Pontes caídas

(adaptado do texto de Paulo R. Barbosa)

"O ouvido que escuta a advertência da vida terá a sua morada entre os sábios" (Provérbios 15:31).

Há alguns anos atrás, um certo jornal trazia uma história de um motorista de caminhão. Em uma noite nebulosa ele mergulhou com seu veículo no rio, caindo em um penhasco onde deveria haver uma ponte bem familiar para ele.

Milagrosamente salvo, sem ferimentos graves, o caminhoneiro saiu dos destroços e se arrastou pelo desfiladeiro acima, até a estrada. Freneticamente ele agitava seus braços tentando avisar aos outros motoristas sobre a queda da ponte. "A ponte caiu, volte!" A maioria dos motoristas
naquela noite de tráfego escasso, ignorou seus apelos considerando-o um louco. Obviamente, para seu próprio mal.

Isso acontece com frequência nos dias atuais. Aqueles que já experimentaram as armadilhas deste mundo, conhecem as direções erradas que nele existem. Mas suas advertências são
ignoradas e seus avisos são ridicularizados. São chamados de arrogantes por esforçar-se em mostrar o caminho certo.

Mas não devemos desanimar nunca. Cabe a nós deixar Deus usar-nos para advertir aos caminhantes desta vida sobre os perigos das pontes caídas. Mesmo que alguns não nos ouçam, certamente muitos ouvirão... e se salvarão.

Quando o homem teima em seguir seus próprios caminhos, sem se importar com os avisos de perigo, pode cair logo adiante e nem sempre conseguirá se levantar para recomeçar sua jornada. Deus nos adverte constantemente sobre as "pontes caídas" que nos farão mergulhar nos rios de aflição e angústia. Ele sempre envia alguém para nos alertar e, se não estivermos sensíveis aos Seus sinais, poderemos perder grandes momentos de alegria e regozijo que Ele nos tem preparado.

Você está certo de que o caminho que segue tem uma ponte para conduzir sua vida até à verdadeira felicidade?

REFLEXÃO: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução” (Provérbios 1:7)

Site do Paulo

Cuidando das Avenidas da Alma

(adaptado do texto do pastor Mark Finley)

“Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo. Pois não dormem, se não fizerem o mal, e foge deles o sono se não fizerem tropeçar alguém” (Provérbios 4:14-16)

O Dr. Shervert Frazier foi diretor do National Institute Of Mental Health, nos Estados Unidos. Ele expressou suas preocupações no livro Psychotrends. Frazier descreve o que ele determinou de "uma sociedade coviolenta, que celebra a brutalidade ao mesmo tempo em que a condena".¹ Por um lado, condenamos publicamente a violência; por outro, a instigamos em nossas crianças por meio da televisão.

Ao mesmo tempo em que condenamos o assassinato, o popularizamos através dos filmes. Condenamos a imoralidade, mas lotamos salas de cinema para vê-la. Os produtores hollywoodianos sabem que sexo e violência vendem. Algo está fundamentalmente errado com nossa sociedade. Nossas crianças são expostas a várias versões do certo e do errado. Elas ouvem com frequência que não há certo nem errado absolutos. São levadas a acreditar que cada um deve decidir o que é certo e o que é errado para si mesmo.

Algumas sociedades se alimentam da violência e se deleitam mos assassinatos transmitidos pela mídia. Por exemplo, um artigo relatou que 23.700 pessoas foram assassinados em um ano nos Estados Unidos. Reflita sobre este fato acerca da brutalidade na televisão: um jovem de 18 anos de idade já assistiu, em média, a 200 mil cenas de violência e em filmes, incluindo 40 mil assassinatos.

Você pode estar se perguntando se a forma de entretenimento a que assistimos faz alguma diferença em nosso processo de pensamento. Estou convencido de que as coisas que vemos influem em nossa personalidade. As pesquisas comprovam a veracidade da informação de que, pela contemplação, somos transformados (ver 2 Coríntios 3:18).

Quando assistimos a 40 mil assassinatos, a mente fica anestesiada em relação a violência. Quando vemos 200 mil cenas violentas na televisão, a mensagem que recebemos é que a violência é um padrão aceitável de comportamento. Porém, precisamos perguntar: isso é aceitável pelos padrões de quem?

Quando enchemos a mente com imoralidade, a mensagem transmitida é de que a imoralidade é uma atividade perfeitamente legítima. O lema de nossa sociedade parece ser o seguinte: "Se você se sente bem, então faça. Se isso lhe traz alegria, faça." Existem quaisquer padrões morais em nossa sociedade? Por que temos taxas tão altas de criminalidade? Por que a violência se encontra tão generalizada? Por que os casamentos estão se esfacelando em números tão alarmantes?

A Bíblia nos fornece algumas respostas concretas a essas questões. A Palavra de Deus revela o motivo pelo qual os padrões morais e valores tradicionais estão se deteriorando de forma tão rápida. E aqui está o problema real: a sociedade virou as costas aos padrões morais estabelecidos por Deus. Ela lançou fora as diretrizes divinas.

A sociedade diz: "A sua mente deve ser o seu padrão." Ela grita: "Ninguém pode lhe dizer o que você deve fazer!" ora, você será capaz de justificar quase tudo se depender somente dos seus processos de pensamento.

O profeta Oséias (8:7) diz: "Eles semeiam vento e colhem tempestade." Nós temos semeado o vento da violência na mídia e estamos colhendo a tempestade do crime. Estamos semeando o vento da imoralidade e estamos colhendo a tempestade do divórcio. Semeando o vento do conteúdo sexual explícito na televisão e colhemos a tempestade de homens com mente perversa que atacam nossas crianças. Trata-se de uma relação de causa e efeito.

Como proteger os valores morais num mundo imoral? Como você pode proteger sua mente? Como você pode proteger a mente dos seus filhos e netos? Como ser moral num mundo imoral?

O Apocalipse fornece algumas respostas bem diretas. Apocalipse significa REVELAÇÃO. É a revelação de Jesus! É a mensagem de Deus sobre o tempo do fim, para o fechamento da história. O último livro da Bíblia tem uma mensagem para a última geração vivendo no planeta Terra.

Por isso, o Apocalipse tem uma mensagem para mim e para você. Ele nos chama à moralidade. Ele nos convida a voltar para os padrões de Deus. Entender esta mensagem é tão importante para nós quanto á relevância da mensagem de Noé para a sua época.

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REFLEXÃO: “Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda darás testemunho, acompanhando a maioria, para perverteres a justiça; nem mesmo ao pobre favorecerás na sua demanda” (Êxodo 23:2-3)

Fonte: Tempo de Esperança, p. 18, 19.

¹ Shervert Frazier, Psychotrends: What Kind of People Are Becoming? (Nova York: Simon & Schuster, 1994), p.15.

Qual a resposta?

(adaptado do texto de Paulo R. Barbosa)

"Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos..." (João 15:16)

Tente responder às seguintes perguntas:

1. Quem ensinou a Martinho Lutero sua teologia e o inspirou a traduzir o Novo Testamento?

2. Quem visitou Dwight L. Moody em uma loja de sapatos e falou-lhe sobre Cristo?

3. Quem era a mulher idosa que orou fielmente durante vinte anos por Billy Graham?

4. Quem ajudou Charles Wesley em sua carreira como compositor de hinos?

5. Quem eram os pais do fiel e dedicado profeta Daniel?

Então, como foi? Cerca de cinquenta por cento? Talvez vinte e cinco por cento? Nada? Pare e reflita. Se não fosse essas pessoas desconhecidas -- aqueles "ninguém" -- um grande pedaço da história da igreja estaria faltando. E muitas vidas não teriam sido alcançadas.

Você já parou para pensar em como as suas atitudes podem mudar a história? Consegue entender que um gesto seu pode transformar o mundo? Muitas vezes julgamos que "sozinhos"
não poderemos fazer nada, mas, um exemplo nosso, mesmo que pareça imperceptível, pode incentivar a outros que, de igual modo, motivarão a outros tantos a deixar-se usar por Deus
para iluminar a terra.

Eu já contei aqui, no Para Refletir, como um simples "empurrão" mudou a minha vida e, por consequência, a vida de milhares em todo o mundo. Se aquela jovem não tivesse me conduzido a Jesus, eu não estaria hoje aqui, repartindo aquela grande bênção com pessoas de diversos continentes.

