Comentários Lição 13 - Conservando a igreja fiel (Prof. Sikberto)


22 a 29 de setembro de 2012

Verso para memorizar: “Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa” (2 Tes. 2:15).

Introdução de sábado à tarde
Enquanto estivermos na Terra enfrentaremos dificuldades e cometeremos erros. Por dois motivos. Primeiro: porque ainda somos pecadores. Embora possamos estar em processo de transformação, de santificação, e sejamos cada dia mais capacitados na obediência a DEUS, só seremos perfeitos quando formos transformados por completo, e isto ocorrerá no dia da segunda vinda de CRISTO. O segundo motivo é que, neste planeta, enquanto ele não for restaurado, enquanto aqui satanás e seus anjos estiverem buscando nos induzir a erros, como pecadores que somos, estaremos sujeitos a sermos enganados. Esta é a realidade. Portanto, vigiar é o que devemos fazer.
As dificuldades que enfrentaremos serão como indivíduos e como igreja. Como pessoas erramos e pecamos, e esses erros evidentemente afetam a igreja. E também cometeremos erros como organização, no caso, nas decisões que se tomam em nome da igreja. São decisões nos diferentes colegiados como as comissões locais, as mesas administrativas, e também as decisões de executivos, como as dos membros que ocupam cargos, dos pastores, de departamentais e presidentes. Não existe possibilidade de termos uma igreja infalível quanto à gestão, ao que faz o ser humano, uma vez que esse ser humano é falível. A igreja só é perfeita nas partes que são desempenhadas pelos anjos de DEUS e por JESUS.
Portanto, temos um alerta importante. Devemos sempre lutar, orar bastante e manter a comunhão com nosso Senhor, para de transformação em transformação, sermos cada vez mais semelhantes a JESUS, e assim permanecermos firmes. Necessitamos cuidar para não estorvar a operação do ESPÍRITO SANTO em nossa vida mantendo vícios de conduta que já sabemos há tempo que estão errados, que não são aprovados por DEUS. Atenção: quando descobrirmos que algo não é aceitável por DEUS, isto quer dizer inequivocamente que o ESPÍRITO SANTO nos deu essa informação. Para tal fim, Ele pode valer-Se de diversos meios como leituras, assistir uma pregação ao vivo ou de um DVD, e por muitas outras maneiras. Então, se não tomarmos uma atitude favorável à operação do ESPÍRITO SANTO, estaremos nos afastando dEle, e arriscando com o tempo a não ouvirmos mais a Sua voz, atraindo sobre nós, naquele aspecto, um tipo de operação do erro.  A operação do erro é o efeito do pecado contra o ESPÍRITO SANTO. Leva ao caminho de não se conseguir mais desenvolver interesse por mudar de vida, acomodando-se nos velhos pecados e arriscando a perda da vida eterna. E muitas vezes, leva a se rebelar contra a igreja e a combatê-la.

  1. 1.      Primeiro dia:  Fiéis por escolha divina (2 Tes. 2:13-17)
A escolha divina ocorre em reciprocidade com a escolha humana. Todos os seres humanos desde o princípio foram escolhidos por DEUS para serem salvos. JESUS morreu por todos. A salvação está estendida a todos.
Contudo, a oferta de salvação gratuita não é suficiente para que a escolha divina se complete e que produza os resultados desejados por DEUS. O ser humano deve corresponder por meio de uma atitude positiva. O ser humano deve também escolher a DEUS.
Quando o ser humano corresponde à escolha divina, então se inicia uma vida maravilhosa de emoções interessantes. Problemas surgem, mas são resolvidos por meios que muitas vezes não se explicam facilmente. Provas e dificuldades aparecem, mas a pessoa sente um poder superior que a faz ir adiante, mantendo-se firme. Uma vida nova se inicia e a pessoa experimenta o desejo de superar os atrativos do mundo. Ela se desencanta, ao longo do tempo, com o que o mundo oferece. Mesmo algumas coisas lícitas e interessantes do mundo ela não coloca na frente das que são de cima. A prioridade passa a ser a vida eterna, não algum proveito que possa ter aqui.
A escolha divina, para valer na prática, deve ter a iniciativa de DEUS, e essa já ocorreu. Mas também deve ter a aceitação por parte do ser humano. Só então a pessoa estará no caminho da salvação, ou seja, só então ela passa à eficácia da condição de eleita.
O que aconteceu com os de Tessalônica? Eles receberam os ensinamentos de Paulo. É o que diz o texto selecionado, verso 14: “vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançar a glória de nosso Senhor.” Até aí, podemos dizer, era DEUS, por meio desse pregador, oferecendo a eles a salvação, tendo JESUS já feito tudo para que houvesse a salvação, isto é, que pudessem ser perdoados. E o interessante, que deixa esses tessalonicenses especiais, é que eles aceitaram em poucas semanas, e aderiram fortemente à salvação. Eles aceitaram a pregação que DEUS lhes fazia por meio de Paulo. E permaneceram firmes na fé, pelo que Paulo os exortou que ficassem nessa condição, sempre firmes.
É assim que as pessoas se salvam. Todas foram escolhidas, mas de fato se salvam aquelas que aceitam a escolha e permanecem fiéis.
Parece simples, não é? E é simples mesmo!

