365 Recados Inspirados - #26


"Muitos parecem não apreciar o fato de que o dinheiro que desnecessariamente gastam em divertimentos que somente perturbam a alma e lançam o fundamento para a corrupção de seus costumes, é dinheiro que pertence ao Senhor. Os que usam o dinheiro para satisfazer o eu estão alegrando e glorificando ao inimigo de toda justiça. Se voltassem o coração para Deus, usariam seu dinheiro para abençoar e elevar aos seus semelhantes, para aliviar a pobreza e o sofrimento. Há em nosso mundo fome, nudez, doença e morte; contudo quão poucos reduzem as suas pecaminosas extravagâncias! Satanás está ideando tudo o que possa inventar para conservar o homem completamente ocupado, a fim de que não tenha tempo para considerar a pergunta: 'Como vai minha alma?' "

(Conselhos sobre Mordomia, pág. 135)

O Fator Amizade

"O amigo ama em todos os momentos." (Provérbios 17:17)

Jesus amava a todos, mas tinha Seu grupo de doze, e dentro dos doze, três com os quais mais Se associava: Pedro, Tiago e João. Quando estava no Jardim do Getsêmani, Ele necessitou de apoio humano, compreensão, encorajamento e conforto. Jesus disse: “Estou triste. Preciso da companhia de vocês.” Ele não disse: “Vou ser crucificado, mas não estou preocupado e nem um pouquinho com medo. Está tudo bem.” Em lugar disso, pediu que orassem por Ele.

Conhecidos nós temos às centenas: aqueles que foram colegas de classe ou mesmo aqueles com quem nos encontrávamos casualmente no campo de esporte. Mas não causaram muito impacto em nossa vida.

Conhecidos também são aqueles com quem trabalhamos, com quem assistimos a um evento, ou com quem viajamos. Esses, por assim dizer, entraram no barco e depois saíram. São aqueles que ficam no barco quando o mar está calmo, o sol brilhante e a brisa suave. São chamados “amigos de tempo bom”. Porém, quando chega a tempestade, pulam do barco.

E existem aqueles que são amigos verdadeiros; entram no barco se o mar estiver calmo. Na tempestade, também estão lá. Com ventania e relâmpago, ficam com você até passar a tempestade.

Apropriadamente, a versão bíblica The Message traduz: “O amigo ama com qualquer tipo de tempo” (Pv 17:17).

Num concurso de frases sobre o que significa ser o melhor amigo, a mais votada foi: “Amigo é alguém que entra quando todo mundo sai.” Você tem pelo menos uma pessoa por perto a quem pode se dirigir quando está triste? Se você quiser saber quem são seus amigos, cometa um erro ou uma grande gafe. Aí você vai ver o que acontece. Eles desaparecem, fazem questão de permanecer longe de você. E seus inimigos, então, desejarão vê-lo de longe.

O verdadeiro amigo não o justifica quando você erra, nem é indulgente. Se necessário, o confronta na medida certa, como diz um provérbio: “Não use o machado para tirar uma mosca da testa do seu amigo.”

O verdadeiro amigo sabe confortar você e tirar as arestas, como diz Provérbios 27:17: “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro.” O verdadeiro amigo tem uma influência “afiadora”. Por causa dele, você será uma pessoa melhor.

Esse encontro do ferro com o ferro pode ajudar as pessoas a ver suas ideias com nova claridade, refinando, modelando, melhorando os insights e desafiando o crescimento, estimulando seu pensamento.

Fonte: MD 2011

Uma Mesa Repleta De Bênçãos

"O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus" (Filipenses 4:19).

Podemos imaginar uma mesa farta, cheia de comidas deliciosas. Ao seu redor estão reunidas pessoas famintas. Deus preparou a comida. Ela é totalmente gratuita. Se alguma pessoa está ao redor da mesa e não saboreia a comida, é uma decisão exclusivamente dela. Estar faminto, diante de uma mesa cheia, e não aproveitar a comida, é um comportamento irracional. É isso o que tem acontecido o tempo todo. a
generosidade de Deus não é aproveitada. Deus oferece comida espiritual, mas, Ele não forçará ninguém a comê-la. O homem deve tomar a iniciativa e participar daquilo que Deus lhe dá.

Temos nós estado diante das bênçãos do Senhor sem desfrutar de nenhuma delas? Temos ignorado tudo que o Senhor nos oferece, preferindo os enganos do mundo que não alimentam a alma e ainda nos afastam de Sua presença? Temos passado fome espiritual mesmo estando diante de um farto banquete que Deus tem nos preparado?

Muitas vezes nos queixamos de abandono enquanto sobre a mesa do Senhor está colocado o "estou contigo todos os dias". Murmuramos quanto à falta de tudo, sem nos dar conta de que sobre a mesa das bênçãos está o "o Senhor suprirá todas as tuas necessidades". Preocupamo-nos com enfermidades e não confiamos que, sobre a mesa, está o "eu sou o Senhor que te sara". A frustração das derrotas por passos mal dados nos atormenta e nem olhamos que, bem no centro da mesa, está o "sem mim nada podeis fazer".

Estamos famintos, sentados ao redor da mesa do Senhor, e bastaria apenas levantar uma de nossas mãos para receber tudo o que o nosso Salvador colocou à nossa disposição. Ali encontramos tudo de que necessitamos: alegria, paz, graça, unção, fé e vida abundante. Nada falta em cima da mesa do Senhor.

Comece a aproveitar as "iguarias" santas que o Senhor colocou sobre a mesa. Você encontrará a felicidade que tem estado buscando há muito tempo.

Fonte: Site do Paulo

365 Recados Inspirados - #25


"Nas últimas cenas da história terrestre, grassará a guerra. Haverá epidemias, pragas e fomes. As águas do oceano transporão seus limites. Propriedades e vidas serão destruídas pelo fogo e por inundações. Deveríamos estar nos preparando para as mansões que Cristo foi preparar para os que O amam." Maranata (Meditações Matinais, 1977), pág. 172.

(Eventos Finais, pág. 24)


Quem Somos nós Para Julgar?

"Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados." (Lucas 6:37)

Muitos conhecem a história daquele homem que, num dia chuvoso, saía para seu trabalho e descobriu que todos os guarda-chuvas que estavam em casa precisavam de conserto. Através dos anos, os filhos tinham crescido, deixando um número de guarda-chuvas que a família ainda possuía. Na primeira busca, encontrou quase uma dúzia. Sem muita vontade, tomou alguns deles para levar para consertar.