E que importância aquela jovem tem? E que importância eu tenho? O que realmente interessa é que Deus a dirigiu e dirige a mim. Somos parte do plano divino para a salvação daqueles que ainda não conhecem o Caminho. E sou muito feliz, mesmo que muitos não me conheçam, por fazer parte da história planejada pelo Senhor.

Se você não sabe, até agora, responder às cinco perguntas de nossa ilustração, esteja certo de que o seu nome pode constar de uma sexta pergunta, que muitos não saberão responder, mas que estará gravado no Livro da Vida de Deus, por toda a eternidade.

REFLEXÃO: "... E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo" (Apocalipse 20:15)

Amor em silêncio

(adaptado do texto de Diogo Cavalcanti)

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Coríntios 13:4-7)

"Precisamos expressar afeto pelas pessoas enquanto há vida"

Assim como na história de Romeu e Julieta, eles se amavam, queriam construir uma vida juntos, mas suas famílias eram contra. Enfrentando tudo pelo sentimento que os unia, os jovens Abdullah e Kubra decidiram fugir para alguma outra cidade do seu país, a Turquia. Casaram-se em 1945, viveram felizes por 37 anos e decidiram adotar um sobrinho, pois não tinham filhos. Naquele ano, porém, tiveram uma forte discussão, depois da qual deixaram de conversar um com o outro por longos 27 anos.

O Romeu desta história passou a viver num quarto do porão da casa. Apesar de os dois se encontrarem várias vezes por dia, nem se cumprimentavam. Familiares, então a favor do casamento, procuraram uni-los com planos mais criativos, mas em vão. A teimosia de ambos parecia maior, apesar de todos perceberem que ainda havia um forte sentimento entre eles. Continuaram brigados até que a morte chegou em 2009. Kubra faleceu aos 82 anos, sem dizer adeus. Duas horas depois, Abdullah teve o mesmo destino quando recebeu a notícia. Tragédia moderna.

Após o duplo funeral, o filho adotivo disse à imprensa que os pais se gostavam, mas não queriam dar o braço a torcer, pedir desculpas e revelar o sentimento que mantinham por baixo da casca da insensibilidade.

Essa história é um caso extremo de uma realidade comum. Grandes relações de amor e de amizade se rompem por causa de discussões banais. Em vez de fazermos algo para restaurar as coisas, resistimos ao amor e teimamos em esperar que o outro dê o primeiro passo. Preferimos abrigar sentimentos de amargura que só nos prejudicam e afloram em doenças físicas e psicológicas.

Apesar de guardarmos lembranças de um bom relacionamento familiar ou de amizade, silenciamos bons sentimentos com a mordaça do orgulho.

Uma vez que se resista a reconciliação, com o passar do tempo, ela se torna cada vez mais difícil de alcançar, e a mágoa perdura por anos, ou até a morte. Por isso, devemos praticar o bom conselho do apóstolo Paulo: "Não se ponha o Sol sobre a vossa ira" (Efésios 4:26). Em outras palavras, se tivermos um problema com alguém, precisamos resolvê-lo antes que o Sol se ponha. Seja para pedir desculpas, ou perdoar, devemos fazê-lo o quanto antes. O amor não pode ficar calado.

O silêncio do amor também afeta relações diárias de forma muito sutil, na negligência das pessoas amadas. Temos ao redor pessoas muito importantes, mas elas nunca saberão disso se não o declararmos.

Filhos, pais, cônjuge, irmãos, amigos, colegas especiais de trabalho ou de estudos dividem conosco bons e maus momentos. Conhecem nosso temperamento, aplaudem nossas vitórias, reprovam nossos erros, e nos amam ou gostam de nós mesmo assim. Essas pessoas merecem elogios sinceros, cartões, flores, palavras de gratidão, abraços, passeios, depoimentos na página da internet, presentes, enfim, pequenos gestos que demonstrem o quanto são valiosos. Talvez seja isso que elas mais estejam precisando. Não podemos esperar para homenageá-las com uma coroa de flores a qual não poderão cheirar ou agradecer. Devemos expressar nosso amor enquanto há tempo, pois amor silencioso é amor que não pode ser sentido.

REFLEXÃO: “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos.” (I João 5:3)

Fonte: Vida e Saúde

Jogando Até o Último Minuto

(adaptado do texto de Jim Mathis)

“Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio” (I Coríntios 9.24)

Enquanto assistia a um evento esportivo num final de semana, uma coisa se tornou evidente para mim: é preciso jogar a partida inteira, quer isto signifique quatro quartos, como no futebol americano e no basquete; dois tempos como no futebol; três períodos no hóquei; nove “entradas” (ou mais) no basebol, ou 18 buracos no caso do golfe. É bom construir boa vantagem no início, mas ainda assim é preciso jogar a partida inteira.

Com frequência os períodos finais de uma competição são cruciais. Na partida a que me referi, entre dois grandes rivais, o resultado só ficou definido a apenas dois segundos do final. Ao alcançar uma vitória quando a derrota parece certa, torna-se claro que mesmo os últimos segundos da disputa podem ser de extrema importância.

Eu já entrei nos 60 anos de idade. Seja qual for o modo de olhar é exato afirmar que estou no último “tempo”, seguramente o último de meus anos produtivos. Tudo o que passar dos 80 será “excedente”. Mas aos 61 estou definitivamente começando a jogar meu “último tempo”. Entretanto, deixar o tempo correr, fazendo jogadas de pouco risco, como às vezes ocorre no futebol, não me parece prático ou digno de um atleta a esta altura de minha vida, mesmo que tivesse, digamos, boa “vantagem” a meu favor.

Muitos na minha idade já estão de olho no relógio, raciocinando que podem deslizar facilmente para o encerramento. Ou seja, já desistiram ou se encaminham para o chuveiro. O curioso é que eu me sinto bem como nunca. Não estou cansado. Sinto-me mais criativo e conheço mais do que conhecia antes. Seria apropriado revisar o meu “plano de jogo”, fazer escolhas melhores ou jogar como se o resultado ainda fosse incerto. Ou será que eu deveria apenas deixar o relógio correr? Penso que não! O apóstolo Paulo faz uma analogia entre a vida e a corrida esportiva, enfatizando a importância de se completar todo o percurso até ao final, conforme lemos no verso áureo acima.

Aparentemente achamos que, como ao dirigir um carro, a certa altura da vida podemos "desengatar a marcha" e deslizar até a linha de chegada em ponto morto e, ainda, vencer a corrida. Esta é uma ideia relativamente nova, dos séculos XIX e XX. A Alemanha foi o primeiro país a introduzir a ideia de aposentadoria em 1880. Hoje muitas pessoas (senão não a maioria) nos países industrializados, consideram a aposentadoria como um direito básico. Continuar ou não trabalhando depois de certa idade é uma decisão pessoal. Deveríamos, contudo, nos empenhar em servir a Deus e aos outros de forma produtiva, enquanto formos capazes de fazê-lo.

Filipenses 3.14 afirma: “Prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus”. Paulo compreendeu que, àquela altura da vida, a corrida ainda não tinha acabado. Assim, ele estava determinado a prosseguir até que ela – sua vida na terra – terminasse.

Quanto a mim, pretendo jogar com todo o empenho até o tiro final, apito, buzina, trombeta de Gabriel ou seja lá o que for que sinalizar o encerramento. Devemos isso ao nosso Treinador, nossa equipe e a nós mesmos. À nossa família, amigos, colegas de trabalho e quantos confiam em nós.

Para isso estamos aqui: PARA JOGAR A PARTIDA ATÉ O FINAL!

REFLEXÃO: “Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão” (Isaías 40:29-31)

Teimosia

(adaptado do texto de Jim Hohnberger)

“Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres.” (Deut 30:15-16)

Willian Murphy era um homem elegante e poderoso. Aos quarenta anos, ele já era um executivo de uma grande companhia internacional. Na última semana, contudo, ele havia estado contemplando algo mais além de contratos e propostas de aquisições. Ele se viu forçado a considerar sua própria mortalidade. Começou num jantar, num restaurante, como uma dor aguda e persistente em sua mandíbula. Em seguida, veio a náusea em ondas avassaladoras. Ele disse para a esposa que não estava sentindo-se bem e que queria ir para casa. Foi quando ele caiu ao chão.

Os paramédicos o encontraram com uma arritmia cardíaca potencialmente fatal, mas conseguiram estabilizá-lo. Ele recobrou a consciência ainda na sala de emergência. A última semana foi gasta numa sequência de exames e procedimentos médicos. O diagnóstico? Um grave infarto. Pior que isso, o cateterismo cardíaco que foi feito mostrou um bloqueio grave em outra artéria. Isso não só ajudaria a prevenir outro infarto, mas também evitaria uma cirurgia cardíaca para implante de uma ponte de safena.