  1. 2.      Segunda: Confiança diante do mal (2 Tes. 3:1-5)
O mal existe? E o bem? Há guerra entre os dois? Satanás é mesmo um espírito mau? E DEUS, é o Criador?
Não devemos nos preocupar tanto com as provas para saber se as repostas a estas perguntas são sim ou não, nem nos envolver nos respectivos debates. Não é esse o enfoque, provar estas coisas, pois isso não é o mais importante. Devemos ter convicção do que cremos por meio das Escrituras. Estas sim, devemos verificar suas provas de veracidade, e elas existem.
A coerência das Escrituras por diversos autores é uma das provas de veracidade, assim como o cumprimento das profecias. A descrição bíblica profética feita há milênios sobre os dias de hoje, sua exatidão, é no mínimo evidência superior ao que a ciência atual é capaz de prever para daqui a dois anos quanto à economia do mundo. Quanto à previsibilidade, confrontando-se a Bíblia numa amplitude de longo prazo com a ciência numa amplitude de curto prazo, a Bíblia torna-se uma ciência exata e a ciência torna-se num fracasso estatístico.
Mas a maior comprovação de que DEUS existe, que há anjos por aqui e que JESUS voltará outra vez, é a transformação que pode ocorrer em seres humanos. O exercício do poder de DEUS para recriar é uma forte evidência de que Ele existe, e as coisas que acontecem ao nosso redor, outra evidência da existência do mal e de satanás. Afinal, não são poucas as pessoas que antes da transformação eram maus elementos, muitas delas pessoas perigosas, seja por serem criminosas seja por serem trapaceiras. Depois que se encontraram com JESUS, tornaram-se diametralmente opostas ao que eram, pela transformação. Aliás, quem, por exemplo, hoje é “mau elemento”, essa pessoa tem a grande oportunidade de provar ao mundo, pela sua transformação efetuada por DEUS, que Ele existe e que tem poder. Afinal, uma pessoa que é socialmente aceitável, se ela faz sua entrega a DEUS, e evidentemente é transformada, a diferença entre o antes e o depois não é tão impactante como um assassino ou traficante que passa pela transformação. Assim sendo, quem é radicalmente mau, veja bem e considere o poder que possui quando testemunha do poder transformador de DEUS.Aproveite a oportunidade dessa situação, e prove por sua vida transformada que DEUS existe. Interessante que no Reino de DEUS há emocionantes e radicais oportunidades aos classificados maus elementos.
Paulo exortou aos tessalonicenses que orassem por ele. A oração é um recurso poderoso, pois os efeitos que resultam dela vem da associação de um ser humano com o Criador do Universo. Analise o seguinte: orando estamos falando, por enquanto à distância, com Alguém que foi capaz de criar o Universo do nada, somente pela força de Sua vontade. Se Ele tem tal capacidade, pergunta-se: quais são os Seus limites? Ou seja, por exemplo, se Ele criou a vida, não pode fazer ressuscitar quem a perdeuSe Ele criou esse mundo, não pode recriar tudo aqui?
Portanto, se Ele tem tais poderes, e ainda por cima é puro amor, vale a pena manter comunhão com Ele, pois o resultado será bom para nós, embora ainda tenhamos algum sofrimento pela frente.