No fim do dia, passou numa lanchonete antes de voltar para casa e, ao sair, pegou por engano um guarda-chuva que não era o dele. Antes que ele chegasse à porta, o dono do guarda-chuva o alcançou e pediu-o de volta. O homem ficou embaraçado e pediu desculpas.

Saiu dali, foi à loja de consertos, pegou os guarda-chuvas consertados e tomou um ônibus. Duas paradas à frente, entrou um senhor que logo disse: “Bem, vejo que você foi bem-sucedido hoje.” Era o homem cujo guarda-chuva tinha sido pego por engano no restaurante. Nenhuma explicação por parte daquele que consertara os guarda-chuvas convenceria seu acusador de que ele era qualquer coisa menos um ladrão de guarda-chuvas.

Essa é mais uma demonstração de como atribuímos motivos e saltamos rapidamente para conclusões que não estavam na ação nem na intenção da pessoa.

No sermão do monte, Jesus fez uma afirmação corajosa e um mandado difícil: “Não julguem, e vocês não serão julgados.”

Podemos usar a palavra “julgar” de duas maneiras: pode ser o ato de discernir ou diferenciar entre duas coisas. Falamos sobre julgar entre o bem e o mal, o certo e o errado. Mas não é a isso que Jesus está Se referindo.

Os judeus, por exemplo, se viam melhores e mais aceitáveis a Deus do que os gentios – especialmente os fariseus, envoltos em seu manto de justiça própria.

Posso considerar uma pessoa e/ou grupo como errados, mas se essa percepção me levar a desvalorizar a pessoa e/ou o grupo, também estou errado.

“Não se ponham como norma. Não façam de suas opiniões, seus pontos de vista quanto ao dever, suas interpretações da Escritura, um critério para outros, condenando-os em seu coração se não atingem seu ideal” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 124).

Como nenhum de nós está isento de argueiro ou trave no olho, é melhor não falar, não julgar e, antes, dar uma olhadinha em nós mesmos.

Fonte: MD 2011

365 Recados Inspirados - #24


"Foi o adversário de todo o bem que instigou à invenção das sempre mutáveis modas. Coisa alguma deseja ele tanto como ocasionar a Deus pesar e desonra mediante a miséria e a ruína dos seres humanos. Um dos meios por que ele o consegue mais eficazmente são as invenções da moda, que enfraquecem o corpo da mesma maneira que debilitam a mente e amesquinham a alma."

(A Ciência do Bom Viver, pág. 291)


365 Recados Inspirados - #23


"Ao mesmo tempo em que aparece aos filhos dos homens como grande médico que pode curar todas as enfermidades, [satanás] trará doenças e desgraças até que cidades populosas se reduzam a ruína e desolação. Mesmo agora está ele em atividade. Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo seu poder. Destrói a seara que está a amadurar, e seguem-se fome, angústia. Comunica ao ar infecção mortal, e milhares perecem pela pestilência. Estas visitações devem tornar-se mais e mais freqüentes e desastrosas. A destruição será tanto sobre o homem como sobre os animais. 'A Terra pranteia e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo. ... Na verdade, a Terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna.' " Isa. 24:4 e 5. O Grande Conflito, págs. 637-639.

(Conselhos Sobre Saúde, pág. 461)


Quem Tem Sede

"No último e mais importante dia da festa, Jesus levantou-Se e disse em alta voz: 'Se alguém tem sede, venha a Mim e beba.' " (João 7:37)

No livro O Saara Desvendado, William Langewiesche conta a história de um algeriano chamado Lag Lag e seu companheiro, cujo caminhão quebrou no meio da travessia de um deserto. Durante as três semanas que esperaram por resgate, quase morreram de sede.
Mesmo debaixo do caminhão, construíram uma trincheira para que não fossem atingidos pelo sol. Dia após dia esperando, com o corpo já desidratado, queriam beber qualquer coisa que matasse a sede. Tinham alimento, mas não comiam, com medo de que a sede fosse intensificada. No caso de Lag Lag, a sede comum se transformou em excessiva sede permanente. Há diferentes nomes para o comportamento que a pessoa adota a fim de satisfazer a sede, mas não existe nenhum que descreva matar a sede com água do radiador. O único nome que descreveria essa sede é “polidipsia”, ou seja, “sede excessiva que leva a pessoa a beber qualquer coisa”. Foi o que Lag Lag e seu companheiro começaram a beber, em realidade: veneno.

Tenho sede – é a voz do mundo; é a voz do marinheiro perdido no mar; é a voz do viajante no deserto. O próprio Jesus disse: “Tenho sede” (Jo 19:28).

Durante uma das Festas dos Tabernáculos, Jesus Se apresentou no último grande dia da festa. À medida que a multidão enchia o templo, cansada pelo longo período de festividades, podia presenciar o derramamento da água sobre o altar, ritual que lembrava o período durante o qual Israel enfrentou sede no deserto. Jesus então subiu no alpendre do templo e bradou: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (Jo 7:37).

Jesus estendeu o convite para todos. Não há nenhuma qualificação acadêmica e nem social para atender o carente. É para jovens, crianças e adultos. Ele estava dizendo: “Eu posso satisfazer seus anelos, sonhos e necessidades.” “Quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede” (Jo 4:14).

O conceito de sede é usado para mostrar nosso vazio interior, para descrever um desejo, uma ânsia que temos dentro de nós. Alguma insatisfação indefinida, uma inquietação crônica. Uma sede por reconhecimento e atenção, paz e significado na vida.

“O brado de Cristo à alma sedenta ecoa ainda, e apela para nós com poder ainda maior do que aos que o ouviram no templo, naquele último dia da festa. A fonte está aberta para todos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 454).

Fonte: MD 2011


365 Recados Inspirados - #22


"É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que nenhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo retirado. Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras em rápida sucessão. Quão freqüentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo." Profetas e Reis, pág. 277.

(Beneficência Social, pág. 135)


O Capitão Pode Chegar Hoje

"Vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam." (Mateus 24:44)

Por trás das notícias e manchetes dos jornais e noticiários, está o incessante tique-taque do relógio de Deus indicando que estamos nos momentos finais da história da Terra. Parece que a natureza está demonstrando que o desrespeito às leis do meio ambiente tem limite. Transgredimos essas leis e por isso a própria natureza está se rebelando.

Mais do que fazer um levantamento detalhado de quantas enchentes, terremotos, tufões e incêndios de floresta estão acontecendo, vamos checar como está nosso preparo. Que área da minha vida precisa ser atendida a fim de que eu esteja preparado quando Jesus regressar?