Felizmente, a intervenção foi um sucesso, e ele foi logo transferido para a sala de repouso, onde sua esposa o aguardava. O cardiologista logo chegou com radiografias de "antes" e "depois" em suas mãos. Usando as radiografias, o médico demonstrou que a oclusão de 95% do vaso sanguíneo havia sido reduzida para menos de 5%. Apesar desta boa notícia, havia más notícias também. Ele disse: - Seus lipídeos - isto é, seu colesterol (gordura na corrente sanguínea) - ainda estão com níveis extremamente elevados. Os exames mostram que estão duas vezes acima do normal. E o que é pior: a proporção de gordura boa, em relação à gordura ruim e perigosa, é muito baixa. Você precisa tomar uma medicação para reduzir os níveis de colesterol. Já pedi para a nutricionista vir lhe falar, pois você precisa fazer uma dieta muito restrita até que estes níveis sejam reduzidos. Após uns seis meses, avaliaremos outra vez a dieta baseados nos resultados que obtivermos. Havendo uma recuperação, quero que entre num programa de reabilitação cardíaca. Finalmente, quero informar que você fumou seu último cigarro. Com sorte, poderemos evitar que uma nova obstrução arterial venha a ocorrer.

Após terminar o seu discurso, o médico respondeu algumas perguntas e saiu da sala dizendo: - Vejo você amanhã.

Willian esperou até que o cardiologista desaparecesse, virou-se para a esposa e disse decididamente: - Não vou viver desta maneira!

Por uma semana, ele avaliara com pensamentos muito sóbrios a possibilidade de morrer. Agora que o espectro da morte cedera antes as conquistas da medicina moderna, esse homem supostamente inteligente, racional, não estava disposto a dar os passos necessários para que sobrevivesse a longo prazo.

Todos achavam que o hábito de fumar de Willian, sua dieta, seu trabalho estressante, seu estilo de vida típico de um executivo, e sua história familiar fossem os culpados por suas condições de saúde. No entanto, esses fatores de risco não eram o inimigo contra o qual se precaver. Na realidade, o maior inimigo de Willian já havia batalhado contra ele e vencido. Sua vontade própria não desejava ser sacrificada, não queria morrer. Sua vontade era maior do que sua razão; seu apetite, maior que seu intelecto. Quando Willian morrer, ainda bem jovem, seu atestado de óbito dirá: "Faleceu vítima de causas naturais." Mas na verdade, Willian terá sido assassinado, morto por sua teimosa vontade própria.

A vida cristã não é diferente. O Grande Médico fez questão de nos alertar mediante as Palavras do Seu Livro, a felicidade de vivermos mediante a vontade dEle. Em especial neste contexto, poderemos encontrar muitos textos bíblicos que frisam a importância de "guardarmos" com atenção o templo do Espírito Santo - nosso corpo, nossa saúde. Não que Ele tenha obsessão de ser obedecido. Muito menos que Ele ganhe algo com isso. Pelo contrário, os beneficiários sempre são os que O obedecem, por isso, não seja como Willian, não se conforme com a morte por preferir a desobediência, prefira a vida, prefira a Jesus!

REFLEXÃO: “Ele disse: Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara” (Êxodo 15:26)

Fonte: Fuga para Deus - p. 132-134

Hedonismo, marca registrada de nossos dias

(adaptado do texto de Cícero Ramos)

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos (...) mais amigos dos deleites do que amigos de Deus" (II Tim 3:1-4)

A palavra de ordem é: prazer. O negócio é curtir. É ter prazer em toda situação e a todo momento. É marca registrada de nossa geração. A sociedade de entretenimento existe exatamente para entronizar a deusa do prazer. Falando francamente, todos nós almejamos o prazer imediato. Não curtimos esperar. Esperar é sofrer. O lance é o agito e a gratificação prazerosa. E instantânea.

A sociedade é realmente voltada para a busca do prazer imediato. O problema é que a ideia do prazer a qualquer custo tem sérias implicações. A sociedade contemporânea está moralmente falida em grande parte porque vive para o prazer - custe o que custar.

Temos um exemplo neste período de carnaval que está a terminar. As pessoas buscam divertir-se. Há um aspecto lúdico em sua natureza. Não há mal algum nisto. Mas quando, contrariando a vontade de Deus, o ser humano procura a gratificação carnal, o prazer sexual ilimitado e fora dos padrões determinados pelo Senhor, a embriaguez e a glutonaria, cresce na mesma medida a sua falência moral. Segundo o dicionário Aurélio, hedonismo é a doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral. Vive-se somente para satisfação dos instintos.

O empresário corrupto, o político sem escrúpulos e o traficante de drogas se igualam no que concerne à busca de sua gratificação pessoal. Se o prazer, traduzido em termos de poder, prestígio, glória e privilégios pessoais depende da desgraça de inúmeras pessoas, para eles isto absolutamente não lhes interessa. O que vale é que seus lucros estejam sendo computados, não lhes importando o prejuízo de tantas e quantas pessoas.

Quem acredita que viver é satisfazer plenamente seus prazeres colherá mais cedo ou mais tarde os frutos desta infeliz filosofia de vida. Desmoralização, prisão, solidão, doenças, morte prematura, o afastamento de Deus agora e na eternidade, são as consequências naturais deste estilo de vida.

O crente em Jesus Cristo possui uma compreensão diferente acerca do prazer como valor. A vida é entendida como benção divina que deve ser recebida com alegria e vivida com sabedoria.

Conduta ética e consciência espiritual juntam-se para suscitar a responsabilidade diante da existência pessoal de cada ser humano diante do Criador. O cristão é aquele que jamais desfrutará de um prazer que venha a prejudicar a outro ser humano. Sua consciência está apegada e moldada pela Palavra de Deus, portanto, seu senso de valores está num patamar superior onde o hedonismo cede lugar ao altruísmo para que assim o nome do Senhor seja glorificado (1 Co 10.31).

Cristão, não seja como a multidão ao redor (mesmo que seja multidão de cristãos) : fuja do espírito desta época hedonista. O bem supremo da vida não é a satisfação de prazeres, posto que efêmeros, mas sim, o bem supremo, para nós seguidores de Cristo Jesus é agradar a Deus em tudo, vivendo em santidade em meio a esta sociedade corrupta e corruptora até "o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo" (Tt 2.13b).

Não é pecado termos momentos prazerosos, saírmos da rotina, passearmos com a família ou o happy-hour [é óbvio que depende do tipo] que ajuda a descarregar as tensões acumuladas durante a semana. Entretanto, procurar viver meramente para gratificação de prazeres, fazendo disto um modo de vida, não se coaduna com a postura de alguém que conheceu a Jesus Cristo e procura seguir-lhe os passos.

Há um prazer inigualável em ser um fiel servo de Deus. Os prazeres mundanos não se lhe podem comparar. Hoje ainda, pare e pense nisto.

REFLEXÃO: “Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4)

Jesus está atrasado?

(adaptado do texto de Samuel Rindlisbacher)

Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se" (II Pedro 3:8-9)

Quando cristãos passam por sofrimentos intensos, às vezes se questionam: “Por que Jesus ainda não veio nos buscar?” Uma das respostas é: por causa da misericórdia e paciência do Senhor com aqueles que ainda vão aceitar a salvação, conforme lemos acima.

Há algum tempo o jornal suíço Tages Anzeiger publicou a manchete: “Quando Jesus se Atrasa Demais”. O texto dizia:

“...milhares de pessoas continuam sendo amedrontadas pelas visões da Chamada da Meia-Noite sobre os tempos finais. Norbert Lieth, sucessor de Wim Malgo, expressa sua fixação pelo futuro de uma maneira mais branda que seu antecessor, mas reafirma a proximidade do fim do mundo e ganha os crédulos pregando o medo do Juízo Final iminente...”

Conforme essas afirmações, estaríamos incutindo medo nas pessoas e ganhando adeptos com a ameaça de que o Juízo Final está próximo. Porém, uma rápida olhada para o cenário mundial nos convence do contrário: não somos nós que incutimos medo nas pessoas. As pessoas já têm medo: medo de guerras, de contaminação biológica, química e atômica. Medo de ataques terroristas. Medo de viajar de avião. Medo de perder o emprego. Medo de ficar doente – medo de muitas coisas.