  1. 3.      Terça: As Escrituras e a tradição (2 Tes. 3:3-8)
A verdade a que Paulo se refere está baseada nas epístolas escritas e nas palavras proferidas por ele, pelos apóstolos e por JESUS. Naqueles tempos o Novo Testamento estava sendo vivido para ser escrito. Os membros da igreja bem como seus líderes aceitavam como guia seguro os escritos do Antigo Testamento, os textos já escritos do Novo Testamento e o que JESUS havia falado junto com o que os apóstolos falavam. Essas duas últimas eram tradição, ou seja, transmissão oral. Todas essas fontes eram tidas como de igual credibilidade.
Hoje não podemos mais aceitar textos ou pronunciamentos feitos em nosso tempo como de igual autoridade às Escrituras. O que podemos, e devemos fazer é, ao ouvir ou ao ler, verificar se o embasamento foi correto. Portanto, tudo o que vem a nós que não seja as Escrituras, devemos conferir se estão de acordo com elas. Os escritos de Ellen G. White são para nós adventistas confiáveis, mas o status deles são no sentido de explicar as Escrituras, não de complementar nem de se igualar a elas. Aliás, é curioso que frequentemente acusam os adventistas de terem os escritos de EGW como iguais à Bíblia, mas ninguém se lembra de acusar a Igreja Católica nem a Luterana de terem seus catecismos como superiores à Bíblia.
Estamos nos dias em que as Escrituras devem ser respeitadas como um todo. Elas devem nos servir como mapa para mostrar o caminho da vida eterna. Delas muitas coisas podemos aprender, em especial, sobre como viver em coerência com a excelente vontade de DEUS. E é exatamente o contrário disso que mais se pratica no mundo: utilizando as Escrituras como base para uma infinidade de ensinamentos contraditórios, tantas e quantas igrejas existem. E no essencial das crenças, estas igrejas creem do mesmo modo: santificação do domingo e imortalidade da alma.
Assim como os cristãos dos tempos dos apóstolos aceitavam as Escrituras e as palavras dos apóstolos e de JESUS, do mesmo modo nós devemos aceitar, quer por ensinamento que por exemplo e testemunho de vida.

  1. 4.      Quarta: Trabalhar e comer (2 Tes. 3:9-12)
A classe dos acomodados, dos que se esforçam pouco ou menos que as suas necessidades, dos que nada fazem (preguiçosos), ou dos que se intrometem nas atividades dos outros descuidando das delas, sempre existiu. Sempre houve pessoas astutas que sabiam como fazer para sobreviver às custas dos outros. Estas tornam-se um peso aos pais, aos irmãos, aos amigos, etc., dependendo de cada situação. Não se pode incluir nessa lista os doentes, os idosos, as crianças, os desempregados temporariamente, e outros casos especiais, que precisam de ajuda.
Em primeiro lugar, tais pessoas são candidatas ao inferno. Nossa vida de cristãos deve ser de atividade produtiva e construtiva. “Quando o homem se reconcilia com Deus, as coisas da natureza falam-lhe em palavras de sabedoria celestial, dando testemunho da verdade eterna da Palavra de Deus. Ao dizer-nos Cristo o sentido das coisas da natureza, a ciência da verdadeira religião se manifesta, explicando a relação da lei de Deus para com o mundo natural e espiritual.
“A andorinha e o grou observam as mudanças das estações. Emigram de um país a outro para encontrar um clima apropriado à sua comodidade e felicidade, conforme designou o Senhor que fizessem. São obedientes às leis que governam sua vida. No entanto, os seres formados à imagem de Deus deixam de O honrar pela obediência às leis da natureza. Desrespeitando as leis que governam o organismo humano, inabilitam-se para servir a Deus. Ele lhes envia advertências para que se apercebam de que violam Sua lei, por violarem as leis da vida. O hábito, porém, é forte, e eles não darão atenção. Os dias se enchem de dor corporal e inquietação de espírito porque estão decididos a seguir hábitos e costumes errados. Não raciocinam da causa para o efeito, e sacrificam a saúde, paz e felicidade à sua ignorância e egoísmo.
“O sábio se dirige ao indolente, nestas palavras: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio. A qual, não tendo superior, nem oficial, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento.” Prov. 6:6-8. A habitação que as formigas constroem para si revela habilidade e perseverança. Tão somente um pequenino grão de cada vez podem elas carregar, mas pela diligência e perseverança realizam maravilhas.
“Salomão indica a operosidade da formiga como uma censura aos que desperdiçam suas horas na ociosidade, ou em práticas que corrompem a alma e o corpo. A formiga se prepara para as estações futuras; mas muitos que são dotados das faculdades do raciocínio deixam de se preparar para a futura vida imortal.
“O Sol, a Lua, as estrelas, as sólidas rochas, o rio que flui e o vasto e inquieto oceano ensinam lições que todos bem fariam em levar a sério” (Conselhos para Professores, Pais e Estudantes, 189-190).


