Em agosto de 1846, foi publicado o primeiro livro de Bates sobre o sábado. Em português, o título do livro seria: “O Sábado do Sétimo Dia, um Sinal Perpétuo, do Início até a Entrada Pelas Portas da Cidade Santa, Segundo o Mandamento”.
É um título bem grande, mas revela a firme crença de Bates na importância do sábado no tempo do fim.
A edição de 1846 desse livrinho (de apenas 48 páginas) apresentava um conceito amplamente batista do sétimo dia sobre o sábado. Portanto, Bates expôs a ideia de que o sábado era o dia correto de adoração e que o papado havia tentado mudar a lei de Deus (Dn 7:25).
Contudo, há dois tópicos de especial interesse na edição de 1846 desse livro, os quais revelam que Bates estava começando a interpretar o sábado à luz de uma estrutura teológica adventista.
O primeiro é o pensamento no prefácio de que “o sétimo dia” deveria “ser restaurado antes do segundo advento de Jesus Cristo”. Tal ideia derivava da abordagem restauracionista que Bates trazia consigo da Conexão Cristã. De acordo com esse ponto de vista, a Reforma não estava terminada e não estaria até que todas as grandes verdades bíblicas negligenciadas ou pervertidas ao longo da história encontrassem seu devido lugar dentro da igreja de Deus.
A segunda tendência bem adventista encontrada na edição de 1846 do livro de Bates é a interpretação do sábado dentro do contexto do livro do Apocalipse. Ele ligou o sábado a Apocalipse 14:12: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” Ele também apontou para a alusão encontrada na ordem do versículo 7 (“adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”) de que “o sétimo dia está mais claramente incluso nessa ordem” do que os outros nove.
Foi justamente essa ênfase que havia despertado a rejeição de Ellen Harmon. Entretanto, Bates não recuou simplesmente por enfrentar críticas e oposição.
Ajuda-nos, Senhor, a manter os olhos abertos ao estudarmos Tua Palavra. E dá-nos forças quando descobrirmos as verdades importantes.
George Knight - "Para não esquecer"
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