Peça a Deus que o ajude a identificar suas falhas de caráter, más tendências a abandonar e coisas que devem ser mudadas. Melhore a qualidade de seu relacionamento com Deus.

Jesus adverte para que os cuidados da vida, posses, investimentos, diversão não ocupem nosso tempo de tal maneira que deixemos a volta de Jesus em segundo plano.

Os treinadores de maratonistas dizem que não se deve treinar o percurso total dos 42 quilômetros da corrida, mas, no máximo, de 30 a 32 quilômetros. Dez a doze quilômetros serão totalmente desconhecidos. O atleta sabe que vai ser difícil, mas se treinou o suficiente, sabe que conseguirá chegar até o fim. Jesus descreve o período que antecede Sua volta como se fossem esses quilômetros totalmente desconhecidos, com acontecimentos nunca vistos pela humanidade.

O explorador da Antártida, Sir Ernest Shackleton, foi certa vez compelido a deixar alguns de seus homens na gélida e barrenta Ilha Elefante, com a intenção de voltar até eles quando estivesse regressando à Inglaterra. Porém, contra sua vontade, ele se atrasou. Na época em que pretendia fazer a viagem, o mar estava congelado, impedindo o acesso aos homens. Após três tentativas, Shackleton finalmente partiu para a ilha onde encontrou seus homens não apenas vivos, mas totalmente prontos para embarcar. “Como vocês sabiam que eu chegaria hoje?”, ele perguntou. “Não sabíamos”, um deles respondeu. “Mas a cada manhã nosso líder enrolava seu saco de dormir e dizia: ‘Aprontem-se, rapazes, o capitão pode chegar hoje.’”

O segredo de convidar Jesus para viver em nossa vida é estar preparado, cada dia, para recebê-Lo.

Fonte: MD 2011

365 Recados Inspirados - #21


"De acordo com o quarto mandamento, o sábado foi dedicado ao repouso e ao culto religioso. Toda atividade secular devia ser suspensa, mas as obras de misericórdia e beneficência estavam em harmonia com o propósito do Senhor. Elas não deviam ser limitadas a tempo ou lugar. Aliviar os aflitos, confortar os tristes, é um trabalho de amor que faz honra ao dia de Deus." Redemption: or the Teachings of Christ, nº 4, pág. 46.

(Beneficência Social, pág. 77)


O Casamento do Século

"E o anjo me disse: 'Escreva: Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro!' " (Apocalipse 19:9)

Entre os casamentos famosos que esbanjaram gastança estão o de Liza Minelli e o de Paul McCartney, com despesas de mais de três milhões de dólares, e o do príncipe herdeiro do Brunei, que custou cinco milhões de dólares. Mas o que esbanjou dinheiro mesmo foi o casamento duplo de dois filhos de um dos maiores empresários da Índia, no ano 2004, e que não foi superado até hoje. Estavam presentes dez mil convidados e a música foi apresentada pela Orquestra Sinfônica do Reino Unido. Custou 128 milhões de dólares.

Todos gostam de assistir a casamentos. Eles são sempre marcados pela expectativa e pela antecipação. Os acordes da marcha nupcial começam a tocar. A porta da igreja se abre. Os convidados se colocam de pé e olham para trás. Então, no fundo da igreja, aparece ela, vestida de branco. A noiva é o centro da festa e irradia a maior das alegrias naquele dia.

Esta é uma das razões pelas quais as pessoas gostam do livro de Apocalipse: ele aponta para a vitória final, a vitória de Cristo sobre o pecado. A consumação de todas as esperanças está nesse banquete de casamento em que Cristo estará recepcionando Sua igreja. Por isso, essa é a festa que os santos de todos os tempos estão esperando.

Qualquer festa que você imaginar, seja a entrega do Oscar, do Grammy, a coroação de uma rainha ou o casamento de uma celebridade, todas parecerão festinhas de fundo de quintal diante da maior festa nupcial de todos os tempos. É o casamento que está prestes a se realizar e será realizado no Céu, quando Noivo e noiva se unirem para sempre.

Para a pergunta: “Tudo pronto para o casamento?”, podemos ter três respostas: primeiro, dos convidados, que dizem: “Estou me programando”. Da noiva, que vai falar de uma lista de coisas que ainda precisam ser feitas. E do noivo, que vai dizer: “Estou pronto faz uma semana.”

As vestes para esse banquete não precisarão estar com ouro engastado, nem revestidas com pó de diamante. “Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão [...] com vestes brancas” (Ap 7:9). “Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois Ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça” (Is 61:10).

Você está pronto para ser um dos convidados dessa festa?

Fonte: MD 2011


Como Ganhar Perdendo

"Disse o homem: 'Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, porque você lutou com Deus e homens e venceu.' " (Gênesis 32:28)

Em suas biografias, a Bíblia não trata de esconder quem verdadeiramente eram as pessoas cujas vidas ela relata. Há, por exemplo, mais capítulos em Gênesis dedicados a Jacó e sua família do que a qualquer outro patriarca. É o único que vemos em ação como criança, jovem, marido e pai. Pela graça, tornou-se pai das doze tribos de Israel e ancestral de Jesus.

O rabino e escritor Harold Kushner, em seu livro Que Tipo de Pessoa Você Quer Ser, menciona que escutou certa vez um psicólogo estabelecer um contraste entre dois tipos de moralidade. “Existe a moralidade da esperteza e da sagacidade, em que ter sucesso significa levar a melhor numa interação com outra pessoa por meio de um negócio feito com astúcia ou de uma resposta esperta. Nesse tipo de moralidade, o pior pecado é deixar alguém tirar vantagem de nós, e a pior punição é a vergonha quando outras pessoas nos desprezam por terem levado a melhor. Há também a moralidade da integridade, em que o bem maior é a consideração pelos outros e a pior punição é a culpa quando nos desprezamos pelo que fizemos.”

“Esperteza” é a palavra que se enquadra bem na personalidade de Jacó. Quando as coisas não andavam como ele queria, encontrava um jeito de manipular as circunstâncias para não sair perdendo.

Por meio da esperteza, aproveitou-se do irmão. Durante muito tempo ele teve que conviver com a realidade de ter enganado o irmão, tirando-lhe a primogenitura e todos os privilégios que ela trazia. Para complicar, enganou o pai e dividiu a família. Mas Jacó era do tipo que nem perdia sono por isso. Chegava a dormir até mesmo com um travesseiro de pedra e a ter bonitos sonhos.