Pessoas como o jornalista que nos criticou estão alienadas da verdade e nos lembram da passagem bíblica de 2 Pedro 3.3-6: “tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Porque, deliberadamente, esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus, pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água.” Hoje isso se cumpre literalmente diante de nossos olhos, pois é comum ouvirmos afirmações de que nada mudou e que tudo continua e continuará como sempre foi.

Para onde se dirige o mundo?

Medo de contaminação biológica... medo de contaminação radioativa... medo de viajar de avião.
O que é real nesse contexto? Não se torna cada vez mais óbvio que alguma coisa está errada com o nosso velho planeta Terra? Os acontecimentos não se atropelam? Quem consegue se lembrar do assunto que monopolizava a mídia antes dos atentados ao World Trade Center em Nova Yorque em 11 de setembro de 2001? Já foi esquecido? Hoje em dia a memória é muito curta! As manchetes daquela época eram sobre a febre aftosa que se espalhava na Europa. Na Inglaterra, Alemanha e Holanda foram sacrificadas e incineradas mais de 400.000 cabeças de gado. A revista Die Zeit escrevia: “Epidemias, animais sacrificados em massa, o céu se tinge de vermelho acima das montanhas de cadáveres em chamas. Esse é cenário de um grande drama...” Mas depois de 11 de setembro essa tragédia para muitos pecuaristas caiu rapidamente no esquecimento – ou será que ela deixou de ser interessante diante da dimensão do que aconteceu nos Estados Unidos? Os acontecimentos se atropelam. Uma catástrofe segue a outra. Além dos diretamente atingidos, quem ainda se recorda de fatos que foram manchete há dois ou três anos atrás? O tom adotado pelos meios de comunicação é sempre o mesmo: “Nada de pânico! Tudo vai continuar igual. A situação está controlada. Temos o domínio da situação!”

O que acontece hoje nos lembra o naufrágio do Titanic. Ele estava avariado, se enchendo de água e se inclinando perigosamente, mas o povo continuava a dançar ao som da orquestra. Isso não parece um retrato do que acontece hoje em dia? Quase nada consegue tirar nosso sossego. “O quê? Uma crise? Mas não aqui! Não conosco! Para que fazer tempestade em copo dágua?” Quando nós cristãos tentamos analisar os acontecimentos atuais no contexto bíblico, somos chamados de malucos e pessimistas e acusados de espalhar o pânico entre o povo.

Mas existem pessoas que sabem que nem tudo vai continuar como sempre foi. Um exemplo: logo depois das grandes enchentes na Alemanha em 2002, não era mais possível fazer seguro contra inundações. As seguradoras se negavam a assinar novos contratos alegando que a situação, como um todo, precisava ser reavaliada. Em outras palavras, elas estavam dizendo que nunca tinham ocorrido inundações tão graves, mas elas poderiam se repetir!

“Creia firmemente em si mesmo, pense positivo!”

Quando as águas rolaram sobre a Alemanha e a Áustria, eu e minha família nos encontrávamos na casa de amigos em Viena. Nossos amigos foram poupados pela catástrofe, mas vimos bem de perto o que é uma grande inundação desenvolvendo todo o seu potencial de destruição. Vimos casas debaixo da água até o telhado, pessoas que perderam tudo o que tinham e famílias inteiras diante da ruína econômica.

Nessa época, ouvi um programa de rádio em que psicólogos, conselheiros e pastores procuravam dar “apoio” aos atingidos pelas cheias. Eles consolavam e animavam as pessoas com chavões do tipo: “Agora o importante é acreditar muito em si mesmo!” “Vocês devem ter pensamento positivo! Só com uma postura positiva vocês conseguirão superar essa catástrofe!”

Parece que eles estavam brincando, não é verdade? De que adianta ouvir, apesar de ser dito por pessoas consideradas competentes: “Creia em si mesmo!”, tendo diante dos olhos a completa destruição daquilo que se demorou uma vida inteira para construir ou diante da perda de um ente querido? É essa a ajuda que muitos pastores, psicólogos e conselheiros têm a oferecer? Se isso é tudo, não precisamos nos admirar que os bancos de certas igrejas e os corações dos poucos ouvintes continuem vazios.

Os não-cristãos ou os cristãos nominais não oferecem ajuda real, e nós cristãos somos tratados grosseiramente pela mídia, que espalha meias-verdades e deturpa o que dizemos. Por que os meios de comunicação fazem isso? Porque os cristãos renascidos têm a coragem de oferecer ajuda real e consolo verdadeiro ao ser humano. Não um consolo barato do tipo: “Pense positivo!”, “Levante a cabeça! Creia em si mesmo! Tudo vai ficar bem”. Nós, cristãos, temos respostas para as questões que mexem com a cabeça das pessoas de nossa época. Não espalhamos o medo, não somos pessimistas e muito menos estamos tentando criar um clima de fim de mundo. Nossa mensagem é a oferta do perdão, do Evangelho da consolação e da esperança. Nossas pregações falam de um futuro maravilhoso. Por isso, se Deus nos ajudar, ficaremos firmes no Evangelho de Cristo mesmo que a mídia nos ataque, difame nossa mensagem ou nos acuse de dizer coisas que não dissemos.

Cristãos silenciosos e sinos que se calam

Infelizmente, cada vez mais cristãos se calam e igrejas silenciam. Não existem mais respostas para as grandes dúvidas e questões de nossa época. Um pastor aposentado declarou: “No meio de tudo o que se disse a respeito das inundações que varreram a Europa, senti a falta do som dos sinos das igrejas”. Com isso ele estava querendo expressar o que um outro artigo citou: “Os tempos em que os sinos se calavam sempre eram tempos difíceis para as pessoas, independentemente da região do mundo ou do século em que eles deixaram de se fazer ouvir. Ditadores e revolucionários não apenas fizeram calar os sinos... com o seu silenciar calavam-se também as vozes das pessoas... Quando os sinos deixam de se fazer ouvir, a vida, a liberdade, a tolerância e a humanidade estão diretamente ameaçadas”. Alexander Soljenitzyn, o famoso dissidente soviético, expressou essa idéia em um poema:

“Sinos Vespertinos”

"Desde sempreas pessoas foram egocêntricase nem sempre bondosas. Mas os sinos tocavam e seu som pairava sobre os campos, sobre os bosques. Avisava, exortava a deixar de lado as coisas terrenas, as coisas pequenas que nada valem, lembrando dos valores eternos. Fazendo pensar naquilo que não passa. O toque dos sinos impedia que as pessoas se transformassem em criaturas de quatro patas".

Hoje a maior das inundações poderia assolar a Europa – e mesmo assim os sinos das igrejas continuariam mudos. Perdeu-se a voz dos sinos. Parece que as igrejas, e, com elas os cristãos, não têm mais nada a dizer. Quando alguém tem a coragem de conclamar as pessoas a tomarem consciência, a voltarem para Deus e se arrependerem, corre o risco de ser chamado de pessimista e acusado de espalhar o pânico.

Logo depois das inundações visitei uma pequena igreja evangélica na Saxônia, a região da Alemanha mais duramente atingida pela catástrofe. Quando perguntei como os cristãos estavam lidando com a situação, o pastor respondeu: “Ajudamos no que for possível e transmitimos uma mensagem bíblica para as pessoas”. Os irmãos dessa igreja não diziam: “Pense positivo!” Sua mensagem era a respeito do amor de Jesus Cristo, de Seu perdão, da esperança e do consolo de um futuro com Jesus. Até nas piores situações e no meio das maiores catástrofes, os cristãos sabem que não estão sozinhos. Eles sabem que o Senhor Jesus está ao seu lado, em qualquer lugar, pois disse: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20). Em meio das maiores aflições, os filhos de Deus podem dizer: “Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão” (Sl 139.5). Em meio aos desastres, os cristãos estão abrigados e protegidos no Deus vivo. Esta é a nossa mensagem, o nosso consolo e a nossa esperança!

Um cristão adoece porque não tem fé?

Há igrejas que afirmam: “Quem tem fé não fica doente!” Elas ensinam que Deus quer que tudo vá bem na nossa vida, que tenhamos sucesso nos negócios, um casamento feliz e filhos dos quais possamos nos orgulhar. Se essa é a sua situação, agradeça sempre a Deus, pois esse é um presente da graça dEle!

Pastores e igrejas que defendem esse tipo de ensino baseiam-se no versículo de Malaquias 3.10: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Quem pensa que os crentes são poupados sempre de todo e qualquer sofrimento quando cumprem o que diz essa passagem, parece desconhecer que a Bíblia também fala que todos nós, uns mais, outros menos, temos de entrar no reino de Deus através de muitas tribulações (At 14.22).