  1. 5.      Quinta: Amor severo (2 Tes. 3:13-15)
Dentro de que contexto iremos estudar a lição de hoje? É um contexto de rebelião generalizada mundo afora. Os gays têm direitos a mais que as pessoas tradicionais, e exigem, ameaçam ou recorrem por meio de processos judiciais. Aqueles que amam mais o mundo que a DEUS se acham cobertos de razão, apoiados pela mídia e pelos atuais costumês; taxam tudo o que não estiver conforme o que acreditam como antiquado. Ainda há poucas semanas, integrantes do grupo punk rock Pussy Riot fizeram uma apresentação de mau gosto dentro de uma catedral ortodoxa em Moscou, contra Vladimir Putin, presidente da Rússia. Foram condenadas a dois anos de prisão, o que muitos consideram exagerado. As opiniões se dividiram, muitos contra a condenação. Não considero o mérito da condenação, mas é de assustar o clamor mundial a favor das moças que cometeram aquele ato totalmente reprovável. Há uma tendência de que tudo deva ser permitido, de impunidade para com os desregrados e de preconceito sobre aqueles que vivem de acordo com as leis. O mundo se vulgariza em relação à Lei de DEUS e às dos homens. Na situação da sociedade atual, a pergunta é: como cuidar dos casos de rebeldia dentro de nossa igreja? Não me refiro aos que erram por descuido – essas situações são simples de resolver se os tratarmos com amor, e geralmente todos saem ganhando. Refiro-me aos casos de notória transgressão que gera infâmia ao bom nome da igreja.
É nesse contexto que hoje devemos não só zelar pelo nome de nossa igreja, que se identifica com o Salvador e Sua maior promessa, mas também zelar pela vida espiritual dos membros, para que não se percam do caminho da vida eterna. Essa é uma tarefa difícil, atualmente combatida pelo inimigo da verdade e do amor. JESUS e Paulo dão boas instruções neste sentido. JESUS, em Mateus 18:15 a 17, disse que nos casos de ofensas entre irmãos (e nem todos os casos que requerem correção são ofensas…), o que foi ofendido deve dirigir-se ao irmão para falar com ele. Esta parte está em conformidade a outra instrução dada por JESUS em Mat. 5:23 e 24: a reconciliação com o ofensor. Quando o ofendido lembrar disso no momento em que estiver ofertando, deve interromper a sua oferta e ir até o ofensor e tentar acertar tudo. Esse é o princípio do caminho mais fácil, ou seja, é mais simples ao ofendido tomar a iniciativa da reconciliaçãodo que o ofensor fazer isso. Vem da sabedoria do alto. Há outro princípio aqui: resolver a questão sem envolver outras pessoassem dar publicidade ao fato. Se entre os dois houver acerto, fica por isso mesmo, e não se fala mais no assunto, afinal, houve perdão e solução. Ou melhor, houve um crescimento espiritual, pois dar perdão é um ato divino, não desse mundo.
Porém, se o ofensor não se mostrar humilde e resistir à reconciliação, deve nesse caso o ofendido retornar com mais uma ou duas pessoasas testemunhas e também mediadoras. Elas servem para ajudar na persuasão pela busca da paz, mas também já servem de testemunhas em caso da situação conflitiva permanecer aberta. E se o caso ainda não for resolvido, só então se deve levar à igreja (onde todos ficarão sabendo, que se buscava evitar), ou seja, à comissão da igreja, que estudará detalhadamente, ela pode fazer diligências, levantar mais informações, etc., para evitar mal entendidos. A comissão fará uma recomendação à igreja que dará a última palavra.
A lógica aqui é que se evite que os problemas entre os irmãos chegue a uma assembleia, e sim, que se resolva com o menor trauma moral possível. Problemas, se ocorrem, são como que desafios à nossa santidade como povo de DEUS para resolvermos sem publicidade e difamação do nome do ofensor e do nome da igreja e do nome de DEUS. Quando uma pessoa insiste em levar a coisa precipitadamente perante a igreja, está usando de incompetência espiritual, pois insiste em que muitos tomem conhecimento de algo que só prejudica a todos. Pior ainda se falar por fora, a outros, sobre o mal que alguém fez (isso se chama fofoca, e é ato demoníaco, é o inimigo que tem o mau costume de acusar). Devemos espalhar as coisas boas, mas as ruins devemos resolver o quanto antes e sem publicidade (fofocas), como fazem alguns noticiários sensacionalistas na televisão, que despertam a atenção da maioria das pessoas. Sabemos, no entanto, que há casos que a igreja deve se pronunciar em público. Imagine a igreja silenciar diante de um estupro por parte de um membro, cuja situação não veio a público ainda. Mais tarde pode ser conhecido de muitos, e a igreja ficará numa posição de conivência, como que a esconder fatos que a sociedade não aceita. Devemos resolver tudo sem prejudicar a imagem de CRISTO aqui na Terra, nem a imagem da igreja, pois isso afastaria boas pessoas de serem salvas. Ou melhor, o ótimo seria que nós, membros do corpo de CRISTO não déssemos motivos para reconciliações, e que vivêssemos sempre reconciliados e em harmonia.