Por mais esperteza que quisesse demonstrar, tinha dentro de si o conflito de conseguir a qualquer custo o que quisesse, mas ao mesmo tempo se sentia insatisfeito pelo que havia feito. Esse conflito se aprofundou até que chegou ao auge, no momento da luta com o anjo. Da última vez, quem lhe perguntara o nome fora o pai. Sua resposta foi: “Esaú”. Agora, porém, admitia quem realmente era. Quando o anjo lhe perguntou qual era seu nome, estava em verdade perguntando: “Que tipo de pessoa você é? Você está vivendo de acordo com seus valores?”

Deus tomou a iniciativa de ir ao encontro de Jacó. Ao lutar com Deus, o egoísmo e a autossuficiência deram lugar à nova natureza. E Jacó ganhou um novo nome e um novo coração.

Fonte: MD 2011


Tribo de Issacar – um Referencial

"Da tribo de Issacar, duzentos líderes e os homens comandados por eles. Esses líderes sabiam o que o povo de Israel devia fazer e a melhor ocasião para fazê-lo." (1 Crônicas 12:31, 32, NTLH)

Um dos livros no qual emperramos quando estamos lendo a Bíblia em sequência é o de Crônicas. Parece ser uma repetição de episódios ocorridos desde Josué até Reis, interrompida por uma série de genealogias e listas do contingente militar de cada tribo. Os tradutores da Septuaginta (que traduziram o Antigo Testamento para o grego) chamaram o livro de “coisas omitidas”, e o consideravam quase um suplemento.

Mas, em meio aos nomes e os números, existe uma pedra preciosa engastada: é o capítulo 12 de 1 Crônicas. Ali está uma representação das doze tribos que constituíram a Davi rei sobre Israel. Alguns nomes são salientados pela sua bravura. Compõem uma espécie de Dream Team. Os melhores entre os melhores. Mas, no meio desse time de valentes, havia alguns cuja especialidade não era a natação, o arco e flecha, nem a luta livre. Era um grupo diferente. Especial. Homens dos quais o texto diz que “sabiam discernir os momentos em que Israel devia agir e a maneira de fazê-lo” (Bíblia de Jerusalém).

Tinham a sagacidade de parar e discernir tendências e perigos; os aspectos que necessitavam ser enfatizados. Estavam sintonizados e “internetizados” com as circunstâncias e os eventos que os rodeavam.

Saber o tempo certo, a melhor ocasião, é importante não apenas numa posição de liderança, mas no dia a dia, ao tomarmos nossas decisões.

Lawrence Peter, em seu livro A Competência ao Alcance de Todos, diz:

“A decisão de fechar a porta do estábulo antes de pôr lá dentro o cavalo é tão mal calculada quanto fechá-la depois que o cavalo foi embora.”

De um lado, temos os apressadinhos, intempestivos, que se autodenominam dinâmicos: “Não podemos perder essa oportunidade; tem que ser hoje.” De outro, existem aqueles que se movimentam em outro ritmo. Vagarosos, na velocidade de um iceberg, acomodados. São chamados pelos colegas de “metódicos”.

Hoje você enfrentará situações que vão requerer tomada de decisões, saber o que deve ser feito e quando deverá ser feito. Que Deus lhe dê discernimento para escolher o melhor, na hora certa.

Fonte: MD 2011


Recados Inspirados - #20


"Os adventistas do sétimo dia estão fazendo progressos, duplicando seu número, estabelecendo missões e desfraldando o estandarte da verdade nos lugares escuros da Terra; todavia a obra está avançando muito mais demoradamente do que Deus o quereria. [Por quê?] Os membros da igreja não se acham individualmente despertos para desenvolver os mais fervorosos esforços de que são capazes, e todos os ramos da obra estão sendo prejudicados pela falta de fervente piedade, e de obreiros consagrados, humildes e tementes a Deus. Onde se acham os soldados da cruz de Cristo? Que aqueles que temem a Deus, os sinceros, os de um só propósito, que visam perseverantemente a glória de Deus, se preparem para a batalha contra o erro. Há muitos fracos, covardes de coração nesta hora de conflito espiritual. Quem dera que sua covardia se convertesse em força, que se tornassem valentes na luta, e pusessem em fuga os exércitos contrários!" Historical Sketches, pág. 290.

(Serviço Cristão, pág. 97)


Recados Inspirados - #19


"Muitos, muitos há que não temem enganar seus semelhantes; mas foi-lhes ensinado, e eles foram impressionados pelo Espírito de Deus, que é terrível coisa mentir a seu Criador. Quando postos sob juramento, é-lhes feito sentir que não estão testemunhando apenas diante dos homens, mas perante Deus; que se derem falso testemunho, é Àquele que lê no coração, e que sabe a exata verdade. O conhecimento dos terríveis juízos que se têm seguido a esse pecado tem uma influência refreadora sobre eles."

(O Maior Discurso de Cristo, pág. 67)


365 Recados Inspirados - #18


"Cristo diz o seguinte daqueles que se ufanam de sua luz mas não andam nela: 'Por isso Eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós outros. E tu, Cafarnaum [adventistas do sétimo dia que tiveram grande luz], que te ergues até aos céus [com referência a privilégios], serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.' " Review and Herald, 1º de agosto de 1893.

(Eventos Finais, pág. 48)


Vivendo com o Senso de Admiração

"Atônitos e maravilhados, eles perguntavam: 'Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando?' " (Atos 2:7)

Perplexos, atônitos, maravilhados, surpresos, não imaginavam como aquilo poderia ter acontecido. Essa foi a primeira avaliação do que havia ocorrido no dia de Pentecostes. E não era a opinião de apenas algumas pessoas, mas de toda uma multidão: “Você viu o que aconteceu? Nunca vimos algo assim! Fantástico! Eu não sabia que eles falavam outra língua. Que legal!”

E diante do que aconteceu, houve duas reações diferentes: a primeira foi a do grupo dos que surfavam na onda do assombro: “Puxa! Escutamos em nossa própria língua a mensagem de hoje! Veja como as pessoas estão mudando!” Era o grupo do “Oh! Que legal!”

O outro grupo era o daqueles que ficam à beira da praia, o grupo do “ti-ti-ti”. Diziam: “Está fora dos padrões. É novo. É perigoso! Não é legítimo porque não tem a minha digital. Não estudamos esse assunto em comissão. Isso é atribuição do meu departamento, e eu nem sabia de nada.”