A esposa de um missionário ficou paraplégica devido a um trágico acidente. Alguém lhe disse: “Deus não quer que você fique aleijada. Se você crer de todo o coração, Deus vai curá-la...”! Esse tipo de declaração testemunha que a pessoa tem uma concepção distorcida do que as Escrituras dizem, além de uma grande falta de tato e completa ausência de piedade com quem está sofrendo.

Hebreus 11 menciona homens e mulheres que passaram por experiências maravilhosas com Deus. Eles, “...por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos” (Hb 11.32-35a). Mas o texto continua dizendo que alguns heróis da fé “foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados, (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra” (vv. 35b-38). Estes verdadeiros heróis da fé vivenciaram grandes milagres, obtiveram maravilhosas respostas às suas orações e por meio da fé “subjugaram reinos”. Tal foi a experiência de John Knox, o reformador da Escócia. A rainha da Escócia temia mais as orações desse homem do que todos os exércitos da Inglaterra. Entretanto, o texto de Hebreus 11 continua citando, sem interrupção, também os heróis da fé que passaram pelas mais profundas angústias, e nem por isso deixaram de ser considerados heróis espirituais. Nos dias de hoje esses heróis e heroínas da fé são encontrados no Sudão, na Indonésia, na Coréia do Norte, na China. Cristãos que sofrem dores durante toda a sua vida, que passam por lutas e sofrimentos, que perdem o emprego e muitas vezes padecem de profunda depressão são hoje nossos heróis da fé quando, ao passar por tudo isso, continuam firmes no Senhor. Pode até acontecer que casas de cristãos sejam arrastadas pela correnteza de uma grande enchente. Cristãos podem passar por todos esses sofrimentos, mas mesmo assim são e continuarão sendo gigantes da fé! Deveríamos nos conscientizar de que o sofrimento, o perigo, os problemas, “os revezes do destino”, não dizem nada acerca do caráter genuíno e da seriedade da vida cristã de uma pessoa. Porém, sua maneira de lidar com essas situações, sua postura diante dos problemas e dificuldades é que vai indicar a qualidade de sua vida espiritual.

Nossa tarefa não é pregar felicidade, sucesso e prosperidade. Muito menos queremos vender consolo barato. O que desejamos é falar de uma vida em Cristo que é possível mesmo no meio de problemas, tentações e provações. Muitas vezes Deus permite coisas que superam nossa capacidade de entendimento e vão até o limite do que podemos suportar emocionalmente. Então se justifica a pergunta: “Por que tudo isso?”

Pensamentos de paz

As coisas negativas na vida de um crente podem ter diversas origens, que vou mencionar aqui, mesmo sabendo que não conseguirei listar todas elas. Não sabemos tudo e não podemos explicar todas as coisas.

Na minha opinião, muitas vezes Deus permite que coisas ruins nos aconteçam para provar o quanto a nossa fé é autêntica. Enquanto tudo vai bem em nossa vida, quando temos saúde e nossos filhos são obedientes, então não achamos difícil ser cristãos. Mas quando a nossa vida é sacudida e começamos a passar por grandes problemas, físicos ou emocionais, quando sofremos derrotas, quando nossos filhos seguem seus próprios caminhos, então, penso eu, Deus está nos perguntando: “Você ainda me ama? Você me ama mesmo que tudo esteja ruim?”

Quando eu e minha esposa vimos pessoalmente a extensão dos danos causados pela enchente e como, em questão de horas, as águas destruíram o que as pessoas haviam levado uma vida inteira para construir, dissemos um ao outro: “Sem a Bíblia e sem a fé, numa hora dessas o desespero poderia tomar conta de qualquer um”. Como cristãos, deveríamos pensar sempre que Deus vê muito além das circunstâncias momentâneas e que Ele tem pensamentos de amor a nosso respeito: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr 29.11). A tradução literal do final do versículo seria “para que eu vos conceda esperança e futuro”.

Coisas ruins podem acontecer, sim, também na vida de crentes, pois como todas as outras pessoas, eles passam por muitos sofrimentos e estão sujeitos às dificuldades financeiras. Mas um cristão sabe: Deus está acima de tudo! Ele, o Eterno, segura minha vida em Suas mãos. Este Deus, que chama todas as estrelas pelo nome (Sl 147.4), nos diz que “...até os cabelos todos da cabeça estão contados” (Mt 10.30-31). Além disso, temos um Ajudador, um Advogado e Consolador, que está conosco mesmo nas horas mais negras de nossa vida (Jo 14.16-17). Depois de um culto, uma irmã em Cristo veio falar comigo e disse: “Há três meses perdi meu marido. Todas as noites, quando chego em casa, não há ninguém para me receber, ninguém que me dê um abraço. Ninguém que fale comigo, que me diga uma palavra de carinho. Me sinto tão sozinha. Mesmo assim tenho um consolo muito grande em meu coração, o consolo do Espírito Santo. E esse consolo ninguém consegue tirar de mim”. Essa irmã expressou o que Jesus prometeu: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27).

Não permitamos a ninguém que nos roube essa mensagem...

– mesmo que o mundo desabe.
– mesmo que exista muito sofrimento em nossa vida.
– mesmo que não possamos mais sair da cama ou de casa devido às dores ou enfermidades.
– mesmo que o mundo nos chame de malucos.

Temos uma mensagem de esperança e consolo. Mas temos ainda mais, pois outro aspecto importante de nossa mensagem é dizer que:

Jesus está voltando!

Não permitamos que nada, nem ninguém, nos demova desse elemento maravilhoso da mensagem do Evangelho! Pois quando proclamamos a volta do Filho de Deus estamos em ótima companhia. Há dois mil anos essa já era a mensagem da Igreja primitiva. Igualmente o apóstolo Paulo, Martim Lutero, John Nelson Darby, Charles H. Spurgeon e muitos outros proclamaram o que a Escritura ensina: Jesus está voltando.

Sempre que o Evangelho era pregado em sua plenitude, incluindo a volta de Cristo, a Igreja era ardente e se preparava para encontrar-se com seu Senhor. Por esperar o Senhor Jesus a qualquer momento, ela vivia de acordo com essa expectativa. “Jesus está voltando!” foi, durante toda a vida da Igreja, um grito de alerta e, ao mesmo tempo, um brado de esperança. Mas quando se começava a negligenciar essa parte do Evangelho, a deixá-la de lado e a esquecê-la, cedo ou tarde a Igreja começava a adormecer. Ela perdia sua substância, sua força e sua autoridade espiritual.

A igreja de Tessalônica estava enfrentando problemas, e Paulo lhe escreveu, significativamente: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (1 Ts 4.16-18). A Bíblia, e o apóstolo Paulo, não oferecem consolo maior para a Igreja do que o brado: “Jesus vai voltar!” Essa mensagem exprime a esperança por uma pátria melhor. A Escritura diz que nós, como Abraão, buscamos um lar, “a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11.10).

Os cristãos não têm uma mensagem de medo, nem de pessimismo, e muito menos espalham pânico e pavor do futuro. Nós cristãos temos uma mensagem autêntica e uma resposta real às perguntas e questionamentos, às angústias e tristezas de nosso mundo e de nossa época. Temos muito mais a oferecer do que dizer: “Pense positivo!” Concordamos com Lutero quando ele disse: “Se eu soubesse que Jesus viria amanhã, hoje mesmo ainda plantaria uma macieira”. Essas palavras expressavam sua esperança de que Jesus poderia voltar a qualquer momento. Sua vida e seu ministério estavam adequados a essa expectativa.

Mais uma vez declaro: temos a mesma mensagem que Paulo e Lutero tinham. Não deixemos que nos encurralem em um canto nem permitamos que calem nossa pregação. O que mais queremos é animar as pessoas, proclamar o perdão em nome de Jesus e despertar em muitos corações a esperança pelo futuro glorioso junto dEle. Essa é a nossa mensagem à humanidade que vive imersa em medo e insegurança. Essa é nossa resposta às perguntas e aos anseios do mundo em que vivemos.

REFLEXÃO: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem” (Mateus 24:27)

Vivendo acima do mundo - Uma reflexão para o carnaval

(adaptado do texto de Dennis Downing)

"Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito" (Romanos 8:5)

Contam a história de Hadley Page, pioneiro da aviação. Certa vez ele pousou numa área deserta durante uma viagem. Sem que ele percebesse, um rato entrou no avião. Durante a próxima etapa da viagem ele ouviu o terrível som do animal roendo alguma peça do seu pequeno avião. Desconfiado que era um roedor ele começou a imaginar os danos que o animal poderia causar aos mecanismos frágeis que controlam um avião. Também estava longe de lugares onde poderia pousar e ocasionalmente consertar alguma peça danificada.

