Bondade

(adaptado da Meditação Matinal de EGW de 09/03/10)

"Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado, e, pelas tuas palavras, serás condenado" (Mateus 12:36,37)

Deus quer que cheguemos individualmente à posição em que Ele possa outorgar-nos Seu amor. Ele atribuiu grande valor aos homens, resgatando-nos pelo sacrifício de Seu Filho unigênito, e devemos ver em nossos semelhantes a aquisição do sangue de Cristo. Se tivermos esse amor uns para com os outros, cresceremos em amor para com Deus e a verdade. Sentimo-nos penalizados ao ver quão pouco amor é acalentado em nosso meio. O amor é uma planta de origem celestial, e se queremos que floresça em nosso coração, temos de cultivá-lo diariamente. Brandura, delicadeza, longanimidade, não se exasperar, sofrer e suportar tudo - são estes os frutos da preciosa árvore do amor.

Quando estais reunidos uns com os outros, guardai vossas palavras. Seja vossa conversação de tal natureza que não preciseis arrepender-vos dela. "Não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção." Efés. 4:30. "O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más." Mat. 12:35. Caso esteja em vosso coração o amor da verdade, falareis a seu respeito. Falareis da bendita esperança que tendes em Jesus. Se tendes em vosso coração amor, procurareis fortalecer e edificar a vosso irmão na santíssima fé. Se cai uma palavra que seja nociva ao caráter de vosso amigo ou irmão, não animeis a maledicência. Ela é obra do inimigo. Lembrai bondosamente ao que fala que a Palavra de Deus proíbe essa espécie de conversação.

Devemos esvaziar o coração de tudo quanto contaminar o templo da alma, para que Cristo aí possa habitar. Nosso Redentor nos disse como O podemos revelar ao mundo. Se Lhe acalentarmos o Espírito, se manifestarmos Seu amor aos outros, se resguardarmos mutuamente os interesses, se formos bondosos, pacientes, tolerantes, o mundo terá demonstrações, pelos frutos que produzimos, de que somos os filhos de Deus. É a unidade da igreja que a habilita a exercer consciente influência sobre os incrédulos e os mundanos. Review and Herald, 5 de junho de 1888

REFLEXÃO: “Revestí-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade” (Colossenses 3:12)

Fonte: www.ellenwhitebooks.com

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