Eles não podiam suportar o fato de que alguma coisa nova e boa estivesse fora do seu controle. Certamente Deus não iria fazer nada que eles não soubessem. E acrescentaram: “Gente, está tudo explicado. É óbvio, eles estavam bêbados!”

Estamos no grupo dos que se admiram, que gostam das surpresas, ou no grupo que tem explicações para tudo?

Logo depois do Pentecostes, o cristianismo virou o mundo de cabeça para baixo. Era considerado perigoso e subversivo. Como o cristianismo é descrito agora? Em termos de conformidade. Significa ter boa reputação e não “sair dos trilhos”. A igreja hoje é descrita como uma cidade de refúgio, lugar aconchegante e de carinho. Isso também é verdade, mas não nos esqueçamos de que o reino de Deus é uma influência transformadora.

Mike Yaconelli dizia: “A igreja deve estar cheia de cristãos que fazem perguntas em lugar de procurar respostas; que procuram mistério antes de soluções; e que procurem assombro antes de explicações.”

Será que não podemos manter em nossa vida uma porta aberta para a maravilha que são especialmente as pessoas com as quais convivemos e trabalhamos? Devemos somar, demonstrar a cada uma delas nosso senso de admiração, e não limitar em nossa mente as expectativas daquilo que elas devem ser.

Jesus nos desafia a abrir espaço em nossa vida para esse senso de admiração e fascínio ao percebermos a atuação da graça de Deus na vida das pessoas.

Fonte: MD 2011


Síndrome do Irmão do Pródigo

"Nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado." (Lucas 15:32)

O post-scriptum (P.S.) que às vezes colocamos no fim de uma mensagem indica que estamos colocando alguma informação adicional. Tem efeito ampliador. A parábola do filho pródigo poderia ter terminado com a festa. Mas Jesus deixou para o grupo que O escutava um post-scriptum sobre o irmão mais velho do pródigo.

Afinal, não sejamos tão duros com o filho mais velho. Ele sempre chegava em casa no horário e nunca trouxe problemas para o bom nome da família. Mas um dia, vindo do campo (parece que era viciado em trabalho), ouviu música e sons de festa. Quis saber o que estava acontecendo. Um dos empregados lhe contou: “Seu irmão voltou, seu pai está dando uma festa e matou aquele novilho gordo.”

“Não acredito! Logo o novilho que eu tinha reservado para um almoço com minha equipe de trabalho!” Emoção à flor da pele, ele logo começou a despejar: “Mas que tipo de música estão tocando? Olha só a frivolidade! Será que alguém não vai tomar providências?” Ressentido e com raiva, não entrou. Quando o pai foi convidá-lo, nem o chamou de “pai”. Foi logo disparando: “Olha, eu trabalhei, eu nunca desobedeci, o senhor nunca me deu...”

Ele queria um relacionamento não baseado no amor, mas no trabalho. Mostrou que não perdoava o irmão pelo dinheiro que ele havia esbanjado, nem desculpava o pai pela graça que estava demonstrando para com o pródigo.

Criticamos o filho mais velho, mas quantos de nós temos traços de legalismo, fiapos de justiça própria e vestígios de orgulho pelos projetos que patrocinamos e por aquilo que fazemos. O irmão mais velho do pródigo é uma das melhores demonstrações daqueles que não dão lugar à graça de Deus em sua vida. A resposta do pai para ele foi: “Filho, eu valorizo mais nosso relacionamento do que o seu trabalho. Você tem acesso a todos os meus recursos. O que é meu é seu. Mas seu irmão está voltando, e não tem nada, senão a nós, sua família! Não é razão para celebrar? Sou eu que estou dando a festa. Venha! Você e eu temos que celebrar. Não é a festa do seu irmão, é a minha festa.”

E como termina a parábola? Suspense. Teria ele entrado ou não para a festa?

Deus hoje está pedindo que entremos e celebremos em família, para nos unir e nos regozijar com aqueles que estavam perdidos e foram achados.

Fonte: MD 2011


365 Recados Inspirados - #17


"Muitos jovens dizem: Não tenho tempo de estudar minha lição. Que estão eles porém fazendo? Alguns estão aproveitando cada momento para ganhar alguns centavos mais, quando este tempo, dedicado ao trabalho, consagrado ao estudo da Bíblia e seguidas suas lições, ajudá-los-ia mais que a importância ganha pela sobrecarga de trabalho. Aproveitaria mais do que é gasto em desnecessários adornos, e preservaria o vigor da mente a fim de permitir a compreensão do mistério da piedade. 'O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.' Prov. 9:10. Mas esses mesmos jovens que professam ser cristãos, lisonjeiam os desejos do coração carnal, seguindo suas próprias inclinações..."

(Conselhos Sobre a Escola Sabatina, pág. 21)


Terminando Bem sua Peregrinação

"Pois conheço Aquele em quem confio." (2 Timóteo 1:12, BV)

Ali estava ele acorrentado numa masmorra fria, como se fosse um criminoso comum. Não sabia quanto tempo mais viveria, mas sabia que sua morte estava próxima. Também não sabemos quanto tempo depois de ter escrito a epístola a Timóteo ele foi executado.

Esse é o tipo de carta que você escreveria para seu amigo íntimo, com um nó na garganta. Quem sabe se ele estivesse ditando, mudaria o tom da voz nesse momento. Paulo estava escrevendo a um jovem que o havia acompanhado e o ajudara no ministério. Viajaram e trabalharam juntos, riram e choraram juntos. Quais seriam seus sentimentos e que emoções invadiram-lhe o coração naquele momento?

Numa de suas maiores afirmações de fé, ele disse: “Eu conheço Aquele em quem eu creio. Foi com Ele que me encontrei no caminho para Damasco, mas aqui estou como demonstração do Seu amor e da Sua graça.”

Quando dizemos que conhecemos uma pessoa, são duas as possibilidades: ou a conhecemos por informação ou pessoalmente.

“Ô, José Maria, você conhece o Richard Dawkins?” Posso responder que já li vários artigos sobre ele e sei que é um cientista darwinista. Ou posso dizer: “Sim, eu o conheço. Trabalhamos juntos, viajamos juntos e até acampamos juntos!”

Conhecimento baseado em leitura e informação não é completo. Mesmo no caso de Jesus, o conhecimento baseado em livros e hinos não é completo. Posso ler centenas de livros sobre Jesus, escutar centenas de hinos que falam do Seu amor e do Seu poder, mas Ele continuará sendo uma figura distante para mim.