  1. 6.      Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
A lição deste trimestre foi rica e variada em temas importantes para a vida cristã. É de se esperar que todos os estudantes tenham sido transformados pela ação do ESPÍRITO SANTO valendo-se do conhecimento adquirido. Sempre há o grave risco de adquirirmos novo conhecimento importante para a nossa salvação, mas não o colocarmos em prática. Nesses casos estaremos habituando a mente a rejeitar esse conhecimento, ou, no mínimo, de ficarmos indiferentes a ele. Sempre que aprendermos algo novo, devemos ter respeito por esse conhecimento interessando-nos pelas mudanças que ele requer em nossa vida. O ESPÍRITO SANTO não nos transformará por imposição, não é assim que o Reino de DEUS funciona.
Um dos pontos importantes dos estudos deste trimestre é sobre o poder enganador de satanás. O seu principal agente na Terra é o anticristo, na pessoa do bispo de Roma, o papa. De fato, ele é seguido por 1,2 bilhões de pessoas. Mas a esse número devemos somar as outras igrejas que aceitam doutrinas de Roma, então o número se eleva para 2,5 bilhões de pessoas, das chamadas igrejas cristãs. O poder de enganar é tão intenso, que no outro lado das igrejas cristãs está a que segue por inteiro os ensinamentos bíblicos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, com cerca de 20 milhões de pessoas. Ou seja, quem fala a verdade consegue poucos interessados. A proporção é de menos de um adventista para cada 100 cristãos. É espantoso ver o tamanho deste poder enganador, e isto nos alerta, que cuidemos para nós mesmos, em vez de nos mantermos em pé, vir também a sermos enganados. Esse é o perigo.
Satanás há tempos vem concedendo poder a seus aliados. Mas DEUS ainda não está fazendo o mesmo com seu povo. DEUS não é um irresponsável, como satanás. O inimigo concede poder a sua confusa babilônia, não importam as consequências, mas DEUS só concede poder a um povo que O represente perfeitamente como Ele é. Assim, quando o Seu povo, que se chama pelo Seu nome, se humilhar e permitir que seja por Ele transformado, então o mundo verá, como jamais pôde ver, o que é o poder de DEUS em ação por meio de pessoas fiéis. As lutas dos antigos irmãos de Tessalônica nos servem de ensinamento (pois também nós estamos em guerra espiritual), que existe um poderoso inimigo detentor de uma capacidade incrível de persuadir sedutoramente para o erro. E DEUS tem em nós os instrumentos pelos quais Ele quer alertar o mundo para essa situação, levando o evangelho da verdade ao mundo inteiro, para que JESUS volte bem logo. Os sinais estão clamando em alto volume que JESUS está às portas. As trombetas que os anjos utilizarão para tocar na volta de JESUS estão prontas e as arpas que iremos tocar ao chegarmos ao mar de vidro estão afinadas. Em breve, muito breve, Ele vem, como prometeu. Esteja pronto e vigie todos os dias.

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