O que é que ele poderia fazer? Ele lembrou que um animal como o rato não sobrevive acima de certas altitudes. Aí ele puxou os controles do avião. O avião subiu e subiu até que o próprio piloto teve dificuldade em respirar. Ele escutou atentamente e finalmente respirou aliviado. O som do roedor havia cessado. Quando chegou ao destino ele achou o animal morto atrás da cabine do piloto.

Frequentemente nós, filhos de Deus, somos atormentados pelo pecado que rói nossas vidas simplesmente porque estamos vivendo a uma altitude espiritual muito baixa. Para ver o pecado derrotado em nossas vidas, temos que subir para um nível mais alto onde as coisas deste mundo não conseguem sobreviver.

A realidade é que poucos conseguem sair totalmente do mundo. José esteve num porão Egípcio; Daniel na cova dos leões; Paulo e Silas na prisão em Filipos. Nenhum deles tinha para onde "fugir". Mas, no meio da escuridão das suas circunstâncias, todos conseguiram "subir" para a presença de Deus e lá acharam alento e força para permanecerem fieis. Se eles conseguiram, nós também conseguiremos.

Durante épocas como Carnaval, não dá para “brincar”. TEMOS QUE "SUBIR", quer seja para um retiro espiritual ou para encontros e estudos com irmãos. Se não tivermos outra alternativa, o mínimo que podemos fazer é desligar a televisão para cuidarmos das nossas "janelas da alma"; evitar áreas onde há concentrações e focalizar nossas mentes na Palavra de Deus ou em livros edificantes - isso mesmo, livros que possam aumentar nossa espiritualidade, e não "Crepúsculo" ou "Harry Potter". Pense: perceba quanto material edificante existe, mas não conseguimos ler muitas vezes por falta de tempo. Porque então muitos, quando conseguem um tempo livre fazem leituras vazias ou pior ainda, fazem leituras do inimigo? Vamos vigiar e orar (Mat 26:41).

Faça desde já seus planos. Se não tiver acesso a um retiro da igreja, ou algum grupo de irmãos com o qual possa se encontrar, decida qual trecho da Bíblia você vai conhecer melhor, separe um livro ou alguns filmes edificantes [dos poucos que existem]. Trace já o percurso por onde você vai subir lá para o alto.

Que Deus lhe ajude nos próximos dias a viver acima do mundo, bem no meio da presença do Senhor. Ele tem muita coisa boa para compartilhar com você nesses dias. Além do que, a maior festa, ainda está por vir... bem acima do mundo, no lugar que Deus tem preparado para aqueles que O amam verdadeiramente!

REFLEXÃO: "Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz" (Romanos 8:6)

O trajeto dos vencedores

(adaptado do texto de Renato Vargens)

“Bem aventurados os humildes de espírito, pois dos tais é o Reino dos céus” (Mateus 5:03)

Essa afirmação de Jesus Cristo foi um grande escândalo no primeiro século. Isto porque, o pensamento e a filosofia grego-romana consideravam desprezíveis pessoas que valorizassem virtudes como a humildade. Tanto para os gregos como romanos, a humildade estava relacionada aos fracos, aos débeis, doentes e incompetentes. Para a classe dominante, nunca, em hipótese alguma, pessoas bem sucedidas na vida, deveriam cultivar valores como simplicidade e humildade. No entanto, Jesus como Filho de Deus se contrapôs a valores como esses afirmando categoricamente, que o Reino de Deus não é propriedade dos soberbos e arrogantes desta vida, antes pelo contrário, só é possível herdá-lo mediante simplicidade e singeleza de coração.

Jonathan Edwards costumava dizer que um “homem verdadeiramente humilde é consciente da diminuta extensão de seu próprio conhecimento, da grande extensão de sua ignorância e da insignificante extensão de seu entendimento comparado com o entendimento de Deus. Ele é consciente de sua fraqueza, de quão pequena sua força é, e de quão pouco ele é capaz de fazer. Ele é consciente de sua distância natural de Deus, de sua dependência dele, da insuficiência de seu próprio poder e sabedoria; e de que é pelo poder de Deus que ele é sustentado e guardado; e de que ele necessita da sabedoria de Deus para lhe conduzir e guiar, e de Seu poder para capacitá-lo a fazer o que ele deve fazer para Ele.”

Thomas brooks, afirmou certa vez que “Os homens mais santos são sempre os mais humildes”. Robert Leighton, disse: "As melhores amizades de Deus são homens humildes." Em outras palavras isto significa, que quando mais próximos de Deus estivermos, menos arrogantes seremos. Na perspectiva do Reino é importante que entendamos que só alcançamos o trono do altíssimo descendo as escadas.

Terminantemente as Escrituras afirmam que Deus exalta os humildes e abate os soberbos. Ora, o trajeto que os vencedores costumam traçar nunca foi e nunca será o caminho da presunção e da prepotência, antes pelo contrário, os vencedores carregam em si a marca indelével da humildade e da simplicidade. Portanto lembre-se: Os que vencem na vida são aqueles que reconhecem que o segredo do sucesso é depender exclusivamente da graça de Deus.

REFLEXÃO: “Naquele tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos” (Mateus 11:25)



Ele sempre se lembra de nós

(adaptado do texto de Paulo R. Barbosa)

"e entrando no sepulcro, viram um moço sentado à direita, vestido de alvo manto; e ficaram atemorizadas. Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu; não está aqui; eis o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse" (Marcos 16:5-7)

Ana estava fazendo aniversário. Durante todo o dia, ficou ansiosa para saber se seus amigos se lembrariam daquela data tão importante para ela. Decidiu que não iria fazer nenhuma festa já que estava desempregada e estava em dúvida se alguém lhe telefonaria para dar os parabéns. Contudo, ficou muito surpresa e muito feliz, quando no início da noite, vários de seus amigos apareceram com lanches e bebidas para comemorar com ela. Emocionada, ela repetiu várias vezes: "Que presente maravilhoso... vocês se lembraram de mim!"

O anjo disse: "Diga a Seus discípulos e a Pedro", mas, porque "e a Pedro?" Ele era um dos discípulos. Por que ele era o único citado e nenhum dos outros? Ele era melhor que os demais? Não, ele era até um pouco pior. Ele negou seu Senhor três vezes, e com juras e pragas. E ele estava se sentindo muito mal por isto. Estava desanimado, deprimido, quase subjugado. E Jesus o sabia muito bem. E certamente por isso, quis enviar uma Palavra de conforto para ele.

Pedro deve ter ficado muito contente ao saber que Cristo, após a ressurreição, lembrara-se dele de uma forma especial.

O nosso Deus jamais nos abandona. Mesmo que O ignoremos ou O busquemos apenas nos momentos de agonia e aflição. Ele sempre está à nossa espera, pronto a perdoar, a nos abraçar, a nos abençoar grandemente, porque Ele se preocupa e se compadece por cada um dos seus filhos.

Dias difíceis estão bem à nossa frente. Dias em que muitos se lembram apenas das fantasias deste mundo: bebidas, vícios dos mais diversos, sexo livre e desenfreado, homossexualismo, criminalidade, desonestidade e corrupção em busca de uma alegria passageira e falsa; mas estes todos se esquecem do Senhor que os amou e os ama desde a fundação do mundo, e que em contrição, se entregou por eles.

Apesar destas e tantas outras coisas que separa o homem de Deus, o Senhor não esquece e não se esquecerá de ninguém. Estará de braços abertos, ao final desses dias, para receber, com amor, aqueles que arrependidos O procurarem.

Nós podemos até nos esquecer dEle, mas Ele jamais se esquece de nós!

REFLEXÃO: “Eu não vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento” (Lucas 5:32)

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Com quem parecemos?

(adaptado do texto de Paulo R. Barbosa)

"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor" (Efésios 6:1-4)

Uma professora da escola bíblica pediu à sua classe de crianças que desenhasse um retrato de Deus. Um pequeno menino foi o primeiro a terminar e lhe disse: "Eu desenhei o retrato de meu pai porque não sei com quem Deus parece. Eu só sei com quem meu pai parece".