O conhecimento completo, mesmo, é o conhecimento pessoal. Converso com a pessoa, posso me aproximar dela a qualquer instante, sem medir palavras e sem reservas lhe abrir o coração. Paulo ainda acrescenta: “Timóteo, não apenas isto, mas eu estou absolutamente confiante ‘de que Ele é capaz de guardar em segurança tudo quanto eu Lhe dei, até o dia da Sua volta’ (2Tm 1:12, BV)”. E deixa transparecer em suas palavras que o importante não é quanta fé nós temos, mas em quem está depositada nossa fé. Não é nossa fé que é poderosa, mas o Deus em quem depositamos nossa fé que é poderoso.

“Ao encontrar-se no lugar do martírio, [Paulo] não viu a espada do carrasco nem a terra que tão logo lhe haveria de receber o sangue; olhava, através do calmo céu azul daquele dia de verão, para o trono do Eterno” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 511, 512).

Ele conhecia Aquele em quem tinha depositado a fé.

Fonte: MD 2011

365 Recados Inspirados - #16


"O dia da vinda de Cristo será um dia de juízo para o mundo. As Escrituras declaram: 'Eis que veio o Senhor entre Suas santas miríades, para exercer juízo contra todos.' Jud. 14 e 15. [...] Antes, porém, de vir aquele dia, Deus adverte os homens quanto ao que há de suceder. Em todos os tempos, Suas advertências têm sido dadas. Alguns acreditaram na Palavra de Deus e obedeceram às suas orientações, livrando-se, assim, dos juízos que caíram sobre os incrédulos e desobedientes."

(Vida de Jesus, pág. 179)

Crescimento e Graça

"Ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dEle." (Filipenses 2:12, 13)

Somos diferentes em altura, largura, idade, trabalho que fazemos, lugares de onde viemos e talentos que temos; mas, a partir do momento em que aceitamos Cristo como Salvador, permitimos que o Espírito Santo tome conta da nossa vida e somos desafiados a crescer na graça e a caminhar com o Espírito Santo.

Ao aceitarmos Cristo como Salvador, damos início à vida cristã. Nesse momento, nem sempre entendemos bem o que se espera de nós. “Como eu e ele entramos na igreja ao mesmo tempo e ele parece ser mais cristão do que eu? Ele gasta mais tempo em seus momentos devocionais e assiste à igreja mais do que eu. Deus quer que eu ame as pessoas e eu só consigo dizer ‘bom-dia’ para elas. Ele quer que eu seja paciente e não xingue as pessoas, mas às vezes eu engulo a xingação e perco a paciência. Deus quer que eu ore mais, não apenas meio minuto de cada vez. Alguma coisa deve estar errada comigo.” O que está faltando a essas pessoas que há algum tempo aceitaram Cristo como Salvador? Vamos duvidar da conversão delas?

A salvação não somente começa pela graça, ela também continua pela graça. A graça vai me ajudar a dizer “não” para o que é errado e “sim” para o que é certo. Ela vai mudar minhas ambições, minhas atitudes e refinar meus valores. É um processo de contínuo aprendizado.

Existem “cristãos Rambo” que querem crescer por si mesmos. Encaram a vida cristã de maneira militar. Dependem de disciplina, exercício e apresentar números de sua atuação, mas estão colocando a fé na pessoa errada – neles mesmos.

Para um cristão nascido de novo, acontece o que o Dr. Tony Evans diz: “Estão do lado direito do perdão, mas do lado errado do poder [...] eles saíram do Egito, mas ainda não entraram na Terra Prometida.”

Lembre-se de que o crescimento cristão ou a santificação é um processo e tem que ver com nosso ser todo. Tem que ver com nosso caráter e a nossa conduta. Crescer não é trabalhar com um senso de ansiedade sem saber se seu trabalho vai ser aceito ou não. “É unicamente pela graça de Deus, aliada ao mais fervoroso esforço de nossa parte, que nos é possível obter a vitória” (Ellen G. White, Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 544).



365 Recados Inspirados - #15


"Antes de começar o sábado, tanto a mente como o físico devem desembaraçar-se de todos os negócios seculares. Deus colocou o sábado ao final dos seis dias de trabalho, para que o homem aí se detenha e considere o que lucrou, durante a semana finda, em preparativos para aquele reino de pureza a que nenhum transgressor será admitido. Devemos cada sábado fazer um balanço para verificar se a semana finda nos trouxe lucro ou prejuízo espiritual."

(Testemunhos Seletos vol. III, pág. 23)


TUDO ESTÁ BEM SEM DEUS...

(adaptado do texto de Alan Capriles)

“Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno” (I João 5:19)

Ninguém deveria se espantar com o título do presente artigo. “Tudo está bem sem Deus” é uma mensagem que recebemos diariamente, por meio de filmes, novelas e outros programas de televisão, ou mesmo pela internet.

Explico. A grande maioria das estórias que nos distraem pela televisão retrata a vida de pessoas que, apesar de totalmente alienadas de Deus, terminam muito bem. O “final feliz”, quando não acontece num filme, ao menos se aproxima disso.

É o que ocorre, por exemplo, no filme “O Náufrago”, protagonizado por Tom Hanks. Particularmente, esse é o ator norte-americano que mais gosto, e esse filme, um dos dez que mais assisto. E acredito que muitos outros concordam comigo. No entanto, isso não deve nos impedir de enxergar a mensagem sutil que há por trás dessa estória, e que serve muito bem como exemplo máximo para todas as outras.

Respeitando leitores que ainda não tenham assistido “O Náufrago” evitarei contar o final da estória. Sendo assim, quero apenas limitar-me ao fato de que Tom Hanks, perdido numa ilha deserta, prefere conversar com uma bola de futebol do que falar com Deus em oração. E isso, apesar de incrível – para não dizer impossível – é aceito por todos como algo absolutamente normal.

Não, isso não é normal. Ninguém precisa estar numa ilha deserta para pensar em Deus, ou orar. Mas, se alguém estiver nessa situação, é óbvio que pensará no criador e, ainda que não tenha religião alguma, pedirá o socorro do alto. Mas isso não acontece em momento algum desse ou de qualquer outro filme.

A verdade é que Deus é completamente descartado de todos os filmes, novelas e seriados que passam na TV. Ninguém ora, ninguém vai à igreja, ninguém se preocupa com a salvação. Porém, quando raramente surge um personagem fazendo alguma dessas coisas, é para expô-lo ao ridículo. Não é assim?

