecemos a experiência
de um corpo corruptível, envelhecente, sujeito constantemente à morte, a
enfermidades, tragédias, deformações e por aí afora.
Porém, a imaginação, ainda que
limitadíssima, nos permite antecipar tal felicidade. Seremos eternamente
jovens, com a força plena, o vigor, o entusiasmo, a elasticidade, a beleza, a
simetria e os encantos da mocidade. Voaremos (sim, EGW diz que alçaremos voos
para outros planetas e conheceremos a vasta criação de Deus) e não teremos mais
limitações de tempo e espaço. Nossa mente estará livre de restrições e apta a
aprender de Deus pelos séculos eternos. Não mais rugas, não mais cabelos
brancos, não mais peles pendentes, não mais olhos baços. Regozijar-nos-emos
constantemente e de nós fugirá a tristeza e o horror. O Céu pode ser chato para
Asimov em sua pobreza espiritual, mas será para nós o eterno paraíso de
Deus.
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