Que grande responsabilidade nós, pais, temos em relação a nossos filhos. Devemos ser o tipo de pais que fazem os filhos desejarem honrar pai e mãe. Precisamos guiá-los no caminho do Senhor desde pequenos. É importante que os nossos filhos vejam, em todo o nosso procedimento, um exemplo vivo do que os estamos ensinando sobre as Escrituras.

Nossos filhos devem nos honrar. Temos sido dignos de honra e respeito? Temos tratado nossos filhos, mesmo nos momentos de correção, com o amor que eles merecem? Nossas palavras têm sido, ao mesmo tempo, sérias e brandas? Temos procurado abraçar nossos filhos para que saibam que os amamos e que podem contar conosco em qualquer situação?

Se perguntarmos a nossos filhos "com quem nós parecemos?" o que eles responderiam? Se tivessem que desenhar uma pessoa que merece honra e respeito, lembrariam de nós? Se tivessem de escolher passar uma tarde em frente da televisão ou passeando no parque conosco, a decisão a nosso favor seria imediata?

Que tipo de pais temos sido? Daqueles que amam verdadeiramente a seus filhos, a ponto de não medir esforçospara conduzi-los no caminho de Deus e da vida eterna ou daqueles que estão muito ocupados com seus próprios assuntos para perder tempo com o futuro e felicidade dos filhos?

REFLEXÃO: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6)

Site do Paulo

AMOR, uma característica do cristão

(adaptado do texto de Paulo R Barbosa)

"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus;e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aqueleque não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor" (1 João4:7, 8)

Os cães da raça São Bernardo, que buscam viajantes perdidos nos Alpes, em uma tempestade, levam sua missão muito a sério. Um desses cães, certo dia, retornou muito tarde, cansado de abrir caminho pelos ventos. Ele entrou em seu canil, e deitou-se em um dos cantos, mostrando-se descontente, apesar dos esforços de seu mestre para encorajá-lo. Ele estava doente? Bem, não - não em corpo, mas de coração. Ele falhou na tentativa de ajudar alguém e voltou envergonhado.

Da mesma forma, essa atitude - uma tristeza no coração por não ter ajudado ao próximo, deveria caracterizar todos os cristãos. Temos, realmente, nos sentido tristes, ao agir com indiferença às necessidades das pessoas que nos cercam? Temos nos importado com o fato de estarem caminhando sem o Senhor e, por isso, não desfrutando das Suas ricas e maravilhosas bênçãos?

Temos vivido apenas para receber as dádivas de Deus e não para ser uma bênção em suas mãos? De que adianta eu ser chamado de "cristão" ou "discípulo do Senhor Jesus" se não O imito e nem sigo as Suas instruções? A minha vida nada mais é do que insípida e sem brilho. Poderia até dizer que sou um "cristão sem Cristo".

O Senhor espera muito mais de nós. Espera que O amemos e, da mesma forma, amemos aos que não O conhecem. Precisamos amar aos bons e aos que não o são; aos que crêem e aos incrédulos; aos que Lhe abrem o coração e aos que O rejeitam.

Você crê que o amor é uma grande característica de sua vida?

Sente-se triste quando não pode ajudar alguém?

Então faça do seu dia, um dia totalmente diferente, tome atitudes! Reflita mais amor, sorrie mais, dê mais atenção aos que lhe cercam, sejam merecedores ou não; sejam seus amigos ou não. Ore a Deus para lhe proporcionar momentos em que possa falar dEle. Faça alguém feliz, porque felicidade só existe em Jesus!

REFLEXÃO: “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5:22-23)

Os cristãos devem obedecer às leis da terra?

(por Marcio)

"Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra” (Romanos 13:1-7)

Essa passagem traz às nossas consciências idéias duras, contudo, bastante claras!

Independente de nossas opiniões sobre as autoridades que nos regem, sejam elas aos nossos olhos justas ou injustas, nós devemos obedecer ao governo que Deus põe sobre nós.

Deus criou o governo para estabelecer a ordem, punir o mal e promover a justiça (Gênesis 9:6; 1 Coríntios 14:33; Romanos 12:8). Nós devemos obedecer ao governo em tudo – pagando impostos, seguindo as regras, demonstrando respeito, etc. Se nós não o fazemos, nós estamos no fim das contas demonstrando desrespeito contra Deus, pois Ele é Aquele que pôs o governo sobre nós. Além do mais, esta foi uma maneira que Deus encontrou para nos proteger dos nossos próprios erros. Por exemplo: Você deve conhecer ou já ouviu falar de alguém que durante muito tempo sonegou impostos... até o momento que foi descoberto. Resultado disto tudo? Contas bancárias bloqueadas, confisco dos bens, além de perseguição, uma constante falta de sossego, mentiras e etc. Outro caso muito comum, podemos ver diariamente nas notícias. Pessoas que decidem viver de vendas de materias ilícitos: Cd's, dvd's, roupas... tudo "pirata". Quantas e quantas vezes são vistos correndo desesperadamente, perdendo tudo e levados para a delegacia? Alguém pode pensar assim: Mas eles estão trabalhando! É verdade. Mas também estão roubando os direitos autorais de outrem e desobedecendo claramente a Lei de Deus, além do que, este tipo de comércio é um dos agentes financiadores do tráfico de armas e também de drogas.
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Contudo, é importante ter em mente que não é verdade que Deus sempre aprova a conduta dos nossos governantes; e também não é verdade que o cristão deve sempre se submeter a eles, já que muitas e muitas vezes, principalmente nesses tempos de tantas injustiças e maldades, as autoridades andam na contra-mão das leis de Deus e também das suas próprias leis, usando do seu "poder" para extorquir, intimidar e enganar muitos daqueles dos quais exercem este poder. Em tais circunstâncias o cristão deve sempre ter em mente que deve "obedecer a Deus em primeiríssimo lugar, depois os homens"

Quando o apóstolo Paulo escreveu Romanos 13:1-7, ele estava sob o governo de Roma, durante o reinado de Nero, talvez o mais maligno de todos os imperadores romanos. Paulo mesmo assim reconhecia a autoridade do governo sobre ele. Por isso, como nós hoje podemos fazer menos do que ele?

A outra questão é: “Há alguma outra ocasião em que não devemos obedecer às leis da terra?” A resposta para essa pergunta pode ser encontrada em Atos 5:27-29, “Trouxeram-nos, apresentando-os ao Sinédrio. E o sumo sacerdote interrogou-os, dizendo: Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome; contudo, enchestes Jerusalém de vossa doutrina; e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”. Disto, mais uma vez, podemos agora entender com clareza que enquanto as leis da terra não se chocam com as Leis de Deus, nós devemos obedecê-las. Assim que a lei da terra contradiz o mandamento de Deus, devemos violar - SIM - as leis da terra e obedecer à Lei de Deus. No entanto, mesmo neste caso, devemos aceitar a autoridade do governo sobre nós. Isto foi demonstrado no momento em que Pedro e João não protestaram por terem sido açoitados, e sim terem se regozijado ao sofrer por obedecer a Deus.

Haverá ainda num futuro não muito distante, uma ocasião única da história deste mundo, onde os filhos fiéis do Senhor deverão se opor com convicção e firmeza contra as leis humanas; um decreto que violará o direito inquestionável de obedecer aos Mandamentos de Deus. Quer saber mais? Clique aqui e aqui

REFLEXÃO: "E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos, e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus, e os deixaram ir. Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo" (Atos 5:40-42)
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Referências: www.gotquestions.org

"NÃO" - Uma benção disfarçada II

(adaptado do texto de Gary Ogden)

"... Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice, contudo, NÃO SEJA O QUE EU QUERO, MAS SIM O QUE TU QUERES" (Marcos 14:36) - NVI

Jesus era um homem de oração e freqüentemente fazia súplica a seu Pai em favor de outros. No jardim do Getsêmani, poucas horas antes de sua morte, encontramo-lo orando por Si mesmo, mostrando-nos que não é errado descarregarmos nossas mais profundas inquietações, ansiedades e angústias sobre um carinhoso Pai Celestial.

Nosso Senhor, além de ser divino era um ser humano. Nossas mentes frágeis não podem compreender como pode existir um tal ser nem como esta dupla natureza se encaixou em sua vida. Simplesmente acreditamos que é assim. Uma das peças de evidência que Jesus foi realmente humano foi aquele choro angustiado na tranqüila noite no Getsêmani que lemos acima: "Aba, Pai... afasta de mim este cálice". Quando Ele enfrentava a horrível perspectiva da crucifixão, Ele chorou profundamente e orou fervorosamente para que não precisasse beber o cálice amargo do sofrimento. Sua humanidade, naquela cena, deveria ficar impressa definitivamente em nossos corações.