“Tudo está bem sem Deus” é a mensagem que seriados nacionais e internacionais transmitem diariamente para milhões de telespectadores. Seriados como “A Grande Família” ou “Eu, a Patroa e as Crianças”, que divertem a todos nós, retratam conflitos familiares que são resolvidos absolutamente sem qualquer menção a Deus, ou a religião alguma.

E quanto às novelas? Todas terminam agradando ao público, mas o final feliz acontece após meses de uma estória na qual dezenas de personagens vivem totalmente esquecidas de Deus. E, o mais assustador, é que quase ninguém se dá conta disso...

Estaríamos todos entorpecidos?

É assustador pensar nisso. Passamos horas por semana recebendo a mensagem de que não precisamos de Deus para viver. E ninguém percebe! Seria essa a causa de nossa sociedade estar vivendo tão egoisticamente, como se Deus não existisse? Seria uma hipnose coletiva?

“Tudo está bem sem Deus... Tudo está bem sem Deus... Tudo está bem sem Deus...” Cada filme que assistimos, cada novela que nos entretém, cada seriado e até desenhos animados que distraem nossas crianças – todas essas e outras programações eliminam Deus completamente de suas estórias.

Acredito ser essa também a causa de tantos crentes frios e indiferentes para com as “coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus”. Ora, os mesmos evangélicos que têm enorme preconceito contra música secular são os que assistem com gosto a todos os melhores filmes de Hollywood. E alguns ainda não perdem por nada o capítulo da “sua” novela. Sendo assim, como esperar que uma ou duas horas de pregação semanal possa gerar avivamento genuíno, se passamos dezenas de horas por semana gelando nosso coração diante de uma tela de TV, ou de computador?

E as telas estão cada vez mais sedutoras, com imagens em altíssima resolução e até em três dimensões! Como se proteger disso? Com toda essa tecnologia, cada dia mais atraente, torna-se ainda mais difícil despertar as pessoas dessa hipnose...

Isso parece loucura pra você? Não lhe parece grave que filmes, novelas, seriados e desenhos eliminem Deus por completo de suas estórias? Se você não consegue ver nada de errado nisso, talvez seja porque seu discernimento também já esteja entorpecido. Talvez porque você passe horas demais diante de uma tela de TV ou de computador. Talvez porque você seja mais uma vítima dessa mídia, que sussurra dia e noite em nossas mentes uma só mensagem: “Tudo está bem sem Deus...”

Fonte: Blog do Alan

REFLEXÃO: "O mundo acha-se inundado de novelas de toda sorte. Algumas não são de natureza tão perigosa como outras. Umas são imorais, baixas e vulgares; outras revestem-se de mais refinamento; TODAS, porém, são perniciosas em sua influência" (Testemunhos Seletos I, pág. 237)


NOTA MEJ: Vale dizer que "as novelas" citadas pelo Espírito de Profecia, são aquelas que eram lidas e ouvidas há mais de cem anos. Não existia ainda nenhuma tecnologia áudio-visual, além do que a imoralidade e vulgaridade certamente seriam incomparáveis com o que temos hoje nas novelas apresentadas pelas tantas emissoras. Uma coisa é certa: Você consegue imaginar o que o Espírito de Profecia diria sobre as novelas de hoje? E sobre os filmes? A escritora talvez "cairia para trás..." Note porém que a "pena inspirada" fez questão de registrar a frase "todas... são perniciosas". Sim, TODAS são de uma forma ou de outra prejudiciais a quem as assiste. Pense nisto!

De Filho do Trovão Para Discípulo Amado

"Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é." (1 João 3:2)

Seu próprio nome não aparece no Evangelho que ele escreveu, mas ele faz duas referências a si mesmo como “o discípulo a quem Jesus amava” (Jo 13:23; 21:20). Jesus o chamou de “filho do trovão”, e em três incidentes ele deixou transparecer seu lado audacioso e intempestivo. O primeiro foi quando os discípulos estavam indo a Jerusalém e os samaritanos não permitiram que eles passassem pelo seu território. Naquele momento, João desejou ter raios laser na ponta dos dedos, apontar para eles e reduzi-los a filetes de fumaça. Em outra ocasião, foi uma demonstração de ciúme e exclusivismo. Encontraram um homem que não era do grupo dos doze expulsando demônios. “Mestre, [...] procuramos impedi-lo, porque ele não era um dos nossos” (Mc 9:38). Mas demonstração de ambição mesmo foi quando pediu que ele e o irmão se sentassem um à direita e outro à esquerda de Jesus, quando o Mestre estabelecesse Seu reino. Ao ver essas coisas, eu digo: “Puxa! Ainda há esperança para mim.”

Como “discípulo amado”, vemos a coragem de João em acompanhar Jesus em Seu julgamento. Aparentemente, ele foi o único discípulo presente na crucifixão de Jesus. João demonstrou sua ternura quando recebeu a mãe de Jesus. Além disso, a Bíblia seria incompleta sem os relatos contidos no Evangelho de João, como as bodas de Caná, os encontros de Jesus com Nicodemos e a samaritana e os detalhes da última ceia. E não podemos nos esquecer da definição de amor encontrada em sua epístola (cf. 1Jo 4:7-21).

A convivência com Jesus, ao ver Sua compaixão no trato com as pessoas, ao se sentir amado e apreciado pelo Mestre, tudo isso contribuiu para transformar o “filho do trovão” em “apóstolo do amor”. “João era orgulhoso, ambicioso e de espírito combativo, mas por sob tudo isto o divino Mestre divisou o coração ardente, sincero e amante” (Ellen G. White, Educação, p. 87).

Perguntamos, então, se o amor é cego, se vê somente o que é bom e desconhece o mal. John Powell disse: “Se meu motivo é o amor, a primeira coisa que farei será observá-lo, olhá-lo com os olhos supervidentes do amor. O amor realmente não é cego. É supervidente. A pessoa amorosa vê em outrem coisas que olhos sem amor jamais conseguem.” Jesus vislumbra aquilo em que podemos nos tornar. Ele pode nos transformar, como fez com João.

Fonte: MD 2011


365 Recados Inspirados - #14


"Meu irmão e minha irmã, exorto-vos a que vos prepareis para a vinda de Cristo nas nuvens do céu. Diariamente desarraigai de vosso coração o amor do mundo. Aprendei por experiência o que significa ter comunhão com Cristo. Preparai-vos para o juízo, para que, quando Cristo vier para ser admirado por todos os que crêem, possais achar-vos entre os que O encontrarão em paz. Naquele dia os remidos resplandecerão com a glória do Pai e do Filho. Os anjos, tangendo suas harpas de ouro, darão as boas-vindas ao Rei e a Seus troféus de vitória - os que foram lavados e branqueados no sangue do Cordeiro. Reboará um cântico de triunfo, que enche todo o Céu. Cristo venceu."

