"Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada". Apocalipse 14:14
Ao longo dos últimos dias, temos meditado sobre a atuação de Bates no desenvolvimento da teologia do grande conflito. No início de 1847, ele havia chegado à conclusão de que o movimento adventista do sétimo dia em formação não era apenas mais um impulso denominacional, mas, sim, um movimento profético.
Outra coisa que precisamos observar é o fato de que o tema do grande conflito se encontra firmemente enraizado nas Escrituras. Há gente demais que acredita que sua origem está nos escritos de Ellen White. A partir de 7 de abril de 1847, ela também começaria a ressaltar esse ensino, mas o relato de sua visão sobre o assunto foi uma confirmação do estudo da Bíblia feito por Bates, não a origem de uma crença. Analisemos sua primeira visão sobre o grande conflito.
No dia 7 de abril de 1847, ela escreveu: “Caro irmão Bates, no último sábado, nós nos reunimos com os queridos irmãos e irmãs aqui. […] Logo fiquei alheia às coisas terrenas e fui transportada a uma visão da glória de Deus. […] Depois de ver a glória do lugar santo, Jesus levantou o segundo véu e passei para o santíssimo.
“No santíssimo, eu vi a arca. […] Dentro dela, se encontravam […] as tábuas de pedra. […] Jesus as abriu e eu vi os Dez Mandamentos escritos nelas com o dedo de Deus. […] Em uma das tábuas, havia quatro e na outra, seis. Os quatro da primeira tábua brilhavam mais do que os outros seis. Mas o quarto (o mandamento do sábado) reluzia com mais força do que todos os outros, pois o sábado foi separado para ser guardado em honra ao nome de Deus. […] Vi que Deus jamais mudara o sábado, pois Ele nunca muda. […]
“Vi que o santo sábado é e será o muro de separação entre o verdadeiro Israel de Deus e os descrentes; vi também que o sábado é a grande questão para unir o coração dos preciosos santos de Deus enquanto esperam” (WLF, p. 18, 19).
Ellen prosseguiu observando que a pregação e a observância fiel do sábado se tornaria uma mensagem poderosa. Porém, “no início do período de angústia”, ela acarretaria perseguição, chegando a ponto de todos aqueles “que não receberam a marca da besta ou de sua imagem […] não poderiam comprar e vender”. A visão termina com perseguição e com o livramento na segunda vinda, quando Jesus voltará em uma “grande nuvem branca” (ibid., p. 19, 20).
Pai, esperamos ansiosos por essa nuvem, com todo o significado e todas as bênçãos que ela traz. Amém.
George Knight - "Para não esquecer"
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