Quando Ele orou, reconheceu que todas as coisas são possíveis para o Pai, entretanto sua atitude foi: "Contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres". Ele reconheceu que na boa providência de Deus não pode haver modo de escapar da crucifixão, entretanto, em sua humanidade, Ele anseia pela possibilidade remota. Ele repetiu a oração três vezes e não foram vãs repetições. Seu coração estava profundamente perturbado, e seu pedido em lágrimas encheram o silêncio da noite.

Como Deus respondeu à oração? Conquanto não haja afirmação definitiva, sabemos qual foi a resposta de Deus. Sua resposta foi: "Não, Filho, não pode escapar desta experiência horrível. Tem que beber o cálice até o fim." É possível que a resposta tenha vindo quando "lhe apareceu um anjo do céu que o confortava" (Lucas 22:43). Embora Deus amasse seu Filho unigênito, Ele não O pouparia deste grande trauma. O plano da eternidade para a redenção do homem estava em jogo e não poderia haver nenhum ponto de retorno agora. Pelo bem-estar do mundo, Deus disse "NÃO" a Jesus naquela noite fatídica. Por incrível que pareça, devemos ser MUITO GRATOS por este "NÃO".

Porque Deus disse não e porque Jesus aceitou esta resposta, temos o perdão de nossos pecados e a esperança de vida eterna no céu. Terá Deus jamais respondido negativamente a uma oração que tivesse um impacto maior sobre o mundo? Ao dizer "NÃO" ao seu Filho, Ele estava dizendo "SIM" a nós!

Jesus reconheceu o que precisamos vir a saber verdadeiramente: Deus, o Pai, sabe o que é melhor. Toda a nossa existência é dependente de Deus, Ele é o nosso Criador, sabe o que é melhor para cada um dos seus filhos e Amparo e temos que confiar que ele agirá em nosso melhor interesse. "Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou, porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?" (Romanos 8:32). As "todas as coisas" a que a passagem se refere são bênçãos espirituais e os privilégios de sermos filhos dEle. Deus deixou seu Filho morrer, esperou e viu tudo acontecer, para que você e eu pudéssemos herdar a vida eterna. Isto mostra o quão sério é Deus quando falamos de salvação.

Isso também me faz lembrar que, algumas vezes, Deus pode ter que me dizer "não". Há provações e aflições que preferiria não experimentar. Eu peço ao Pai para afastá-las, mas algumas vezes Ele diz "não". Esta foi a resposta ao pedido de Paulo para a remoção do espinho de sua carne (2 Coríntios 12:9).

Deus não somente disse não a Jesus e a Paulo. Um anjo veio para confortar Jesus, e Paulo ouviu de certo modo estas palavras confortantes: "A minha graça te basta". Como um anjo confortador, estas preciosas palavras nos ajudam a aceitar o "não" de Deus com dignidade e coragem. O que posso fazer senão ir avante quando Deus, em sua infinita sabedoria, dá uma resposta negativa a minhas ardentes orações?

Foi isto que Jesus fez. Ele se levantou de sua posição de oração, estendeu suas mãos para serem atadas e pregadas, e completou a tarefa que seu Pai lhe havia dado para fazer. Obrigado, Jesus, por nos mostrar como aceitar o "não" de Deus com dignidade e graça.

REFLEXÃO: "Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o seu brado e viu como Ele morreu, disse: 'Realmente este homem era o FILHO DE DEUS' " (Marcos 15:39) - NVI

"NÃO" - Uma benção disfarçada

(adaptado do texto de Paulo R. Barbosa)

"e tendo chegado diante da Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu. Então, passando pela Mísia, desceram a Trôade. De noite apareceu a Paulo esta visão: estava ali em pé um homem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-nos. E quando ele teve esta visão, procurávamos logo partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciarmos o evangelho" (At 16:7-10)

Muitas vezes, com certeza, já ouvimos, de algum amigo, a frase: "Eu espero que você consiga exatamente o que quer". Será que já paramos para refletir sobre ela? Estamos, constantemente, desejando coisas de que não necessitamos ou que não são boas para nós."Nossos olhos são maiores do que nossos estômagos". O "não" de Deus frequentemente é uma bênção disfarçada e pode levar a uma missão maior, como o apóstolo Paulo descobriu ao receber o chamado do homem da Macedônia.

Como reagimos ao ouvir um "não" em nossas pretensões? Fechamos o semblante? Murmuramos por mais um fracasso? Deixamos transparecer nosso mau-humor culpando a todos pela nossa frustração?

Muitas vezes esse "não" tem sabor de vitória. Ele pode valer muito mais do que um "sim". Ele pode ser o primeiro passo para uma grande conquista. Quando o "não" vem do Senhor, devemos sorrir e cantar porque Ele terá algo maior e mais grandioso para nós. Basta apenas que confiemos nEle, que saibamos compreender o que realmente deseja e aguardar as maravilhas que seguirão a esse "não" abençoado.

O segredo para uma vida abundante e feliz é esperar sempre a vontade de Deus. Se vivermos dessa maneira, tanto o "sim" como o"não" terão o mesmo valor e trarão o mesmo regozijo para o nossocoração.

Você murmura quando Deus responde "não" ou agradece a Ele por mostrar-lhe que seu propósito estava equivocado?

REFLEXÃO: "... Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice, contudo, NÃO SEJA O QUE EU QUERO, MAS SIM O QUE TU QUERES" (Marcos 14:36) - NVI

O verdadeiro poder do Espírito Santo

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra” (Atos 1:8)


REFLEXÃO: “E nós somos testemunhas destas coisas, e bem assim o Espírito Santo, que DEUS DEU ÀQUELES QUE LHE OBEDECEM” (Atos 5:32)

Mártires da fé

(Pr Rubens M. Scheffel)

"Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados" (Hebreus 11:37)

No ano 155 d.C., o governador romano de Esmirna fez o seguinte apelo a um homem idoso: “Senhor, leve em conta sua idade. Blasfeme do nome de Cristo, preste juramento a César e eu o libertarei.”

Mas o velho Policarpo, líder da igreja cristã nessa cidade da Ásia Menor, balançou negativamente a cabeça e disse: “Durante 86 anos eu O servi, e Ele nunca me tratou mal. Como poderei blasfemar de meu Rei, que me salvou?”

Uma grande multidão havia se reunido para assistir ao julgamento desse “ateu”, como era considerado todo cristão que se recusasse a aceitar a divindade de César. E quando Policarpo se recusou a negar Cristo, o povo ficou furioso.

Ajuntando toda a lenha que puderam eles a empilharam em volta de um poste que havia sido erigido no centro do estádio. Então os soldados amarraram o velho homem ao poste a atearam fogo na lenha. Com sua morte, Policarpo deu o testemunho final de sua fé em Cristo (Signs of the Times, janeiro, 1995, p. 20).

Policarpo foi apenas mais um dos incontáveis mártires que deram a vida por sua fé. O Antigo Testamento revela que Zacarias, filho do sacerdote Joiada, foi apedrejado no pátio da Casa do Senhor (2Cr 24:20, 21). O apedrejamento era a forma mais comum de punição capital no antigo Israel. Estêvão, o primeiro mártir cristão, foi morto dessa maneira. Segundo as tradições judaicas, Isaías foi amarrado a uma árvore e serrado junto com a árvore. Numa única ocasião 85 sacerdotes foram mortos ao fio da espada (1Sm 22:18), e Elias se queixou que muitos profetas haviam sido mortos do mesmo modo (1Rs 19:10). Pedro, segundo a tradição, foi crucificado de cabeça para baixo, em Roma. Tiago, irmão de João, foi morto à espada por Herodes Agripa I. O apóstolo Paulo foi decapitado. É desnecessário multiplicar exemplos.

A maioria dos mártires não conheceu Jesus pessoalmente. Mas eles O aceitaram pela fé, através da Palavra de Deus. A forte convicção que adquiriram através do estudo das Escrituras lhes deu coragem para se tornarem participantes dos sofrimentos de Cristo e até mesmo a depor a vida por Ele.

Talvez Deus não requeira o mesmo sacrifício de nós. Mas o contato constante com a Palavra inspirada é vital para nos fortalecer a fé e a esperança nesses tempos finais da história.

REFLEXÃO: “E na verdade todos os que querem viver piamente em Cristo Jesus padecerão perseguições. Mas os homens maus e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido” (II Timóteo 3:12-14)

Fonte: MM 2010
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