(Vida e Ensinos, pág. 233)


Inquisição, Fidelidade e Morte - Uma Reflexão

(adaptado da carta da amiga Gisele Correia - 12/01/11 - República de Malta)

"Quando o dragão se viu precipitado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão" (Apocalipse 12:13
)

... Ontem eu fui num lugar e eu quero repartir com vocês o que eu vi. Fui num Museu da Inquisição, na verdade não só da inquisição, mas dos crimes e punições em geral. Lá eram torturadas e mortas as pessoas que eram condenadas no tribunal, o que incluía as pessoas que eram consideradas hereges na época da inquisição. Muitos cristãos foram torturados e mortos nesse lugar. Foi estranho estar lá e saber as coisas terríveis que aconteceram bem ali, é difícil até de acreditar! Fiquei pensando quantas vidas, quantas histórias passaram por ali. Pensei que lá morreu o pai de alguém, o marido, o filho, a mãe, sei lá, gente que era amada por alguém, gente que era amada por Deus! Eu sei que não é nenhuma novidade, a gente lê isso nos livros, aprende na escola... mas estar lá, olhando aquelas celas e objetos de tortura, aquele chão, aquelas paredes e saber que foi ali que gente fiel a Deus morreu de forma cruel porque amava a Cristo e queria viver a verdade.

Fiquei pensando que essas pessoas eram verdadeiramente nobres e fortes, cheias do Espírito Santo, elas abriram mão de tudo por Cristo, foram mal vistos, odiados, humilhados, mas não se acovardaram. Deus era real pra eles, e por isso eles viam além. E que vergonha pensar que a gente muitas vezes não oferece nada a Cristo, oferece o resto do dia numa oração mais ou menos antes de dormir e às vezes abre mão dos princípios por quase nada.

E é estranho pensar que um dia (e eu creio que um dia não muito distante, para não dizer bem próximo) isso tudo vai se repetir, e ainda pior porque a Bíblia diz que se esse tempo não fosse abreviado, nenhuma carne se salvaria.

Mas olhando tudo aquilo eu creio que terrível mesmo nem é estar do lado de quem sofreu as torturas mais cruéis, mas estar no lugar de quem as cometeu. Que possamos nos preparar para estar sempre do lado certo, o lado de Cristo!

Tenho várias fotos horríveis de lá, mostrando os instrumentos de tortura, mas claro que não vou enviar isso para vocês. Estou enviando apenas a figura de um homem preso numa cela [foto], lendo a Bíblia tranquilo.

Esse mundo logo vai passar! Que Deus nos ajude a não esquecer que vivemos num grande conflito e que esse conflito está bem perto do seu final. Precisamos aproveitar esse tempo de "paz"!

Meu desejo pra vocês e pra mim é que a gente acorde, saia da apatia, que a gente sinta necessidade constante de orar, de estar com Jesus, que a gente leia a Bíblia todos os dias por mais que estejamos cansados e às vezes sem vontade, que a nossa prioridade seja Jesus! Que a gente repense nossas atitudes, se arrependa, peça perdão, volte atrás. Que nosso maior prazer seja andar com Cristo... Enfim, que sejamos cristãos de coração! Se você já vive assim, que Deus continue te abençoando ricamente.. mas se você é como eu, que vira e mexe se distrai no caminho, minha oração pra você e pra mim é que Deus nos ajude, nos acorde, nos transforme!Que Deus faça um milagre em nós!

Beijo grande,

Fiquem com Deus!

Alguém Pode me Ajudar?

"Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: 'Você quer ser curado?' " (João 5:6)

O que Jesus estava tentando fazer era unir ideias contraditórias que surgem quando você ouve expressões como “prazer miserável”, “docemente terrível”, “perdendo vitoriosamente”, e a que um bêbado certa vez disse a um amigo pastor: “Pastor, estou sentindo uma paz infernal.”

A pergunta de Jesus “Você quer ser curado?” era retórica. O paralítico não respondeu: “Não, eu estou aqui apenas aproveitando o Sol de hoje para me bronzear.”

Ali em Betesda havia muitos casos que mereciam atenção, mas Jesus escolheu o pior deles. Jesus perguntou: “Você quer voltar a andar; quer ficar curado e viver plenamente sua vida?” Esperança, desejo e alegria, tudo estava dentro dessa pergunta para lhe despertar a fé. Assim, a pergunta dirigida ao paralítico apresenta um forte paradoxo.

Jesus estava no meio de gente desafortunada e triste, que dizia: “Não posso, não sou suficientemente forte para entrar no poço.”

Todos os métodos que aquele homem tinha experimentado para ser curado haviam dado em nada. A esperança era continuamente reavivada sempre que ele fazia nova tentativa, mas era seguida de amargo desapontamento. O abandono dos amigos o havia deixado ainda mais desanimado.

Em contraste com os 38 anos de espera, a Bíblia diz que ele imediatamente voltou a andar.

Hoje, para tentar responder à pergunta “Você quer ser curado?”, muitas pessoas se voltam para a autoajuda. Você pode visitar sua livraria predileta e vai perceber quanto espaço é dedicado a essa seção, equivocadamente colocada junto a livros de assuntos espirituais. E se você vir catálogos de grandes livrarias, vai descobrir também a predominância de espaço dedicado à autoajuda.

O grande médico Jesus continua hoje Suas caminhadas, indo ao encontro dos menos valorizados e dos mais necessitados. Ele quer transformar sua casa, seu local de trabalho, de estudo, em uma Betesda, uma “casa de misericórdia”.

Ouça a pergunta de Jesus feita diretamente para você: “Você quer ser curado?” Que problemas você está enfrentando agora para os quais necessita de ajuda? Que lutas você não está conseguindo vencer?

Senhor, admito que sou pecador. Reconheço que sem Tua ajuda nada vou conseguir. Hoje quero aceitar Teu poder para minha vida.

Fonte: MD 2011


365 Recados Inspirados - #13


"Um espírito mesquinho e egoísta impede os homens de darem a Deus o que Lhe pertence... A evasão a Suas ordens positivas concernentes ao dízimo e às ofertas, acha-se registrada nos livros do Céu como roubo a Deus"

(EGW - Administração Eficaz, pág. 77)


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