Justificação pela fé - Comentários da Lição 4

Lição 04 – 15 a 21 de outubro de 2011
(Comentários do irmão César Pagani)

VERSO EM DESTAQUE: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a Si mesmo por mim.” (Gl 2:20 – VARC)

Plenamente consciente do teor do Evangelho que pregava, Paulo diligenciou por explicar aos gálatas como operava a justificação salvadora. Os judaizantes haviam explicado aos crentes que na bastava ter fé em Jesus para ser justificado, mas que deveriam submeter-se às antigas ordenanças, praticar as obras da lei de Moisés ou mesmo dos Dez Mandamentos para desfrutarem a salvação.

Não deve ter sido muito fácil desacreditar o comportamento de Pedro diante dos antioquianos. Afinal, o “homem” era da Associação Geral e, portanto, uma alta autoridade religiosa. Paulo, porém, não temia homem algum e não era politiqueiro. Podia ter repreendido a Pedro em particular, mas assim fosse os irmãos seriam mantidos em dúvida. O erro de Pedro foi público e de público tinha de ser consertado.

Não raro, muitos crentes confundem o papel de certos aspectos do evangelho: a) o que é e como funciona a justificação? b) qual o papel e o posicionamento das obras justas praticadas pelos santos (elas vêm antes da justificação ou depois)? c) como funciona em mim a justiça imputada de Cristo? d) E a justiça comunicada? e) como opera a fé verdadeira? f) como obter essa fé viva?

Um estudo etimológico (origem das palavras), teológico (conteúdo espiritual) e semântico (significad0) dos textos de Paulo, por certo nos dará maior entendimento da teologia paulina da justiça pela fé.

Estamos em pleno julgamento celestial. A justiça pela fé assume agora uma importância pontual, visto que é o preciso momento em que Deus está “despoluindo” Seu povo e preparando-os para o convívio eterno Consigo. Em outras palavras, a confissão, o arrependimento e o abandono dos meus pecados pela fé no sacrifício completo de Cristo, têm papel decisivo nos autos celestiais. Se me arrependo e estou entregue a Cristo, as provas contra mim são retiradas dos autos; caso contrário, ali permanecerão para dar testemunho no dia final.

“Texto: João 3:1-16 [lido pela Sra. White numa de suas alocuções]. Se não houvesse nada mais, em todas as Escrituras, que apontasse claramente o caminho para o Céu, nós o teríamos aqui nestas palavras. Elas nos dizem que é conversão. Declaram-nos que temos de fazer para ser salvos. E, meus amigos, desejo dizer-vos que isso atinge diretamente a raiz da obra superficial no mundo religioso. Opõe-se diretamente à ideia de que podemos tornar-nos filhos de Deus sem alguma modificação especial. É efetuada em nós uma nítida mudança se a verdade de Deus encontrou guarida em nosso coração, pois ela exerce uma influência santificadora sobre a vida e sobre o caráter. Quando vemos os frutos da justiça naqueles que pretendem possuir uma verdade avançada, como é o nosso caso, haverá um procedimento que testifica que temos aprendido de Cristo.” FO, 63.


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